quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Luto Santa Maria
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HOSPITAL DO SENHOR - Êxodo 39-40
Chegando ao
final do livro de “Êxodo”, encontramos a conclusão da construção do tabernáculo
e da criação de tudo que iria compô-lo: “E a glória do Senhor enchia o
tabernáculo” (Êxodo 40:35). Esse era o lugar da habitação que manifestava
visivelmente a Deus.
O tabernáculo
não existe mais. Mas o Novo Testamento nos ensina que nosso corpo é o santuário
onde Deus quer habitar. O Senhor quer que cada crente seja um templo Seu. A
união de todos esses templos formam o corpo de Cristo, que é a igreja cristã. Vamos
à igreja para nos reunir como um só corpo, como os israelitas o faziam ao redor
do tabernáculo. Portanto, duas coisas nos fazem lembrar daquela tenda no
deserto: a pessoa de cada crente e a igreja. São os templos que temos.
Muitos gostam
de comparar a igreja com um hospital. Pensando nisso, quero compartilhar um
texto - “Hospital do Senhor” - que encontrei na internet, de autor desconhecido,
mas muito interessante:
“Fui ao
hospital do Senhor fazer um check-up de rotina e constatei que estava doente. Quando
Jesus verificou minha pressão, percebeu que estava baixa de ternura e, ao verificar a temperatura,
o termômetro registrou 40 graus de egoísmo.
Fiz um
eletrocardiograma e foi diagnosticado que necessitava de uma ponte de amor, pois minha artéria
estava bloqueada e não estava abastecendo meu coração vazio.
Passei pela
ortopedia, pois estava com dificuldade de andar
lado a lado com meu irmão. Não conseguia nem mesmo abraçá-lo por ter
fraturado o braço, ao tropeçar na minha
vaidade.
Na
oftalmologia, constatou-se em mim uma miopia, pois não conseguia enxergar além das aparências.
Queixei-me também
de não poder ouvir claramente o Doutor, e diagnosticou em mim um bloqueio em
decorrência das palavras vazias do
dia-a-dia.
Mas a consulta
foi boa. Obrigado, doutor Jesus, por não ter me cobrado nada pela consulta, por
Sua grande misericórdia. Agora, quero, ao sair daqui, usar somente os remédios
naturais que o Senhor me indicou, que estão no Seu evangelho. Deverei tomar,
diariamente, ao me levantar, chá de
agradecimento; chegando no trabalho, uma colher de sopa de bom dia; e, de hora em hora, um comprimido de paciência, com um copo de humildade. Ao chegar em casa, a
dose diária será uma injeção de amor.
E, na hora de dormir, duas cápsulas de
consciência tranqüila.
Agindo assim,
tenho certeza de que não ficarei mais doente e todos os dias serão de
confraternização e solidariedade. É... Devo prolongar esse tratamento por toda
a minha vida para que quando eu for chamado, possa ser identificado como um filho
Seu.
Obrigado
Senhor. Quero ser seu eterno cliente. Ajude-me!”
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Como Ter Uma Igreja Sadia?
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Evangelismo,
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Ministério,
Missão Urbana
Esta é uma das preocupações da Associação Central Sul
Rio-Grandense (ASCR) das igrejas adventistas do sétimo dia da região central do
estado gaúcho: manter tais igrejas sadias. E este foi o tema do sermão do
pastor Evandro Fávero, na reunião de hoje, do concílio pastoral que está
acontecendo nesta semana, baseado em Atos 9:31:
A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria,
edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito
Santo, crescia em número.
Para uma rápida - porém relevante - análise de saúde
eclesiástica, Fávero destaca quatro palavras deste versículo bíblico, e sugere
algumas atividades que se possam ser realizadas com a congregação para que tal
situação seja alcançada.
