sábado, 30 de agosto de 2014

Desigualdades na Igreja e no Mundo

Por que há desigualdades no mundo e na igreja?

“Pois nunca deixará de haver pobres na terra; por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra” (Deuteronômio 15:11).

Este texto bíblico é claro em seu significado. Diz que sempre existirão pobres no mundo e inclusive entre o povo de Deus, pois nesta ocasião Deus estava falando ao povo de Israel; nós somos o Israel espiritual.

Isto ocorre não por que seja da vontade de Deus ou da igreja, mas sim como uma conseqüência do pecado. Deus está predizendo neste verso uma das conseqüências do mal ter entrado no mundo: as desigualdades sociais.

O Senhor não apenas disse que tal (desigualdade social) haveria entre o mundo e Seu povo; Ele proveu e ordenou uma solução momentânea para o mesmo (quando Jesus voltar, a solução será completa, pois terminará o pecado e suas conseqüências):

“Eu ter ordeno: livremente abrirás a mão a teu irmão, para o necessitado e o pobre...”. Deus colocou sobre a responsabilidade do mais abastados, ajudar aqueles que são menos afortunados. Nos dias de hoje, esta ordem de Deus está sendo seguida por poucos; Deus irá pedir contas a cada um por isto (leia atentamente Mateus 25:31-46).

Isto não quer dizer que a pessoa ao ser ajudada não necessite trabalhar quando tem saúde para isto e também a oportunidade de ter um emprego:

“Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma”. (2 Ts 3:10 RA).

A Bíblia condena o sustento daqueles que não querem trabalhar, que por preguiça não se esforcem:

“Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio”. (Provérbios 6:6 RA).

Cristo faz referência à existência dos pobres (desigualdade social) em Mateus 26: 11:

 “Porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes”.

“Nunca irá acabar a necessidade de se demonstrar generosidade e caridade cristãs. Tiago diz que os pobres são os que Deus escolheu para Si (Tg 2:5). Os pobres necessitados têm direito de pedir a ajuda dos que têm meios e deve ser lhes ser dado a ajuda que necessitam, não de mal grado senão liberalmente. A aparente contradição entre este versículo e o verso 4 se deve a que no verso 4 se apresenta o resultado da cooperação com o plano aqui exposto (ver com. vers. 4). Contudo nunca chegaria o momento quanto não haveria oportunidade de ajudar a algum semelhante”[1].

Plano de Deus Para Sanar a Desigualdade em Israel[2]


O povo devia ser impressionado com o fato de que era a terra de Deus que se lhes permitia possuir por algum tempo; de que Ele era o legítimo possuidor, o proprietário original, e de que desejava se tivesse consideração especial pelos pobres e infelizes. A mente de todos devia ser impressionada com o fato de que os pobres têm tanto direito a um lugar no mundo de Deus como o têm os mais ricos.

Tais foram as disposições tomadas por nosso misericordioso Criador a fim de diminuir o sofrimento, trazer algum raio de esperança, lampejar uma réstia de luz na vida dos que são destituídos de bens e se acham angustiados.

O Senhor queria pôr obstáculo ao amor desordenado à propriedade e ao poderio. Grandes males resultariam da acumulação contínua da riqueza por uma classe, e da pobreza e degradação por outra. Sem alguma restrição, o poderio dos ricos se tornaria um monopólio, e os pobres, se bem que sob todos os aspectos perfeitamente tão dignos à vista de Deus, seriam considerados e tratados como inferiores aos seus irmãos mais prósperos. A consciência desta opressão despertaria as paixões das classes mais pobres. Haveria um sentimento de aflição e desespero que teria como tendência desmoralizar a sociedade e abrir as portas aos crimes de toda espécie. Os estatutos que Deus estabelecera destinavam-se a promover a igualdade social. As disposições do ano sabático e do jubileu em grande medida poriam em ordem aquilo que no intervalo anterior havia ido mal na economia social e política da nação.

Aqueles estatutos destinavam-se a abençoar os ricos não menos que os pobres. Restringiriam a avareza e a disposição para a exaltação própria, e cultivariam um espírito nobre e de beneficência; e, alimentando a boa vontade e a confiança entre todas as classes, promoveriam a ordem social, a estabilidade do governo. Nós nos achamos todos entretecidos na grande trama da humanidade, e o que quer que possamos fazer para beneficiar e elevar a outrem, refletirá em bênçãos a nós mesmos. A lei da dependência recíproca vigora em todas as classes da sociedade. Os pobres não dependem dos ricos mais do que estes dependem daqueles. Enquanto uma classe pede participação nas bênçãos que Deus conferiu aos seus vizinhos mais ricos, a outra necessita do serviço fiel, e da força do cérebro, ossos e músculos, coisas que são o capital do pobre. ...

Muitos há que insistem com grande entusiasmo que todos os homens deviam ter participação igual nas bênçãos temporais de Deus. Mas isto não foi o propósito do Criador. A diversidade de condições é um dos meios pelos quais é desígnio de Deus provar e desenvolver o caráter. Contudo, é Seu intuito que aqueles que têm haveres terrestres se considerem simplesmente como mordomos de Seus bens, estando-lhes confiados os meios a serem empregados para o benefício dos sofredores e necessitados.

Cristo disse que teremos os pobres sempre conosco; e Ele une Seu interesse com o de Seu povo sofredor. O coração de nosso Redentor compadece-se dos mais pobres e humildes de Seus filhos terrestres. Ele nos diz que são Seus representantes na Terra. Pô-los entre nós para despertar em nosso coração o amor que Ele sente pelos que sofrem e são oprimidos. A piedade e a benevolência a eles mostradas são aceitas por Cristo como se o fossem para com Ele mesmo. Um ato de crueldade ou negligência para com eles, é considerado como se fosse praticado a Ele. (Patriarcas e Profetas, págs. 534-536[3]).



