terça-feira, 31 de dezembro de 2013

BÍBLIA! - Revisão Geral da Bíblia

Estou comovido ao choro. Pela segunda vez, chegamos ao final de uma sequência de comentários cobrindo todo o ano-bíblico. Some-se todos os dias de um ano, esta é a meditação número “731”. Quando olho para trás, meu coração enche-se de alegria como em poucas vezes em minha vida. É uma espécie de gratidão inexplicável, pelo privilégio que Deus nos deu, de ter um contato tão íntimo com Sua palavra. Tenho muito que agradecer também à rainha da minha vida, Fátima Silva, por ajudar, silenciosamente, a compor estes textos. O jeito com que contribuiu para os conteúdos torna-lhe mais que uma co-autora, mas sim, “a” autora, pois minhas mãos não se debruçariam a esta tábua, sem o impulso motor que ela sempre me proporcionou. Obrigado, Jesus!
E você, ao olhar para trás, como descreve seu histórico de contato com a Bíblia? Já parou para pensar porque o estudo da Bíblia vem a ser tão distinto da leitura de qualquer outro livro? Para Wilson Paroschi, o primeiro requisito para quem deseja entender as Escrituras é aceitar sua natureza sobrenatural e origem divina. “O segundo ponto”, declara este teólogo, “é lembrar que a Palavra de Deus, que também tem uma dimensão humana, possui várias características que impedem sua compreensão imediata ou automática: tempo, cultura e língua diferentes da nossa. É verdade que o Espírito ilumina a mente do estudante sincero, mas costuma-se dizer que Deus não faz por nós aquilo que podemos fazer por nós mesmos. Por isso, é preciso buscar essas informações contextuais em fontes alternativas”.
Há quem pergunte: “O que faço? Não consigo crer na Bíblia como a Palavra de Deus!”. Se este é também um suspiro seu, antes de tudo, há algo maravilhoso que você precisa estar plenamente seguro: Deus lhe ama. Embora você não consiga acreditar em muitas coisas, Ele não está cobrando de você fé para poder amá-Lo. Ele simplesmente o ama. Só que, se um dia você conseguir crer, descobrirá outra dimensão da vida, e conseguirá ser muito mais feliz do que é hoje. Não sinta culpa por não crer. Mas em algum momento fique a sós com Deus e diga: "Senhor, não consigo crer, não consigo ter fé, mas preciso ser feliz e se ter fé é o que está faltando em minha vida, então, por favor, dá-me um coração capaz de crer".
Como um dos melhores modelos de estudo da Bíblia, o Dr. Paroschi sugere o ano-bíblico. No período em que vivemos, marcado por tanta confusão, às beiras de tantas crises, precisamos voltar a considerar a Bíblia como a autoridade suprema do nosso dia-a-dia.
A Deus seja toda honra e glória!

Valdeci Júnior

Fátima Silva

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

“MERECE CONFIANÇA O NOVO TESTAMENTO?” - Revisão do Novo Testamento

O título acima é da obra de Frederick Fyvie Bruce. Todavia, é realmente necessária, a investigação da validade histórica do Novo Testamento? A ética e a mensagem positivas do Sermão do Monte e dos evangelhos não são suficientes? Bruce responde a essas objeções dizendo que isso pode valer para qualquer religião ou sistema filosófico, mas, o cristianismo tem sua validade profundamente arraigada na história, porque é mais do que os ensinamentos de Cristo, é a história da Salvação que começou na Queda e culmina em um fato histórico: a ressurreição do Filho de Deus.
As bases para a fidedignidade do Novo Testamento são muito superiores, quando comparadas às bases para a fidedignidade de textos clássicos da antiquidade. A Íliada de Homero que tem 643 manuscritos antigos e 500 anos separam o original da primeira cópia. O Novo Testamento tem mais de 5600 manuscritos e 50 anos entre os originais e a primeira cópia. Se o crítico quiser rejeitar os textos do Novo Testamento como lendários ou não confiáveis terá que emitir o mesmo julgamento em relação a praticamente todos os textos antigos Mas o que acontece na realidade é um julgamento bastante injusto. De dois pesos e duas medidas. O que se exige do Novo Testamento não se exige de nenhum outro texto antigo
E tudo isso é baseado num pressuposto naturalista não justificado. Se relata milagres, logo, é falso, pressupõe arbitrariamente os críticos. E contra isso não há evidência textual e histórica que possa vencer. Mas raiz do problema não está na História, e sim em pressupostos filosóficos injustos e arbitrariamente aplicados à teologia. É claro, não podemos ser ingênuos a ponto de acreditar que cada vírgula do Novo Testamento pode ser comprovada histórica e textualmente.
Mas o que importa na avaliação de um texto histórico são os pontos centrais, e nesses pontos o Novo Testamento passa por qualquer prova. A partir desses particulares, inferimos quanto ao universal. Para aqueles que têm fé há base segura para crer. Se confiamos em um historiador qualquer por observarmos que suas conclusões são coerentes com a realidade, podemos igualmente confiar nos autores do Novo Testamento, pois estes são igualmente - senão mais - coerentes com os fatos históricos.
Certa vez, Hegel estava dando uma aula de filosofia da história e um aluno lhe replicou “Mas, Professor, os fatos lhe são contrários”. A resposta de Hegel? “Tanto pior para os fatos!” !?!?! Assim procedem os que criticam a Bíblia: nada de racional. Se um cético analisar imparcialmente a história dos textos neo-testamentários terá duas opções: admitir a confiabilidade destes, ou negar a sua própria racionalidade.


Valdeci Júnior

Fátima Silva

domingo, 29 de dezembro de 2013

FINISHED! - Apocalipse 20-22

“Aleluia!”, é a palavra que resumiria a leitura destes dias, em especial, a de hoje, destacando ainda, Apocalipse 19. Porque a melhor de todas as notícias do universo é contada pelo final deste livro: “enfim, todo o mal acabou, e o bem reina pleno, para sempre”. Continuando com a ajuda do livro “O Grande Conflito”, concluímos aqui o pensamento bíblico do desfecho da História da humanidade.
Todos os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos remidos de Deus. Livres da mortalidade, alçarão vôo incansável para os mundos distantes - mundos que fremiram de tristeza ante o espetáculo da desgraça humana, e ressoaram com cânticos de alegria ao ouvir as novas de uma alma resgatada. Com indizível deleite os filhos da Terra entram de posse da alegria e sabedoria dos seres não caídos. Participam dos tesouros do saber e entendimento adquiridos durante séculos e séculos, na contemplação da obra de Deus. Com visão desanuviada olham para a glória da criação, achando-se sóis, estrelas e sistemas planetários, todos na sua indicada ordem, a circular em redor do trono da Divindade. Em todas as coisas, desde a mínima até à maior, está escrito o nome do Criador, e em todas se manifestam as riquezas de Seu poder.
E ao transcorrerem os anos da eternidade, trarão mais e mais abundantes e gloriosas revelações de Deus e de Cristo. Assim como o conhecimento é progressivo, também o amor, a reverência e a felicidade aumentarão. Quanto mais aprendem os homens acerca de Deus, mais Lhe admiram o caráter. Ao revelar-lhes Jesus as riquezas da redenção e os estupendos feitos do grande conflito com Satanás, a alma dos resgatados fremirá com mais fervorosa devoção, e com mais arrebatadora alegria dedilharão as harpas de ouro; milhares de milhares, milhões de milhões de vozes se unem para avolumar o potente coro de louvor.
"E ouvi a toda a criatura que está no Céu, e na Terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre." (Apocalipse 5:13).
O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta criação. DAquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor.
Fonte: “O Grande Conflito”, 678.


Valdeci Júnior

Fátima Silva

sábado, 28 de dezembro de 2013

NA PRÁTICA... - Apocalipse 18-19

Na meditação de ontem, teorizei que o livro “O Grande Conflito” é um ótimo material para ajudar a entender o Apocalipse. Abaixo, mostro isso na prática:
Durante mil anos Satanás vagueará de um lugar para outro na Terra desolada, para contemplar os resultados de sua rebelião contra a lei de Deus. Durante este tempo os seus sofrimentos serão intensos. Desde a sua queda, a sua vida de incessante atividade baniu a reflexão; agora, porém, está ele despojado de seu poder e entregue a si mesmo para contemplar a parte que desempenhou desde que a princípio se rebelou contra o governo do Céu, e para aguardar, com temor e tremor, o futuro terrível em que deverá sofrer por todo o mal que praticou, e ser punido pelos pecados que fez com que fossem cometidos.
Ao povo de Deus o cativeiro de Satanás trará alegria e júbilo. Diz o profeta: "...no dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho, tremor, dura servidão com que te fizeram servir, então proferirás este dito contra o rei de Babilônia [representando aqui Satanás], e dirás: Como cessou o opressor! ...." Isaías 14:3-6.
Durante os mil anos entre a primeira e a segunda ressurreição, ocorrerá o julgamento dos ímpios. O apóstolo Paulo indica esse juízo como um acontecimento a seguir-se ao segundo advento. Leia 1Coríntios 4:5. Daniel 7:22 declara que quando veio o Ancião de Dias, "foi dado o juízo aos santos do Altíssimo". Nessa oportunidade os justos reinarão como reis e sacerdotes diante de Deus. É nesse tempo que"os santos hão de julgar o mundo". 1Coríntios 6:2. Em união com Cristo julgam os ímpios, comparando seus atos com o código - a Escritura Sagrada, e decidindo cada caso segundo as ações praticadas no corpo. Então é determinada a parte que os ímpios devem sofrer, segundo suas obras; e registrada em frente ao seu nome, no livro da morte. Igualmente Satanás e os anjos maus serão julgados por Cristo e Seu povo (1Coríntios 6:3; Judas 6).
Ao fim dos mil anos ocorrerá a segunda ressurreição. Então os ímpios ressuscitarão dos mortos, comparecendo perante Deus para a execução do "juízo escrito". Assim, o escritor do Apocalipse, depois de descrever o ressurgir dos justos, diz: "Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram." Apoc. 20:5. A respeito dos ímpios Isaías declara: "Serão amontoados como presos numa masmorra, e serão encerrados num cárcere, e serão visitados depois de muitos dias." Isa. 24:22.
Releia estes fatos na leitura de hoje. Lembre-se que esta história continua amanhã. Porém, sua história, deve durar para sempre! Portanto, prepare-se!
Fonte: “O Grande Conflito”, 660-661.