O texto bíblico diz que a igreja tinha “paz”. Do termo grego
eirene, esta palavra traz o sentido
oposto de “guerra entre as nações”, e trata-se de paz entre indivíduos e de paz
que surge da reconciliação com Deus. Esta primeira palavra em destaque, estampa
qual era o estado da igreja primitiva. E as outras três palavras destacadas
abaixo, mostram o que acontecia para que a igreja alcançasse tal plenitude.
Como a igreja tinha paz? “Edificando-se”. A partir do
significado do termo original oikodoméu,
é possível compreender que a igreja estudava a Palavra de Deus e a colocava em
prática. Hoje, a igreja pode edificar-se através da leitura e do estudo da
Bíblia, através do projeto Reavivados Por
Sua Palavra (ver a hastag #rpsp no twitter), da lição da Escola Sabatina, da prática de motivar a
todos a lerem a Bíblia, e da aplicação em gastar mais tempo para tal leitura. Fávero
cita a autora E.G. White que afirma que a Bíblia é o livro mais eficiente, e
mais eficiente do que todos os livros juntos.
Outra razão pela qual a igreja tinha paz é que ela caminhava
no “temor”. Caminhava no fobus (gr.),
no respeito, na honra, na reverência, na dedicação, na consagração. A
igreja dedicava a vida ao Senhor através de uma prática intensa e contínua de
oração. Vários textos no livro de Atos evidenciam tal prática na igreja
apostólica. E hoje, é possível: a) erguer um altar de oração em cada igreja do
distrito, onde se possam colocar os nomes das pessoas que queremos que se
convertam; b) instituir o “minuto da oração” em que, em cada programação, a
igreja pare para orar pela conversão das pessoas; c) realizar vigílias pelas conversões;
d) organizar duplas de caminhada de oração; e) proclamar jejuns; f) estabelecer
pequenos grupos de oração pedindo a Deus que as pessoas decidam por Cristo; etc.
Quando você ora pedindo determinada bênção para alguém, você é o primeiro a
receber aquela mesma bênção, comentou o pregador.
O pastor Evandro continua explicando que a paz da igreja
também se dava pelo “conforto”, o parakles,
a consolação, a ajuda, o encorajamento. Pela ajuda e pelo encorajamento do Espírito
Santo, a igreja crescia em número. Mais uma vez, é sabido que há diversos
textos no livro de Atos que mostram o crescimento da igreja. A igreja tinha uma
missão, um objetivo, um resultado, um foco: crescer em número, não baseada
meramente em estratégias humanas, mas porque tinha o Espírito Santo. É por isso
que o grande derramamento do Espírito Santo não virá enquanto o Seu povo não
estiver disposto a ser um povo colaborador de Deus. Pois primeiro é preciso
dizer: “Eis-me aqui”.
Para que isto aconteça, não somente o pastor, mas todos os
membros que exercem alguma atividade na igreja, precisam mobilizar ações. Como? Nas palavras de Evandro Fávero, é preciso "multiplicar a liderança através de Pequenos Grupos
Protótipos porque mais grupos representam mais pessoas envolvidas na comunhão,
relacionamento e missão". Tendo foco nas pregações, falando da missão da igreja. Entregando o livro Serviço Cristão (www.cpb.org.br) nas mãos
de cada família da igreja, para que o leiam juntos. Tendo momentos de
testemunhos na igreja, falados pelas duplas missionárias. Realizando capacitações. Enviando cartas para
os novos convertidos. Organizando um
exercito de visitação recrutadora de missionárias. E, por fim, realizando
semanas de colheita. Uma vez que nos tornamos membros da igreja e fomos
capacitados para o trabalho missionário, devemos entender que Deus não nos
chamou para fazer o trabalho da igreja, mas para conduzir a igreja em sua
missão.
Deus quer agir
através de nós!