[1] SDABC, Vol. 5 (Cd Rom em Espanhol).
[2] Estudo extraído do livro Beneficência Social,  cap. 20: Ministério em favor dos Pobres – Casa Publicadora Brasileira.
[3] Idem.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Deus nos Aceita Mesmo Sendo Imperfeitos

Será que Deus me aceita,  mesmo não sendo transformado (a)?

Jesus diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mateus 11:28). Tal verso bíblico é um exemplo claro de que não precisamos nos tornar perfeitos para irmos a Cristo.

A Bíblia ainda nos diz em João 15:5 – “... sem Mim nada podeis fazer.”. Isto quer dizer que, a fim de ser transformada, precisa primeiramente ir a Deus. Portanto, vá a Ele com seus defeitos a fim de ser mudado (a) por Ele.

Há uma música evangélica da Fabiana Abreu que diz:

Se a vida me faz chorar, se aqui não é meu lugar
Tu me amas como sou
Se falta em mim poder, e coragem pra não ceder
Tu me amas como sou
Como sou, com minhas fraquezas
Como sou, sem merecer
Tu Te apressas pra salvar-me
Por me amares como sou
Se a inveja me consumir, e minha canção fugir
Tu me amas como sou
Se é difícil pedir perdão, se deixo a Tua mão
Tu me amas como sou
Tu podes ver o que serei
E eu só vejo quem eu sou
Como entender que me aceitas?
Deus nos ama do jeito que somos!

Deus lhe aceita do jeito que és. Jamais deixe de ir a Deus, pois Ele te ama muito. A transformação virá como uma conseqüência de sua comunhão com Deus.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Aprovado Projeto de Lei que institui Dia Municipal dos Desbravadores em Caxias do Sul


O trabalho desenvolvido pelo Clube de Desbravadores em Caxias do Sul, RS foi reconhecido pela Câmera de Vereadores da cidade, que criou na sessão ordinária do dia 13 de agosto, um Dia Municipal do Desbravador Caxiense.



O Clube de Desbravadores está na cidade desde 1973 e a sua boa atuação e atividades desenvolvidas, foram parabenizadas pelos representantes da tribuna. Segundo Henrique Silva, vereador que trouxe o projeto de lei ao parlamento: “Os Desbravadores são um grupo que merece todo o apoio e valorização, pois estão alicerçados em valores honrosos e contribuem positivamente para a sociedade em seu redor”, comentou.



Na ocasião, ainda foi apresentado um vídeo que contou a história dos Desbravadores no Brasil, América do Sul e no mundo. Estiveram presentes 21 vereadores e o projeto de lei teve a aprovação unânime do plenário. Ficando assim determinada a celebração do Dia do Desbravador em Caxias do Sul, no terceiro sábado do mês de setembro.


Fonte: http://www.usb.org.br/acsr/desbravadores/noticia/aprovado-projeto-de-lei-que-institui-dia-municipal-dos-desbravadores-em-caxias-do-sul-12300

Confira mais fotos:



















terça-feira, 26 de agosto de 2014

Vivemos em um Mundo Assustado

Por que se vive em um mundo assustado desde o princípio?

Isto acontece por causa da entrada do pecado. O pecado trouxe sérias desgraças para a humanidade (morte, ódio, maldade, egoísmo, etc) e entre elas está o medo. Nas Escrituras vemos que este foi um dos primeiros sentimentos negativos que surgiram na vida humana quando este pecou pela primeira vez:

“Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi”. (Gênesis 3:10 RA).

O medo começou com Adão, quando este pecou pela primeira vez. Ao ouvir a voz de Deus, ele temeu, pois a transgressão cria uma enorme barreira entre Deus e o homem.

Graças a Deus que hoje possuímos uma ponte que nos liga novamente a Deus: o Senhor Jesus Cristo. Se aceitarmos a Ele como nosso salvador e Senhor, pelo Seu sacrifício na cruz seremos ligados a Deus novamente.
           
Vá a Jesus; Ele tem uma eternidade para te dar. Basta querer:

“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”. (Apocalipse 3:20 RA).

“O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida”. (Apocalipse 22:17).

Quando Jesus voltar irá nos transformar (cf. I Coríntios 15:23; 51-54; I Tessa. 4:13-16); assim, o medo será tirado de nós.


domingo, 24 de agosto de 2014

Qual a diferença entre profeta e adivinho?

Profeta.

O termo “profeta” significa “Boca de Deus”. O mesmo aparece cerca de 460 vezes nas Escrituras (Levando-se em conta também a palavra ‘profetas’).

O profeta prediz os acontecimentos futuros segundo a vontade de Deus, ou seja, é Deus quem revela suas predições e não o profeta quem adivinha por si próprio; não há nada de magia.

Sempre que Deus revela uma profecia ao profeta é para orientar Seu povo e instrui-lo.

Jesus advertiu que além dos verdadeiros profetas, há os “falsos profetas”, dos quais temos de nos precaver (ver Mateus 7:15; 24:11 e 24; Marcos 13:22; Lucas 6:26; etc).

Adivinho.

Fala por si próprio ou por rituais de magia, feitiçaria entre outros que não procedem de Deus.

Entre estes destacam–se os astrólogos, cartomantes, etc.

A Bíblia condena veementemente qualquer tipo de adivinhação por esta proceder do diabo (cf. Levíticos 19:31; 20:6 e 37; Deuteronômio 18:10-14; 2 Reis 21:6; Ezequiel 13:18; Malaquias 3:5, etc).

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Por que tantas guerras em Jerusalém?

