domingo, 25 de agosto de 2013

QUEM VOCÊ TEM SIDO? - Jeremias 49-50

Quem eram os amonitas, edomitas, elamitas e babilônicos? O que eram Damasco e Hazor?
Os amonitas eram descendentes de Amon, filho do incesto de Ló com sua filha. Que origem tortuosa! Quando eles cresceram em tamanho populacional, apossaram-se da região que fica nas proximidades das nascentes do rio Jaboque, tendo como capital, Rabá. Foi no tempo dos juízes que os amonitas passaram a hostilizar os israelitas. Desde aproximadamente 1100 a.C., as relações entre os filos de Amon e o povo de Deus nunca mais foram plenamente pacíficas. E no contexto de Jeremias 49, uma época posterior à da queda do império Assírio, apesar de vassalos do rei da Babilônia, os amonitas continuavam comportando-se como inimigos muito hostis ao povo de Israel.
Descendentes de Esaú, que foi aquele filho de Isaque que, desde jovem, já era inimigo de Jacó (Israel), os edomitas ocupavam a região sul do Mar Morto. O parentesco que havia entre eles e os israelitas fazia com estes lhes reconhecessem como uma nação irmã. Depois que os descendentes de Edom rebelaram-se contra o rei Jorão, filho de Josafá, sempre viveram em peleja com Judá. Isso fez com que, quando os judeus foram conquistados por Babilônia, a naçãozinha irmã comemorasse a desgraça dos seus parentes, descendentes de Israel. Isto tudo nos leva ao contexto da leitura de hoje
Damasco era a capital, a cidade-estado mais forte, dos arameus. E, apesar de serem semitas, estes sírios também haviam abandonado a Deus.
Hazor era a maior cidade que ficava a norte de Canaã. E teve uma época, que teve um rei, que de lá desta cidade, ele subjugou e oprimiu as doze tribos de Israel por vinte anos. Isso havia sido bem no passado, mas as conseqüências tinham ficado.
Os elamitas também eram semitas (descendentes de Sem) que também já estavam muito distantes do povo de Deus. Eles haviam sido um povo muito poderoso. Por conseqüência, o abuso de autoridade ao relacionar-se com os israelitas havia tornado-se um costume. Na época de Jeremias, não eram mais tão poderosos, mas faziam parte do império Babilônico. Para enxergar o que “Babilônia” representa para o povo de Deus, leia Jeremias 50.
É muito fácil dizer quem eram os amonitas, os edomitas, os arameus, os elamitas... Mas e você? Quem tem sido você? Este questionamento, sobre quem é quem, está em jogo direto para com o plano histórico e eterno que Deus tem para a humanidade. Dependendo da vida que está levando, você pode estar se encaixando nesse plano, ou atrapalhando-o.
Pense nisso e compare, ao fazer a leitura de hoje. Quem você tem sido? Isso é o mais importante.


Valdeci Júnior
Fátima Silva


sábado, 24 de agosto de 2013

RECADAÇO - Jeremias 45-48

1 ½ minutos: é o tempo que você vai gastar para ler um capítulo inteiro da Bíblia, que é o primeiro dos quatro propostos para lermos hoje. Que facilidade! Não dá pra desanimar, concorda? É fácil assim porque, na realidade, além de ser um capítulo curto, Jeremias 45 é uma mensagem simples. É um recado de Deus para um secretário chamado Baruque, enviado através de Jeremias. E, apesar de ser pequeno em tamanho, esse bilhetinho pode trazer-nos grandes lições. Deus não quer que sejamos reclamões. Sabe aquele tipo de pessoas que pensam que o universo inteiro gravitaciona-se ao redor do umbigo delas? O Senhor não se agrada disso, porque sabe que quando passo a pensar que eu devo ser o centro de todas as atenções, meu prejuízo é muito grande. A razão é simples: o egocentrismo é uma doença que tanto destrói a própria pessoa quanto prejudica a muitos outros. Isso é um recado de Deus. Um recado que Deus dá a alguém serve também para os outros? Sim. O não recado foi dado a Baruque? Mas também não serve para você e para mim? Então, pensando nisto, continue olhando os capítulos bíblicos da leitura de hoje.
Jeremias 46 é um recadão de Deus para o povo egípcio. O Egito, por muito tempo, havia sido a maior e mais poderosa nação do mundo. Há tempos, não era mais. Mas eles ainda se achavam. E ainda faziam parte das grandes influencias internacionais do mundo ativo de então. Nesse contexto, Deus chega e lhes dá um recado personalizado.
Em Jeremias 47 o recado agora vai para os filisteus, que, diferentemente dos egípcios, não eram lá um povo distante. Eles não tinham a sua própria nação com território amplamente único, exclusivo, cercado e protegido. Eles eram um povo que estava ali, infiltrados, dentro das terras do povo de Deus. Uma gente que ao mesmo tempo não passava de um grupo de sem-pátria constituía uma ameaça poderosa. Os filisteus tiveram uma oportunidade muito maior de reconhecer os planos de Deus, por estarem mais perto. Logo, sua rejeição outorgava-lhes ao caráter uma obstinação muito maior. E para os componentes desta cultura específica, Deus também dá uma mensagem peculiar.
Outro recado exclusivo pode ser encontrado em Jeremias 48, na mensagem acerca dos moabitas. Mas o mais interessante de tudo é que mesmo que Deus tivesse um recado duro de ser ouvido, junto, Ele ainda tinha uma porta de esperança sempre aberta. Depois de jogar duro com os moabitas, Ele diz: “Contudo, restauratei a sorte de Moabe, em dias vindouros”.
Mesmo que Ele jogue duro com você, sua intenção final é restaurar-lhe a sorte.
Amém!

Valdeci Júnior

Fátima Silva

PERICULOSIDADE - Jeremias 42-44

O Jeremias foi parar no Egito. Ele não queria ir para lá, de jeito nenhum. Ele falara para o povo que eles não deveriam ir. E ele só foi para lá, por ter sido forçado pelas circunstâncias da teimosia do povo. Mas, fazer o quê!
Você já passou por isso? Por uma circunstância desagradável, pela qual você não gostaria de ter passado. A princípio você evita, mas depois, a situação foge do seu controle, e, por causa dos outros, você também acaba se lascando. Nestas horas, é difícil ficar de boca fechada.
Foi o que aconteceu com o Jeremias que foi parar em Dafne, na fronteira nordeste do Egito. Dafne não seria o ponto final da migração dos judeus que acompanhavam Joanã naquela fuga. Dali eles se espalhariam. Mas, o fato é que, durante a pausa em Dafne, Jeremias recebeu uma mensagem do Senhor. E deveria apresentá-la em forma dramatizada, como as do cinto de linho e do vaso quebrado, que já apresentara anteriormente.
A obstinação do povo era tanta que nada mais, nem a mensagem, as palavras ou as encenações de Jeremias, tinha efeito. Quão fácil era-lhes torcer os fatos e interpretá-los segundo seus preconceitos e preferência. Qual fácil é também que isso aconteça conosco hoje. É um perigo. Quando o povo de Deus chega a esse ponto, o que mais um profeta de Deus pode fazer?
Diante da inutilidade dos argumentos, Jeremias apela para o futuro: a história diria quem tinha razão. Que levassem sua maldade às últimas conseqüências. Veriam com seus próprios olhos, e em sua própria carne, a palavra de quem subsistiria, a sua, ou a do Senhor. Deus então declara que Seu nome não mais seria pronunciado em vão por um só judeu vivendo no Egito. Seriam todos consumidos pela espada e pela fome. Os que sobreviveriam e teriam ocasião de voltar à sua terra constituiriam um número diminuto.
Um sinal finalmente lhes é dado como prova de que a palavra do Senhor é que prevaleceria. Tinham se refugiado à sombra de Faraó-Hofra (Apries - 589 a 570 d.C). Pois bem, Hofra seria entregue na mão de seus inimigos, que o fariam perecer. E realmente, ele perdeu sua vida numa rebelião, sendo sucedido por Amasis.
Os teimosos judeus ficaram perdidos. O maior problema daquele povo foi confundir permissão divina com vontade divina. Uma coisa é o que Deus quer, outra coisa é o que Deus, até certo ponto, tolera. E cair na zona da tolerância é um perigo. Porque tudo fica passível de ser confundido, e, na penumbra cinzenta, vem o pior: o sincretismo.
O melhor é procurar fazer a vontade de Deus.