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TRABALHO ABENÇOADO - Êxodo 37-38
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Comentário do Ano Bíblico,
Êxodo - Comentário Bíblico,
Trabalho
Vamos trazer o
pano de fundo de Êxodo 37-38 para uma comparação com algo que acontece, de
forma semelhante, em toda a História. Esses bastidores também têm tudo a ver
com o mundo atual em que vivemos. E as lições são muitas.
A inteligência
é uma dádiva. Deus a concede à humanidade para beneficiar-lhe. E o ser humano
usa-a para o seu malefício, provocando sua própria destruição em um processo
vicioso de regressão dos valores e dos princípios.
Para solucionar
os problemas de sobrevivência e conceder bem-estar às pessoas – que vivem em um
mundo degradado – Deus concede-lhes a capacidade de produzir inventos
poderosamente bons. Gutenberg inaugurou a imprensa com a frase “Pai nosso que
estás nos Céus” e, logo em seguida, editou a Bíblia para a salvação de muitos. Isso
evoluiu tanto, que hoje trocamos as informações gráficas virtualmente. Nossos
computadores, interligados em rede, nos proporcionam essa bênção. Que benefício
para os universitários!
Mas, na proporção
que essas bênçãos são dadas aos seres humanos, eles, infelizmente, transformam-nas
em degradação moral. Você pode perceber isso, de maneira muito clara, quando
passa por uma banca de revistas e vê que a literatura ali existente, quase em
sua totalidade, é um borrão para a alma. Ou, quando as estatísticas comprovam
que o mercado pornográfico fatura bilhões e bilhões de dólares, especialmente
pela mídia digital. É! O mundão em que vivemos é o verdadeiro retrato pintado
pela letra de Léo Canhoto na música “O Último Julgamento”. Com isso, o homem sempre
inova algo, com aparência e sofisticação superiores ao que já existia, mas com
menores soluções para os seus problemas anteriores. Aumenta-se assim, a
fraqueza e a autodestruição humanas.
Hoje são
inventadas novas tecnologias com a finalidade de ajudar. Ajudarão, por um
tempo, até que passarão a atrapalhar, necessitando de novas invenções para
remediá-las que, por sua vez, entrarão no mesmo ciclo vicioso. Esse ciclo
degenerativo das inovações tecnológicas acontece sob uma análise feita
absolutamente no nível da capacidade humana.
Entretanto, o
homem pode produzir feitos que não sejam tão “desgraçantes”, mas, pelo
contrário, benéficos e duradouros. Como? A arca da aliança, a mesa e os
utensílios, o candelabro de ouro e o altar dos holocaustos ainda são lembrados
com tanto carinho e têm uma representação no próprio santuário celestial por
causa de um diferencial. Foram produzidos com o segredo de Bezalel e seus
companheiros de serviço: “Moisés inspecionou a obra e viu que tinham feito tudo
conforme o Senhor tinha ordenado. Então, Moisés os abençoou” (Êxodo 39:43).
Entregue seu
trabalho a Deus e deixe-O guiá-lo. Certamente, ele não fará parte do ciclo
degenerativo das inovações tecnológicas. Vai ser muito abençoado!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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terça-feira, 29 de janeiro de 2013
SE VOCÊ TOPAR... - Êxodo 34-36
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Bíblia,
Comentário do Ano Bíblico,
Comunhão,
Êxodo - Comentário Bíblico
No comentário
de ontem, vimos que depois que os israelitas se rebelaram, o Senhor puxou a
orelha deles e resolver refazer os compromissos com eles para ver se, dessa vez,
aquele povo fazia a parte dele. Na leitura de hoje, lemos sobre as novas tábuas
da lei e a renovação da aliança que existia entre Jeová e o povo de Israel,
sobre a lei do sábado, o material para o tabernáculo e os artesãos do
tabernáculo.
Mas o que mais
me chamou a atenção na leitura de hoje foi o trecho de Êxodo 34:29-35 devido a
duas coisas importantes. Primeiro, porque esses versos têm tudo a ver com você.