Valdeci Júnior

Fátima Silva

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O GRANDE CONFLITO - Apocalipse 15-17

Reconheço que nosso espaço aqui é limitadíssimo para comentarmos tudo o que é preciso a respeito de tantos significados importantes das profecias do Apocalipse. Se eu fosse resumir a leitura de hoje em poucas palavras, diria que ela representa o fato de que há um grande conflito cósmico acontecendo neste exato momento, com uma influência tão forte em todas as ações humanas, que, em breve, isto culminará num verdadeiro fim de mundo. Falando sério!
Mas não quero deixar-lhe na mão, na busca por um entendimento tão sério. O melhor livro que conheço na ajuda para o entendimento destes mistérios é “O Grande Conflito”, da Casa Publicadora Brasileira (Fone 0800 976 06 06). Esta leitura é um requisito indispensável de sobrevivência espiritual de todos os cristãos que vivem no tempo do fim, porque no grande conflito entre o bem e o mal, a impressão que se tem é a de que o mal está levando a melhor. As notícias são desanimadoras - violência, fome, desemprego, doenças, acidentes e outras calamidades estão na ordem do dia. Os meios de comunicação podem lhe dizer o que está acontecendo. Mas este livro revela por quê. E diz também o que você jamais ouvirá no noticiário: o que ainda está por acontecer. Anime-se. A guerra está no fim e você ainda pode escolher de que lado estará quando tudo terminar. Esta literatura é “a narrativa mais importante sobre os acontecimentos que mudarão o seu futuro”.
Se você quiser conhecer a versão digital deste livro, acesse o site www.ograndeconflito.com.br . Nele há o livro completo online, espaço para comentários (sobre cada capítulo) serem escritos pelas pessoas que lêem o livro no site, o curso O Grande Conflito, um espaço para você recomendar a leitura do livro a alguém, além de estar diretamente linkado com a CASA, a fim de que a pessoa possa comprar o livro, também, se desejar. Comentários do “O Grande Conflito” também podem ser lidos no Twitter, diariamente. É só segui-lo. Convido você a acessar e se, por acaso, você tiver pessoas especiais com as quais gostaria de compartilhar as informações importantes que este livro possui, convide-as para a leitura ou para o curso bíblico.
Outro livro, de leitura mais simples e acessível, que ajuda a entender o que você está lendo, por estes dias, na Bíblia, é “O Terceiro Milênio e as Profecias do Apocalipse”, de Alejandro Bullón, da mesma editora (www.cpb.com.br). “Este livro mostra que não precisamos ter receio quanto ao que está por vir e fornece respostas aos mais profundos anseios humanos. E tudo isto baseado na Bíblia, a fonte mais segura”.
Enfim: leia, e prepare-se!



Valdeci Júnior

Fátima Silva

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

AS DUAS TESTEMUNHAS - Apocalipse 12-14

Como prometi na meditação anterior, hoje vou comentar a leitura de ontem. E quero falar sobre as duas testemunhas de Apocalipse 11: O Antigo Testamento e o Novo Testamento. Que semelhança há entre o Velho e o Novo testamentos? Leandro Quadros explica-nos que, “para termos uma resposta concreta e bíblica para essa pergunta, precisamos levar em conta algumas coisas”:
1)A Bíblia que Jesus possuía continha apenas os livros do Antigo Testamento. Os evangelhos e cartas do Novo Testamento vieram a existir bem depois, quando a igreja cristã (após Cristo ter subido ao Céu) reuniu os escritos dos apóstolos para preservá-los. Portanto, quando Jesus diz em João 5:39 para examinarmos as Escrituras, Ele está dizendo: estudem o Velho Testamento, que era, de acordo com Phillip Yancey, “a Bíblia que Jesus lia”!
2) A Bíblia que os apóstolos tinham era o Antigo Testamento. Quando Paulo disse para “pregarmos a Palavra” (2 Timóteo 4:2), ele estava se referindo a todos os escritos dos profetas antigos.
3) Jesus disse que não acreditar nos escritos de Moisés seria o mesmo que não acreditar nEle! Veja: “Se vocês cressem em Moisés, creriam em mim, pois ele escreveu a meu respeito. Visto, porém, que não crêem no que ele escreveu, como crerão no que eu digo?” “João 5:46, 47”.
Portanto, dizer que o Antigo Testamento foi abolido  (refiro-me ao feixe de livros) é uma heresia que deve ser rejeitada e combatida por todo cristão que ama a Palavra de Deus.
Que parte da Bíblia Jesus usava para explicar o evangelho?
O Velho e o Novo Testamento são uma coisa só. Não foi Deus quem criou a divisão dos livros da Bíblia em “Velho” e “Novo”, e sim os homens. Não que isso seja errado, pois serve para separamos “nominalmente” os livros, para fins didáticos (até facilita a procura dos textos); mas, não devemos separar os escritos do Antigo e Novo Testamento em nível de doutrinas, ensinos e validade, pois tudo veio do mesmo Deus.
O Novo Testamento não foi escrito para abolir o Velho Testamento, mas para confirmá-lo e completá-lo. Tanto que o Novo Testamento faz aproximadamente cerca de 637 referências ao Velho Testamento!
Os nomes “Novo” e “Velho” Testamento, que identificam e divisão das duas partes da Bíblia, vieram a existir posteriormente. O Novo Testamento recebeu tal identificação no ano 200 d.C e o Velho, em 326 d.C.
Portanto, para Deus não há divisão da Bíblia. Todos os livros da Bíblia, sejam do Antigo ou do Novo Testamento, foram criados por Deus e são úteis para nos guiar no caminho da salvação (2Pedro 1:21 e 2Timóteo 3:16)
A Bíblia é uma só!



Valdeci Júnior

Fátima Silva

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

CONFUSÃO NATALINA - Apocalipse 10-11

Dada a importância da data, vou comentar a leitura de hoje amanhã, e a de amanhã, hoje. “Ela estava grávida e gritava de dor, pois estava para dar à luz... Ela deu à luz um filho, um homem, que governará todas as nações com cetro de ferro. Seu filho foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono... Então ouvi uma forte voz dos céus que dizia: ‘Agora veio a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo’” (Apocalipse 12).
O que o Natal representa para a sociedade? Em primeiro lugar, comércio. Em segundo lugar, feriado cheio de festas. Estas duas coisas são vazias em significados. Aí é onde entramos, como cristãos, pois como cristianismo, lidamos com significados. E isso tem a ver com o “terceiro lugar”: o nascimento de Jesus. Quando um sem-igreja, que gosta de pensar mais um pouquinho e buscar saber o que este feriado e festas significam, esta é a resposta popular que encontra.
Então, imagine. Ele busca por significados, pois quer encontrar um significado que faça sentido para sua vida. Nos shoppings e lojas, vê uma pompa riquíssima, de encher os olhos, em comemoração à data, porém, vazia de significados. Nos clubes, reuniões de amigos e entretenimentos, encontra uma ‘alegria’ e uma confraternização tremendamente marcantes, também rasas em significados. Aí ele pensa: “bom, se o significado desta data é, principalmente, o nascimento do Cristo, então, vou até os cristãos”. E nessa, ele procura uma igreja cristã.
Assim, em sua busca, a primeira que encontra, para sua infelicidade, é uma igreja bem arraigada à tradição farisaica, cheia destes que discordam do Natal por razões desconexas. Chega, passa pela porta, salão adentro, e ninguém o nota (o que não é difícil de acontecer). Olha o ambiente. Na suposta casa de Cristo não há nada que lembre o nascimento dEle. Senta-se, e assiste a programação inteira. O estudo bíblico é sobre o povo do deserto (que coisa mais estranha, para este pós-moderno). O sermão é sobre um tal de “Espírito de Profecia” (o que é isso?). No encontro dos supostos Cristãos, na data (ou véspera) do nascimento dEle, ninguém fala sobre o assunto ou se alegra pelo mesmo. “Opa! Tô no Lugar Errado!”.
Que ironia mais incoerente. Muitos supostos cristãos acusam os próprios cristãos por comemorarem o Natal. Enquanto as pessoas do mundo secular sem religião falam de fraternidade, confraternização, amor, paz, alegria, família, passeio, festas e presentes, alguns destes religiosos aqui degladeiam-se em ataques de idéias (como donos da verdade), ofensas, indiferenças, friezas, apegos a regras legalistas, etc. Os não-cristãos demonstrando piedade. Os “cristãos” demonstrando falta de piedade. No sentido correto da palavra, quem são os ímpios?
Feliz Natal!

