Estou comovido ao choro. Pela
segunda vez, chegamos ao final de uma sequência de comentários cobrindo todo o
ano-bíblico. Some-se todos os dias de um ano, esta é a meditação número “731” . Quando olho para trás,
meu coração enche-se de alegria como em poucas vezes em minha vida. É uma
espécie de gratidão inexplicável, pelo privilégio que Deus nos deu, de ter um
contato tão íntimo com Sua palavra. Tenho muito que agradecer também à rainha
da minha vida, Fátima Silva, por ajudar, silenciosamente, a compor estes
textos. O jeito com que contribuiu para os conteúdos torna-lhe mais que uma
co-autora, mas sim, “a” autora, pois minhas mãos não se debruçariam a esta
tábua, sem o impulso motor que ela sempre me proporcionou. Obrigado, Jesus!
E você, ao olhar para trás, como
descreve seu histórico de contato com a Bíblia? Já parou para pensar porque o
estudo da Bíblia vem a ser tão distinto da leitura de qualquer outro livro?
Para Wilson Paroschi, o primeiro requisito para quem deseja entender as
Escrituras é aceitar sua natureza sobrenatural e origem divina. “O segundo
ponto”, declara este teólogo, “é lembrar que a Palavra de Deus, que também tem
uma dimensão humana, possui várias características que impedem sua compreensão
imediata ou automática: tempo, cultura e língua diferentes da nossa. É verdade
que o Espírito ilumina a mente do estudante sincero, mas costuma-se dizer que
Deus não faz por nós aquilo que podemos fazer por nós mesmos. Por isso, é
preciso buscar essas informações contextuais em fontes alternativas”.
Há quem pergunte: “O que faço?
Não consigo crer na Bíblia como a Palavra de Deus!”. Se este é também um
suspiro seu, antes de tudo, há algo maravilhoso que você precisa estar
plenamente seguro: Deus lhe ama. Embora você não consiga acreditar em muitas
coisas, Ele não está cobrando de você fé para poder amá-Lo. Ele simplesmente o
ama. Só que, se um dia você conseguir crer, descobrirá outra dimensão da vida,
e conseguirá ser muito mais feliz do que é hoje. Não sinta culpa por não crer.
Mas em algum momento fique a sós com Deus e diga: "Senhor, não consigo
crer, não consigo ter fé, mas preciso ser feliz e se ter fé é o que está
faltando em minha vida, então, por favor, dá-me um coração capaz de crer".
Como um dos melhores modelos de
estudo da Bíblia, o Dr. Paroschi sugere o ano-bíblico. No período em que
vivemos, marcado por tanta confusão, às beiras de tantas crises, precisamos
voltar a considerar a Bíblia como a autoridade suprema do nosso dia-a-dia.
A Deus seja toda honra e glória!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva