Gente que fica
em cima do muro. Gente que nem é nem deixa de ser. Crente que não tem coragem
de largar a igreja, mas também não tem a coragem de deixar de amar o mundo.
Conhece pessoas assim? Você sabia que essas pessoas são as mais infelizes do
mundo? Porque elas perdem os dois lados da moeda: a oportunidade de curtir os
prazeres que o pecado oferece, numa curta e infernal vida, e também a
oportunidade de viver eternamente com Deus.
O indivíduo
que abre mão de todas as coisas que não são aprovadas pelos princípios
bíblicos, apesar de gostar muito de tais coisas, mas por amar, integral e
incondicionalmente a Jesus, será recompensado. Viverá eternamente com Deus,
curtindo infinitos prazeres. Por outro lado, a pessoa que é honesta o
suficiente para admitir a própria insanidade de que esse negócio de Deus e vida
eterna não são com ela, perderá o Céu, mas ele viverá a vidinha curta dos
prazeres doloridos deste mundo aqui.
Contudo, a
pessoa que se engana não praticando as coisas erradas desse mundo, mas
guardando-as no coração, é um tipo de pessoa muito tola. E o pior: você e eu
corremos esse risco. É exatamente entre o povo de Deus que acontece a síndrome
do povo do tempo de Jeremias. Aquele profeta presenciou, muito de perto, tal
hipocrisia que acontecia na vida dos seus irmãos, conterrâneos, amigos,
pastores, etc. A síndrome da inutilidade da falsa religião era desencadeada de
um apego falso ao pensamento de que o templo poderia proteger do comportamento
iníquo (Jeremias 7). “Igreja não salva ninguém” é um jargão que deve ser
considerado. Só por ter nascido em uma família ortodoxa e ser cadastrado como
um membro regular de uma igreja, você acha que será salvo? Ter cargos na igreja
pode salvar alguém? Quem carrega consigo essas falsas convicções já está
perdido.
O único que
pode salvar é Aquele que entra em cenário em Jeremias 7-9. Ele faz de tudo para
despertar o povo da sonolência mortífera quanto ao verdadeiro significado da
vida religiosa. Deus é capaz de fazer de tudo o possível (e até muitas coisas
impossíveis) para salvar-lhe. E nisso entra também a disciplina. O vale da
matança (cáp. 7) pode ser ilustrado com uma caixa de batatas da qual você lança
fora as podres a fim de ainda salvar as que estão boas. Os castigos do capítulo
oito representam as atitudes de um pai que quer moldar o caráter de um filho,
fazendo parte, também, do processo educacional. Escute-lhe o suspiro: “Vejam,
sou eu que vou refiná-los e prová-los. Que mais posso eu fazer pelo meu povo?”
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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