Valdeci Júnior

Fátima Silva

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

CULTURA MUSICAL - Apocalipse 07-09

A leitura de hoje é toda recheada de louvores cantados a Deus, pelos seres humanos, mas, no Céu. Por enquanto, costumamos louvar a Deus, mas não ainda num contexto celeste. A música de adoração usada na igreja é uma questão de gosto, cultura e legenda. E a música do Céu.
Quando perguntam-me: “qual é a melhor música para ser cantada na igreja?” costumo responder que a música na igreja deve louvar e adorar, pois a casa de Deus é lugar para adorá-Lo. “Tal cântico serve de instrumento de prestação de culto, de adoração?”. Se a música não puder conduzir os adoradores à veneração ao sagrado, não é apropriada para a igreja. Mas isto não quer dizer que, se não serve para ser usada na igreja, então é pecaminosa. Porque em toda adoração deve haver louvor, mas nem sempre há adoração em todo louvor. Diante de tanta diferença de gostos e formações culturais geradas pela tranculturação interna dentro da nossa sociedade brasileira, nossos músicos precisam ter uma flexibilidade e bom senso muito grandes para produzir musicas que se adéqüem a diferentes contextos de adoração. Como este leque é bem extenso, poderá haver músicas que sirvam para adoração em um contexto, e em outro não. Precisamos musicar seguindo o conselho de Paulo em 1Tessalonicenses 5:51, analisando o contexto e as pessoas que participarão. Se a música levar a maior parte das pessoas a Jesus, num espírito de adoração e louvor, sem ruído de comunicação, ela é adequada; caso contrário, deve ser substituída (mas tal substituição não quer dizer que em outro contexto a música não seja adequada), a despeito dos gostos particulares.
Quase tudo que cantamos aqui, não servirá para ser cantado na eternidade. Mas até onde vai o equilíbrio de sermos cultos cidadãos da Terra e do Céu ao mesmo tempo? Se quisermos esquecer-nos das coisas que para trás ficam e prosseguir para o alvo, devemos estabelecer como padrão, o alvo. Deus aprova nossos costumes uma vez que sigamos o conselho dado através de Paulo em Filipenses 4:8. Uma vez que observarmos os diferentes aspectos das canções que usamos, como ritmo, harmonia, melodia, instrumentos, maneira de interpretação, acordes, etc., e deixarmos que suas influências seculares sejam moldadas e substituídas pelas celestes, estaremos em conformidade com o padrão de 1Coríntios 10:31.
Se a música espelha o padrão cultural, nossa expressão do Reino dos Céus através do canto se dará à proporção da adoção dos fatores culturais do Céu em nossa vida. Se não os temos, sejamos receptores da transculturação entre a nossa cultura e a do Céu ao selecionarmos músicas que consigam inserir em nós os seus atributos culturais.

Valdeci Júnior

Fátima Silva

SÍMBOLOS APOCALÍPTICOS = Apocalipse 04-06

Como nosso espaço não permite explicar a infinidade de detalhes proféticos do Apocalipse, abaixo, listarei alguns dos seus símbolos, que lhe ajudarão, de uma maneira geral, a estudar este livro.
ABISMO: Terra em caos, sem forma e vazia (Gênesis 1, 2; Jeremias 4:23-28; Isaías 24:1-4, 19; Apocalipse 20:1-3).
ÁGUAS: Área habitada, pessoas, nações (Apocalipse 17:15).
ÁGUIA: Rapidez, força, visão, proteção (Deuteronômio 28:49; Habacuque 1:6-8; Apocalipse 12:14).
ANGÚSTIA: Teste, provação (I Coríntios 3:13; Hebreus 12:29; Isaías 33:14).
ANJO: Mensageiro (Daniel 8:15; 9:21; Lucas 1:19; Hebreus 1:14).
ARCA DO TESTEMUNHO: Arca do concerto, lugar de misericórdia, onde Deus habita (Êxodo 25:10-22; Salmos 80:1)
ARCO: Sucesso na batalha contra o mal (Salmos 7:11,12; 45:4,5)
ARCO-ÍRIS: Sinal do concerto (Gênesis 9:11-17)
ASAS: Rapidez (Habacuque 1:6-8; Jeremias 4:13; Êxodo 19:4)
BABILÔNIA: Religião apóstata, confusão (Gênesis 10:8-10; 11:6-9; Apocalipse 18:2, 3; 17:1-5)
BALAÃO, doutrina de: Valoriza seus próprios interesses, compromisso, idolatria (Números 22:5-25)
BESTA: Reino, governo, poder político (Apocalipse 17:8-11)
BRANCO: Pureza (Salmos 51:7, 1:18)
CABEÇAS: Governantes, legisladores, poderes supremos (Daniel 7:6; 8:8,22; Apocalipse 17:3-10)
CAVALO: Símbolo da batalha (Êxodo 15:21; Isaías 43:17; Jeremias 8:6; Ezequiel 38:15; Zacarias 10:3) – Representantes especiais, anjos (Zacarias 1:8-10; 6:1-8)
CHAVE: Controle, jurisdição (Isaías 22:22; Mateus 16:19)
CHAVE DE DAVI: Poder para abrir e fechar o santuário (Apocalipse 3:7,8; Isaías 22:22)
CHIFRES: Força e poder (Deuteronômio 33:17; Zacarias 1:18,19) – Rei ou reino (Salmos 88:17; Daniel 8:5, 21,22)
19 – COLÍRIO: Espírito Santo nos ajuda a ver a verdade, discernimento para compreender a Palavra, antídoto para a cegueira espiritual (Efésios 1:17-19; Salmos 119:18; Jeremias 2:20,27; João 16:7-13; 18:37; 3:11; Apocalipse. 1:5; 3:14; 19:11)
COMERCIANTES: Defensores dos ensinos de Babilônia (Isaías 47:11-15; Naum 3:16; Apocalipse 18:3, 11, 15, 23)
COMER O LIVRO: Assimilar a mensagem (Ezequiel 3:1-3; Jeremias 15:16)
CORDEIRO: Jesus / Sacrifício (João 1:29; I Coríntios 5:7; Gênesis 22:7,8)
COROAS: Realeza, vitória (I Crônicas 22:2; II Reis 11:12; Ezequiel 21:26,27; Tiago 1:12; II Timóteo 4:7,8; I Coríntios 9:25)
DIA: Ano Literal (Ezequiel 4:6; Números 14:34)
DIA DO SENHOR: O sábado (Isaías 58:13; Mateus 12:8; Êxodo 20:10)
DRAGÃO: Satanás e seus agentes (Isaías 27:1; 30:6; Salmos 74:13,14; Apocalipse 12:7-9; Ezequiel 29:3; Jeremias 51:34)
DUAS TESTEMUNHAS: Velho e novo testamento (João 5:39; Zacarias 4:1-14; Salmos 119:130,105; João 12:48)
EGITO: Símbolo do ateísmo (Êxodo 5:2)
ESPADA: Matança, destruição (Isaías 3:25; 13:15; Atos 12:1,2; Jeremias 48:2)
ESPADA DE DOIS GUMES: Palavra de Deus, Espada do Espírito (Efésios 6:17; Hebreus 4:12; Mateus 10:34; Isaías 49:2)
ESPADA DO CORDEIRO: Nova Jerusalém (Apocalipse 19:7-9; 21:2, 9, 10)
ESTRELAS: Anjos (Apocalipse 1:16, 20; 12:4; 7-9; Jó 38:7)
Como você pôde perceber, a lista continua. Se quiser recebê-la completa, escreva-nos, e lhe enviaremos a mesma.
Que Deus lhe abençoe.