Segundo, porque eles podem ser um dos degraus que vão ajudar você a chegar a
entender o restante de todo o texto da leitura de hoje.
Você já leu
esses capítulos hoje? Vamos continuar firmes no nosso plano de leitura da
Bíblia, ok? Você só tem a ganhar se tiver o hábito de ler a Bíblia. Como dizia
Isaac Newton, “há mais indícios seguros de autenticidade na Bíblia do que em
qualquer história profana.” E se o produto é bom, compensa adquiri-lo e usá-lo,
concorda?
Tanto é, que Napoleão
Bonaparte comentou sobre quem lê a Bíblia: “Que felicidade a Bíblia proporciona
àqueles que acreditam nela! Que maravilhas admiram aqueles que refletem nela!” E
isso é sério. Sabia que no dia que você gasta um tempo lendo a Bíblia, seu dia
não é mais o mesmo?
Lembro de um
professor que tive na faculdade. Ele nos contou que a mulher dele sabia, em
qualquer momento do dia, baseada no comportamento dele, se no começo do dia,
ele tinha lido a Bíblia ou não, mesmo sem ela ter observado. Dependendo do
comportamento, ela dizia: “Meu bem, você não leu a Bíblia hoje.” Ela sempre
acertava. E isso não é nenhum mistério.
Quando você se
coloca na presença de Deus, naquele tempinho diário especial, em um local separado
para fazer sua leitura bíblica e ouvir e meditar Deus falando ao seu coração,
você recebe uma bênção especial. O brilho dos seus olhos faz com que as pessoas
vejam você com outros olhos. Quem passa pela sala do trono não consegue
esconder a glória que carrega em sua face. A intensidade depende da qualidade e
quantidade do tempo que você investir.
Moisés fez
isso de forma bem intensa. E o resultado, vemos na leitura de hoje. Ele foi um
dos homens mais entendidos da história. Isso também é uma lição para nós sobre
o que devemos fazer para conseguir entender a Bíblia. Podemos alcançar isso,
pedindo entendimento a Deus, em oração.
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
MUDANÇAS MUNDANAS - Êxodo 32-33
Já pensou se
quando um jogador mudasse de time, ele também mudasse sua ideologia? Imagine se
quando ele mudasse de time, também virasse a cabeça, pensando mais ou menos
assim: “Até aqui, fui jogador do time x, com o ideal de ganhar os jogos; de
hoje em diante, já que vou para o time y, meu ideal será perder os jogos.” Se
um jogador agisse assim, todos pensariam que ele estava ficando louco.
De uma forma
um pouco mais velada, nós, brasileiros, tivemos a vergonhosa representação de
um piloto da Fórmula1 que fez exatamente isso. Você lembra? Ele segurou a fila,
perdeu a oportunidade de chegar em primeiro lugar e erguer a bandeira
brasileira apenas para ganhar seu ordenado. Seguiu as orientações da Ferrari,
que tinha outro preferido e deveria ser sempre o campeão. Era uma vergonha!
Outros pilotos brasileiros sempre foram respeitados, mas ele foi motivo de
chacotas.
Na Bíblia, encontramos
algumas pessoas agindo de forma semelhante. Só porque saíram do Egito, resolveram
trocar de Deus (Êxodo 32) e acabaram se dando muito mal. Nunca devemos confundir
trocar de time com trocar de ideal.
Bem diferente
disso, aconteceu com George Herman “Babe” Ruth, o cara mais importante da liga
de beisebol. Ele sempre fazia seu time ganhar. Em 1919, chegou a fazer 29 “home
runs” em 17 jogos. Porém, um indivíduo chamado Harry Frazee, que era o dono do
Boston Red Sox, só porque estava precisando de dinheiro para financiar uma peça
da Broadway, vendeu o grande jogador “Babe” Ruth por míseros 125 mil dólares. Parece
que é muito dinheiro, mas o que o pé frio do Harry fez foi realmente congelar o
time dele, que ficou sem ganhar um campeonato pelos próximos 84 anos. O Babe,
que foi vendido para o Yankees, os levou à vitória em sete campeonatos
americanos e quatro mundiais. O time Red Sox só conseguiu ser campeão em 2004. Custou
caro!
