O fenômeno da foto ao lado aconteceu hoje, antes das 6h da manhã. Não somente hoje, mas durante toda a semana, após um desafio lançado no último sábado, através da mensagem pregada por Fátima Silva. O sermão segue no texto abaixo. O milagre, atribuímos ao Espírito Santo. Deus seja louvado!
Nossa História
Aquele era mais um dia comum na
vida e no reinado de Josafá, rei de Judá. Mas, de repente, seu coração
estremeceu quando foi lhe comunicado que um exército enorme estava se dirigindo
até o seu povo para destruí-lo (2Crônicas 20:1). “Alarmado” (vs.3), o rei decidiu
consultar ao Senhor e proclamou um jejum em todo o reino de Judá. Então, Josafá
levantou-se diante de todos e orou:
“SENHOR, Deus dos nossos
antepassados, não és tu o Deus que está nos céus? Tu dominas sobre todos os
reinos do mundo. Força e poder estão em tuas mãos, e ninguém pode opor-se a ti.
Não és tu o nosso Deus, que expulsaste os habitantes desta terra perante
Israel, o teu povo, e a deste para sempre aos descendentes do teu amigo Abraão?
Eles a têm habitado e nela construíram um santuário em honra ao teu nome,
dizendo: ‘Se alguma desgraça nos atingir, seja o castigo da espada, seja a
peste, seja a fome, nós nos colocaremos em tua presença diante deste templo,
pois ele leva o teu nome, e clamaremos a ti em nossa angústia, e tu nos ouvirás
e nos salvarás’. “Mas agora, aí estão amonitas, moabitas e habitantes dos
montes de Seir, cujos territórios não permitiste que Israel invadisse quando
vinha do Egito; por isso os israelitas se desviaram deles e não os destruíram. Vê
agora como estão nos retribuindo, ao virem expulsar-nos da terra que nos deste
por herança. Ó nosso Deus, não irás tu julgá-los? Pois não temos força para
enfrentar esse exército imenso que vem nos atacar. Não sabemos o que fazer, mas
os nossos olhos se voltam para ti”. (2Crônicas 20:6-12).
Gosto de analisar a atitude de Josafá
diante da má notícia que teve que enfrentar. Pode parecer comum o fato de ele
buscar ao Senhor em um momento de provação, mas tal atitude implica em algo
mais profundo. Podemos notar com que confiança Josafá pôde dizer ao Senhor:
“Nossos olhos estão postos em Ti.” Durante anos, ele ensinou o povo a confiar
em Deus. No momento de provação, ele não estava sozinho: “todo o Judá estava em
pé perante o Senhor, como também as suas crianças, as suas mulheres, e os seus
filhos” (vs. 13). Unidos jejuaram e oraram; unidos pleitearam com o Senhor para
que pusesse seus inimigos em confusão, a fim de que o nome de Jeová fosse
glorificado.
Seguindo através da narrativa
bíblica, como em um filme, podemos vislumbrar através da imaginação, a estratégia
de guerra daquele povo (vs. 21): Depois de consultar o povo, Josafá nomeou
alguns homens para cantarem ao SENHOR e o louvarem pelo esplendor de sua
santidade, indo à frente do exército, cantando: “Dêem graças ao SENHOR, pois o
seu amor dura para sempre”. Imagine você
o que parecia um bando de homens, em pleno deserto, à frente de um exército de
guerra cantando: “Deem graças ao Senhor, pois o seu amor dura para sempre”? Nem
nos filmes de Hollywood podemos ver tanta criatividade! Quanta ousadia, não é
mesmo? Parecia até que já contavam com a vitória? O fato é que contavam com a
vitória sim! Porque, com Deus, a vitória é garantida e não precisamos temer. Podemos
desconfiar de nós mesmos, porque somos humanos e limitados, mas não devemos
limitar o poder que vem do nosso Senhor!