Valdeci Júnior
Fátima Silva


EVITE SOFRER - Jeremias 39-41

Pense em um camarada que sofreu sentimentalmente. Pensou? Agora, pense em uma pessoa que tenha passado por grandes sofrimentos físicos. Pensou? Além disso, pense em um grande sofrimento mental. Conseguiu imaginar, numa opressão mental? Esses foram alguns dos sofrimento de Jeremias. E todos estes sofrimentos – físico, emocional, mental – terminam afetando, também, a vida espiritual. Não que a pessoa, fatalmente, vá se apostatar. Mas a fé sofre bombardeadas. Uma área afeta a outra, pois, na visão holística bíblica (que não é dicotômica nem tricotômica), somos um todo indivisível. E Jeremias, holisticamente, sofreu. Ele teve o destino de passar pelas circunstâncias mais terríveis.
Está sofrendo muito e quiser sentir um alívio? Olhe uma vitrine onde está exposto um grande sofredor, Jeremias, e você vai ver um sofrimento tão maior que o seu, que vai até ficar aliviado. Não que precisemos que alguém sofra mais do que nós para que encontremos alívio. Não é isso. Mas, quando olhamos para pessoas assim, vemos poderíamos estar sofrendo muito mais. Então, graças a Deus por não estarmos com maiores consternações.
Sofrimento emocional. Quem já não teve os sentimentos abalados, não é verdade? Se você está sentindo-se assim, além de recomendar que você, indispensavelmente, faça a leitura bíblica de hoje, recomendo também uma leitura adicional indispensável. Leia “A Cura Para os Traumas Emocionais”, de David Seamands, Editora Betânia. E, acima de tudo, entregue o seu coração a Deus.
Sofrimento físico. Dor, doença, deficiência, limitação... Já passou por isso? Está passando por isso? Mais de 80% das doenças são psicossomáticas. Não é popularizar, dizendo que a doença esteja só na cabeça. Não é isso. É que o poder da mente tem uma influencia muito grande na patologia, porque, afinal de contas, quem manda e desmanda em todo o corpo é o cérebro. Então, que tal, em vez de deixar seu cérebro concentrado demais só no sofrimento da sua doença, abrandar-lhe, distraindo-o com uma boa leitura. Uma boa pedida é a leitura bíblica de hoje: Jeremias 39-41. Mas também não deixe de ler a revista “Vida e Saúde”, da Casa Publicadora Brasileira.
Sofrimento mental. Perturbação, depressão, estresse, toque, síndrome do pânico, tristeza, e coisas semelhantes... Você já experimentou? É? Então, vai aqui também a recomendação de um outro livro: “Mente Caráter e Personalidade”, também, da Casa Publicadora Brasileira. E, além disso, evite colocar as bobagens desta vida na sua mente. Mantenha a sua mente ocupada, preenchida, com coisas boas, sadias, construtivas. Combinado?
Não há dúvida, de que se você seguir todas essas dicas, vai ter uma boa saúde espiritual, além de conseguir evitar muitos outros tipos de sofrimentos. Pense em alguém que não precisa sofrer: você.


Valdeci Júnior

Fátima Silva

PERSEVERANÇA BÍBLICA - Jeremias 36-38

A leitura bíblica de hoje está fantástica! Em Jeremias 36, o profeta, simplesmente, desaparece de cena para dar lugar à palavra de Deus, que deve ser anunciada, publicamente, a todos. E nessa jogada, o profeta não é nada mais que o porta-voz dessa palavra. Serviço de profeta mesmo: ser porta-voz. Isso lhe sugere algo? Que lugar a Palavra de Deus ocupa na sua vida? Lendo este capítulo, pense nisso. As Escrituras, para você, é mais um apetrecho deixado pelos cantos? Ou, pelo contrário, você ama tanto a Bíblia e gosta tanto de lê-la, a ponto de não contentar-se, e querer que todo mundo também saiba o quanto ela é boa? Você tem procurado exaltar a palavra de Deus?
Assim como naqueles dias sombrios do Israel Antigo o rolo de Jeremias pôde ser encontrado, você também, por mais sombria que esteja a sua vida, pode encontrar um refúgio na Palavra de Deus. E, ao ler isto, talvez você esteja pensando:
- É... mas não é fácil!
Sabemos! Sabemos que não é fácil. Principalmente, se você for ousado. Quando ousaram ler as palavras de Jeremias diante dos príncipes, a coisa ficou feia. O rei, descaradamente, pegou a “Bíblia” e tacou no fogo. E, ao apelarmos, aqui, para que você leia a Bíblia, não podemos prometer-lhe que, por isso, todas as demais coisas serão um mar-de-rosas. Não! É preciso ter a clara consciência de que, muitas vezes, quando apelamos para a Palavra de Deus, estamos, literalmente, jogando em um campo de fogo cruzado, na batalha do bem contra o mal. Às vezes, é preciso ter muita fé e persistência.
Mas, para quem é fiel não existe a palavra desistência. Você vai encontrar, na leitura de hoje, um camarada chamado Baruque que, mesmo depois de ter visto a situação sapecar-se na linha de fogo de um indignado rei do mal, não se intimidou em reemitir a Palavra do Senhor. A vantagem do aviso sobre as dificuldades que alguém que resolve estar ao lado de Cristo pode passar, é a de que, quando tais dificuldades surgirem, a lembrança desses exemplos bíblicos proporcione fôlego e alento. É necessário erguer a cabeça e não desistir.
Fazendo isso, mesmo que, em algum momento, experimente o fundo do poço (como aconteceu com o profeta - Jeremias 37), saiba que, para você, sempre haverá uma salvação disponível a ser alcançada e desfrutada. Olhe para o capítulo 38. Um camarada “nada a ver” veio e salvou Jeremias. E, além de ter sido salvo de uma maneira louca, ele pôde permanecer em Jerusalém.
Persevere na palavra de Deus, receba a salvação, e você vai habitar na cidade de Deus.


Valdeci  Júnior
Fátima Silva


terça-feira, 20 de agosto de 2013

ATCHIM! - Jeremias 33-35

Depois de termos passado o susto que 2009 nos trouxe, da gripe suína, nunca mais uma tosse foi a mesma coisa. Basta um espirro de alguém desconhecido, em um lugar público, e já ficamos de orelha em pé. A leitura bíblica de hoje não tosse nem espirra doença, mas sussurra saúde. Jeremias 33:6 diz: “Todavia, trarei restauração e cura para ela; curarei o meu povo e lhe darei muita prosperidade e segurança”. Até mesmo uma gripe comum, de resfriado, merece a nossa atenção, não é mesmo?
Atchim! Sua cabeça dói, seu nariz está entupido, sua garganta queima, você está todo dolorido... – é um resfriado antiquado. Ou talvez você tenha um resfriado moderno. Os pesquisadores estão quase desistindo de procurar a cura dessa incômoda enfermidade, porque toda vez que eles estão perto de descobrir a cura, o vírus muda para uma nova forma, de modo que há virtualmente centenas de diferentes tipos de vírus do resfriado. Mas agora mesmo você se acha totalmente aflito, desconsolado, angustiado, e não se preocupa se o resfriado é antiquado ou moderno. Você está assim? Fisicamente, ou com a gélida alma enrugada, emocionalmente?
Em seu primeiro espirro, talvez a pessoa que ama você, que está ao seu lado, pressione o lado interno do seu pulso contra sua testa, verifique a temperatura, e balance tristemente a cabeça, levando você para a cama. Isso acontece? Sim, quando nossa respiração espiritual vai mal, Deus faz de tudo para nos dar o alívio, o descanso. Você recebe um analgésico para aliviar os seus sintomas... precisa de muitos líquidos. Como é bom ter uma mãe, nestas horas. Se ela não pode resolver o problema da gente, com certeza nos leva ao médico, que então prescreve uma receita mais confiável. Mas o pior é que nem todas as enfermidades são como a gripe ou uma infecção no ouvido ou uma dor de garganta. Às vezes são problemas como preocupação, solidão e desapontamento. Para este problemas você precisa de mais do que somente alguns comprimidos de paracetamol e um termômetro. E embora uma mãe (ou outra companhia amável) possa confortar-lhe em tais situações, você precisa de ajuda externa. Não me refiro ou médico da rede de saúde. Falo de Deus, o Médico celestial. Ele está sempre pronto a ajudar, não importa qual seja o problema, e pode fornecer-lhe o devido remédio. É só pedir pra Ele!
Portanto, da próxima vez que seu espírito fizer “Atchim!” de uma enfermidade que nem termômetros nem paracetamol, nem um companheiro puder curar, lembre-se de recorrer-se a Deus, que provê remédio para suas maiores necessidades.
Adaptado de Kay Rizzo, “Correndo Para Vencer”, Inspiração Juvenil 1993, 345.