Curiosamente,
foi também no final de 2004 que deixei de trabalhar na educação, como um
ministério, para trabalhar na comunicação. Mas, com um detalhe bem importante: minha
missão continua a mesma: ir aonde Deus mandar, levando o evangelho dEle. E aqui
estou no meu trabalho, fazendo o comentário sobre um povo que, por mudar de
circunstância, erradamente mudou de princípios. É certo que Deus não concorda
com isso (Êxodo 33), tanto que chamou aquele povo para colocar tudo em “pratos
limpos”.
Não perca o
foco da sua vida cristã, ainda que o mundo ao seu redor mude radicalmente. E,
se por acaso, isso começar acontecer, pare, sente-se e reescreva sua declaração
de missão que você tem como filho de Deus.
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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domingo, 27 de janeiro de 2013
O EVANGELHO EM SÍMBOLOS - Êxodo 30-31
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Comentário do Ano Bíblico,
Êxodo - Comentário Bíblico,
Salvação,
Santuário
Jeová chamou Moisés,
mostrou-lhe a maquete de um santuário que havia construído nos céus (Hebreus
8:1-2) e disse-lhe: “E farão um santuário para mim, e eu habitarei no meio de
vocês. Tenha o cuidado de fazer tudo segundo o modelo que lhe foi mostrado no
monte” (Êxodo 25:8-9 e 40; Hebreus 8:5; 9:24). Essa seria uma parábola para a
época presente (Hebreus 9:9-10 - RA), para que as boas novas da salvação fossem
pregadas ao povo do Israel antigo (Hebreus 4:2).
Leia Hebreus
9:2-7. O tabernáculo israelita saiu parecido com aquele que está nos céus
(Hebreus 8:5), que João viu em visão (Apocalipse 14:17; 15:5; 16:17). Ficava no
meio do acampamento e tinha um pátio, onde somente os ofertantes entravam. Esse
pátio simbolizava o planeta Terra, extensão do Santuário Celeste, palco da
sacrifical história da redenção.
A parte
interna da tenda tinha dois cômodos: Santo e Santíssimo. O lugar Santo era
freqüentado somente pelos sacerdotes. Tinha três móveis: uma mesa com pães, um
altar para queimar incenso e um candeeiro (Apocalipse 4:11). Já no lugar
Santíssimo, somente o sumo sacerdote entrava, apenas uma vez por ano (Hebreus
9:7). Lá ficava a Arca da Aliança (Êxodo 25:10-16), como a que existe no
santuário de Deus nos Céus (Apocalipse 11:19) para guardar as tábuas dos Dez
Mandamentos.
Esse Santuário era todo
desmontável para que os levitas pudessem carregá-lo por onde quer que os
hebreus fossem em seus 40 anos de vagueação desértica.
Centenas de
ensinamentos sobre o evangelho eram simbolizadas por cada detalhe da construção
e dos serviços do santuário. Abaixo, alguns exemplos.