Aquelas pessoas baseiam-se no fato de que o não é errado fazer guerras a fim de defender “a causa do povo de Deus”; este tipo de revolução eles chamam de ‘guerras santas’. A cultura deles admite tais guerras.

Infelizmente as orientações do Senhor Jesus de “amar a todos” não é levada e conta; não que o Senhor seja o culpado, pois Ele ensinou. O Obedecer é escolha do ser humano.

Sabemos que o que está por detrás destas guerras é o originador do pecado – satanás e o pecado. Na medida em que a impiedade do ser humano for aumentado, tais desgraças ocorrerão com mais freqüência.

Devemos estar cientes que o surgimento das guerras é um dos sinais que antecedem a volta do Senhor Jesus a esta terra (cf. Mateus 24:6-7). Sigamos o conselho do Senhor Jesus:

“Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima”. (Lucas 21:28 RA).


Não devemos exultar pelas guerras, mas sim por Jesus estar voltando. 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Convite Para Gravação do DVD do Coral Jovem de Caxias do Sul.


Este convite é para você:





Você está convidado para participar da gravação do DVD do Coral Jovem de Caxias do Sul assistindo ao espetáculo que acontecerá neste próximo domingo, dia 24 de agosto de 2014, no teatro da Universidade de Caxias do Sul. Adquira seu ingresso pelo telefone (54) 9968.1018. Saiba mais detalhes em

Gravação de Show do Coral Jovem de Caxias do Sul


Um abraço,

Pr. Valdeci Jr.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Porque os Muçulmanos acreditam que se suicidando alcançarão a vida eterna?

Isto se dá pelo fato deles (muçulmanos) serem ensinados por seus líderes religiosos que a pessoa ao morrer – isto inclui os que morrem “em nome de Alá” – irá para a eternidade. Como o objetivo deles é ter uma vida melhor, acreditam que se suicidando irão alcançar a bem aventurada eternidade; eles têm uma visão distorcida acerca do estado do homem na morte.

Isto nos mostra quão perigosa é a doutrina da imortalidade da alma, pois a mesma leva algumas pessoas a extremos. Se eles soubessem que as Escrituras ensinam que a pessoa ao morrer está dormindo até a volta de Jesus (cf. Salmo 6:5; 13:3; 115:17; 146:4; Eclesiastes 9:5-6 e 10; Lucas 14:14; João 11:11-14; João 6:40; I Coríntios 15:23, etc) certamente iriam pensar duas vezes antes de cometer tal barbaridade (suicídio). 

domingo, 17 de agosto de 2014

2Coríntios 4:11

“E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz.” (2 Coríntios 11:14).

A luz é um dos supremos atributos de Deus e dos Seus santos anjos (Mat. 28:2,3; I Tim. 6:16; I João 1:5; Apoc. 21:23,24). Em qualquer momento, ou lugar onde Deus, ou Seus anjos aparecem, eles espalham luz e dissipam as trevas (Atos 26:18; Col. 1:13). As trevas, ao contrário, representam o mal e seu autor, Satanás (Luc. 22:53; II Cor. 6:14; Ef. 6:12).

Satanás já foi um anjo de luz. O seu nome, Lúcifer, significa “portador de luz” (Is. 14:12-14; Ez. 28:13-19). A rebelião que causou no céu, transformou Lúcifer e seus anjos, em anjos das trevas.

Desde o começo do mundo Satanás tem estudado maneiras cada vez mais apuradas para enganar os homens. Um dos seus mais elaborados enganos, é transformar-se em anjo de luz. A culminância porém, do seu poder de engano, será sentida quando ele imitar a volta de Jesus (Mat. 24:23-27).

Nossa salvação está em aceitar a Jesus como nosso Salvador e Senhor. Fazendo isto, nossa vitória sobre  inimigo estará garantida; basta perseverarmos em seguir ao Senhor. Por que não entregar o coração a Jesus agora mesmo?



sábado, 16 de agosto de 2014

Gênesis 3:15

“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3:15).

A essência do capítulo 3 de Gênesis se resume em Gênesis 3:15.

A)    Satanás é representado pela serpente.

B)    A descendência da mulher significa a raça humana.

C)    O descendente da mulher representa Cristo.

Esta passagem apresenta alguns pontos básicos da nossa salvação:

1-        Deus promete colocar inimizade entre nós e o pecado (Satanás). Essa inimizade é uma grande benção, pois, se pecar nos tornasse felizes, não haveria como nos livrar do mal.É por isso, que o mundo e tudo que ele oferece, não poderá jamais preencher o vazio do nosso coração.

2-        Deus prometeu que enviaria o descendente da mulher (Jesus Cristo) para esmagar a cabeça da serpente. Na cruz Satanás recebeu essa ferida mortal e está agora apenas aguardando a execução da sua sentença.


A serpente por sua vez feriu o calcanhar de Cristo, simbolizando que não foi uma ferida mortal. Esse ferimento em Cristo foi executado na cruz do calvário, mas Ele saiu vitorioso.

Recado Para a Igreja Central em 16/08/2014

1) Amo muito esta igreja.
2) Leiam todo o boletim da igreja: http://www.centralcaxias.org/
3) Projeto Lei sobre Desbravadores aprovado em Caxias do Sul.
4) Sábado que vem teremos batismo.


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Por que não podemos ver satanás e os anjos literalmente?