Valdeci Júnior

Fátima Silva

INTRODUÇÃO AO LIVRO DO APOCALIPSE - Apocalipse 01-03

João introduz este livro como sendo uma “revelação de Jesus Cristo” como objetivo de “mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer” (v. 1).  Ao estudarmos este livro devemos ter a mente aberta para “enxergar” Jesus, o qual se “revela” como aquele que está no controle da grande controvérsia entre o bem e o mal; e não somente isto, mas também é o Redentor da humanidade, e Aquele que restaurará este planeta ao seu estado original, entregando-o para ser a morada permanente de todos quantos O aceitam como seu Salvador.
Apocalipse 3:1 pronuncia uma tríplice bênção: 1) “Feliz aquele quê lê.” Provavelmente é uma alusão à pessoa que fazia a leitura pública das Escrituras ou de uma Epístola (Col. 4:16;2 Tess.5:27); esta prática, aparentemente, era um reflexo do costume entre os judeus de ler “a lei e os profetas cada sábado” na sinagoga (Luc. 4:16,17; Atos 13:15,27. 15:21); 2) “aqueles que ouvem”. Naturalmente, os ouvintes seriam grandemente beneficiados com a mensagem de Apocalipse; 3) “E guardam o que nela está escrito”. Esta parece ser a maior bênção. Em Grego, a forma verbal dá idéia de “continuação”, guardar habitualmente, observar e obedecer as admoestações deste livro (comp. Mat. 7:21-24). Os versos 4-5 apresentam uma saudação inicial procedente da Santíssima Trindade. É como se dissessem: “Nós três vos oferecemos graça e paz”.
Mas o personagem central do Apocalipse é Jesus. Logo no incício do livro encontramos sete expressões para descrever a pessoa de Cristo:
1)         Fiel testemunha;
2)         Primogênito dos mortos;
3)         Soberano dos reis da terra;
4)         Aquele que nos ama;
5)         Pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados;
6)         Nos constituiu reino;
7)         Sacerdotes para o seu Deus e Pai.
A interação de Jesus com o nosso planeta também é muito destacada no livro do Apocalipse. No primeiro capítulo, os versos 4-6 focalizam a primeira vinda de Jesus, enquanto o v. 7 descreve a Sua volta, na qual Ele buscará todos aqueles que escolheram negar este mundo e sofrer o que fosse, por amor do Seu nome.
Apocalipse 1:9 indica que, além de João, havia outros que também estavam sendo perseguidos “por causa da palavra de Deus”. João foi preso e exilado na ilha rochosa chamada Patmos, no mar Egeu, a uns 90 quilômetros da cidade de Éfeso. Mas mesmo assim, procurou encorajar seus irmãos sofredores, pois é através de “muitas tribulações” que nos “importa entrar no reino de Deus” (Mat. 4:17; Atos 14:22). E também. É através da “perseverança” e “paciência” que os crentes em Jesus herdarão o seu reino (Rom. 2:7; Apoc. 14:12).
Agora é a sua vez!


Valdeci Júnior

Fátima Silva

ALGUMAS CARTAS PARA VOCÊ - 2João, 3João e Judas

Você gosta de receber e ler cartas? Hoje tem três cartas para você abrir e apreciar. A princípio, uma delas foi escrita para Gaio, mas substitua o nome dele pelo seu, e personifique-se na carta, para ver que lições maravilhosas você pode tirar da mesma.
Judas escreveu “aos que foram chamados, amados por Deus”, ou seja, você, eu, todos nós cristãos. Mas, quem é a “senhora eleita” de 2João? Alguns dizem ser uma pessoa. Outros acreditam ser a igreja. Você sabe?

As evidências de que João talvez estivesse dirigindo sua carta à igreja, chamando-a de “senhora eleita, são os seguintes itens de coletividade, abaixo:
1)João precisou explicar que a carta era para ela, para os filhos, mas também para todos os crentes.
2)A palavra “conosco” do verso 2 mostra que a carta é tão coletiva, que é também para o próprio autor.
3)O insistente uso da palavra “vocês” (versos 6; 8; 10 e 12).

É possível ver que João esta escrevendo sua carta para uma pessoa pelo seguinte::
1)Em nenhum outro lugar a Bíblia chama a igreja de “senhora”. “Kuria” é um pronome de tratamento muito pessoal.
2)Ele dirige-se “aos seus filhos” e “também” a todos os que conhecem a verdade. Estes últimos são filhos da igreja, e não da senhora. Caso contrário, não faria sentido a diferenciação comparativa.
3)É pela razão acima que a epístola ora é pessoal, ora é coletiva.
4)Se a direção ao plural fosse para dizer que não existia um destinatário pessoal, então ele nem deve ter mandado a carta, porque era para ele também.
5)Note que o verso 4 diz “alguns dos seus filhos” e não “vocês”.
6)O pronome pessoal do caso oblíquo “lhe”, do verso 5, é muito pessoal.
7)Observe a expressão “os filhos da sua irmã” do verso 13:
            a)Quando a Bíblia usa “mulher” para igreja verdadeira, a mulher é sempre singular, porque, nesta figuração, apenas uma mulher faz toda a representação universal do povo de Deus.
            b)Se não fosse pessoal, a expressão deveria ser “seus filhos daqui”.

A conclusão é que João escreveu para uma senhora, pessoa real e física, e também para um grupo maior de outros crentes, que pudessem vir a ler a carta, como por exemplo você, em sua leitura bíblica de hoje.
Mas a melhor de todas as conclusões é:
“Àquele que é poderoso para impedi-los de cair e para apresentá-los diante da sua glória sem mácula e com grande alegria, ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e autoridade, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, antes de todos os tempos, agora e para todo o sempre! Amém (Judas 24-25)”.


Valdeci Júnior

Fátima Silva

JOÃO NOS APRESENTA A SALVAÇÃO - 1João

Quero destacar alguns versículos de 1João e adicionar-lhes algo mais, sobre a salvação, para ajudar a você, leitor, em seu estudo da Bíblia.
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça (1:9)”. O segundo passo para a salvação é a confissão dos pecados (o primeiro é o arrependimento). Aqui está a descrição teórica de como acontece a salvação anunciada em Efésios 2:8. Mas um relato de como isso acontece na prática pode ser lido em 2Samuel 2:13 e todo o contexto da história do pecado e arrependimento de Davi, em comparação com o Salmo 51. A salvação está ao nosso alcance. Amém!
“Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo (1João 2:1)”. Para esta palavra “intercessor”, no texto em original grego está a palavra “parakleto”, que quer dizer “ajudador, confortador, consolador, conselheiro, intercessor, mediador ou advogado”. No Novo Testamento, os únicos parakletos são o Espírito Santo, prometido em João 14:16, e Cristo (aqui em João 2:1), junto ao Pai. A igualdade dos dois é atestada pela expressão “allos parakletos” de João 14:16, que quer dizer “um outro igual”. Nesta simples comparação destas duas passagens, vemos toda a Trindade empenhada em salvar-nos. Amém!
“Aquele que diz: ‘Eu o conheço’, mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. Mas, se alguém obedece à sua palavra, nele verdadeiramente o amor a Deus está aperfeiçoado. Desta forma sabemos que estamos nele: aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou (1João 2:1)”. A santificação traz como fruto natural a guarda dos mandamentos, num ato de relacionamento (João 14:15). A salvação depende da nossa entrega. Amém!
“Mas quem odeia seu irmão está nas trevas e anda nas trevas; não sabe para onde vai, porque as trevas o cegaram 1João 2:11)”. Uma vez salvo, não está para sempre salvo. Note que, para João chamar alguém de “filho”, é porque tratava-se de alguém que já era salvo (compare com 2:12; 3:10; 1Coríntios 10:11-12; Hebreus 3:13-14 e 10:26-27). Precisamos que Deus nos mantenha, para sempre, salvos. Amém!
“Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna (1João 5:20)”. É possível conhecer a Deus através da pessoa de Jesus. Ele é a revelação da divindade. A fonte da nossa salvação. Conhecendo-O, somos salvos. Amém!


Valdeci Júnior

Fátima Silva

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

TOPO - 2Pedro

Imagine uma pirâmide, cheia de degraus, cujo topo você tem que alcançar. Na base, está a fé. O segundo degrau é uma composição de virtude. Este degrau, serve de apoio para uma camada de conhecimento. Quando você escala o conhecimento, chega a uma plataforma de domínio próprio. O próximo andar é constituído de perseverança. Acima da perseverança, é possível encontrar piedade. E em seguida, o piso é todo fraternidade. Mas não pare de subir, porque o topo está perto. E quando você chega ao mesmo, percebe que é um terraço de amor.
Acha utópico? Então leia este trecho da leitura bíblica de hoje:
“Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor (2Pedro 1:5-7)”.
Que sentido faz? A sequência do texto explica:
“Porque, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em sua vida, elas impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos (verso 8).
Ainda não foi possível entender? Esclarecendo:
O assunto é “salvação”. Depois da Justificação Pela Fé, no processo de santificação, o amor está no topo das nobres virtudes a serem alcançadas. E qual é o resultado disso? João 14:21: “Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele”.
Assim como Paulo, a partir de 12, vai explicando sobre os dons (virtudes) e classificando-os, até culminar naquele que ele julga mais nobre, no capítulo 13: o amor, aqui Pedro também tem a sua pirâmide. Assim como Cristo resume toda todo o antigo testamento em uma palavra, “amor”, Pedro também coloca este talento divino como o hit da vida cristã. Pra bombar, só com o amor.
A pirâmide é a vida plena no plano original de Deus. Escalar a pirâmide é o tornar-se participante da natureza divina. Por isto lemos: “Seu divino poder nos deu tudo de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude. Dessa maneira, ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça (2Pedro 1:3-4)”.
É para isto que Deus chamou você. E nisto consiste a certeza da sua vocação e da sua eleição. Com isto definido em mente, você pode fazer a leitura de hoje.