No Santuário
|
Em Êxodo
|
Nossa Salvação
|
Obra de Cristo
|
Referências
|
Altar
no Pátio
|
40:29
|
Temos
um Sacrifício por nós
|
Entregou-se
como Sacrifício
|
Mateus
27:33-35; João 1:29
|
Bacia
|
30:18
|
Temos
a Água da Vida
|
Foi
Batizado
|
1João
1:7; Mateus 3:13-17
|
Candeeiro
|
27:20
|
Temos
a Luz do Mundo
|
Deu
o Espírito Santo
|
João
1:9; 14:15-31
|
Mesa
dos Pães
|
25:30-35
|
Temos
o Pão que desceu do Céu
|
Deu
a Sua Palavra e Sua Companhia
|
João
6:48; Mateus 28:20; 4:4
|
Altar
de Incenso
|
30:1-6
|
Temos
a Intercessão de Jesus
|
Mediador
|
Apocalipse
8:1-5; 1Timóteo
2:5
|
Arca
com a Lei
|
25:10-16
|
Temos
Compromisso com Jesus
|
Comprometido
Conosco
|
João
14:15; 13:1
|
Um dos
principais serviços no Santuário era a oferta pelo pecado individual (Levítico
5 e 6). Para ser perdoado, o pecador colocava as mãos sobre o animal. Na
presença do sacerdote, confessava seus pecados a Deus. Em seguida, matava o
animal (Levítico 1:5 e 11; 3:1-2, 7-8, 13; 5; 6) e o entregava ao sacerdote,
seu intercessor.
Hoje, o nosso
intercessor é Jesus. O meio de acesso é a oração.
Valdeci
Júnior
Fátima
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sábado, 26 de janeiro de 2013
O SACERDÓCIO CONTINUA ATÉ HOJE - Êxodo 28-29
Um dos dias
mais importantes da nossa vida, como casal, foi o dia da nossa ordenação (06/12/2008)
ao ministério pastoral. Muita tensão, muita angústia, muita alegria, muita
bênção, muita unção, muita comunhão. O dia da ordenação pastoral é o dia da
confirmação de que a pessoa está realmente ingressando no ministério efetivo de
forma reconhecida e autorizada. E para isso, a bênção de Deus é o principal. No
tempo mosaico, isso acontecia através da consagração dos sacerdotes, como você
pode observar na leitura de hoje.
Os ensinos do
Novo Testamento transferem o sacerdócio para toda a pessoa que seja crente em
Jesus (Hebreus 7 em comparação com 1Pedro 2). Russell Burrill, em seu livro
“Revolução na Igreja”, apresenta um estudo que nos mostra como a “consagração”
de Êxodo 29 acontece nos moldes neo-testamentários. É através da imposição de
mãos. O evangelho prevê que cada novo convertido ao cristianismo nasça no reino
de Deus como um discípulo, missionário. E isso acontece pelo recebimento do
Espírito Santo. Todos nós podemos e precisamos ser batizados com o Espírito
Santo. Isso é o que nos capacita como sacerdotes modernos de Jesus.
A cerimônia de
ordenação citada que a Fátima e eu fomos investidos é apenas uma separação
funcional para um trabalho de caráter mais clerical. No cristianismo, as
diferenças entre um clérigo e um laico estão apenas nas funções e no tempo, mas
não na importância da pessoa. Um pastor trabalha no ministério a todo tempo de
forma integral, o membro da igreja mescla tal serviço com o seu trabalho
secular; por estar mais integralmente envolvido, o pastor tem mais atribuições
dentro do ministério que o membro da igreja; logo, o pastor é o apoio ao
membro, a equipe de staff, a base, o servo. Mas ambos, pastor e membro da
igreja, são importantes para Deus de forma igual.
Jesus foi quem
deixou o exemplo mais nítido do que é ser um líder servo. Afinal, ele é o bom
(the best) pastor (João 10), e todos nós, ovelhas do seu pasto (Salmo 95:7).
Mas essa revelação de liderança serviçal mais explícita na vida de Jesus é
apenas a expressão máxima do que o sacerdócio e tudo o que o envolvia,
representava no tempo de Moisés. Quando você ler Êxodo 28-29, lembre-se que
cada detalhe dessa leitura simboliza alguma coisa no ministério de Cristo. E,
por conseqüência de Ele compartilhar tal ministério conosco, cada detalhe também
deve nos ensinar alguma lição sobre a nossa maneira de vivermos atualmente como
testemunhas do Reino.
Uma das melhores
experiências que podemos ter é consagrar-nos a Deus. Busque o batismo do Espírito
Santo!