Valdeci Júnior
Fátima Silva


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

DECLARAÇÕES DE AMOR - Jeremias 30-32

Certa vez, um rapaz muito tímido apaixonou-se por uma moça. Ele não tinha coragem, de jeito nenhum, de ir até àquela moça, para declarar o seu amor por ela. Topânio era bem entendido nos assuntos da colônia. Conhecia bem os produtos da roça, entendia de animais... Mas lidar com “sentimentos”, para ele, era como ter que domar um “bicho de sete cabeças”. Resumindo, o rapaz não sabia como “chegar na moça”.
Então Topânio foi aconselhar-se com um caboclo mais velho que ele, a quem ele julgava ser uma pessoa de mais larga experiência. Então aquele compadre disse-lhe:
- Olha, Topânio, você vai até a moça, e fala coisas doces pra ela.
Então, todo animado, o conquistador saiu em busca do troféu. Colocou-se em frente à donzela, e, emudecido, não conseguia dizer uma única palavra. Assustada, a senhorita perguntou-lhe:
- Que é?
Então ele respondeu:
- Mel, açúcar, rapadura, garapa, melado...
E, enquanto ele falava, a moça saiu em disparada.
O jovem, sem saber o que fizera de errado, mas muito bravo, voltou ao seu conselheiro. Sua reclamação era a de que a dica falhara. Então o companheiro perguntou-lhe:
- Mas o que você disse?
E Topânio respondeu:
- Falei sobre o que você mandou: coisas doces. Mel, açúcar, rapadura, garapa, melado...
O compadre respirou fundo e falou:
- Não, meu amigo, você tem que falar sobre aquilo que existe dentro de você...
- Ah, entendi...
E, de volta ao seu alvo, colocou-se, mais emudecido ainda, perante a jovem. Ela, agora mais assustada, voltou a perguntar:
- Que é?
- E o Topânio respondeu:
- Bofe, Fígado, Coração, Espinhela, Tripa, Guela...
E você já pode imaginar o resto da história.
Se você procurar, na internet, vai encontrar uma série de serviços de declaração de amor disponíveis. Trata-se de fazer pelo apaixonado o que ele deveria fazer mas não consegue: cortejar a conquistanda. Você acha que dá certo: amor por encomenda, enlatado, pré-formatado, pré-cozido ou pré-moldado? É óbvio que não. Uma triste decepção, seria receber, da pessoa amada, uma carta de amor, achar a carta linda e maravilhosa, e depois ficar sabendo que essa pessoa pagou, a um desconhecido, pela criação da carta, sobre a qual ela nem conhece o conteúdo. Não seria uma grande decepção? Sim! Porque o amor tem que ser sincero e genuíno; precisa ser, realmente, oriundo do mais profundo interior do ser, e além disso, ser demonstrado com arte.
Deus faz muitas declarações de amor por você. Ele É amor, e sabe demonstrar isso com divindade: “Com Amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí”.
Quer mais? Na leitura de hoje.

Valdeci Júnior

 Fátima Silva

domingo, 18 de agosto de 2013

Procuram-se Daniéis Modernos!

Neste último sábado, na Igreja Adventista Central de Caxias do Sul, fomos desafiados a sermos como Daniel, reconhecendo que a causa de Deus enfrenta problemas maiores do que nós mesmos, que a nossa dependência precisa ser total na ação da oração, que precisamos orar pelo menos três vezes ao dia por pelo menos vinte e um dias, e que assim, Deus será o nosso juiz.

Porque “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra (2 Crônicas 7:14)”, diz o Senhor.

Portanto, no culto divino, começamos uma oração por pelo menos 21 motivos especiais coletivos desta congregação, a saber:

  1. Pelo Reavivamento e Pela Reforma
  2. Por Uma Igreja Missional
  3. Pela Fidelidade nos Dízimos
  4. Por União, Abnegação e Humildade Entre os Membros da Comissão
  5. Pela Reforma da Fachada e da Frente do Prédio da Igreja
  6. Pela Fidelidade Nas Ofertas
  7. Pelo Atendimento Adequado e Completo aos Interessados
  8. Pela Necessidade Que a Igreja tem de ter um Obreiro Bíblico
  9. Pelos Membros Afastados da Igreja
  10. A Falta de Amor Entre Nós
  11. O Pecado Das Ofertas Direcionadas Que Temos Cometido
  12. O Formalismo e o Apego Doentio à Tradição
  13. Os Pecados Ocultos e os Problemas Morais
  14. Pelo Batismo Coletivo Com o Espírito Santo
  15. Pelo Crescimento Financeiro
  16. Os Irmãos Que Bloqueiam a Vida Missionária da Igreja
  17. Pela Vida Missionária Integral e Efetiva de Cada Membro
  18. Pela Habilidade de Relacionamento Dos Líderes
  19. Pelos Jovens da Igreja
  20. Pelas Nomeações Para os Cargos de 2014
  21. Por Muitos e Muitos Mais Batismos

Não houve sermão! A igreja, com centenas de pessoas presentes, ficou prostrada por mais de uma hora, em súplicas, louvores, agradecimentos e petições. Oração esta que durará três semanas. Para servirem como Daniéis modernos, foram desafiadas a levantarem-se 21 pessoas para liderarem 21 grupos de oração. Cada grupo orará por um destes 21 motivos, por 21 dias, pelo menos três vezes ao dia. Para ajudar nesta dinâmica, foram sugeridas as seguintes atividades:

O Grupo Vai Orar (pelo menos):

·         Diariamente, em duplas, ao telefone.
·         Diariamente, todos juntos em separado, no mesmo horário, combinado.
·         Semanalmente, reunidos fisicamente, juntos em algum lugar.
·         Várias vezes ao dia, na comunhão pessoal.
·         Repetidamente, fazendo este pedido a outros intercessores.

A base bíblica que nos serve de ilustração para tanto está em Daniel 10:2-3, 12-13 e 19:

Naquela ocasião eu, Daniel, passei três semanas chorando. Não comi nada saboroso; carne e vinho nem provei; e não usei nenhuma fragrância perfumada, até se passarem as três semanas. E ele [o anjo] prosseguiu: "Não tenha medo, Daniel. Desde o primeiro dia em que você decidiu buscar entendimento e humilhar-se diante do seu Deus, suas palavras foram ouvidas e eu vim em resposta a elas. Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias. Então Miguel, um dos príncipes supremos, veio em minha ajuda... Ele [o anjo] disse: "Não tenha medo, você, que é muito amado. Que a paz seja com você! Seja forte! Seja forte! " Ditas essas palavras, senti-me fortalecido e disse: "Fala, meu senhor, visto que me deste forças".

De todos os Daniéis voluntários, foram tiradas fotos que servirão para se realizar a lista-cadastro dos grupos. Foi um compromisso feito visando a intercessão pela Igreja Adventista Central de Caxias do Sul. Tais pessoas são convidadas a participarem de um culto especial de testemunhos e celebração, na data de 7 de setembro, quando algumas delas poderão testemunhar sobre o que Deus fez ao longo destas três semanas, em relação a tal pedido.

Estamos entregando a nossa congregação local nas mãos de Deus, para que, através de nós, Ele a guie, e não nós.

Busquem o Senhor enquanto se pode achá-lo; clamem por ele enquanto está perto
(Isaías 55:6).

Que Deus abençoe o Seu povo! E que você participe, sendo um Daniel moderno, intercedendo por nossa irmandade. Compartilhe!

Um abraço do vosso líder-servo que vos ama,


Pr. Valdeci Jr.

PLANOS DO PAI PARA NÓS - Jeremias 27-29

Em Jeremias 27, mais uma vez, o profeta anuncia sua mensagem utilizando um ato simbólico. Deus, que é o Senhor da História, concedeu por um tempo a soberania a Nabucodonosor, rei da Babilônia, e as nações que não se submeterem a ele terão de arcar com as conseqüências. Esse mesmo Deus é, ainda hoje, o Senhor da História. Ele concede a você certo domínio sobre algumas coisas na vida, e a outros, certos domínios sobre você. Pare para pensar, em como é que você tem lidado com estes assuntos de exercício de autoridade concedida.
No capítulo 28, a menção do jugo do rei da Babilônia relaciona este relato com o capítulo anterior, apesar de, aqui, a narração estar na terceira pessoa e não na primeira. O relato apresenta dois profetas, Hananias e Jeremias, como representantes de dois pontos de vista antagônicos. Hananias representa os profetas que anunciam paz e prosperidade; Jeremias declara que esse anúncio traz falsa esperança. Na realidade Jeremias estabeleceu um ponto de equilíbrio: o cativeiro não seria tão breve, como alguns falsos profetas tentavam predizer, mas certamente chegaria ao fim. O resultado desse encontro revelou quem é o falso profeta e qual é o critério para identificá-lo.
Mas quando entramos no capítulo 29, encontramos pelo menos três importantes fontes de esperança:
Deus diz ao Seu povo que não deve desistir da esperança porque sua situação não é resultado de acaso ou mal impossível de se predizer, pois o próprio Deus diz: “Eu deportei [Judá] de Jerusalém para a Babilônia” (verso 4). Embora o mal parecia cercá-lo, Judá nunca deixou de estar no centro das mãos de Deus.
Deus diz ao Seu povo que não deve perder a esperança porque Ele pode trabalhar mesmo dentro das dificuldades presentes (verso 7).
Deus diz ao Seu povo que não deve perder a esperança porque Ele vai pôr fim ao seu exílio em um tempo específico: “Assim diz o Senhor: Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a Minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar” (verso 10).
Mas veja com destaque os versos 11-14. Depois que Deus explicou como estava no comando no passado, está no comando no presente e estará no comando no futuro, Ele expressa graciosamente o terno cuidado por Seu povo. Leia os versos 11-14, colocando seu nome cada vez que aparecer a palavra vós, vosso, vocês ou similar, como se Deus estivesse fazendo-lhe essas promessas pessoalmente. Aplique-as para suas lutas, quaisquer que sejam elas.
Fontes: Rodapé da Bíblia de Estudos Almeida e LES 4º Trimestre de 2007, pág. 85.



