Nos
capítulos 13-14 de 1Reis, há profecia contra o altar, profecia contra outro
profeta, profecia contra sacerdotes e até contra o governo... O que isso significa?
O
doutor Lawrence Richards, teólogo, explica que, muitas vezes, na época do reino
dividido, o ministério dos profetas era direcionado aos governantes. Como os
reis decidiam se afastar de Deus, os encontros entre os profetas e os governantes
se transformavam em verdadeiros confrontos.
O rei
Jeroboão foi um dos que foi contestado por um homem de Deus. Ele aproveitou-se de
ser rei e instituiu uma religião falsa. Portanto, o profeta pronunciou juízo
sobre o altar que ele estava consagrando e profetizou o nascimento de Josias,
rei de Judá, que um dia queimaria os ossos dos falsos sacerdotes naquele altar.
Jeroboão ficou furioso! Na mesma hora, deu ordem de prisão ao profeta e, no
mesmo instante, ficou paralítico! O altar também se rachou. Jeroboão ficou assustado.
Rapidamente, suplicou ao profeta pela cura, e o braço dele foi restaurado.
Milagres
e cumprimento imediato das profecias muitas vezes autenticavam o ministério dos
profetas. Eles tinham influência! O próprio Jeroboão, quando viu o filho doente,
enviou a esposa ao profeta Aias para consultar ao Senhor. O ministério dos
profetas também era odiado e a mensagem rejeitada. É lógico, já que havia reis
rebeldes! Mas os reis – tementes a Deus ou não – e o povo em geral, reconheciam
esses homens como porta-vozes de Deus e os viam com respeito.
Mas por
que os profetas não foram capazes de evitar a queda dos dois reinos em pecado?
Por que o ministério deles, de uma maneira geral, foi aparentemente ineficiente?
É como
nos dias de hoje. O problema não estava na Palavra, e sim nos ouvintes. Esses
porta-vozes comunicaram a mensagem deles, mas o povo não correspondeu. Interessante
é que eles reconheciam que tanto a mensagem quanto o mensageiro eram de Deus,
mas nem por isso reassumiram o compromisso deles com Deus. Por não estarem
dispostos a se submeter à vontade do Pai, insistiram obstinadamente em seguir
os próprios caminhos.
Mas, como
Jesus ensinou, não é a pessoa que ouve a palavra que é abençoada. Quem recebe
as bênçãos de Deus é quem pratica a vontade de Deus, como está escrito em Mateus
7:24.
Resumindo,
as pessoas, de ambos os reinos, que se orgulhavam das suas atividades
religiosas, dos seus profetas, do templo e dos lugares sagrados eram parecidas
com os cristãos de hoje, que confundem “freqüentar igreja” com “discipulado” e misturam,
também, “acreditar na Bíblia” com “obediência”.
O
mesmo Senhor ainda está chamando para dar ouvidos a Ele e obedecer-lhe de todo
o coração. Aceite o convite!
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