Valdeci Júnior

Fátima Silva

MAIS DO QUE HOMEM - - 1Pedro

Para o dia 18 de Dezembro (não ontem) de 1970, o livro “Meditações Matinais” da Casa Publicadora Brasileira apresentou um comentário – “Mais do que Homem” – sobre um verso de 1Pedro, que quero compartilhar com você, aqui.
“Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça (2:23)”.
Quando Pedro, já idoso, lançou um olhar retrospectivo ao passado, quando estava com o Senhor, lembrou-se vivamente de Sua paciência e longanimidade. Pedro mesmo havia aprendido essas graças de Jesus, como se deu com milhares de Seus seguidores.
O Dr. Peale conta o seguinte caso: “Estava um dia o piedoso Wesley pregando num bairro muito pobre de Londres... Súbito surgiram dois rufiões. Disseram um ao outro: ‘Quem é esse pregador? Vamos mostrar-lhe o que lhe vai acontecer. Que direito tem ele de intrometer-se aqui, para desmanchar nosso prazer?’. Cada um deles tomou uma pedra e beligerantemente acotovelaram caminho através da turba, até chagar a uma distância conveniente do pregador. Então ergueram o braço com a pedra, dispostos a apedrejar o rosto de Wesley, quando, ao descrever ele o poder de Cristo para transformar a vida dos pecadores, uma resplandecente luz se espalhou no rosto do orador, luz maravilhosa que o deixou como transfigurado. Ficaram estupefatos, o braço ainda erguido. Um dirigiu-se ao outro e disse, com um tom de reverência na voz: ‘Ele não é homem, Bill! Ele não é homem’. As pedras caíram-lhes da mão para o chão, e ao ouvirem  a Wesley, o coração se lhes enterneceu. Afinal, terminando o sermão, o grande pregador atravessou a multidão, que respeitosamente se abriu para deixá-lo passar. Um dos rufiões muito timidamente estendu a mao para tocar a aba do paletó do pregador, e ao assim fazer, despertou-se a atenção de Wesley sobre ele e seu companheiro. Estendeu então ambas as mãos e colocou-as sobre a cabeça dos rufiões e disse: ‘Deus os abençoe, meus rapazes!’. Saiu então, e um dos desordeiros volveu-se ao outro e disse, com voz ainda mais respeitosa: ‘Ele é homem, Bill; ele é homem!’. É um homem semelhante a Deus’!” – You Can Win, pág. 72.
As graças da paciência e da bondade caracterizam ainda os cristãos como sendo “mais do que homens”. Essas graças são especialmente valiosas num mundo como o nosso, cheio de violência e ódio. Elas identificam o cristão com seu Senhor.
Portanto, creio que vale a pena ler de novo: “Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça (2:23)”. Mas não prenda-se somente a este verso. Vença suas tendências humanas, e leia todo o livro 1Pedro, ainda hoje.


Valdeci Júnior

Fátima Silva

TIAGO - Tiago

“A Epístola de Tiago é um dos livros que mais duramente teve que lutar para obter sua incorporação ao Novo Testamento. E ainda depois de ter chegado a ser considerada como parte da Escritura, foi mencionada com certa reserva e suspicácia. Até em época tão tardia como o século XVI Lutero de boa vontade a teria eliminado totalmente do Novo Testamento (William Barclay)”.
De acordo com o Comentário Bíblico Moody, o conteúdo de Tiago “é um pedido em prol do cristianismo vital. Herder captou o teor deste livro quando escreveu: ‘Que nobre é o homem que fala nesta Epístola! Que incansável paciência no sofrimento! Que grandeza na pobreza! Que alegria na tristeza! Simplicidade, sinceridade, confiança direta na oração! Como ele quer ação! Ação, não palavras . . . não uma fé morta!’ (citado por F.W. Farrar em The Early Days of Christianity, pág. 324).
“No verdadeiro espírito dá literatura da Sabedoria, Tiago maneja muitos e diferentes assuntos. Seus parágrafos curtos e abruptos já foram comparados a um colar de pérolas - cada um é uma entidade separada em si mesmo. Há algumas transições lógicas, mas em grande pane as transições são abruptas ou nem existem. Este fenômeno toma impossível um esboço no sentido usual. Aqui está, entretanto, uma lista dos assuntos tratados na ordem de sua ocorrência na epístola”.
“A epístola de Tiago é um dos escritos mais instrutivos do Novo Testamento. Dirigida principalmente contra os erros particulares da época, produzidos entre os cristãos judeus, não contém as mesmas declarações doutrinárias completas de outras epístolas, mas apresenta um admirável resumo dos deveres práticos de todos os crentes. Aqui estão manifestas as principais verdades do cristianismo, e se considerada com atenção, demonstrará que coincidem inteiramente com as declarações de Paulo acerca da graça e da justificação, abundando ao mesmo tempo em sérias exortações à paciência da esperança e à obediência da fé e do amor, mescladas com advertências, repreensões e exortações conforme os assuntos tratados. As verdades aqui expostas são muito sérias, e é necessário que em todo o tempo se sustenham e se observem as regras para sua prática. Em Cristo não há ramos mortos ou sem seiva, e a fé não é uma graça ociosa; onde quer que esteja, produz fruto em obras (Mathew Henry)”.
O que surpreende em Tiago é que somente em duas ocasiões se menciona o nome de Jesus (1:1; 2:1); e também que nada se diz acerca da Sua vida, morte e ressurreição. No entanto, a fé do autor inspira todo o discurso e se faz manifesta nas referências ao “bom nome”. Suas expectativas fervorosas com respeito à igreja primitiva devem servir-nos de exemplo.


Valdeci Júnior

Fátima Silva

UM PRESENTE DE AMOR - Hebreus 12-13

O que pode rolar no relacionamento de duas pessoas casadas? No livro “Os melhores contos de O. Henry”, da editora Círculo do Livro há uma história que muitos já a chamaram de “História Cabeluda”. Este famoso contista norte-americano, conta-nos de um casal muito pobre que queria se presentear no Natal, mas nenhum dos dois tinha dinheiro.
Como ela tinha um cabelo maravilhoso, resolveu vendê-lo para comprar uma pulseira nova para ele colocar no relógio que havia herdado do pai (uma jóia que acompanhava a família há três gerações), e que há muito tempo estava com a pulseira quebrada.
Quando ele chegou em casa, na noite de Natal, levou um tremendo susto ao vê-la de cabelo curto, mas sua surpresa foi ainda maior quando ela lhe deu a pulseira, pois, para poder comprar para ela dois pentes raros, de casco de tartaruga, orlados de pedraria, na cor exata para combinar com seu cabelo, ele havia vendido o relógio.
Esta deliciosa história de amor conjugal não é um simples incentivo para que, neste Natal que se aproxima, você se lembre com carinho, das pessoas que você ama. Não se sinta devedor de presentes. “Não devam nada a ninguém, a não ser o amor (Romanos 13:8)”. Paulo enfatizou a necessidade do amor, do começo ao fim dos seus escritos. No último capítulo da leitura de hoje, ainda podemos ver a cor do amor estampada nas exortações finais. E se existe uma coisa que deve sempre ser mantida em alta, num matrimônio, é o amor.
Isto pode parecer óbvio, mas, por incrível que pareça, é muito fácil acontecer de o amor entre dois cônjuges esfriar-se. Um dos segredos para que o amor não se esfrie é a manutenção da pureza. E quando rompe-se os limites daquilo que é puro, o desrespeito destrói o amor. Foi por isto que o apóstolo admoestou que “o casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros (Hebreus 13:4)”. Na versão Almeida Revista e Atualizada este verso é traduzido assim: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula”. Onde não há mácula há honra.
E o cultivo do amor precisa do canteiro da honra, para que todos os pontos, até mesmo os mais íntimos, sejam saudáveis. O sexo faz parte do plano de Deus para o prazer das pessoas casadas. Mas é necessário que seja regido por princípios. E os princípios divinos são o presente que Deus deixou para isto. O resumo de todos eles pode ser lido em 1Coríntios 13:8.
Faça a leitura de hoje, com amor.