Valdeci Júnior

Fátima Silvab

sábado, 17 de agosto de 2013

CATIVADÍSSIMOS - Jeremias 24-26

Deus tem um plano para que as coisas, com você, possam ir bem. Quer ver? Abra sua Bíblia em Jeremias 24-26. No primeiro destes capítulos, você pode ver que as coisas tanto podem ir bem quanto ir mal, com uma mesma pessoa. Obvio? Então, permita-me explicar o contexto de Jeremias 24.
Esse capítulo descreve uma visão simbólica e dá sua interpretação. A explicação para a visão dos dois cestos de figos é a de que, depois da primeira deportação para a Babilônia, no ano 597 a.C., os habitantes de Judá, que não tinham sido exilados, foram levados a pensar que eram judeus mais afortunados, ou melhores, do que os que tinham sido levados para o exílio. Absurdo! Então Jeremias deixa bem claro que não é assim. Os figos muito bons, ao contrário do que a maioria pensaria, representavam exatamente os deportados. Porque eles se converteriam, de coração, ao Senhor e então voltariam para sua terra, como povo representante de Deus.
Se, por um acaso, as coisas não estiverem indo muito bem pro seu lado, se por ventura você estiver sentindo-se meio que na desvantagem, não se desespere. Porque a desvantagem, se colocada nas mãos de Deus, pode ser transformada em dez vantagens. Para aqueles judeus, que ficaram na pior, sendo exilados, foi assim. Pode até ser que demore um pouco, para que isso aconteça. Para aqueles judeus, havia até o tempo marcado: sua desvantagem duraria 70 anos. 70 anos! Não são setenta dias! (Jeremias 25:1-14).
Com esta seção –Jeremias 25:1-14 – é concluída a primeira parte do livro. E nela, são resumidos os principais temas abordados em todos os capítulos anteriores do mesmo. Nela há também o acréscimo deste elemento novo, que é a marcação de uma data; a promessa, de que, ao final de setenta anos, a Babilônia deixaria de exercer o domínio sobre os povos que submeteu, e então receberia o justo castigo pelos seus pecados.
Quero que você saiba que nós estamos vivendo um tempo assim. Há muitas pessoas sinceras que estão sendo enganadas, presas mentalmente, pelos ensinos errados da grande Babilônia apocalíptica, que é a igreja apostatada. E como sinceridade não salva ninguém, o triste é saber que assim, muitos poderão estar indo, sinceramente, para o inferno. É triste, mas é verdade. Infelizmente, muitos figos terminam, imprestavelmente, estragados.
Mas o meu desejo é que você seja um figo bom. Você quer? Então, para que você também não fique cativo destes males babilônicos, por favor, faça a sua leitura bíblica de hoje. Pois, somente Deus, através de Sal Palavra, pode tornar-lhe sábio, e assim, salvar-lhe.
Fonte parcialmente adaptada: Notas de Rodapé da “Bíblia de Estudos Almeida”.


Valdeci Júnior

Fátima Silva

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

QUER EVITAR RISCOS? - Jeremias 20-23

O que você tem aprendido, ao ler o livro de Jeremias? Da leitura de hoje, aprendi algumas coisas muito interessantes e quero compartilhá-las com você. Em Jeremias 19-20:6 você tem a confrontação entre Jeremias e Pasur. O pau quebrou! O sacerdote mandou amarrar o profeta no tronco e esbofeteá-lo. Mas, mesmo assim, Jeremias não se intimidou em cumprir sua tarefa. Isso pode servir de exemplo para você, meu querido. Você é uma testemunha de Jesus? Então, não se intimide. Não tenha vergonha de dar o seu testemunho. Demonstre sua fé.
As “confissões de Jeremias (Jeremias 20:7-18)” são duas declarações do profeta. A primeira (versos 7-13) começa uma queixa e termina com um hino de louvor. E a lição que tiramos é a de que embora tenhamos muitos espinhos no caminho, vamos terminar sempre cantando e louvando a Deus. Ele nos aconselha a, em tudo, dar graças (1Tessalonicenses 5:18), por saber que quem canta é mais feliz. E na segunda confissão (versos 14-18), Jeremias não para de louvar, mesmo em meio ao peso da dor que o ministério lhe trazia.
Em Jeremias 21:1-10, o profeta põe o dedo na ferida dos moradores de Jerusalém. Imagine um imigrante do terceiro mundo, nos Estados Unidos, praguejando, em alto e bom som, a tudo e a todos os americanos! Se você não é um tchê, imagine-se, hospedado na casa de um gaúcho, falando que deseja a destruição de todo o Rio Grande do Sul! Seria loucura, não seria? Pois a atitude de Jeremias foi nesse nível de loucura, aos olhos humanos, com a insistente manchete: Predita a Destruição de Jerusalém Por Nabucodonosor. Esta predição e os conselhos que a acompanharam granjearam para Jeremias o rótulo de traidor. Ele quase que foi martirizado por isso. E Jeremias 22 explica o porquê. Se estrangeiros perguntassem por que Jerusalém tinha sido destruída, a resposta seria: “Porque deixaram a aliança do Senhor seu Deus, e adoraram a outros deuses e o serviram”.
E a série de pronunciamentos que segue sendo apresentada pelo texto – contra Salum, Jeoacaz, Jeoaquim e Jeconias – é, na realidade, uma só coisa: profecias contra a casa real de Judá. Trata-se de uma coleção de declarações feitas em épocas diferentes (cada um deles, na época do respectivo rei a que se refere) e juntados aí, mas, todos eles, condenando as ações daquela nação de judeus. A nação estava ligada ao Senhor por um concerto, e não poderiam repudiá-lo impunemente.
Você já entregou seu coração a Jesus? Já? Isto é uma aliança. E você não pode repudiar a isto, e não esperar que tal atitude não lhe traga conseqüências.
Servir a Jesus compensa.


Valdeci Júnior

Fátima Silva

CRESCIMENTO E AMADURECIMENTO - Jeremias 17-19

Na faculdade, vi uma planta crescer de maneira muito rápida e surpreendente. Dentre os vários bebedouros d’água espalhados pelo campus do centro universitário, havia um que ficava bem junto à portaria. Ele era diferente dos demais por ter o jato d’água muito forte. Até hoje, ele é assim. Se você aperta o botãozinho e não põe a boca para beber a água, ele joga um jato d’água a uns três metros de distância. Naquela época, no pedacinho de gramado que havia ao redor daquele bebedouro, a equipe de paisagismo plantou ali três mudinhas de coqueiro. Não sei o nome do coqueiro, mas é aquele tipo de palmeira ornamental. E nós alunos gostávamos de brincar de apertar o botão do bebedouro jogando a água sem bebê-la, só para ver a água cair bem em cima de um desses coqueiros. E o tempo foi passando, começou a notar-se que aquela mudinha de coqueiro que ficou vítima do jato d’água do bebedouro, por ter sido plantada bem ali, começou a ficar diferente das outras! Sério! Ela parecia mais viçosa. Então brincávamos: “Vejam! Estou colaborando com a jardinagem, apertando esse bebedouro aqui...” No inverno, eu chegava a ficar com dó daquela plantinha, em ver tanta água tão fria a abater-se sobre ela, o tempo todo. Os anos se passaram. Muitas e muitas pessoas, ao tomar a água daquele bebedouro, terminam deixando-a espirrar naquele coqueiro, e o resultado é que quando eu volto lá hoje, vejo três grandes palmeiras, mas com um detalhe: uma delas é muito, muito, muito maior do que as outras. Seu tronco é muito mais forte, e de uma espessura muito superior. Ela pode oferecer uma sombra muito maior. Hoje, quando o jato d’água vem do bebedouro, não cai mais por cima da planta. Ele bate ao pé do grande e maior de todos os coqueiros.
Sabe o que isso significa?
Significa o que você vai ler na leitura de hoje, em Jeremias 17. O homem que se afasta do Senhor é como um arbusto no deserto, longe d’água. Ele seca e morre. Mas a pessoa cuja confiança está no Senhor é como uma árvore plantada junto às águas. A palmeira do bebedouro! Cresce, floresce, fica linda, deixa as pessoas felizes, sorri para a vida e tem muito a oferecer.
Que tipo de pessoa você quer ser?
A vida do coqueiro da nossa história não era um mar-de-rosas. Ele vivia molhado, com água gelada. Mas compensou. Se você quiser ser recompensado também, precisa deixar que o oleiro, de Jeremias 18-19, quebre-o, molhe-o, corte-o, amasse-o, remodele-o, asse-o e, enfim, apresente-o como obra-prima das mãos de um Deus perfeito.