Porque eles estão em um plano espiritual e não num plano físico como o nosso; não temos estrutura emocional para vermos estes tipos de seres (talvez seja este um dos motivos).
Certo é que o diabo e seus anjos maus podem materializar-se e assumir diversas formas corpóreas; não o faz mais seguidamente porque Deus não permite.
Um dos exemplos de personificação de satanás e seus demônios, ocorrem nos centros espíritas, quando ele aparece na forma física e com o tom da voz de alguma pessoa próxima (parente) que já tenha morrido.
Na umbanda e em outros cultos afro-brasileiros ele aparece na forma de santos, guias, etc..
Algumas vezes ele materializa-se como um ser espiritual de luz (isto acontece com alguns adeptos da Nova Era). Tenhamos muito cuidado com isto. Não nos coloquemos no terreno do inimigo, pois poderemos ser facilmente enganados. Mateus 24:24 nos declara:

Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos”.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Recado Para a Nova Esperança

Cada um dos membros da Nova Esperança mora no meu coração. Devemos nos preparar para linda festa do dia 16 com a presença do pr. Samuel Camilo e com 6 queridos se entregando a Jesus através do batismo. A Comunidade Nova Esperança também se preparará para ir a Esteio dia 27 para a Caravana Novo Tempo: todos! O residencial Campos da Serra está recebendo o atendimento missional da Comunidade Nova Esperança. Todos e qualquer um pode e deve se envolver.


Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Gravação de Show do Coral Jovem de Caxias do Sul

O Coral Jovem Caxias do Sul grava o DVD Escolhi, dia 24, às 20h, no UCS Teatro, em Caxias do Sul. O coral apresentará músicas gospel que carregam uma mensagem de paz, através de letras que falam do amor de Deus. O Coral conta com 134 integrantes e será regido por Samira Prigol Almeida.

Os ingressos, a R$ 25, devem ser solicitados pelo telefone (54) 9968.1018.


Fonte: Jornal o Pioneiro, de Caxias do Sul: http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-tendencias/almanaque/noticia/2014/08/coral-jovem-grava-dvd-dia-24-em-caxias-do-sul-4568183.html


Não perca seu ingresso!


Baixos!


Divulgue no seu Face


Banda! 


Contraltos!


Jovens de Jesus!


O Coral + Lindo do Mundo!


Sopranos!


Tenores!

A Igreja Primitiva Hoje

Características da Igreja Primitiva.

 A igreja primitiva possuía características em comum com a nossa igreja hoje. Vejamos algumas delas:
1a A guarda do sábado.
Jesus e seus discípulos guardaram o sábado, e a igreja primitiva também o guardou até o 4º século da nossa era. A partir desta época, paulatinamente foi se adotando a guarda do domingo em função do edito de Constantino, em 331 d.C. A razão inicial foi política, pois o Imperador quis, num só golpe, agradar pagãos e cristãos para obter apoio político.
Contudo não há base bíblica para tal mudança e a perda para o cristianismo foi irreparável, pois o sábado foi feito para ser uma benção para o homem; na realidade é um grande presente de Deus para seus filhos e Deus não erra.
Ninguém é salvo por guardar o sábado e sim pela graça maravilhosa de Jesus Desejado das Nações. Contudo, a guarda do sábado é uma questão de fé, de acreditar nas palavras de Jesus e na Sua infinita sabedoria.  
2a A devolução do dízimo e ofertas.
“Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? Assim ordenou também, o Senhor, aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho” 1 Coríntios 9:13-14.
3a A crença na Santíssima Trindade.
“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós”. 2 Coríntios 13:14.
4a A presença constante de Cristo na vida do membro atuante.
“Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”. Gálatas 2:20.


Deus Cura Câncer e AIDS?

Doenças como Aids e Câncer, são causadas por Satanás?

A primeira coisa que devemos saber é que nenhuma doença vem de Deus. Ele é o autor só de coisas boas. Tudo aquilo que nos faz sofrer vem da mente do inimigo de Deus que quer fazer sofrer o povo do Senhor.

Mas Deus é poderoso. Foi poderoso para criar e é poderoso para recriar. Portanto, a nossa confiança tem que estar depositada nEle porque até os médicos e os remédios são apenas instrumentos nas mãos do Deus todo poderoso.

Você já ouviu falar dos milagres divinos que Jesus operou quando esteve nesta terra? Pois bem, esse Jesus continua vivo e pode operar os mesmos milagres através do Seu espírito hoje.

Mas é preciso entender que o milagre divino pode acontecer no seu corpo ou no seu coração. Se Jesus quiser e achar que é o melhor para você, curará no seu corpo, mas se na Sua infinita sabedoria Ele tiver outros planos, operará o milagre no seu coração de modo que você não sentirá mais medo de nada.

Devemos confiar em Deus. Quando nossa confiança estiver depositada nEle, passaremos a olhar com certeza as circunstâncias de nossa própria vida, de outra perspectiva.

Uma excelente medicina preventiva é seguir o plano de Deus. A Bíblia diz em Êxodo 15:26 “Dizendo: Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara.”

A adoração a Deus livra-nos de doenças. A Bíblia diz em Êxodo 23:25 “Servireis, pois, ao Senhor vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de vós as enfermidades.”

Jesus tem poder para curar doenças. A Bíblia diz em Mateus 4:23-24 “E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo. Assim a sua fama correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias doenças e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos; e ele os curou.”

A cura vem do Senhor. A Bíblia diz em Jeremias 17:14 “Cura-me, ó Senhor, e serei curado; salva-me, e serei salvo; pois tu és o meu louvor.”

Para que possamos nos curar de doenças, devemos seguir os planos de Deus. A Bíblia diz em Tiago 5:14-16 “Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação.”

Não haverá nenhuma doença no céu. A Bíblia diz em Isaías 33:24 “E morador nenhum dirá: Enfermo estou; o povo que nela habitar será perdoado da sua iniqüidade.”

Muitos nos perguntam: Quando somos atingidos por doenças, isto é sempre alguma provação de Deus ou pecados?

Primeiramente devemos entender que Deus não é responsável pelas doenças. O Senhor nunca coloca uma doença em nós. Ele pode sim permitir que fiquemos doentes, mas não nos torna doentes.

