Você já ouviu
o ditado: “Quem planta, colhe?” Nem sempre, mas, muitas vezes, ele é verdadeiro.
Quem planta, colhe... Colhe o quê? Aí é onde podemos criar outro ditado mais ou
menos assim: se colhe o que se planta. Já pensou se você pegasse sementes de
jabuticaba e as plantasse, mas não tivesse a garantia de que nasceria
jabuticaba? Poderia, talvez, nascer melancia, maracujá, erva cidreira... Já
pensou nisso?
O indivíduo plantaria
uma roça inteira e não saberia se daria certo ou não. O mundo seria uma
confusão tão grande, que seria um caos. Mas a verdade é que quem planta arroz,
colhe arroz; quem planta milho, colhe milho; se plantar mandioca, colherá
mandioca, se plantar beterraba, colherá beterraba; se plantar macarrão, colherá
macarrão.... Opa! Pera aí! Aí não, né? Plantar macarrão, colherá macarrão? É aí
onde não se aplica o ditado “quem planta, colhe”, porque nem tudo que se
plantar pode nascer.
Esse esquema
de plantar e colher pode muito bem ser visto na leitura bíblica de hoje. Nesses
três capítulos que devemos ler, vemos “colheitadas” vindas de “plantadas”. Mas
não se trata de vegetais. É o plantar e colher de ações humanas.
Em Deuteronômio
1, o povo estava indo em direção à Terra que Deus tinha prometido a eles.
Receber a posse dessa terra era a bênção decorrente de eles terem seguido as
orientações de Deus. Mas, infelizmente, ainda no mesmo capítulo, vemos o povo
esquecendo da colheita que eles tinham pela frente e fizeram uma rebelião. Que
papelão! Então, a partir do verso 34, tem aí o castigo que os israelitas
começam a receber. Não é que Deus é um pai carrasco, que fica com a varinha na mão,
esperando Seus filhos errarem para, então, Ele castigar. Não! Mas Deus lida com
as consequências. Ele deixa que as consequências aconteçam para percebermos o
esquema do “planta-colhe”.
Dê uma olhada
em Deuteronômio 2. Desse capítulo, e estudando toda a história da jornada dos
israelitas no deserto, aprendemos que a distância entre o Egito e Canaã não era
tão longe. Eles gastariam apenas algumas semanas de viagem. Mas devido à teimosia
deles, ficaram vagueando no deserto por 40 anos. É o esquema do “planta-colhe”.
Todavia, Deus
é tão misericordioso que, muitas vezes, Ele entra na história e fura esse esquema.
Ainda no capítulo 2 e início do 3, o Senhor deixa que o povo saia como vencedor.
Logo adiante, vemos que a misericórdia de Deus não é injusta. Ele não tem
esquemas para favorecer ninguém injustamente. Moisés também não escapou do
esquema do “planta-colhe”.
E você? O que
tem plantado no seu dia-a-dia? Reflita nisso!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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