Valdeci Júnior
Fátima Silva


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

GEORGE WASHINGTON - Jeremias 14-16

Na leitura bíblica de hoje, há muitas pérolas. Delas, destaco um versículo: “Mas Tu, ó Senhor, estás em nosso meio, e somos chamados pelo Teu nome” (Jeremias 14:9). Pare para pensar na profundidade dessa última frase. Você é chamado por que nome? O nome de alguém pode influenciar seu destino? Para refletir sobre isso, quero compartilhar com você, abaixo, uma história que acabo de ler.
Conta-se que o dia 30 de abril de 1789 foi um dia festivo em Nova Iorque. Os canhões troavam. Sinos tocavam. Trombetas soavam. Tambores rufavam. Fogos de artifício iluminavam o céu. As multidões se alegravam.
“Viva George Washington, presidente dos Estados Unidos!” - gritava o povo.
Todos queriam ver aquele que os havia ajudado a conquistar a liberdade.
No meio daquela multidão, estava Washington Irving, de cinco anos de idade, que havia recebido esse nome em homenagem ao comandante chefe do Exército Revolucionário. Quando Washington estava andando a cavalo por uma das ruas, numa parada militar, a ama do menino puxou-o pelo braço e lhe disse:
“Olhe, queridinho! Aí vai o general Washington, o homem em homenagem a quem você recebeu o nome!”
Contudo, aquela olhada rápida não foi o suficiente para satisfazer a ama do menino Irving. No dia seguinte à parada, ela estava andando com o garoto, quando viu o presidente entrar numa loja. Agarrando o menino pela mão, atravessou a rua e entrou na loja.
Pondo-se diante do presidente, disse com sotaque escocês:
“Com licença, excelência. Aqui está um menino que tem o seu nome!”.
“É mesmo?” – perguntou Washington – “que bom!”.
Enquanto olhava para baixo e sorria, disse ao menino:
“Estou contente por encontrá-lo, Washington”. Espero que você cresça e seja um bom menino. Que Deus o abençoe – e colocou uma das fortes mãos sobre a cabeça do garoto.
Daquele momento em diante, George Washington foi o herói de Washington Irving. Posteriormente, quando se tornou escritor, ele escreveu “A Vida de George Washington”. Escreveu também as biografias de Cristóvão Colombo, John Jacob Astor, Oliver Goldsmith e do capitão Bonneville. Por algum tempo serviu a seu país como diplomata na Inglaterra e Espanha. Toda a sua vida procurou honrar o nome que lhe fora dado.
Pelo fato de amar a Jesus, você é chamado cristão. Você está procurando fazer o melhor para honra do nome que lhe foi dado? Ao fazer a leitura de hoje, pense: “Como o profeta Jeremias descreveria a sua vida cristã?” Você ficaria satisfeito em ler tal descrição?
A história que lhe contei foi tirada de uma obra de Dorothy E. Whatts, “Meu Herói de Cada Dia – Inspiração Juvenil”, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2003), 221.


Valdeci Júnior

Fátima Silva

terça-feira, 13 de agosto de 2013

JESUS DES_MANCHA - Jeremias 10-13

Qual era o grupo racial étnico de Michael Jackson? Negro? “Sim”, “talvez”, ou “não”... a resposta depende da perspectiva. Mas ele mudou de raça? Não! De raça não se muda. A pele dele, e não ele, mudou, mas não de raça, e sim de cor. Não foi porque ele quis, nem por algum tipo de racismo de sua parte. Ele sofreu de uma doença chamada vitiligo, que é um tipo de doença não contagiosa em que ocorre a perda da pigmentação natural da pele. Michael Jackson começou então a ter manchas na pele que antes era escura, mas agora sem pigmentação, começou a ficar, em várias partes do corpo, mais clara. O todo-poderoso da música pop ficou sem opções. Ele não tinha domínio sobre o próprio corpo, por mais dinheiro que tivesse. E a única opção que lhe restou foi terminar “despigmentando” a pele inteira, ficando todo mais claro. O que eram manchas virou uma mancha só, no corpo inteiro, e logo passou a não mais ser visto como mancha.
Isso ilustra um tipo de perigo. Quando o pecado começa aqui e ali, temos o costume de repugná-lo. Mas quando ele passa a estar por todas as partes, podemos ter o repugnante comportamento de nos acostumarmos com ele. Caso sério! O que, a princípio, era errado, passa a ser visto como certo. Uma mentira que é repetida muitas vezes passa a ser “verdade”.
O coitado do Jackson não teria a opção de reverter a mudança de cor que lhe ocorreu. “Será que o etíope pode mudar a sua pele? Ou o leopardo as suas pintas? Assim também vocês são incapazes de fazer o bem, vocês, que estão acostumados a fazer o mal” (Jeremias 13:23). E realmente, a vida desse astro, infelizmente, foi apenas uma mancha existencial. Vida vazia, inútil para a eternidade do plano bíblico divino. Ele poderia ter usado seus talentos para glorificar a Jesus, mas preferiu viver sem Deus. Morreu de parada cardíaca em 25/06/2009, aos 50, em Los Angeles... e pronto. E daí? De que valeu toda a fama sem Deus? E quanto ao Céu?
Não há dúvidas de que ele foi idolatrado, e esse foi um dos grandes problemas. É um problema-alerta para que todos nós (Jeremias 10) nos lembremos de que assim como no passado, hoje ainda existe a idolatria. De que adianta idolatrar ou ser idolatrado, se “não está nas mãos do homem o seu futuro; não compete ao homem dirigir os seus passos?”
É por isso que, por nós mesmos, não conseguimos abandonar o pecado. Para livrar-se disso, precisamos nos entregar a Jesus e deixar que ele opere a cura.


Valdeci Júnior

Fátima Silva

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

TENTATIVAS - Jeremias 07-09

Gente que fica em cima do muro. Gente que nem é nem deixa de ser. Crente que não tem coragem de largar a igreja, mas também não tem a coragem de deixar de amar o mundo. Conhece pessoas assim? Você sabia que essas pessoas são as mais infelizes do mundo? Porque elas perdem os dois lados da moeda: a oportunidade de curtir os prazeres que o pecado oferece, numa curta e infernal vida, e também a oportunidade de viver eternamente com Deus.
O indivíduo que abre mão de todas as coisas que não são aprovadas pelos princípios bíblicos, apesar de gostar muito de tais coisas, mas por amar, integral e incondicionalmente a Jesus, será recompensado. Viverá eternamente com Deus, curtindo infinitos prazeres. Por outro lado, a pessoa que é honesta o suficiente para admitir a própria insanidade de que esse negócio de Deus e vida eterna não são com ela, perderá o Céu, mas ele viverá a vidinha curta dos prazeres doloridos deste mundo aqui.
Contudo, a pessoa que se engana não praticando as coisas erradas desse mundo, mas guardando-as no coração, é um tipo de pessoa muito tola. E o pior: você e eu corremos esse risco. É exatamente entre o povo de Deus que acontece a síndrome do povo do tempo de Jeremias. Aquele profeta presenciou, muito de perto, tal hipocrisia que acontecia na vida dos seus irmãos, conterrâneos, amigos, pastores, etc. A síndrome da inutilidade da falsa religião era desencadeada de um apego falso ao pensamento de que o templo poderia proteger do comportamento iníquo (Jeremias 7). “Igreja não salva ninguém” é um jargão que deve ser considerado. Só por ter nascido em uma família ortodoxa e ser cadastrado como um membro regular de uma igreja, você acha que será salvo? Ter cargos na igreja pode salvar alguém? Quem carrega consigo essas falsas convicções já está perdido.
O único que pode salvar é Aquele que entra em cenário em Jeremias 7-9. Ele faz de tudo para despertar o povo da sonolência mortífera quanto ao verdadeiro significado da vida religiosa. Deus é capaz de fazer de tudo o possível (e até muitas coisas impossíveis) para salvar-lhe. E nisso entra também a disciplina. O vale da matança (cáp. 7) pode ser ilustrado com uma caixa de batatas da qual você lança fora as podres a fim de ainda salvar as que estão boas. Os castigos do capítulo oito representam as atitudes de um pai que quer moldar o caráter de um filho, fazendo parte, também, do processo educacional. Escute-lhe o suspiro: “Vejam, sou eu que vou refiná-los e prová-los. Que mais posso eu fazer pelo meu povo?”