Existem várias causas para a origem das doenças, mas a original é a "entrada do pecado em nosso planeta". Foi o pecado que trouxe as doenças. Mas o que é pecado?

De acordo com I João 3:4, "pecado é a transgressão da lei". O pecado entrou no mundo porque a lei de Deus foi transgredida e isto ocasionou as doenças.

Agora podemos entender melhor o porque da existência das doenças; podemos entender que estas, em sua grande maioria, vêm a nós como uma "conseqüência da transgressão das leis de Deus de saúde" (leis de higiene, etc). Quando ficamos doentes, isto se dá porque não seguimos corretamente as orientações de Deus sobre nosso corpo.

A doença é um esforço da natureza para expelir do corpo as coisas que lhe prejudicam, que lha causassem o mal-estar.

Deus permite muitas vezes que fiquemos doentes por que nós escolhemos isto e, se ao transgredirmos as leis da saúde Deus não impedisse que colhêssemos aquilo que plantamos, estaria nos estimulando á negligência, fazendo com que continuássemos a destruir nosso corpo.


Tem um ditado que diz: "Deus pode transformar uma maldição em uma bênção". Deus pode usar uma doença (que nós colocamos em nosso corpo) e fazer com que esta seja um instrumento de fortalecimento de nosso caráter. Tal provação pode nos ajudar a crescer, voltar para Deus e a aprender a não fazermos mais aquilo de errado que fizemos antes.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Prefeito de Caxias do Sul é Visitado Por Desbravadores e Aventureiros



COMUNIDADE NOVA ESPERANÇA SE INTERESSA PELO RESIDENCIAL CAMPOS DA SERRA



Foi num clima agradável de relacionamento que o Exmo. Senhor Prefeito de Caxias do Sul, Alceu Barbosa Velho, às 9h da manhã desta terça feira, recebeu em seu gabinete uma delegação da Comunidade Nova Esperança na representação dos clubes de Desbravadores e Aventureiros da mesma. Na audiência, os presentes objetivaram fazer ao prefeito uma exposição do projeto social que tais clubes estão oferecendo na prestação de seus serviços que estão sendo prestados a crianças e adolescentes do residencial Campos da Serra em Caxias do Sul aos sábados nas dependências da Escola Adventista de Caxias do Sul.



Tais presentes, Marcelo Vianna (diretor dos Desbravadores), Mariza Alves (presidente do Clube de Mães), Jeferson Passos (diretor da EACS), Valdeci Jr. (responsável geral), Rogério Garcia (representando os Aventureiros) e Eduardo Padilha (coordenador do projeto), estavam representando um grupo maior de voluntários que se somam a este trabalho comunitário. Eles fizeram o seguinte relatório ao Sr. Prefeito:

O Clube de Desbravadores e o Clube de Aventureiros “Nova Esperança” são duas organizações que nasceram com a intenção de ajudar a comunidade. Ambas formam parte de uma estrutura que teve seu início no princípio do século XX e que envolve mais de um milhão de crianças e adolescentes em todo o mundo.

Tais clubes estão em atividades desde março de 2014, trabalhando com as crianças (de 6 a 9 anos - aventureiros) e os adolescentes (de 10 a 15 anos - desbravadores) do loteamento Campos da Serra, que são a maioria dos integrantes de ambas as organizações.

Hoje, a Comunidade Nova Esperança, fundadora dos dois clubes, conta com uma estrutura adequada para atender cerca de 80 crianças e adolescentes.  Mas no residencial, há uma fila de espera de 150 crianças e adolescentes.  O sonho - como clubes e comunidade - é conseguir atender 300 crianças e adolescentes, mas até lá, será preciso seguir uma longa caminhada passo a passo, de maneira correta e com a estrutura adequada e necessária. Por isso, por enquanto, não há vagas para novas matrículas.

As atividades que se realizam nas reuniões - desenvolvidas todos os sábados das 15h até às 17h – são focadas na atenção, no respeito e a obediência às autoridades e às normas que se estabelecem.  Para isso, a equipe de voluntários que trabalha com eles realiza várias tarefas que envolvem todos os aspetos do ser humano: físico, mental, social e espiritual.  Nelas, se conta com exercícios de Ordem Unida, Classes Progressivas que exigem do participante leitura, realização de trabalhos de pesquisa (naturalmente adequados a idade de cada um), Especialidades que outorgam aos participantes informações em diversas áreas do conhecimento (desde sementes até mamíferos, de Libras até fabricação de sabão) dentre outras, como musicalização, brincadeiras e acampamentos de finais de semana.  Em cada uma das reuniões, os voluntários da comunidade doam alguns alimentos para que as crianças e os adolescentes possam ter um lanche antes de voltar para suas residências.

Em forma paralela às atividades dos clubes, outros voluntários da Comunidade Nova Esperança oferecem palestras para os pais dos participantes.  O projeto leva o nome de GAP (Grupo de Apoio aos Pais) e tem a intenção de abordar temas relevantes que contribuam para o bom relacionamento e harmonia entre os membros da família.

Numa tarefa feita com desinteresse e por amor, os voluntários da Comunidade Nova Esperança colocam à disposição seus veículos para irem, todos os sábados, desde o bairro Jardim América até o loteamento Campos da Serra, para trazer e levar cada um dos participantes, uma vez que, por enquanto, os clubes ainda não têm uma área próxima do loteamento.

Com poucas semanas de participação nas atividades propostas pelos clubes, a mudança de comportamento das crianças e adolescentes que formam parte destes têm sido tão absoluta e completa que tem chamado a atenção dos pais e líderes comunitários do loteamento.  Perante esta resposta tão positiva por parte das crianças e adolescentes, a parceria com o Clube de Mães e outras lideranças locais têm sido cada vez mais profunda e sólida.