Nossa Precariedade Devocional
Aqui entra o primeiro ponto da
nossa reflexão. Como tem sido nossa prática de devoção a Deus? Quão profundo
tem sido o nosso relacionamento com o Eterno? Quanto tempo temos gastado em
oração, a ponto de fortalecer nossa confiança em Deus? Você percebe onde nossos
olhos devem estar postos antes de chegar a crise? Se, durante a paz e a tranquilidade
não voltarmos nossos olhos ao Senhor, como teremos forças para fazer isso em um
momento de provação?
O que tem lhe tirado o sono? O
que tem roubado sua paz? São problemas de saúde, dificuldades nos
relacionamentos, problemas financeiros, algum hábito que precisa ser vencido?
Qual é o grande exército que tem se levantado contra você?
Depois de refletir sobre sua
situação, convido a você a tirar o foco de si, e então refletir sobre a atuação
de Deus ao responder a oração de Josafá:
Então o Espírito do SENHOR veio
sobre Jaaziel, filho de Zacarias, neto de Benaia, bisneto de Jeiel e trineto de
Matanias, levita e descendente de Asafe, no meio da ssembleia... De madrugada
partiram para o deserto de Tecoa. Quando estavam saindo, Josafá lhes disse:
“Escutem-me, Judá e povo de Jerusalém! Tenham fé no SENHOR, o seu Deus, e vocês
serão sustentados; tenham fé nos profetas do SENHOR, e terão a vitória”... Quando
os homens de Judá foram para o lugar de onde se avista o deserto e olharam para
o imenso exército, viram somente cadáveres no chão; ninguém havia escapado... Depois,
sob a liderança de Josafá, todos os homens de Judá e de Jerusalém voltaram
alegres para Jerusalém, pois o SENHOR os enchera de alegria, dando-lhes vitória
sobre os seus inimigos... O temor de Deus veio sobre todas as nações, quando
souberam como o SENHOR havia lutado contra os inimigos de Israel. (vs.
14-17; 22, 24, 27,29).
Que Deus tremendo! Quantas
maravilhas Ele é capaz de realizar no meio do Seu povo! Como é bom saber que
temos um Deus assim!
Agora, se temos um Deus poderoso,
pronto a nos auxiliar sempre, por que nos debatemos sozinhos, tentando resolver
nossos problemas por nós mesmos? Por que não intensificamos nossa devoção,
nossos momentos a sós com Deus e não desenvolvemos um relacionamento profundo e
pessoal com o nosso Salvador? O que há de errado conosco? A resposta é obvia e
simples: precisamos orar mais!
Ah, oração! De novo! Falamos
tanto disso! Temos tanta literatura e sermões que abordam sobre esse assunto...
Por que falar de um tema tão simplório como a oração?
Para começar, precisamos ter em
mente que
“Satanás está sempre pronto para
insinuar que a oração não passa de mera forma e não nos traz benefício algum.
Ele não suporta as súplicas dirigidas ao seu poderoso rival. Ao som da
fervorosa oração, as hostes das trevas tremem. Se em sua agonia e desamparo, o
pecador olha para Jesus, roga pelos méritos do Seu sangue, o compassivo
Redentor ouve a perseverante e sincera oração da fé e envia em seu resgate um
reforço de anjos que excedem em poder” (White, Ellen G. Meditações diárias: perto do Céu. Tatuí,
SP: Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 20).
É triste ter que admitir, mas a
realidade é que estamos deixando de lado aquilo que é mais importante. Nós corremos
pra cima e pra baixo, temos uma agenda apertada (e, a propósito, nos orgulhamos
disso), trabalhamos para a igreja, dando o nosso melhor... Mas corremos o risco
de sermos cristãos apenas de fachada. Cristãos “meia-boca”. “Péra aí”, você
pode dizer, “Mas nós oramos!” Sim, oramos apressadamente pela manhã, antes de
sair correndo para o trabalho ou para os estudos; oramos antes das refeições;
oramos antes de dormir já com a cabeça no travesseiro, com o “tico e o teco em off”... E assim nossa vida passa, sem
muito significado profundo, sem um relacionamento genuíno e pessoal com Deus. É
uma vida cristã sem poder.