Valdeci
Júnior
Fátima
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
ACSR realiza capacitação via satélite para líderes neste sábado
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Liderança de Igreja
PROGRAMAÇÃO SERÁ TRANSMITIDA PELO CANAL
EXECUTIVO DA TV NOVO TEMPO
[ACSR] A
Associação Central sul-rio-grandense (ACSR) realiza, neste sábado, 26 de
janeiro, a primeira capacitação de 2013 para líderes de departamentos. A
programação será veiculada pelo canal executivo da TV Novo Tempo. O horário de início que se encontra no
calendário geral, que era 14h, foi alterado para 15h. Veja,
abaixo, os horários e quais departamentos serão contemplados:
- Ministério da Criança e do
Adolescente - 15h às 16h30
- Ministério da Mulher (MM) e
Recepção - 16h30 às 17h30
- Escola Sabatina e Ministério
Pessoal (MiPes) - 17h30 às 19h
Além do acesso pelo canal executivo da TV
Novo Tempo, líderes também poderão assistir ao programa via internet, no
endereço eletrônico:
http://ntmc.novotempo.org.br/executivo-vivo.asp
http://ntmc.novotempo.org.br/executivo-vivo.asp
Acesse nosso perfil no Twitter @_ACSR e nossa página do
Facebook http://www.facebook.com/acsr.rs
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DESLEGALIZADOS - 2 - Êxodo 24-27
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Comentário do Ano Bíblico,
Êxodo - Comentário Bíblico,
Lei
Ontem, diante
de tantas leis que encontramos na leitura do dia, começamos a refletir sobre o
que o mundo seria se não houvesse leis. Como a leitura bíblica continua cheia
de regras, vamos continuar com o assunto. A autoria é de Rodrigo P. Silva, em
seu livro “Abrindo o Jogo”.
Há outro
problema com relação a essa idéia de liberdade em que as pessoas devem servir
de leis para si mesmas. Muitos, senão a maioria, não sabem definir o que
querem. E assim, ninguém define o que é, de fato, “politicamente correto”.
Disso, torna-se injustificável dizer que a voz do povo é a voz de Deus.
Quando os
homens vivem indiferentes à lei divina, são entregues às suas próprias
tendências. Crendo que são inteligentes, acabam fazendo tolices. Observe como Romanos
1:18-27 descreve muito bem o que comumente se vê por aí. Há aqueles que, de
forma redutiva do pensamento, ainda questionam “Deus nos criou assim para
adorá-Lo. Se O adorarmos, teremos a vida; senão, seremos condenados. Ele nos
deu a liberdade para escolhermos. Que liberdade é essa onde só existem duas
opções?” Essas pessoas questionam dessa forma porque não refletiram antes de
fazer sua pergunta sobre: “Qual o problema com essa opção de Deus, se nela está
a perfeição?”, ou ainda, “Eu teria uma terceira opção melhor?” E é aí que
esbarra a tentativa do debate que a pobre e limitada criatura quer ter com o
Criador (João 6:68).
Talvez você
argumente que não se sente contrário às leis. Só quer que elas sejam coerentes.
E as normas de Deus são coerentes. O problema é que essa aversão às leis (em
especial, à lei de Deus) não é característica somente de alguns indivíduos.
Todos nós temos em grau maior ou menor uma resistência em cumprir ordens, mesmo
que elas sejam boas aos nossos olhos (Romanos 3:9-12). O apóstolo Paulo se
irritou certa vez consigo mesmo ao perceber que não conseguia seguir à risca
aquilo que sabia ser certo (Romanos 7:19 e 24). Como se vê, boa vontade e
admissão do dever não são tudo. Precisamos da ajuda de Cristo tanto para
enxergar a coerência dos mandamentos de Deus quanto para cumpri-los a despeito
de nossa fraqueza. Ao enfrentar, portanto, as dificuldades desta vida, que você
utilize “toda” a sua força: que peça a Deus para lhe ajudar. O Céu atenderá
prontamente os seus pedidos de socorro. É só tentar.