Esta tarefa socioeducativa traz mudanças muito positivas e muito rápidas nas crianças e nos adolescentes, além de colaborar com uma melhor estrutura familiar, o que – definidamente - ajuda ao governo municipal, pois colabora na formação de cidadãos mais honestos, respeitosos e educados.


Somada a estes elementos, existe a possibilidade de, num futuro próximo, talvez desenvolver, com os adolescentes maiores e com os pais interessados, um projeto de cursos profissionalizantes apresentados por diferentes voluntários da Comunidade “Nova Esperança".




O prefeito Alceu Velho declarou-se simpatizante de tal serviço comunitário e mencionou que esta deveria ser a ação de todas as outras comunidades, entidades, igrejas e representações similares.Por fim, a
delegação presente ouviu do Sr. prefeito conselhos gerais sobre tais iniciativas, e teve o privilégio de ler a Bíblia e de orar com sua Excelência pelo andamento do projeto e pelo bem estar de toda a sociedade caxiense.





Que Deus continue abençoando os nossos políticos, os gigantes voluntários e o amado povo.


Pr. Valdeci Jr.

A Calça Comprida na Ética do Comportamento Cristão

              Compreenda que alguns pontos característicos da vida cristã não são princípios rígidos, mas costumes que mudam com o tempo, dependendo da época, da cultura, e da região de um povo. Coisas como o comprimento de um vestido, ou de cabelo, o uso da barba, instrumentos musicais de adoração, etc., têm mudado com o passar dos anos. Por isto é muito próprio o conselho: "Não deveríamos ser os primeiros a aderir a uma moda, nem os últimos a deixá-la". O equilíbrio está em permanecer longe dos extremos.
              Existem algumas pessoas que têm certa dificuldade em aceitar as mudanças trazidas pelo tempo, haja vista a existência do movimento da Reforma, cuja maior dificuldade está em acompanhar tais mudanças. Contudo, sempre devemos buscar qual o melhor caminho a ser tomado com muita oração, humildade e acima de tudo com a guia do Espírito Santo, sob a luz da Palavra de Deus.
              Temos de entender em primeiro lugar, que todo princípio bíblico tem que ser estudado com base no contexto geral das Escrituras, respeitando a época, as circunstâncias e para quem foi escrito originalmente.
              O mundo é constituído por diversas culturas, ideologias, religiões, valores e padrões de pensamento completamente diferentes. Isto significa que o relacionamento do cristão com o mundo não deve tomar as mesmas formas em toda a parte.
              O espírito do cristianismo é sua espiritualidade. Foi designado que o cristianismo se mantivesse o mais livre possível de formas, costumes e cerimônias, pois elas estão atreladas à cultura dos povos. Por isto, quando estudamos as Escrituras precisamos ter em mente alguns fatores. O primeiro deles diz respeito ao ambiente cultural, a época e os costumes, daquele profeta ou apóstolo que escreveu o livro. Em segundo, se a mensagem nos foi trazida por um missionário, analisar a cultura dele, seus valores, costumes, sua compreensão das Escrituras. E, em último lugar, verificar os nossos valores, a nossa cultura, nossas tradições, etc.
Calça comprida: este é um assunto polêmico, contudo o uso da calça comprida é uma questão de costume e não de princípio. O princípio é a modéstia, é o vestir com discrição e decência. Quando Deus disse que homem e mulher não deveriam usar roupa em comum (Deut. 22:5), naquela época, ambos usavam saia e tinham cabelo comprido. O que Deus estava na realidade dizendo era: “Homens não sejam afeminados; Mulheres não sejam masculinas”. Existem momentos, lugares e situações em que a calça é mais conveniente, e outros em que a saia é mais recomendável. Cabe a cada um, orientado por Deus, e sabedor das suas próprias necessidades, decidir quando e onde, determinada roupa é mais aconselhável. Contudo devemos respeitar a tradição da comunidade local. Se o uso de determinada roupa vai escandalizar a maioria dos irmãos, por amor a eles, não deveríamos chocar seus valores culturais.

Que Deus ilumine sua vida com a luz do Seu amor.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Paz do Senhor, Beijo, A Paz, Ósculo Santo, O que é o Certo?

Não há nada de errado saudarmos nossos irmãos; isto é bom e agradável a Deus.

São muitas as saudações usadas nos meios evangélicos. Alguns se saúdam com  a expressão “Maranata” (quer dizer “O Senhor Logo Vem”); a mesma está registrada em I Coríntios 16:22. Outros o fazem da seguinte forma: “A Paz do Senhor” ; etc...

Nos tempos de Paulo era muito comum o ósculo santo  (latim osculum e significa beijo); eis alguns exemplos:

“Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todas as igrejas de Cristo vos saúdam”. (Romanos 16:16 RA).

“Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo”. (1 Coríntios 16:20 RA).

“Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo”. (2 Coríntios 13:12 RA).


No tocante ao ósculo santo, temos a seguinte afirmação do Comentário Bíblico (SDA Bible Commentary):

“No Oriente, de maneira especial, o beijo é uma forma usual de se expressar amor e amizade numa saudação. (Ver Luc. 7:45; Atos 20:37.) O 'ósculo santo', ou 'ósculo de amor' (I Ped. 5:14), era um símbolo de afeto cristão. Parece que havia se tornado um costume entre os cristãos primitivos trocar essa saudação por ocasião da Ceia do Senhor (São Justino, First Apology, pág. 65). Escritos posteriores indicam que não era usual saudar o sexo oposto com o 'ósculo santo' (Apostolic Constitutions ii. 57; viii. 11)."SDA Bible Commentary, vol. 7, págs. 257 e 258.
Era costume entre os cristãos da Igreja Primitiva trocar o ósculo santo no sacramento de humildade. Não há referência quanto à impropriedade explícita da troca do ósculo santo entre homens e mulheres, mas há uma advertência para que todos se abstenham da aparência do mal.”


