São várias as
traduções bíblicas que apresentam o enunciado “O terceiro livro de Moisés chamado
LEVÍTICO”. Tal título está baseado no fato de que esse livro lida com o assunto
dos regulamentos que estavam relacionados com o desempenho das funções dos
membros da tribo de Levi.
Deus fala ou
Deus é? Segundo Leslie Hardinge e Frank Holbrook (Levítico e Vida, LES, Casa
Publicadora Brasileira, 1º trimestre de 1989, páginas 2 e 3), a expressão
“Yahweh falou”, ou algum equivalente, aparece em Levítico pouco mais de
cinqüenta vezes, enquanto o termo “Eu sou Yahweh” e seus equivalentes aparecem
mais de cem vezes no mesmo livro. Portanto, a autoridade e o nome do Senhor são
citados em uma média de uma vez para cada oito versos. Isso mostra a ênfase de
que os regulamentos desse livro não são de origem mosaica, mas divina.
Como o povo de
Deus deveria adorá-Lo, desde o começo? A clara sistematização da resposta a
esta pergunta é o conteúdo dos regulamentos levíticos. Eles também contém
muitos símbolos que figuram o processo da salvação, revelando verdades
espirituais que Jeová queria ensinar para Seus filhos. De forma profética,
esses símbolos apontam para o ministério de Jesus.
E o que isso
tem a ver com a nossa realidade? As pessoas modernas continuam sendo
instintivamente propensas ao pecado. Isso faz com que o evangelho ainda seja
necessário. O evangelho é eterno. E ele leva aos pecadores a graça de Deus para
a salvação, desde os tempos antigos até hoje.
Um modelo
teológico que nos ajuda a entender o plano da salvação está contido no livro
Levítico. E assim como acontece em Êxodo e Números, tal metodologia se dá
através do sistema do santuário. Esta é a razão de encontrarmos em Levítico o
estabelecimento das normas para este sistema, além do estabelecimento dos
preceitos para o cotidiano do povo que, dedicado ao concerto, tem o desejo de
ser um reflexo do caráter divino. É um manual do crente.
Podemos
dividir o livro Levítico em três partes. A primeira delas vai até além da
metade do livro (capítulos 1 a
15), tratando, de uma maneira geral, sobre a “justificação em Jesus”. A segunda
parte é um pequeno grande centro: o capítulo dezesseis. Ele é o eixo, pois,
apresentando o assunto do dia da expiação, serve como ponte teológica entre a
primeira e a terceira partes do livro. E essa terceira é aplicada à matéria da
“santificação em Jesus”. Ao ler esse livro, é importante ter em mente esta
estrutura literária.
Muito mais
importante, é render-se à orientação mental concedida pelo Espírito Santo. Ao
ler, ouça Deus falando. É vida!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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