Valdeci Júnior
Fátima Silva


domingo, 11 de agosto de 2013

APROVEITAMENTO - Jeremias 04-06

O povo de Judá recebeu o anúncio de que seriam invadidos por uma nação estrangeira (Jeremias 04). Eles não tinham escolha. Ou passavam por uma profunda conversão, aqui simbolizada pela circuncisão do coração, ou então a ira divina iria abater-se sobre a nação inteira, como um fogo ardente. E como não havia sinal de arrependimento que fosse realmente genuíno, então o castigo que estava para vir é pintado em cores cada vez mais carregadas, onde Jeremias expressa a dor que lhe vai à alma, diante do sofrimento do seu povo. É de chorar.
É de chorar ao ver o quanto as pessoas sofrem quando o pecado toma conta da situação. Como sofremos! Aqui, ao referir-me a pecado, não estou falando apenas de ações. Eu sei que as pessoas erram, que as pessoas pecam. Mas falo do contexto de pecado presente no mundo, o que poderíamos chamar de “o reino do pecado”. A situação de pecado na qual o mundo se encontra faz as pessoas sofrerem muito. E para amenizar um pouquinho, é necessário que substituamos as más ações por boas ações. Mas, apesar de ajudar, isso não resolve tudo. Somente Deus pode resolver tudo.
Enquanto Jeremias 4 salienta a enormidade do castigo que estava prestes a cair sobre o povo de Judá, o capítulo cinco põe o acento sobre a apostasia que estava reinante por ali, que justificava a própria punição que estava sendo anunciada. Isso faz lembrar Diógenes. Ele percorria as ruas de Atenas com uma lanterna acessa em plena luz do dia à procura de um homem honesto. Com Jeremias também não foi muito diferente. Ele deveria dar voltas às ruas de Jerusalém, à procura de um homem íntegro. Provavelmente Jeremias não tenha encontrado um homem íntegro, sequer.
O mesmo pode acontecer hoje: peneirar a sociedade toda e não ficar ninguém aprovado, nem no caráter nem na integridade. Mas você pode trabalhar para que isso não aconteça. Sabe como? Com sua própria vida. Se você for integro, pelo menos você não vai ser peneirado. Ou, talvez, trazendo aqui para a figura usada no capítulo seis, quando o fole bufar e o fogo subir, que você seja achado como o metal precioso que não vira refugo. Ainda quer saber como? Leia Jeremias 04 a 06, e você vai descobrir. Tenho certeza de que você não deixará de ler. Esses capítulos são unidos pelo mesmo tema da apostasia e da punição, devendo assim servir-nos de grande advertência. Lendo-os, você pode ouvir, do Espírito Santo, sobre qual é o caminho certo que você deve seguir nesta vida incerta. Faça bom proveito dos mesmos, enquanto há tempo hábil para isto.

Valdeci Júnior
Fátima Silva


sábado, 10 de agosto de 2013

JEREMIAS - Jeremias 01-03

Jeremias nasceu no povoado de Anatot, pertinho de Jerusalém, entre 650 e 640 a.C. Era filho do sacerdote Helcias, da casa de Eli. Talvez descendesse de Abiatar, chefe dos levitas em Jerusalém, na época do rei Davi, e que foi desterrado para Anatot por Salomão. O significado do nome Jeremias é incerto. Há mais de uma possibilidade sobre o significado. Pode ser “Iahweh exalta”, “Iahweh é sublime” ou “Iahweh abre” (=faz nascer). Esse nome era bastante comum nos tempos bíblicos. São conhecidos pelo menos sete personagens, mais ou menos importantes, com esse nome. A Bíblia não dá muita informação sobre a infância e sobre a formação de Jeremias. Sabemos pouquinho a respeito. Quase nada. Parece que ele jamais assumiu qualquer função sacerdotal. Pelo contrário, denunciou duramente o papel exercido pelos sacerdotes de seu tempo. O que, por outro lado, aponta para sua rigorosa visão levítica e possível formação de como deveria agir um sacerdote. Consta, nesta linha, que o rei Josias (640-609 a.C.) proibira o exercício do ofício aos sacerdotes não provenientes de Jerusalém. É possível que Jeremias tenha começado a profetizar em Anatot. Mas foi perseguido, quiseram matá-lo em sua própria terra. Não conhecemos o motivo desse complô armado contra Jeremias por seus conterrâneos e até por seus familiares. Talvez por ter apoiado a reforma do rei Josias, que destruiu os santuários regionais e centralizou as atividades cultuais em Jerusalém, ele tenha prejudicado os interesses de sua família sacerdotal. Ou, quem sabe, o duro teor de sua crítica social e religiosa tenha provocado tão violenta reação. Durante toda a sua vida, Jeremias irá incomodar muita gente, que tentará, a qualquer custo, calar a sua boca. Jeremias atuou cerca de 50 anos, de 627 a ca. 580 a.C., sob os governos de Josias (629-609 a.C.), Joaquim (609-598 a.C.), Sedecias (597-586 a.C.) e Godolias/exílio (586/ca.580 a.C.). Por isso, costumamos dividir, didaticamente, sua atuação segundo estes quatro períodos.
A situação em Judá se complicou rapidamente, quando um príncipe davídico chamado Ismael, que escapara para Amon, voltou e assassinou Godolias, provavelmente em outubro de 586 a.C. Os sobreviventes, entre eles Jeremias, fogem para o Egito, temendo uma represália babilônica. Lá no Egito, em Táfnis, cidade situada a leste do delta do Nilo, o incansável profeta, que já devia ter uns 70 anos de idade, passa a repreender a idolatria que seus conterrâneos ali praticavam. Depois disso, nada mais sabemos sobre Jeremias. Diz a lenda que o profeta de Anatot foi apedrejado e morto por seus conterrâneos, lá no Egito. Esta lenda está no apócrifo “Vida dos Profetas”: texto escrito por um judeu da Palestina no século I d.C.



Valdeci Júnior
Fátima Silva


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

VAI SER MUITO BOM - Isaías 63-66

O que você vai ler aqui são comentários de algumas partes do texto dos quatro capítulos propostos para hoje.
Isaías 63:1-6: Nesse poema, o Senhor apresenta-se como o único vingador do Seu povo. Compare com Isaías 64. Edom simboliza todos os adversários de Deus, e não uma nação em particular. Pisar as uvas num lagar é o símbolo da punição dos ímpios. É a mesma metáfora usada em Apocalipse 14.
Isaías 63:7-19; 64: Depois que o mal é varrido, uma oração pela restauração das coisas. Naquele entendimento antigo, o trato de Deus para com Seu povo vem a ser uma relembrança que evidencia a própria benignidade infalível de Deus. É a confiança nestes atributos de Deus que inspira a oração de Isaías 64 e provoca a resposta de Deus logo em seguida.
Isaías 65: Expressões semelhantes a “novos céus e nova terra” podem ser encontradas em mais lugares no final desse livro. Essa expressão indica uma nova ordem das coisas no presente estado do mundo. Na mente do autor, o foco é a restauração da Jerusalém terrestre. Nessa nova ordem, a morte não iria cessar. As condições de vida é que seriam infinitamente melhores que as anteriores. Isso ajuda a compreender, por exemplo, o verso 20. Mas é evidente que, em um sentido secundário, há espaço para aplicar boa parte do texto de Isaías 65 como promessas de uma antecipação bíblica da felicidade que os remidos terão no Céu e na Nova Terra. O que não se pode é forçar cada verso de Isaías 65 como sendo primordialmente uma descrição das características da Nova Terra, ao pé da letra. Isso seria forçar a barra.
Isaías 66: Esse capítulo fecha o livro de Isaías. Ele também encerra a nossa leitura bíblica de hoje. É um texto que dispensa comentários. Todavia, para deixá-lo com água na boca, de vontade de fazer essa leitura por completo, eis um pequeno-grande excerto do mesmo: “Assim como os novos céus e a nova terra que vou criar serão duradouros diante de mim, declara o Senhor, assim serão duradouros os descendentes de vocês e o seu nome. De uma lua nova a outra e de um sábado a outro, toda a humanidade virá e se inclinará diante de mim, diz o Senhor.”
Já pensou? Quanta regalia! Viveremos na presença literalmente física do próprio Rei do Universo. Só bênção do Senhor! É isso que aguarda você. O que lhe resta mais? Louve a Deus por Seu infinito amor. Sirva-O com alegria. Leia Sua Palavra com disciplina, prepare-se, e até lá, naquele dia em que viveremos na luz de Jesus, o Senhor. Um abraço!


Valdeci Júnior
Fátima Silva


LIVRES II - Isaías 59-62

No comentário anterior, mencionei sobre o CD do quarteto Ônix. Nele, há uma mensagem escrita pelo pastor Amilcar Groshel Jr, que comenta sobre a pedra ônix, uma pedra nobre: “É mais que emblemático o uso deste composto químico, o dióxido de silício, na Bíblia. Sim, o Ônix esteve presente desde o Éden (Gênesis 2:12), onde presenciou o primeiro sacrifício. Também era parte da estrutura do Santuário erguido por Moisés (Êxodo 25:7), testemunhando inúmeros rituais purificadores. Mas há um destaque no uso desta pedra preciosa: o Ônix foi escolhido por Deus para representar o seu povo na indumentária Sacerdotal (Êxodo 28:9), no processo de expiação, de intercessão e também no louvor erguido ao nosso Grande Deus por nos tornar livres enfim por meio do sacrifício de Cristo Jesus, nosso Glorioso Salvador. Só a Ele toda glória!”
Fiquei refletindo nesse texto que li. O que é uma pedra bruta, no meio do mato, debaixo da terra? Uma pedra preciosa? Pode ser, no caso do ônix. Mas é uma pedra cujo valor não está sendo aproveitado, pois não tem a liberdade de expressar seu valor. Para que possa ter essa liberdade, é trazida para um plano de lapidação, onde é esfregada, polida e, com muito sacrifício e desgaste, passa a fazer os olhos das pessoas brilharem. Note que, nesse processo, estão presentes os elementos: origem, sacrifício, purificação, escolha, representação, valorização, um tipo de elogio ou louvor e, enfim, liberdade.
Encontrei isso na leitura bíblica e em Jesus, afinal o texto de hoje refere-se a Cristo, apesar de estar no Velho Testamento. No Antigo Testamento, existem alguns textos que chamamos de profecias messiânicas. São relatos que, profeticamente, falam de Jesus. Há vários em Isaías. Um deles é o capítulo 62. Um texto que, declaradamente, quando Jesus estava aqui na Terra, Ele o leu, dizendo que falava sobre Ele. Isaías apresenta a Cristo como o servo sofredor: Aquele que sai de sua origem, se submete ao desgaste do sacrifício, por escolha própria, para nos purificar do pecado, sendo nosso representante, que quer nos tornar homens e mulheres livres para louvar Seu nome.
Jesus não é uma joia muito preciosa? Esse servo sofredor se apresenta dizendo que a unção que está sobre Ele é para que anuncie liberdade aos cativos e dê libertação aos prisioneiros que se encontram nas trevas. Sabe quem? Você e eu. A escolha de Deus é nos tirar da condição original de pecado para nos lapidar. Através da purificação do sangue de Jesus, podemos ser representantes da valorização que Deus dá ao ser humano, de torná-lo livre.
Você é uma pedra preciosa para Deus! Aceite Jesus e sinta-se livre!


