Quando fiz
Processamento de Dados, tive algumas matérias me marcaram muito. Algumas delas eram
da área de Contabilidade, mas eu não gostava tanto delas. Mesmo assim, sabia
que eram absolutamente necessárias. E, ironicamente, apesar de não apreciá-las,
era apaixonado por elas! E na necessidade de envolver-me com elas, eu me
debruçava em cima dos conhecimentos contábeis, por obrigação. Lembro-me do
desafio de fazer e fechar balancetes. Uma vez, passei quase a noite inteira
“brigando” com um balancete.
O mais
interessante eram as provas. O professor dava um problema. para fecharmos um
balancete, e ficávamos nos matando em cima daquelas continhas “T”, por horas. No
final, ou tirava a nota máxima, ou tirava zero. E o que mais me deixava
intrigado era o fato de que o professor já nos fornecia o resultado final,
antes de começarmos a fazer a prova. Eu ficava louco com aquilo. O importante não
era saber qual era o número final, mas sim, como chegar até ele. Logo, se
alguém quisesse colar, não teria como. O negócio era fazer os cálculos: números
e mais números. A parte que eu gostava era comparar minha prova com as dos
colegas, despois que o professor as devolvia. As que estavam certas eram exatamente
iguais. Incrível! Se um detalhezinho estivesse diferente, tudo estaria errado,
e o resultado seria desastroso. Foi Deus quem criou os números, as quantidades,
as operações numéricas – a matemática. Por
isso, ela é tão perfeita. E nessa, o importante não é o todo, mas sim os
detalhes.
Os leitores
superficiais precisam tomar cuidado. Há pessoas que quando se deparam com Números
7 e leem sobre o primeiro dia, quando Nasson trouxe sua oferta, e logo em
seguida, quando leem sobre o segundo dia e começam a perceber que parece que a
oferta de Natanael era igualzinha têm a tentação de dar apenas uma olhada por
cima e pular lá para o final do capítulo ou para o seguinte. Não! Espere aí! Será
que é iguazinho mesmo? E se não for? Será que isso importa?
Vou lhe fazer
um desafio. Assim como um contabilista, tenha o compromisso de fazer um
trabalho minucioso sobre “Números”, comparando todos os dados. Será que são todos exatamente iguais ou
diferentes? Se forem iguais, você chegará ao final boquiaberto ao concluir: “Como
Deus é organizado, minucioso, e detalhista!” E então entenderá porque está tudo
ali: Deus dá a prova. Se não forem iguais, você terá um desafio maior (mas terá
um aproveitamento maior ainda): responder à seguinte pergunta, para cada
diferença que encontrar: “Por que só esse detalhezinho aqui é diferente?” O que
ele tem a ensinar?
Você aceita o
desafio? Então, comece já e verá como será legal!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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