Para Deus, não importa qual das expressões o cristão use, desde que seja uma pessoa amável que cumprimente a todos os irmãos. O mais importante não é a saudação em si mas sim o motivo pelo qual estou saudando a meu irmão ou amigo. 

domingo, 3 de agosto de 2014

PERANTE O TRONO DE DEUS

Hinos ao Pai e ao Filho

Apocalipse 4 e 5

João, na ilha de Patmos, provavelmente, estava entre prisioneiros, com a cabeça cheia de dúvidas, por assuntos familiares, políticos, de sobrevivência, etc. Mas enquanto ele estava naquelas circunstâncias difíceis, Deus lhe deu uma visão que nos serve de exemplo para, em nossas dificuldades, olharmos para a Terra sob a perspectiva do Céu. Nestes dois capítulos, isso acontece em cinco hinos.

No primeiro hino (Ap. 4:8) os quatro seres viventes estão perante o trono clamando “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus Altíssimo, que foi, que é, e que há de vir”. No segundo hino, aparecem os 24 anciãos (Ap. 4:11). No capítulo cinco, estes dois grupos se juntam (vs. 9 e 10) – terceiro hino. O quarto hino é cantado com os anjos (5:12) e quinto (5:13b) por toda a Criação.


Temos apenas as letras dos hinos, lindas! Ah, se pudéssemos saber a música! É bom que não tenhamos a melodia, para que assim cada um possa cantar tais hinos segundo seus fatores culturais contextualizados musicalmente, pois o que importa é realmente a letra. Mas na execução, o interessante é que aqui temos o Crescendo. Note a ordem pela qual o show musical vai acontecendo: primeiro, canta o Quarteto do Céu, depois entra um Conjunto, em seguida o Coral, depois uma grande congregação se junta, para, por fim, se ver a Criação inteira reunida na música. Há uma ampliação de poucos para muitos cantando.

Há similaridades nas letras dos hinos, bem como diferenças. Para quem são os hinos? O primeiro e o segundo são para o Pai. Já o terceiro e o quarto são para o Filho. E por fim, o quinto hino é tanto para o Pai quanto para o Filho.  O segundo e o terceiro começam com a expressão “Digno és Tu”, um para o Filho, outro para o Pai.

No primeiro hino, a palavra Santo se repete três vezes, o que coincide com três nomes que aparecem para Deus: O Senhor Deus, o Altíssimo e Aquele que era, que é e que há de vir. É um desenrolar trino de santidade.

No segundo hino a expressão “Tu és digno, nosso Senhor e Deus, de receber...” descreve o que Ele faz. Ele recebe glória, honra e poder porque criou todas as coisas, por sua própria vontade. Este segundo hino, ao mostrar o Deus criador, mostra que a nossa vida não é um acidente, não veio do nada. Aquele que nos criou é capaz de nos recriar. Nossa vida tem um significado. Podemos viver em comunhão com o Criador, num relacionamento de Pai e filhos. E assim, as perguntas importantes da vida (De onde viemos? Para onde vamos? Por que estamos aqui?) são respondidas.

No terceiro hino, temos a referência a Jesus como nosso Salvador. Por isso é um Cântico Novo! O cordeiro é nosso evento. Estamos livres, não sendo mais escravos do nosso próprio eu, da culpa, da morte ou do pecado. Tudo que precisava já foi feito por nós. Então, porque não cantar, e louvar Seu nome?

O quarto hino traz sete elementos de louvor: poder, riqueza, sabedoria, força, glória, honra e louvor. Há um desdobramento coincidente de louvor. O tema da salvação é novamente enfatizado, mas com mais elementos, ampliando, mas continuando a correspondê-los. O Filho e o Pai são inseparáveis em suas personalidades de uma só divindade. Jesus é adorado como Deus, na adoração central do Apocalipse. No Centro da adoração do capítulo quatro, Deus é adorado como Criador; e no centro da adoração do capítulo cinco, Jesus é adorado como Salvador. Sem Criação não há Salvação.

O quinto hino, que envolve toda a Criação, descreve Deus como o Senhor que imana. Ele veio para o mais perto possível da humanidade. E no tempo oportuno, Ele se tornou um de nós, limitado, dependente dos outros e vulnerável. De novo, Ele recebe, de todos, o louvor. Sua condescendia é enigmática para nós. Mas os seres humanos podem aprender de sua grandeza e de sua proximidade. Deus é tanto transcendente quanto imamente, de perto e de longe, o soberano governador e o amigo chegado. Se faltar um desses aspectos, Deus não será suficiente na vida da pessoa. Deus nos Criou, e não quer nos perder. Ele quer nos salvar. Ele nos ama!

Este texto são anotações que fiz da palestra do Dr. Ekkehardt Mueller realizada em Porto Alegre em 02 de Agosto de 2014.

Leia Também: Música Adventista.

Que Deus lhe abençoe,

Pr. Valdeci Jr.

sábado, 2 de agosto de 2014

O Evangelho no Santuário

Para entender a doutrina do santuário, é preciso entender como os ritos e os ministérios no santuário terrestre funcionavam. A função crucial do santuário era para ser a habitação de Deus (Êxodo 25:8). Por isso, Ele é arbitrário quanto à arquitetura de Sua própria casa. A construção do santuário contou com um modelo específico (pátio, lugares santo e santíssimo, móveis, coberturas) que comunicava a Israel, de formas não verbais, conceitos de Sua divindade. Por exemplo, o princípio da gradação da santidade expresso pelo valor de cada cortina do mais caro no exterior e do mais barato mais interior, mais próximo dEle; dos móveis mais baratos mais longe do santíssimo e dos mais caros mais perto do santíssimo; exaltando assim a santidade do Senhor. O que nos ensina sobre hoje preservamos o senso da santidade de Deus. Ou seja, ao dar instruções para a edificação do santuário terrestre, o Grande Mestre estabeleceu princípios que deviam ser um auxílio espiritual para Israel durante toda a sua experiência futura, afirmou E. G. White, em Exaltai-O, MM, 1992, p. 174.

