Quero
iniciar falando de duas cidades: Tiro e Sidom. Para Jesus, elas poderiam ser
comparadas com Sodoma e Gomorra: cidades de comércio, ricas e prósperas. Mas,
ao mesmo tempo, capitais do vício e da impiedade. A mulher mencionada na leitura
de hoje é natural de lá.
Jezabel
era filha do rei de Sidom. Dessa forma, podemos compreender as reações dela, já
que era acostumada a uma vida licenciosa e refinada, quando se mudou para a cidadezinha
rural de Jezreel, onde o povo lutava para servir ao Deus verdadeiro.
A
religião judaica não estava mais pura. Jeroboão tinha organizado a idolatria,
mas o culto a Jeová ainda existia. Era uma miscelânea. Jezabel não tolerava a
cidade de Samaria, então, ela aproveitou-se da situação porque seu marido,
Acabe, era um sujeito sem caráter e moral. Sutilmente, ela foi substituindo o
culto a Deus pelo culto ao ídolo Baal.
Era a
rainha Jezabel quem instigava o mal: ela aparecia no templo de Baal com
sacerdotes ricamente vestidos, banquetes, festas e muita pompa. Como o povão ia
atrás de tudo isso, o resultado foi que o culto ao Deus verdadeiro praticamente
acabou. Os profetas foram assassinados. Elias teve que fugir, ao ponto de
pensar ele era o único, no país inteiro, que não havia adorado Baal.
Dali
em diante, foi uma batalha entre Elias e Jezabel. Essa foi uma mulher que não
tinha cabeça nem coração. Além de ser arrogante e vulgar, não sabia o que é ter
limite. A perseguição que ela fez para matar os profetas de Deus foi friamente
calculada e sistemática.
Ela
fez falsas acusações contra Nabote só para que ele morresse e ela pudesse se
apossar da vinha dele. Quando o rei levou um ferimento grave através de uma
flecha, ela fez pose de sedutora na janela para o inimigo que estava chegando.
Ali foi o seu fim, pois foi jogada da janela abaixo.
Que mulher repulsiva! Ter nascido em berço de ouro só
serviu de maldição. Até seu marido que também era mau, às vezes, ficava
perplexo diante da perversidade dela.
O pior é que o juízo eterno, ao qual ela receberá
no dia final, será ainda pior que a punição recebida em vida, quando foi
empurrada, jogada da janela abaixo, atropelada por cavalos e comida por
cachorros.
Deus é
amor, mas Ele é justiça também. Se Ele passasse a mão na cabeça do rebelde, se
tornaria injusto com os fiéis. Quando Deus precisa deixar que as conseqüências
do pecado aconteçam, o sofrimento é muito grande.
Espero
que o amor de Deus e a fidelidade dEle alcancem você para lhe fazer justiça por
sua fidelidade.
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