Valdeci Júnior

Fátima Silva

LIVRES I - Isaías 56-58

Oprimido e desejando um livramento. Era assim que eu estava me sentindo numa tarde de domingo, há alguns dias. Meu peito apertava, estava triste. Foi quando recebi um CD que eu nunca vira antes: “Livres”. Fiquei olhando sua capa: quatro homens vestidos de jeans e camisas soltas, bem à vontade, num gramado bem gostoso, sob um céu limpo, azul anil. Então pensei: “essa foto realmente lembra liberdade.”
Resolvi abrir o CD. Vi o encarte. Uma arte limpa, clean. Cada uma das fotos passava para mim uma visão de liberdade. Li o texto do encarte, que falou ao meu coração desejoso de se ver livre. Você gosta de ser livre? Então, eu já estava convencido a ouvir o CD. E olha que sou crítico! Coloquei a primeira música e gostei. Ela me fez lembrar que Deus irá comigo. A terceira lembrou-me da liberdade que eu tinha quando era criança, ótima. Fui ficando cada vez mais boquiaberto. Cada música era melhor que a outra: todas girando em torno do tema do CD, o nome da segunda música desse CD “Livres”. Mas não fiquei tão impressionado pela beleza das músicas. Os cantores cantam muito, o que mais me chamou a atenção não foi a bela técnica vocal deles. O que me encantou foi o sentimento que a soma de tudo produziu em mim: a arte, instrumentalidade, linguagem, visual, letras, musicalidade, tudo, a soma de tudo só me trouxe um tipo de sentimento: sou livre em Jesus! Amém! Quando terminei de ouvi-lo, estava com a alma lavada. Uma bênção. Realmente Deus quer nos ver livres.
Você deve estar se perguntando que CD é esse. É quarteto Ônix, de Novo Hamburgo, RS (Fone: 51-3066-3499, 8120-2806; e-mail: betinhoonix@gmail.com). O CD inteiro é um louvorzão no pleno sentido da palavra. Muito bom! E falando em palavra, a palavra “livres” é a mesma que poderíamos dizer ser a palavra-chave da leitura bíblica de hoje. A Bíblia nos apresenta esta vontade de Deus: ver-nos livres.
Quer ver só? Isaías 56 mostra que a salvação que o Senhor oferece é de uma liberdade tão grande, que não é só para um povo em particular. É para todo tipo de gente, de todas as nações. Esta consolação para os contritos continua no capítulo 57 e a leitura bíblica de hoje culmina com Isaías 58, onde é mostrado o sentido do verdadeiro jejum. Na realidade, é o sentido da verdadeira religião, que em um verso pode ser resumido assim: “desatar as cordas do jugo e por em liberdade o os oprimidos.” Tudo na leitura de hoje, na Bíblia, no plano de Deus, combina para vestir-nos com uma palavra: livres!


Valdeci Júnior

Fátima Silva

terça-feira, 6 de agosto de 2013

MARCAS ETERNAS - Isaías 52-55

É muito bom termos o privilégio de aprender sobre a Bíblia juntos. Cada um desses aprendizados fica cravado em cada um de nós, como uma marca eterna, sabia? Abordamos, um pouco sobre isso na meditação de ontem. E é sobre isto trataremos novamente: Marcas Eternas, baseados nos capítulos selecionados para a leitura de ano bíblico de hoje (Isaías 52-55).
O capítulo 52 antes descreve a situação do povo de Deus e traz a anunciação do evangelho. Mas logo depois disto, o texto passa à reflexão que nos faz pensar em marcas eternas, quando narra sobre o Servo do Senhor, que é Jesus. Nossa abordagem de ontem foi sobre os sinais eternos que ficam na vida de alguém que se mete com o pecado. Mesmo que, pelo sangue de Jesus, o pecado seja arrancado de tal pessoa, a cicatriz fica.
Enquanto estamos aqui nesta vida, em muitos casos, Deus perdoa-nos da culpa do pecado, mas não nos livra das consequências do mesmo. É no plano eterno da redenção de Deus que entra em cenário Alguém que sofre, além de nós, as consequências do pecado. Esse “além” é impossível de ser ilustrado com histórias como a da meditação de ontem. Aí é preciso um entendimento mais profundo, vindo da parte de Deus. Ele mesmo nos diz que assim como os céus são mais altos que a Terra, assim os Seus pensamentos são mais altos que os nossos.
No final das contas, quem termina levando consigo marcas eternas do pecado é Cristo. Lá no Céu, quando você e eu estivermos completamente restaurados, você ainda vai olhar para as palmas das mãos de Jesus e ver ali as cicatrizes dos pregos que cravaram-No na cruz do Calvário. Marcas de pecado? Eram... de pecados meus e seus. Mas os pecados não foram perdoados? Foram. Então já não são mais marcas de pecados, são? Não! Porque Jesus não tem pecado! São marcas de amor. Entenda isso lendo Isaías 53.
Mas antes disso, termine esta leitura aqui pensando num apelo que é feito a você e a mim: “Busquem o SENHOR enquanto é possível achá-lo; clamem por ele enquanto está perto. Que o ímpio abandone os seu caminho, e o homem mau, os seus pensamentos. Volte-se ele para o SENHOR, que terá misericórdia dele; volte-se para o nosso Deus, pois ele dá de bom grado o seu perdão.”
Lindo, não é?  Tais linhas descrevem as lindas marcas de amor que o Senhor mesmo diz querer implantar em nós e por nós. Lembre-se: o que são cicatrizes hoje, se colocadas nas mãos de Deus, poderão ser, no amanhã eterno, lindas marcas de amor. Seja feliz!


Valdeci Júnior
Fátima Silva


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

AS MARCAS DO PECADO - Isaías 49-51

A escolha da missão de Jesus no planeta Terra para nos salvar do pecado deixou estampadas, na Divindade, marcas eternas. Marcas essas, objetivadas para operar a restauração de Israel, você deve saber. Faz parte desse “Israel”, todo aquele que se converte a Deus e torna-se um filho da fé do pai Abraão. Essa restauração desse povo, do qual você e eu fazemos parte, que está relatada aí em Isaías 49:8 em diante, é uma restauração explicada no capítulo 50. É a missão que restaura-nos do pecado. E é aí que entra em cena o casamento entre a nossa restauração e a obra de Jesus Cristo: uma aliança com marcas eternas. Vários tipos de marcas.
Certa vez, em uma família, havia um rapaz que apresentava um comportamento muito rebelde. Tiago tinha apenas 16 anos, e seus pais já não sabiam mais o que fazer com ele. Já se classificava como um adolescente que possuíra hábitos, posturas e atitudes muito terríveis. Fazia as coisas erradas, e se alguém o questionava, ele mentia. Se alguém o desmascarava, ele enfrentava, retrucava, respondia e desobedecia de novo. Terrível!
Diante disso, o pai desse garoto tomou uma atitude. Em um belo dia em que Tiago apareceu com um novo comportamento errado, o velho parou no meio da linda sala de jantar da família e pediu ao filho: “Tiago, sobre esta sua mais nova conduta, quero apenas uma coisa. Por favor, traga-me um martelo e um prego.” Apesar de não entender, o rapaz atendeu ao pedido, mas também já foi desafiando o pai: “Qual é? Vai punir-me fincando-me um prego? Posso denunciá-lo!” Em silêncio, com martelo e prego em mãos, o chefe da família foi até diante de um lindo quadro lindo, que havia numa das paredes daquela copa. Era um quadro caríssimo, de mogno puro, com uma imagem magnífica, toda esculpida. Então, aquele senhor cravou o prego bem no meio da obra de arte. Que horrível! O rapaz pensou: “Meu pai deve estar ficando louco!” Então, seu pai virou e disse-lhe: “Este prego é a lembrança do seu novo mau hábito. No dia em que você abandoná-lo, eu arranco o prego.” Para cada nova atitude errada do Tiago, um prego a mais no quadro; para cada nova atitude louvável, um prego a menos no quadro.
A desobediência deliberada daquele filho continuou até o dia em que percebeu que, no quadro, já havia muitos pregos. Então, resolveu mudar de atitude. E chegou o dia em que o pai pôde dizer-lhe: “Está vendo meu filho, já não há mais nenhum prego.” Mas, infelizmente, triste, Tiago teve que responder: “Mas as marcas continuam lá!”