Se comparados com os cultos pagãos, os ritos que Deus deu para Israel eram extremamente complexos. Por exemplo, nos templos pagãos (divididos também em lugares santo e santíssimo) tinha sempre a estátua do deus. No santuário Israelita, no lugar que era para ter tal escultura, tinha a lei de Deus, representação de Seu próprio caráter e presença. O que se aplica para todos os tempos e épocas, em que o povo de Deus respeita Sua lei, e os demais povos não veem os significados espirituais da observação à lei.

No pátio, o altar de holocausto é o lugar do ofertante, do sacrifício e da substituição. A profunda compreensão disso leva ao maior senso para o quanto o pecado ofende profundamente a Deus.  Na pia, os sacerdotes deveriam lavar as mãos e os pés simbolizando que Deus exige pureza dos que ministram em Seu santuário.

No lugar santo, o candelabro, ao iluminar o santuário revelava a Cristo como a luz do mundo, a própria presença de Deus. A mesa com os pães da presença ensinava sobre alimento, provisão e sustento providos pelo supremo Deus para as necessidades do Seu povo, apontando para Cristo como o “Pão da Vida”, o provedor espiritual para os crentes. Ou seja, nada vinha de outros deuses. E no altar de incenso, a queima araônica constante apontava para a contínua intercessão de Cristo no santuário celestial.

No santíssimo a arca e o propiciatório ensinavam sobre o trono, a lei, a justiça e a graça de Deus. A presença de Deus naquela luz reivindicava que tudo estivesse certo, tanto quanto aos ritos, quanto às pessoas.

As vestes dos sacerdotes eram compostas de cinco peças que nos ensinam lições espirituais. O aspecto mais curioso é que eram tecidas e decoradas com os mesmos materiais da cortina interior do templo. Sacerdote e santuário estavam puramente conectados. E no sacerdócio, aprendemos mediação, substituição e intercessão, no que ele apontava para a obra de Cristo.

O entendimento sobre os ritos e os sacrifícios que aconteciam no santuário, nos ajuda a entendermos realidades práticas da nossa vida cristã hoje.

Os ritos revelam os valores mais profundos de uma sociedade (batismo, casamento, santa ceia, festa de debutantes, etc.), auto explicando-se não verbalmente. A interpretação dos ritos sacrificais do santuário aponta para a oposição entre a vida e a morte como sendo fundamental para todo o sistema ritual israelita. Deus é a fonte da vida. Portanto, tudo o que é oferecido a Deus deve ser fisicamente imaculado. Sobre as críticas quanto aos ritos serem arcaicos ou preconceituosos, é preciso observar os princípios da oposição entre a vida e a morte, uma vez que os israelitas estavam contagiados pela cultura egípcia que era fascinadíssima com a morte. E Deus precisava banir tais pressupostos da mente daquele povo.

Mas se Deus procurava banir a morte, porque exigia sacrifício? Aqui entra a explicação da graça substitutiva. O Senhor odeia extremamente a morte, mas ama tanto o pecador, que, para protegê-lo desta maldição, a atrai para Si mesmo. No sacrifício o adorador se identificava com o animal oferecido. Com aquele gesto, Deus estava ensinando o custo e a enormidade do pecado. A mesma mensagem era comunicada frequentemente de várias maneiras. Não é preciso encontrar um significado específico para cada oferta, sacrifício, detalhe, etc., porque muitas vezes era ali usado o princípio pedagógico da repetição para o aprendizado. É por isso que frase “para fazer expiação” aparece em conexão com a maioria dos sacrifícios.

Nas culturas dos povos pagãos a gordura era considerada a parte mais saborosa, seleta e simbolizadora da fartura da mesa dos reis. A melhor parte. Por isso, a gordura do sacrifício era “de Deus”. Ele era o rei dono de tudo. Logo, o sacerdote não comer a gordura era pra simbolizar isso: o melhor sempre vai para Deus. Evitar colesterol e colocar combustível no fogo eram consequências, e não o princípio.

O pronto crucial que precisamos entender é sobre como funcionavam os dois ministérios do tabernáculo. Entendemos os serviços do ministério como algo bifásico: diário e anual. O serviço diário contaminava constantemente o santuário. Logo, havia necessidade de purificação, que era o serviço anual, como relatado em Levítico 16. Este sistema ilustrava de forma muito clara o sistema da salvação, da cruz até a consumação escatológica. Isso nos faz entender o ministério do santuário celestial em duas fases: a investigação e a terminação da obra (até 1844 e de 1844 em diante), distinguindo a compreensão soteriológica entre o tipo e o antítipo das obras nos santuários terrestre e celestial. Deus mostrava para Israel que embora Ele assumisse os pecados do povo, Ele não é o autor do pecado, por isso o pecado era transferido para o bode Azazel. Na visão escatológica também. Cristo assumiu os pecados temporariamente, porque por final o pecado deve ser transferido para a responsabilidade de quem o desencadeou.

E assim, o pecado estará banido para sempre. Estas são as boas novas, Esta é a nossa esperança!

Este texto são as anotações que fiz da palestra dada pelo pastor Elias Brasil em Porto Alegre, no dia 02 de agosto de 2014.


Que Deus lhe abençoe,


Pr. Valdeci Jr.