Aparício
Lamounier Vilela, de Campo Belo, Minas Gerais, foi condenado e preso em 1927,
acusado de ter matado seu próprio tio. Ele protestava, dizendo que era
inocente, mas não era isso o que a Justiça apontava. Quatro anos depois, os
bens de Aparício, em sacrifício financeiro de sua própria família, foram
leiloados pela justiça para indenizar a família do assassinado. Como o acusado
continuava alegando sua inocência e sua família o apoiasse, o sistema
judiciário continuou sendo procurado para rever o caso, por muitos anos. Mais
de duas décadas se passaram e a promotoria mantinha sua posição. Mas, em 1952,
o fazendeiro Saturnino Vilela Filho resolve confessar sua responsabilidade pelo
assassinato. A Justiça foi obrigada a reconhecer que estava errada.
Mas se era
“justiça”, como poderia ser errada? Como um sistema que fez com que um homem
inocente perdesse metade de sua vida no isolamento, separação, humilhação e
vergonha, poderia ser chamado de “justiça”? Como reparar um erro tão grande?
A verdade é
que o ser humano, por mais que tente ser justo, é muito falho. Assim como um
educador passa muito trabalho com uma criança que é indisciplinada, na leitura
de hoje, encontramos Deus em um grande empenho para ajudar Seus filhos a ter um
pouco de disciplinas em suas leis. Leia Deuteronômio 21-23 em uma versão
moderna da Bíblia, como a Nova Versão Internacional ou a Nova Tradução na
Linguagem de Hoje. Você perceberá que um grande número, senão a maior parte daquelas
regras ainda são aproveitáveis para nós, em pleno século XXI. Talvez não a
regra exatamente no seu sentido restrito, mas o princípio que se aplica por
trás dela.
Apesar do fato
de que existe tanta maldade entre os seres humanos, Deus tem um profundo
interesse em ajudar o homem a acertar na vida. Desde os tempos antigos, Ele age
assim. Veja esse reflexo da leitura de hoje: “...o Senhor, o seu Deus, não
atendeu a Balaão, e transformou a maldição em bênção para vocês, pois o Senhor,
o seu Deus, os ama (Deuteronômio 23: 5).”
Isso é para
você também. Deus quer que a justiça seja feita na sua vida. Portanto, leia a Bíblia,
pois foi Seu próprio Autor quem disse que felizes são aqueles que têm fome e
sede de justiça. E é na Palavra de Deus que nós a encontramos. O meu desejo é
que, assim como era para acontecer naquele antigo Israel, que aconteça na sua
vida também: que a justiça seja feita. E para que ela lhe seja boa, trilhe nos
caminhos justos.
Faça o que é
certo, porque é certo e deixe o resto com Deus!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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