Valdeci Júnior

Fátima Silva

NOSSA COMUNHÃO - Hebreus 10-11

Continuando o assunto de ontem, analisemos um trecho da leitura de hoje.
“Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés (Hebreus 10:28)”.
Este verbo, “rejeitado”, que aparece no versículo, vem de um termo grego que significa “negar-se a reconhecer”, “recusar”, “anular”. Os que recusavam a lei de Moisés o faziam atuando em aberta violação dos seus preceitos. Depreciavam a autoridade da lai e desafiavam a jurisdição que a mesma teria sobre eles.
Esta lei, era todo o código legal promulgado por Moisés sob a direção divina, particularmente como aparece registrada no livro de Deuteronômio (31:24-26).
Aqui se fala de “duas ou três testemunhas”. No caso de um crime grave, por exemplo, um assassinato, Moisés estipulava que pelo menos duas testemunhas deveriam concordar quanto aos detalhes essenciais, antes de que se pudesse pronunciar um veredito de culpabilidade. Esta estipulação misericordiosa e sábia tinha o propósito de desestimular falsas acusações, e de assegurar que houvesse justiça. Este mesmo princípio é válido na atualidade.
A expressão “sem misericória” denotava que não havia possibilidade de apelação à sentença. Não havia uma corte superior a que se recorrer para revisar o caso. Este é o ponto teológico. Hoje, se Satanás nos acusar, temos uma corte celestial a que recorrer. Não havia escapatória para o castigo que era prescrito pelos reclamos da lei. Os apóstatas reconhecidos como tais, deveriam morrer para que a sua influência não se propagasse aos outros.
Filhinhos eu vos escrevo estas coisas para que não pequeis. Todavia se pecardes, tendes um advogado junto ao Pai, que é Jesus Cristo (1João 1:21).
Porque temos que ter consciência de que, sem vigilância e sem o apoio de Deus, é possível cair dá fé. “Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados;  pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários”. (Hebreus 10:26-27 RA).
O cristão deve ser muito cuidadoso em não desobedecer conscientemente os mandamentos de Deus. A prática voluntária do pecado afasta o cristão de Cristo; e longe de Cristo não há salvação.
Portanto não devemos temer a perseguição religiosa ou o escárnio por seguirmos o Mestre, devemos temer, sim, o abandonarmos o caminho que sabemos ser o correto. Por isso, ao nos tornarmos membros de uma comunidade local do Corpo de Cristo, não devemos olhar para as pessoas que nos cercam, suas faltas ou defeitos. Devemos olhar para Cristo. Ele é o nosso modelo e o nosso guia.
“Não deixemos de reunir-nos como igreja... procuremos encorajar-nos uns aos outros... (Hebreus 10:25)”


Valdeci Júnior

Fátima Silva

HEBREUS 6:4-6 - Hebreus 04-06

Hebreus 6:4-6, aparentemente, parece ensinar que não há esperança de arrependimento ou de re-aceitação divina para aqueles que aceitaram a Cristo e depois o rejeitaram. As afirmações aqui consignadas pelo apóstolo trouxeram sérios problemas para a igreja cristã, especialmente durante as perseguições, quando alguns fraquejaram e posteriormente arrependidos de terem sido tíbios na fé quiseram voltar, muitas comunidades cristãs não queriam aceitá-los escudados em Hebreus 6:6.
Mas isso parece contraditório ao próprio cristianismo, pois os evangelhos ensinam que Cristo está sempre de braços abertos para receber o mais indigno pecador, que reconhece o erro e apela pelo perdão, como nos relata Mateus 18:22 e se comprova na triste experiência de Pedro. Em contrapartida, outra verdade escriturística deve ser lembrada: não há esperança para quem consciente e deliberadamente rejeita os ensinamentos de Cristo e o seu sacrifício vicário em nosso favor.
Portanto, esta passagem deve ser estudada em paralelo a 10:26-31 e 12:15-17; 25-29. Da leitura de Hebreus 6:4-6 juntamente com as outras passagens correlatas, deduzimos que Paulo fala de pessoas que propositadamente rejeitaram a Cristo e os princípios do evangelho.
Algumas pessoas ficam perturbadas com estes textos, pensando que é possível que eles se refiram ao apostatado comum, que em seu coração jamais rejeitou ao Senhor, e que está constantemente pensando que algum dia voltará a servi-lo novamente. E muitas vezes, quando ele começa a penar seriamente em fazer isto o mais depressa possível, o Diabo o confronta com estes textos, da mesma forma que confrontou o próprio Cristo com textos da Escritura, procurando dar-lhes uma aplicação errônea.
O texto fala de indivíduos que verdadeiramente iluminados. Verdadeiramente provaram o dom celestial, e sabem por experiência o que ele significa. Tornaram-se participantes do Espírito Santo. Provaram a Palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro. Sua experiência alcançou as profundezas de um conhecimento definido, de forma que conheceram os explícitos fundamentos do divino dom. E então esses indivíduos se afastam de tudo isto, e, segundo o texto citado do décimo capítulo de Hebreus, consideram o sangue da aliança, pelo qual foram sacrificados, como coisa profana, comum. Desprezaram o Espírito da graça. Trata-se de uma deserção real que leva um homem a renunciar as coisas que ele realmente sabe serem a verdade, desrespeitando e desprezando Espírito Santo.
Logo, a maioria dos teólogos aceita que a apostasia aqui referida é o ato de cometer o pecado imperdoável (Mat. 12:31-32), uma vez que esta é a única forma de apostasia que é sem esperança. Para John Cotton: “nada pode existir nesta passagem que nos leve a duvidar da total misericórdia de Deus, pois do contrário, esta passagem destruiria o evangelho”.


Valdeci Júnior

Fátima Silva

SEJA PURO! - Hebreus 1-3

“Cuidado, irmãos, para que nenhum de vocês tenha coração perverso e incrédulo, que se afaste do Deus vivo. Ao contrário, encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama “hoje”, de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado, pois passamos a ser participantes de Cristo, desde que, de fato, nos apeguemos até o fim à confiança que tivemos no princípio. Por isso é que se diz: ‘Se hoje vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração, como na rebelião’ (Hebreus 3:12-15)”.
Se você tiver acesso livre a um bate-papo-cabeça de algum grupo de jovens cristãos, e perguntar-lhes “Na opinião de vocês, em que área os jovens enfrentam o maior problema nos dias de hoje?”, sabe qual será a resposta? Um resumo da voz da maioria poderia ser: “Pelo que conversamos entre amigos, pelos problemas que enfrentamos, pelas lutas que temos, é evidente que o maior problema seja a dificuldade em manter o coração puro”. Esta é uma das maiores tentações porque Satanás sabe que para que alguém conheça a Deus é preciso que mantenha o coração puro (Mateus 5:8).
“Vencer os pensamentos impuros é uma das mais difíceis batalhas que temos de travar. Conspiram contra nós todas as forças da natureza carnal, além das influências de uma sociedade que cada vez mais se torna permissiva e condescendente. Não resta dúvida de que agora, mais do que nunca, as janelas de nosso coração, os nossos olhos, devem ser guardadas e vigiadas com cuidado dobrado. As cenas com estímulos sensuais se fazem presentes em todas as partes. Estão na televisão, nas revistas, nos jornais e ao vivo em quase todos os lugares. É por isso que o sábio Salomão nos aconselha: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida".
“A menos que evitemos ver, ler e ouvir aquilo que sugira pensamentos impuros, as reservas morais do coração serão graduais, mas certamente, dominadas. Por outro lado, devemos entender que a vida de um fiel e sincero cristão, que é leal para com o seu Deus, não o torna um indivíduo repulsivo e sem atrativos, não! Pelo contrário, a religião cristã vivida com sinceridade leva a pessoa a "harmonizar o alto sentimento de pureza e integridade com a disposição feliz". Obreiros Evangélicos, pág. 122.
“De maneira apropriada, a pureza de coração está associada à alegria. A integridade e a vida alegre não podem existir separadas. Essa é a alegria que não precisa de estímulos artificiais. Ela é pura e natural. (Rosiene Morais, www.usb.org.br, Saúde, Dicas de Saúde, “Pureza de Coração”)”
Seja puro!

Valdeci Júnior

Fátima Silva

AMOROSO E ÚTIL - Filemom

Quem foi Filemon? Foi um cristão convertido pela pregação de Paulo e em cuja casa havia uma igreja. Da mesma raiz de Fileo (amor) a palavra “Filemom” significa “amoroso”. Ele foi um habitante da cidade de Colosso e, aparentemente, alguém com uma boa reputação entre os cidadãos daquela cidade (Cl 4:9; Fm 1:2). Depois de entrar em contato com o Evangelho através do apóstolo dos gentios (19), ocupou um lugar proeminente na comunidade cristã pela sua piedade e beneficência (4-7). É mencionado na sua epístola como “nosso cooperador” e, por isso, terá ocupado um qualquer cargo na igreja de Colosso; seja como for, o título demonstra que ele tomou parte na obra de propagação do Evangelho. Filemom era o dono (ou, patrão) de Onésimo.
Quem foi Onésimo? A palavra “Onésimo” significa “útil”. Ele foi um escravo que, depois de roubar o seu senhor Filémon, em Colosso, fugiu para Roma, onde foi convertido por Paulo. Este enviou-o de volta ao seu senhor com a epístola que tem o seu nome. Aí ele pede a Filémon que receba o seu escravo como a um “irmão fiel e amado”. Paulo oferece-se para pagar a Filémon tudo o que o seu servo lhe roubara e a carregar sobre si o mal que ele lhe fizera. Ao regressar, Onésimo foi acompanhado por Tíquico, que era quem levava a epístola para os colossensses (Fm 1:16, 18).
Para o teólogo William Barclay, “a Carta a Filemom é extraordinária devido ao fato de que nela vemos a grandiosa imagem de Paulo pedindo um favor. Nenhum homem pediu menos favores que Paulo, mas nesta Carta pede um, nem tanto para si mesmo, senão para Onésimo, que tinha tomado um caminho equivocado e a quem Paulo estava ajudando a encontrar o caminho de retorno”.
Recapitulando e resumindo, Filemom era um colossense de certa notoriedade e riqueza, convertido durante o ministério de Paulo. Onésimo era o escravo de Filemom que havia fugido de seu Senhor, indo para Roma onde converteu-se à fé cristã por meio de Paulo. Este o manteve consigo, até que sua conduta demonstrou a sinceridade de sua conversão. Desejando reparar o dano que havia infligido, temendo o merecido castigo por sua ofensa, pediu ao apóstolo que escrevesse a Filemom. Paulo não parece argumentar em qualquer outra passagem com maior beleza, ou exortar com mais força do que nesta carta.
A história deste escravo colossensse fugitivo é uma prova notável da facilidade com que se acedia à presença do prisioneiro, acesso esse que estava garantido a todos e “uma bela ilustração tanto do caráter de Paulo como do poder transformador e dos princípios justos do Evangelho.



