Existe uma
lenda que ilustra muito bem o contexto e a “moral da história” da leitura de
hoje.
Conta-se que,
certa vez, havia um homem que queria muito comprar uma determinada mansão.
Então, o Diabo, aproveitando-se da sua obsessão, propôs-se a ajudá-lo:
- Mas há uma
única condição - disse-lhe o demônio.
- Qual
condição? - perguntou o homem, desconfiado.
- Está vendo
aquele prego fincado na parede da sala de jantar?
- Sim!
- Eu ajudo você
a comprar esta mansão. Ela verdadeiramente será sua, mas aquele prego será meu.
Você nunca poderá arrancá-lo de lá.
- Só isso?
- Só isso - confirmou
o Diabo.
O homem
aceitou a proposta. Anos depois, ele ofereceu um gigantesco banquete na sua
mansão. As pessoas mais importantes de toda aquela região foram convidadas e
confirmaram presença.
Aquele seria
um jantar inesquecível, mas, no meio da festa, quando as pessoas iam começar a
comer, o Diabo entrou na sala carregando uma carniça fedorenta e a pendurou naquele
prego, assustando e acabando com o apetite de todos.
O dono da
mansão tentou argumentar, mas o Diabo lhe disse:
- Lembre-se do
nosso trato: aquele prego é meu! E eu vou usá-lo como bem entender.
E é assim que
acontece se deixarmos o mal dominar qualquer área da nossa vida. Por menor que
seja, ele infernizará toda a nossa existência. Se você acha que isso não é
bíblico, leia Juízes 17-19. Mica deu uma
pequena abertura para o mal, fazendo algo que lhe era mais conveniente do que
certo. A história corre e desemboca-se na desgraça do que aconteceu a todo o
Israel, em decorrência do ocorrido com o levita e a sua concubina. Esse
desgraçante desfecho está na leitura de amanhã, que é o capítulo vinte. Mas
amanhã também continuaremos questionando sobre a tênue linha que existe entre o
conveniente e o correto.
Por hoje, fica
para você a reflexão: o que lhe tem sido gostoso, conveniente, “bom”,
aprazível, afetivo, etc., que tem sido um verdadeiro prego no sapato da sua
vida cristã? Você acha que compensa continuar agarrado a isso? Lembre-se que é
muito melhor o pouco e o simples com Deus que o muito sem ele. Afinal, o primeiro
estado traz felicidade, mas este último gera consequências muito dolorosas. O
que a princípio é conveniente, se não for regido pelos corretos princípios,
amanhã será, principalmente, inconveniente.
É como aquele
ditado que diz que “quem ri por último ri melhor”. É melhor você abrir mão do
pecado hoje, por mais atrativo que lhe pareça, que Deus abrir mão de você
amanhã, por mais que tenha lhe amado.
Pense nisso!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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