A leitura de
hoje trata do mesmo assunto do início ao fim: as ofertas. Naquele tempo, o tipo
de ofertas era bem diferente, mas é importante entendermos os princípios que
estão por trás do ato de ofertar atualmente.
A palavra
oferta é traduzida como o ato de trazer alguma coisa como oferenda ao Senhor.
Nos tempos bíblicos existiam dois tipos de ofertas:
1º) Ofertas
prescritas por lei – eram aquelas que os judeus traziam regularmente para o
Senhor, tais como a oferta do holocausto, de manjares, oferta pacífica, pelo
pecado e pela culpa. É claro que a prática delas não está ordenada para nós,
cristãos, no sentido da apresentação literal delas. Mas o significado
espiritual ainda é válido, porque quando ofertamos ao Senhor, fazemos isso na
convicção de que todas essas bênçãos, que são a paz, comunhão com Deus,
ausência de sentimento de culpa, purificação e vida abundante, são realidades
presentes em nossas vidas. E é aí que se encaixa o outro tipo de ofertas.
2º) Ofertas
voluntárias – eram apresentadas como uma expressão de gratidão a Deus. O povo era
convidado a ofertar voluntariamente. Quando se empenharam na construção do tabernáculo
no Monte Sinai, trouxeram liberalmente as ofertas com todos os materiais
necessários para aquela obra. O povo contribuiu com tanta abundância, que
Moisés chegou a pedir que parassem de trazê-las. Em uma reforma espiritual e
religiosa promovida pelo sumo sacerdote Joiada, o povo ofertou para custear os reparos
que precisavam ser feitos no templo. Todos contribuíram generosamente, semelhante
ao que aconteceu no reinado de Ezequias.
No Novo
Testamento, também há várias referências às ofertas. Muitas delas estão
relacionadas ao próprio ministério de Jesus. Lembra da história da viúva pobre
que ofertou tudo que tinha? Ela foi louvada pelo Senhor por causa disso. Teve
também a mulher do vaso de alabastro, que derramou o unguento caríssimo nos pés
de Cristo. Ela foi criticada por algumas pessoas, mas Jesus valorizou o ato de
fé que ela demonstrou.
Mas, com
certeza, o maior exemplo de ofertas voluntárias que temos no Novo Testamento está
nos atos da Igreja Primitiva. Vemos que os crentes chegaram a vender as
propriedades para depositar o dinheiro ao apostolado. Eles ofertavam de um
jeito que não mediam esforços. As igrejas da Macedônia, por exemplo,
contribuíam com alegria, até quando eles estavam passando pelas necessidades da
pobreza, dando acima do que podiam para poder aumentar a oferta de socorro aos cristãos
da Judéia.
Esses exemplos
bíblicos são para nós. Devemos ter a mesma atitude e voluntariedade para com a
manutenção da Obra de Deus. O ato de ofertar é uma prática que ainda deve
continuar em vigor.
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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