Nossa Necessidade
Precisamos de poder para vencer.
E o poder não está no conhecimento, não está em uma boa conta bancária, em um carro
do ano, em status, em pertencer a uma
determinada raça, não está na beleza... O poder está à sua disposição quando
você se coloca de joelhos. Quando, humildemente, você busca em Deus forças para
vencer as batalhas da vida para o dia que tem diante de si. Jesus, sendo o
próprio Deus, fazia isso: “Os períodos noturnos de oração que o
Salvador passava na montanha ou no deserto eram necessários para prepará-Lo
para as provas que Ele deveria enfrentar nos dias seguintes” (White, Ellen
G. Meditações diárias: perto do Céu.
Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 22). Como você tem se
preparado para enfrentar as provas da vida?
Jesus Cristo está voltando a este
mundo. Qual deve ser, então, nossa atitude? “O fim de todas as coisas está
próximo. Portanto, sejam criteriosos e estejam alertas; dediquem-se à oração.”
(1Pedro 4:7)
O que mais precisamos como
igreja? Pregar o evangelho para apressar a volta de Jesus? E desde quando um
mero mortal como o ser humano é capaz de alterar um dia sequer na agenda de
Deus pelas coisas que faz? O que mais precisamos é orar, buscando o batismo do
Espírito Santo em nossa vida diariamente.
Isso porque, quando oramos, o Espírito Santo é derramado.
A grande necessidade da igreja
nesta geração é a manifestação da glória de Deus. Precisamos de homens e
mulheres com a marca da glória de Deus em suas vidas, que sejam parecidos com
Jesus porque estiveram sentados aos pés de Jesus.
Em nossa vida e nas nossas
igrejas podemos fazer escolhas: por que usar um lápis, se podemos ter acesso a
um computador? Por que andar se podemos voar? Por que tropeçar sem poder quando
o potencial é tão grande? A maior deficiência de uma igreja não está em
programas, estratégias, materiais ou ideias, mas na oração. Não é irônico,
termos grandes programas para ganhar o mundo, mas pouco poder?
Nosso Sistema de Aquecimento
Cinco recém-graduados estudantes de teologia
visitavam Londres, emocionados com a oportunidade de ouvir um destacado pregador
antes da sua ordenação para o ministério. O Sol forte de verão os castigava
enquanto aguardavam que as portas do tabernáculo de Spurgeon fossem abertas, a
mesma igreja do mais famoso pregador daquele tempo. Um estrangeiro se aproximou
deles e disse: “Enquanto vocês estão esperando, não gostariam de ver o sistema
de aquecimento da igreja?”
Ver o sistema de aquecimento em
um dia abrasador de julho era a última coisa que eles tinham em mente, mas
consentiram. Foram conduzidos alguns degraus abaixo para uma porta no subsolo.
O guia abriu a porta e sussurrou em tom baixo: “Este é o sistema de aquecimento
de nossa igreja”.
Surpresos, os jovens pastores
viram diante deles 700 pessoas ajoelhadas em oração suplicando as bênçãos de
Deus para a reunião evangelística que seria conduzida no salão superior. O guia
desconhecido se apresentou como o próprio Charles Spurgeon. Ele foi, em seus
dias, o maior pregador do mundo. O ministério dele foi poderoso por causa da
oração. Certa vez, Spurgeon disse: “Quando Deus deseja fazer uma grande obra, Ele
primeiro coloca seu povo para orar.”
Gosto de um pensamento de Max
Lucado: “Quando nós trabalhamos, apenas trabalhamos. Mas quando nós oramos Deus
trabalha!”
Deixemos de focalizar nossas
dificuldades, temores, dúvidas, etc. e “confiemos em Deus para cura, amor e poder”
(White, Ellen G. Review and Herald, 1907). É disso o que mais precisamos: cura,
amor e poder!
“E que o Espírito Santo seja
derramado em nós, Senhor Jesus, a fim de que sejamos cristãos genuínos, segundo
o Teu coração!”
Fátima Silva
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