Valdeci Júnior

Fátima Silva

QUEM FOI MELQUISEDEQUE? - Hebreus 07-09

Quer saber quem foi Melquisedeque? Então, antes de ler esta meditação, por favor, busque e leia, em sua Bíblia, as seguintes passagens bíblicas, que falam sobre este personagem: Gênesis 14:18;  Salmos 110:4; Hebreus 5:6, 10; 6:20; 7:1-17.
Pelas passagens listadas acima dá para você perceber que existe pouca informação bíblica sobre este personagem. Mas dá pra entender que Melquisedeque, foi um personagem real no tempo de Abraão, o qual era rei e sacerdote em Salém, mais tarde chamada de Jerusalém (Gen. 14). A ele, Abraão “pagou” dízimos. E afora o relato de Gênesis 14, não temos nenhuma outra informação sobre o seu nascimento, parentesco, etc.
Os estudiosos bíblicos mais espertos percebem que Melquisedeque foi um sacerdote de Deus antes mesmo de Deus escolher um povo especial na Terra (através de Abraão), e estabelecer o sacerdócio dos levitas (filhos de Arão, irmão de Moisés). Outra coisa interessante é que ele não veio de uma família de sacerdotes ou de pessoas ilustres ou importantes. Ele foi escolhido por Deus sem ter antepassados de linha sacerdotal dos quais poderia, talvez, se orgulhar. No livro de Hebreus, Paulo compara o sacerdócio Aaraônico com o sacerdócio de Melquisedeque.
E, pelo visto, Melquisedeque obedecia a Deus sem questionar. Aqui, encontramos alguma semelhança deste personagem com Jesus.
Jesus é o nosso Sacerdote principal, que nos representa diante de Deus e nos defende. Mas Jesus não nasceu da linhagem dos sacerdotes, a tribo de Levi. Não tinha antepassados sacerdotes. Jesus nasceu da tribo de Judá. Mesmo assim, Ele é nosso sumo-sacerdote celestial. Ele também não teve antepassados humanos. Cristo foi gerado pelo Espírito Santo. Ele não era filho de José. Apenas foi gerado no ventre de Maria. Assim, podemos comparar Melquisedeque, que não teve antepassados “ilustres”, com Jesus, que, “verdadeiramente”, não teve antepassados.
Por último podemos analisar a afirmação bíblica de que Jesus pertenceu a um sacerdócio mais elevado que o sacerdócio levítico, o sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque. Isso é assim, pela seguinte razão: antes de existir a tribo de Levi, antes de existir o povo de Israel, Melquisedeque já era sacerdote. De Jesus pode-se afirmar com maior propriedade ainda, que, antes que Abraão existisse, “EU SOU (João 8:58)”. Ou seja, Jesus é superior aos sacerdotes conhecidos nos dias dele, e de todos os tempos.
Como Melquisedeque, Jesus é rei-sacerdote. Da tribo de Levi veio o sacerdócio e da tribo de Judá vieram os reis da monarquia israelita. Tanto o sacerdócio como o reinado apontavam para Cristo, que em Si reunia ambos os ofícios. E Melquisedeque é neste sentido, o melhor tipo de Cristo, por ser, ao mesmo tempo, rei e sacerdote.


Valdeci Júnior

Fátima Silva

SOBRE A CONDUTA CRISTÃ - Tito

Paulo escreveu uma cartinha não para Tito somente, mas para todos nós, que somos cristãos. Esta epístola, além de falar sobre a tarefa de Tito em Creta e de dar instruções a vários grupos, preocupa-se com a conduta cristã. E a preocupação com a conduta cristã é uma das nossas crenças fundamentais. Como membros do corpo de Cristo...
“Somos chamados para ser um povo piedoso que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzirão em nossa vida pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo. Isso significa que nossas diversões e entretenimentos devem corresponder aos mais altos padrões do gosto e beleza cristãos.
“Embora reconheçamos diferenças culturais, nosso vestuário deve ser simples, modesto e de bom gosto, apropriado àqueles cuja verdadeira beleza não consiste no adorno exterior, mas no ornamento imperecível de um espírito manso e tranqüilo. Significa também que, sendo o nosso corpo o templo do Espírito Santo, devemos cuidar dele inteligentemente. Junto com adequado exercício e repouso, devemos adotar a alimentação mais saudável possível e abster-nos dos alimentos imundos identificados nas Escrituras. Visto que as bebidas alcoólicas, o fumo e o uso irresponsável de medicamentos e narcóticos são prejudiciais a nosso corpo, também devemos abaster-nos dessas coisas.
“Em vez disso, devemos empenhar-nos em tudo que submeta nossos pensamentos e nosso corpo à disciplina de Cristo, o qual deseja nossa integridade, alegria e bem-estar (Nisto Cremos, 366)”.
“Pela comunhão diária com Deus, por Sua Palavra e pela oração, podemos resistir ao pecado e à tentação. Esses canais de comunicação com o Pai só podem ser encontrados em Cristo, pela habitação do Espírito de Deus. Em Cristo, podemos também desenvolver o verdadeiro caráter cristão através da nossa herança e comunhão uns com os outros e levando os fardos uns dos outros (Lição dos Jovens, 25-30 de dezembro de 2005)”.
A comunicação num relacionamento deve ser cooperativa. Isso significa que devemos não apenas ouvir a voz de Deus na leitura da Bíblia, mas também precisamos nos comunicar sinceramente com Ele. De acordo com Lemar Standiford, de Grand Terrace, EUA, “para construirmos um relacionamento forte com Deus, nossa comunicação com Ele não precisa ser uma via de mão única. Ao contrário, deve ser uma estrada movimentada percorrida por ambas as partes envolvidas. Isso significa ouvir... falar... ouvir... falar... ouvir”.
“Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente (Tito 2:11-12)”.

Valdeci Júnior

Fátima Silva

domingo, 22 de dezembro de 2013

DNA CRISTÃO - 2Timóteo

Ontem falei sobre nossa identificação sexual através do DNA. Ou você é XX ou é XY. Inerentemente, não existe um outro tipo de cromossomo humano. Hoje quero falar também com você sobre uma identificação desoxirribonucléica tão singular quanto, com apenas duas opções também. Se ontem vimos, em 1Timóteo, um reflexo comportamental degenerado da humanidade, hoje podemos, em 2Timóteo, ver uma característica comportamental redimida do ser humano. Assim como na apostasia está o estrago, na redenção está a adoração.
Vejo adoração em 2Timóteo, do começo ao fim. O grande culto começa no primeiro capítulo. “Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor. Dou graças a Deus, a quem sirvo (versos 2-3)...” E o louvor continua. Uma adoração que começa louvando, continua, no capítulo 2, com a oração. Paulo exorta seu discípulo a fortificar-se “na graça que há em Cristo Jesus”. Uma prece na qual está o perdão dos pecados, “para que assim voltem à sobriedade” (versos 1, 11 e 26). Depois de louvar e comungar com Deus, você é chamado a conhecer as “Sagradas Letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus... (versos 15-16)”, através do estudo sistemático, com a finalidade de ficar “Por Dentro da Bíblia”. E por fim, “na presença de Deus e de Cristo Jesus... pregue a palavra (4:1-2). Este capítulo tem a sua segunda metade dedicada a lembrar-se dos queridos, que também precisam de Jesus. Louvor, Oração, Estudo da Bíblia e Testemunho, um culto perfeito.
Esta inclinação à adoração era fluente em Paulo. A linguagem litúrgica flui, quase imperceptivelmente, a discipular Timóteo à mesma veneração. E, diante deste altar, estão, também, o seu e o meu lugar, esperando-nos. Isto lembra-me da gostosa música composta e cantada por Nani Azevedo, “Adorador Por Excelência”. Sua letra diz:

“Quero dar o melhor de mim
“Quero oferecer sacrifício de louvor
“Quero ser bem mais do que já sou
“Um adorador por excelência me tornar
“Eu não vou me importar com o que vai acontecer
“Eu só quero Te exaltar; Tu és a razão do meu viver
“Eu não posso me calar;  tenho adoração em meu DNA
“um adorador por excelência
“um adorador por excelência
“quero ser...

Os convites nos soam aos olhos, ouvidos, sentidos, de formas doces e suaves. Através da agradável leitura de hoje, através do encantador poema deste artista cristão, através desta simples meditação, você está sendo cortejado por Deus, ser um adorador por excelência. Não há meio termo. Ou somos de Deus, ou não somos. No trono do coração, só pode haver um senhor. O que corre em suas veias espirituais?

