sábado, 28 de agosto de 2010

Quebrando o Silêncio em Eunápolis

Na tarde do sábado 28 de agosto, os três mil adventistas de Eunápolis, BA, resolveram quebrar o silêncio ampliando a campanha de conscientização contra a violência à criança e à mulher para toda a sociedade. A divulgação publicitária através de panfletos, cartazes, outdoors, carros de som e rádios locais atraiu o grande público composto, em sua maioria, por mulheres, ao maior auditório universitário da cidade. Este auditório fica próximo a um dos bairros menos privilegiados da cidade, onde o índice de agressão ao indefeso é maior que a média geral da população. Pôde ser vista, nitidamente, a influência do evento em pessoas que, por não frequentarem nenhuma igreja ou instituição orientadora, não teriam tais informações se não fosse essa oportunidade.

As mulheres e crianças presentes puderam ser orientadas por profissionais competentes sobre como se proteger em caso de agressões físicas, morais e verbais. Um dos palestrantes, João Neto, promotor de Justiça de Eunápolis, elogiou o trabalho da igreja mencionando que “um evento como este se constitui num instrumento previsto pela lei 11.340/2006 para apoiá-la nos seus intentos de conscientização da sociedade.” O delegado de polícia, Milton Oliveira, foi claro em dar um conselho ao público jovem de como escapar das possíveis agressões familiares futuras: “Não casem cedo”, disse ele, ressaltando que a maior parte das violências contra os indefesos são oriundas de lares que não tiveram tempo o suficiente de estruturar-se. A psicóloga, Marília Martins, “abriu o olho” do público feminino ao apresentar com detalhes a importância dos aspectos psicológicos da violência contra a mulher.

Além das palestras apresentadas numa forma descontraída de mesa-redonda, o advogado Robson Darós e o delegado de polícia Fabio Lago, juntamente com os demais especialistas no assunto, tiraram as dúvidas dos participantes que não se reservaram em fazer perguntas.

A campanha “Quebrando o Silêncio”, versão 2010, de Eunápolis apenas começou neste encontro de auditório. As principais rádios locais transmitiram o evento ao vivo, deixando clara à população a possibilidade de procurar as igrejas e órgãos legais da cidade para buscar mais informações e ajuda. No final, além de terem sido fornecidos os contatos de todas as pessoas presentes que tinham o potencial de ajudar, foi apresentada uma equipe de coordenadoras regionais atuantes dentro da cidade a quem os possíveis agredidos poderiam procurar posteriormente para buscar ajuda. Uma vez que o público-alvo desse evento foi os sem-igreja, cada um dos participantes recebeu, também, a oportunidade de conhecer o evangelho de Jesus Cristo, o único que pode realmente libertar.

Por Valdeci Júnior


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