Valdeci Júnior
Fátima Silva

domingo, 4 de agosto de 2013

ALGUMAS EXPLICAÇÕES - Isaías 45-48

Quero entregar-lhe algumas chaves teológicas. Creio que com elas você conseguirá abrir as portas que interpretam o principal do texto bíblico de hoje. Sempre que lemos uma passagem bíblica, queremos entendê-la, não é mesmo?
Por exemplo, você consegue dar uma explicação bíblica sobre o rei Ciro? A referência é Isaías 45:1-13. Nesse texto, temos a comissão de Ciro. Do verso catorze em diante, o apresentado é Deus, o Salvador de todas as nações. Uma tentativa de esboçar a primeira parte desse capítulo, ou melhor, a obra de Ciro, nos dá a oportunidade de aprendermos três lições:
1)        As nações daquela época seriam sujeitas ao rei Ciro. Seu destino não seria governar apenas um reino. Ele seria um tipo de homem mundialmente poderoso;
2)        As portas iriam abrir-se diante de Ciro;
3)        Os tesouros das nações seriam entregues ao rei Ciro.
Em Isaías 45:4-7, encontramos as razões do chamado de Ciro: a) Para que Israel fosse liberado; b) Para que a soberania divina fosse demonstrada (o verso 7 refere-se ao mal físico = calamidade).
Da mesma forma, nos versos 8-13, aprendemos que a autoridade divina não pode ser questionada, pois Deus é o Criador e Mantenedor da própria justiça. A criatura querer arguir com o Criador é uma audácia. A autoridade de Deus sobre a natureza e a História é soberana.
Mas a segunda parte de Isaías 45 é a mais bonita, porque apresenta Deus como o Salvador de todas as nações. A previsão do autor era a de que mesmo os gentios reconheceriam a grande verdade de que não existe outro Deus além do Senhor Jeová (versos 14 e 15). Os idólatras podem até ser confundidos, mas aqueles que confiam em Deus jamais são confundidos (versos 16 e 17). A partir do verso 18, o profeta descreve que Deus é um Deus de ordem, pois triunfa sobre o próprio caos. Ele dá pronunciamentos que são verdadeiros. Veja o apelo que Ele faz a todas as nações versos 20-24, onde nos são mostradas a futilidade do culto idólatra, a realidade de que no Senhor há salvação para todos e a consciência radical de que mesmo os rebeldes, um dia, reconhecerão a vontade de Deus. Esse apelo deveria deixar-nos boquiabertos. A intenção do Senhor é justificar TODA a descendência de Israel, inclusive, do Israel espiritual (verso 25).
Isso é um resumo de Isaías 45. Mas existem muitas coisas boas para explorar. Se você quiser um resumo dos outros capítulos, com inclusão dos capítulos de ontem e de anteontem, leia Isaías 48. Esse capítulo resume e conclui todo o trecho de Isaías 40-47.
Que o próprio Deus revele-se a você.


Valdeci Júnior

Fátima Silva

DEUS SALVA A TODOS? - Isaías 41-44

Começamos aqui uma seção muito bonita do livro de Isaías. Nela vamos começar a ler sobre o ministério efetuado por Jesus para nos salvar deste mundo de pecado.Os quatro capítulos de hoje falam bastante sobre todo o trabalho redentivo de Deus.
Veja Isaías 42. Ao mesmo tempo em que o Senhor prova Sua grandeza, não se intimida em tornar-se um servo sofredor. Neste capítulo, o lindo Cântico de Louvor Pela Salvação do Povo é seguido de um lamento sobre a cegueira de Israel. Tal texto é um poema que arma o preparo para a reflexão apresentada por Isaías 43: Somente Deus pode ser o resgatador
Só Ele pôde resgatar Israel Antigo. Só Ele pode resgatar o Israel moderno: nós, o Seu povo. É pela misericórdia do Senhor que podemos obter nossa libertação do jugo da Babilônia. E essa promessa de livramento (também no capítulo 44) é condicional ao nosso firme posicionamento de não cairmos na loucura da idolatria e de mantermos Deus como o único Senhor da nossa vida.
Tudo isso pode ser resumido em uma só palavra “salvação”. Salvação? Sim! De ficar condenado a viver apenas uns 80 anos nesse mundo sofrido e pronto. Salvação para viver, eternamente, num mundo sem sofrimento. Salvação? Sim! Para as pessoas. Que pessoas? Vou dar esta resposta contando-lhe uma história.
Certa vez, numa campanha evangelística, o pregador parou a palestra e pediu que cada um dos que estavam naquele auditório desse testemunho o seu testemunho pessoal de fé, conversando com a pessoa que estivesse sentada ao lado. Quase na última fileira, havia um garoto. Ele virou-se para um senhor que estava ao seu lado e perguntou: “Senhor, você reconhece a Jesus como o seu Salvador pessoal?”. Um pouco indignado, o homem olhou para o menino e disse: “Meu filho, eu sou diácono ordenado!”. Então, com toda a inocência do mundo, a criança respondeu, “Mas, senhor, isso não importa. Deus pode salvar qualquer um” (Fonte: Bailey Smith, Real Evangelism).
Que teologia profunda, em um ocorrido tão simples (mas tão importante!) da vida: Deus pode salvar a qualquer pessoa? Poder Ele pode. Mas... será que Ele salva? A resposta a este questionamento está espelhada na leitura de hoje. A salvação é para todos? Como um presente “oferecido”, sim. Agora, como um presente “recebido”, infelizmente, não. Porque muitos rejeitam. Então, Deus salva a todos? Depende. Deus oferece a salvação a todas as pessoas. Todavia, esta oferta não é recebida por todas as pessoas. Que triste, não é mesmo?
Por fim, o que mais interessa é a pergunta: “Deus salva a você?”. Depende. A resposta está na sua atitude. Pense nisso.



Fátima Silva e Valdeci Júnior


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

DEUS SALVA A TODOS? - Isaías 41-44

Começamos aqui uma seção muito bonita do livro de Isaías. Nela vamos começar a ler sobre o ministério efetuado por Jesus para nos salvar deste mundo de pecado.Os quatro capítulos de hoje falam bastante sobre todo o trabalho redentivo de Deus.
Veja Isaías 42. Ao mesmo tempo em que o Senhor prova Sua grandeza, não se intimida em tornar-se um servo sofredor. Neste capítulo, o lindo Cântico de Louvor Pela Salvação do Povo é seguido de um lamento sobre a cegueira de Israel. Tal texto é um poema que arma o preparo para a reflexão apresentada por Isaías 43: Somente Deus pode ser o resgatador
Só Ele pôde resgatar Israel Antigo. Só Ele pode resgatar o Israel moderno: nós, o Seu povo. É pela misericórdia do Senhor que podemos obter nossa libertação do jugo da Babilônia. E essa promessa de livramento (também no capítulo 44) é condicional ao nosso firme posicionamento de não cairmos na loucura da idolatria e de mantermos Deus como o único Senhor da nossa vida.
Tudo isso pode ser resumido em uma só palavra “salvação”. Salvação? Sim! De ficar condenado a viver apenas uns 80 anos nesse mundo sofrido e pronto. Salvação para viver, eternamente, num mundo sem sofrimento. Salvação? Sim! Para as pessoas. Que pessoas? Vou dar esta resposta contando-lhe uma história.
Certa vez, numa campanha evangelística, o pregador parou a palestra e pediu que cada um dos que estavam naquele auditório desse testemunho o seu testemunho pessoal de fé, conversando com a pessoa que estivesse sentada ao lado. Quase na última fileira, havia um garoto. Ele virou-se para um senhor que estava ao seu lado e perguntou: “Senhor, você reconhece a Jesus como o seu Salvador pessoal?”. Um pouco indignado, o homem olhou para o menino e disse: “Meu filho, eu sou diácono ordenado!”. Então, com toda a inocência do mundo, a criança respondeu, “Mas, senhor, isso não importa. Deus pode salvar qualquer um” (Fonte: Bailey Smith, Real Evangelism).
Que teologia profunda, em um ocorrido tão simples (mas tão importante!) da vida: Deus pode salvar a qualquer pessoa? Poder Ele pode. Mas... será que Ele salva? A resposta a este questionamento está espelhada na leitura de hoje. A salvação é para todos? Como um presente “oferecido”, sim. Agora, como um presente “recebido”, infelizmente, não. Porque muitos rejeitam. Então, Deus salva a todos? Depende. Deus oferece a salvação a todas as pessoas. Todavia, esta oferta não é recebida por todas as pessoas. Que triste, não é mesmo?
Por fim, o que mais interessa é a pergunta: “Deus salva a você?”. Depende. A resposta está na sua atitude. Pense nisso.



Fátima Silva e Valdeci Júnior