Valdeci Júnior

Fátima Silva

HOMOS - 1Timóteo

O homossexualismo era comum entre os gregos. Paulo escreveu a cristãos helenizados, por isso não deixou esse tema fora de seus escritos. O relacionamento “homossexual na Grécia Antiga teve diversos de seus aspectos explorados por autores da Antiguidade Clássica, como Heródoto, Platão, Xenofonte e Ateneu. A forma mais difundida e socialmente significativa de relação sexual íntima entre membros do mesmo sexo na Grécia do período era entre adultos e adolescentes, conhecida como pederastia...”. Entretanto, a história é clara em relatar que “os antigos gregos não concebiam a ideia de orientação sexual como um identificador social, da maneira que as sociedades ocidentais vêm fazendo ao longo do último século” (1Timóteo 1:8-11; Wikipedia.org, Homossexualidade na Grécia Antiga).
Isto me chama a atenção. O escrito antigo que nós cristãos buscamos para, através dele, nos orientarmos, é a Bíblia. Os que não aceitam a Bíblia costumam apoiar seu pós-modernismo num pluralismo de fontes, dentre as quais, a filosofia grega. Mas é quando, com estas diferenças, entramos na discussão sobre o homossexualismo, que vejo a incoerência dos não-religiosos. A apologia ao ato homossexual que defende-o pela suposta necessidade do respeito à opção de sexualidade do indivíduo baseia-se em quê? Os que encaram o homossexualismo como um comportamento normal ao mundo ocidental, também deveriam ser honestos o suficiente para conceberem a originalidade da idéia de que, segundo o pensamento grego, não se troca de sexo. Resumindo: o homossexualismo de hoje, além de não ter fundamento nenhum, não tem nada a ver com as práticas sexuais do mundo antigo. Em contrapartida, a defesa à pureza sexual dentro dos limites heterossexuais sempre teve os mesmos princípios deixados pelo Criador.
“Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou (Gênesis 1:27)”. Esta é a gênese. Nossa origem nos ensina sobre nossa natureza. Ou uma pessoa é homem, ou mulher. Sempre foi assim. Não existe um terceiro sexo. O ser humano não evolui. A degeneração é que nos fez pensar na possibilidade da existência de outras opções de sexualidade. Mas basta um pouquinho de estudo para entender que isto é biologicamente impossível. Numa fisiologia rasa, alguém pode até trocar de genitálias através de cirurgia, injetar hormônios no corpo para adquirir alguns traços superficiais (epiteliais, glandulares e capilares) da sexualidade oposta e aprender trejeitos de comportamento diferentes de sua origem sexual, mas, seu DNA continuará o mesmo. A estrutura de seu cérebro continuará a mesma. E estes dois últimos itens remontam todo o restante do corpo. Em cada uma de suas células está sua identificação original.
E Deus lhe ama assim, do jeito que você é. Embora ele não aprove o homossexualismo, ele ama a todos, inclusive, os homossexuais.


Valdeci Júnior

Fátima Silvacmt

O QUE REPRESENTA? - 2Tessalonicenses

O irmão Antonio Marcos foi questionado pelo site bibliaonline.net sobre o que o livro de 2Tessalonicenses significaria para ele. E ele respondeu o seguinte:
“Paulo chama a atenção de seu povo em tessalônica para o fato de que, antes de qualquer coisa, devemos dar Graças a Deus, a nós mesmos e aos irmãos, independentemente de qualquer preceito humano, social ou mesmo de crença humana”. Para o Antonio Marcos, “temos a obrigação de nos fortalecermos na nossa fé, primeiro amando Deus sobre todas as coisas, com todo o nosso entendimento e nosso espírito, depois aos nossos irmãos incondicionalmente, com a nos mesmos”.
Mas, na opinião deste irmão, é aí que “reside o grande obstáculo do Amor e da Caridade pregados por Jesus. Paulo disse àquela sociedade que amar a Deus é até fácil, buscarmos com fé a graça não é difícil, mas, amar ao próximo com caridade era, talvez, o maior obstáculo, numa sociedade exclusivista e constituída por “castas” sociais. Sem superar isso, não alcançamos a graça necessária para nos dar a Salvação”.
O internauta Aroldo Costa fez um comentário no site bibliaonline.net, que complementa o pensamento do amigo Antonio Marcos. O Aroldo costa destacou 2Tessalonicenses 3:13 que diz assim: “Quanto a vocês, irmãos, nunca se cansem de fazer o bem”. E comenta o seguinte: “Se me perguntassem: ‘Qual a conclusão que você tiraria hoje desta passagem de 2Tessalonicenses 1-3?’, com certeza, eu responderia: “Não vos canseis de fazer o bem”.
Interessante. Todos os comentários que recebi, sobre 2Tessalonicenses, enfatizaram este tópico: fazer o bem ao próximo. O Costa continua comentando: “Como há irmãos na fé precisando que outro irmão na fé faça-lhe o bem”. Como? “Há irmãos na fé que, por motivos de fraqueza ou cansaço, estão se sentido fracos, precisando de apoio espiritual e moral. “É necessário que outros irmãos na fé não se esqueçam que o irmão está fraquejando, e vão fazer-lhe o bem, talvez, fazendo uma visita, orando por ele, estendendo-lhe a mão. Sim, meu querido irmão”, apela Aroldo Costa, “nesse momento, existe muitos irmãos na fé precisando de você. Precisando que você desça do seu trono espiritual e vá apoiá-los. Ouça a palavra de hoje. É isso!”:
“Quanto a vocês, irmãos, nunca se cansem de fazer o bem”
E o apelo que esse paranaense deixa é o seguinte: “Entre em espírito de oração, nesse exato momento, ore pelos irmãos, a propósito, ore por mim também. Tenha a certeza de que há muitos irmãos necessitando desse bem precioso que vai ajudá-los muito nessa caminhada com Cristo.
“Faça o bem!”
E para você, o que 2Tessalonicenses significa? O que “fazer o bem” representa para você?

Valdeci Júnior

Fátima Silvacmt

TESSALÔNICA E OS TESSALONICENSES - 1Tessalonicenses

A segunda maior cidade da Grécia, com quase um milhão de habitantes, é Salônica, que, na Bíblia, é chamada de Tessalônica. De acordo com os historiadores, essa cidade, que hoje é moderna, tem uma história bem antiga. Tudo começou com Felipe II, rei da Macedônia. Ele foi um grande guerreiro, que logrou conquistas muito históricas. Uma delas, foi quando ele venceu os tessálios. E nesse dia que Felipe II venceu os tessálios, estava nascendo um filha dele. Ele aproveitou e colocou o nome na menina de Tessalônica. Uma palavra grega que significa: “vitória sobre os tessálios”.
O tempo se passou e, anos depois, a jovem Tessalônica se casou com um camarada chamado Cassandro, general militar que governou parte da Grécia. Em 316 a.C., Cassandro fundou uma cidade. E que nome deu a esta nova fundação? Exato! Ele homenageou sua esposa: Tessalônica.
Quando o apóstolo Paulo realizou sua segunda viagem missionária, pregou na sua sinagoga tessalonicense e ali, lançou as bases de uma das mais marcantes igrejas da época.
Mas nem só de alegrias missionárias viveu Paulo por ali. Em Tessalônica, o grande apóstolo também sofreu perseguição. A animosidade contra Paulo, por parte dos judeus da cidade, levou-o a fugir para Beréia. Lembra-se que este apóstolo elogiou os bereanos mais que os tessalonicenses? Veja Atos 17:11.
Mas, apesar disso, na Bíblia não temos uma epístola de Paulo aos bereanos. Nenhuma! Temos sim, duas, aos tessalonicenses! Que graça! O teólogo da graça, não somente a recebia e ensinava, mas sabia concedê-la. Depois de ter sido perseguido pelos tessalonicenses, por amor aos tessalonicenses, posteriormente, escreveu a Primeira Epístola aos Tessalonicenses e a Segunda Epístola aos Tessalonicenses.
Tessalônica não ficou esquecida no tempo. Não foi levada às ruínas. Atualmente é uma cidade universitária, base da Organização do Tratado do Atlântico Norte, e um importante centro industrial, com refinarias de petróleo, fábricas de maquinaria, têxteis e tabaco. Nessa cidade, você pode conhecer a Torre Branca que é um marco simbólico bem visitado pelos turistas. Bem como outros monumentos notáveis como o Arco de Galério, a igreja de São Demétrio e os extensos muros da cidade. Muitos preferem as bonitas praças tessalonicenses, com muitos bares, como a Praça Aristóteles, a Praça Santa Sofia, a Praça Nea Panagia e a Praça Navarínu.
E assim como a cidade, permanece em pé a mensagem que Paulo escreveu aos cidadãos, não somente daquela capital da Macedônia Central, mas a todos os candidatos à capital celestial. Você e eu podemos não conhecer a cidade grega, mas podemos nos incluir aos tessalonicenses, melhor ainda, aos cristãos, ao assimilarmos o recado paulino da leitura bíblica. Não deixe de ler.

Valdeci Júnior

Fátima Silva