Resumindo,
muitas pessoas acreditam que as leis são o oposto da liberdade. Porém, a
verdade é o contrário disso: são as leis, quando boas, que sempre garantiram a
liberdade humana através dos tempos. Obedeça as leis divinas!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
DESLEGALIZADOS - 1 - Êxodo 21-23
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Comentário do Ano Bíblico,
Êxodo - Comentário Bíblico,
Lei
Quanta lei
encontramos na leitura de hoje! Têm as leis acerca dos escravos hebreus, leis
acerca da violência e dos acidentes, leis acerca da proteção de propriedade,
leis acerca das responsabilidades sociais, leis acerca do exercício da justiça,
leis acerca do sábado e as leis acerca das grandes festas anuais. Na história
da humanidade, sempre foi assim. Em qualquer comunidade que você conviver, encontrará
regras estabelecidas para ser cumpridas. Isso se choca com uma tendência que
temos: a de não gostar de regras. E é daí que vem o questionamento: “O mundo
não seria melhor se não houvesse as leis? Onde fica a nossa liberdade?”
Essa é uma
pergunta de muitos. Para respondê-la, usarei, nos comentários de hoje e de
amanhã, os argumentos apresentados por Rodrigo P. Silva, em seu livro “Abrindo
o Jogo”, da Casa Publicadora Brasileira.
O Dr. Silva
explica que na palavra “liberdade” reside o grande anseio humano de todos os
tempos. Todos queremos ser livres. Tal palavra tornou-se o jargão principal dos
novos tempos. O que acontece, porém, é que no vocabulário popular, “liberdade”
tornou-se, aos poucos, antônimo de palavras como “lei” e “regulamento”. A idéia
defendida é de que quanto menos restrições tivermos, mais livres e felizes
seremos, pois onde há regras não há liberdade. Não é à toa que o sexo
irresponsável é comumente chamado de “amor livre”.
De modo geral,
as pessoas, inconscientemente influenciadas por essa filosofia de “liberdade
versus leis” acabam tendo uma atitude sempre pejorativa em face dos deveres
diários. Aí entram em cena alguns “liberais”, descrevendo o que para eles seria
um verdadeiro paraíso na Terra. Na verdade, as idéias de liberalismo não são
mera filosofia própria de alguns adolescentes fantasiosos. Muita gente mais
“adulta” já tentou argumentar racionalmente que os fins justificam os meios.
Mas como se vê, a falta de regras poderia parecer o paraíso, mas, na verdade,
seria um inferno vivo, um caos.
Essa
imaginação de um mundo sem leis poderia se chamar “utopia”. Em outras palavras,
nenhum lugar funcionaria sem leis. Veja então como é incoerente o conceito de
liberdade que muitas pessoas possuem. Na verdade, o que os liberais querem é
que as vontades deles próprios sejam cumpridas e que o resto do mundo lhes seja
escravo. Não é o fim das leis que estão pregando, mas a ascensão do
egocentrismo. Eles querem o mundo girando em torno de si e se iludem pensando
que isso é possível e normal.
Veja como
aquelas leis eram úteis para os israelitas. Quanto a você e eu, tiremos das
leis de Êxodo 21-23, as lições para a realidade das leis que atualmente nos
cercam.
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
SOGRÃO - Êxodo 18-20
Você tem
sogro? Ou é um sogro? Se ainda não tem, pretende ter um algum dia? As pessoas
falam muito da sogra, mas pouco se fala do sogro. Geralmente, quando o rapaz
está cortejando a moça solteira, a figura do sogro impõe um pouco de medo, mas
depois de casado, o genro pode encontrar no sogro, um grande amigo. Eu gostava
muito do meu sogro. Tinha satisfação de ficar uma tarde inteira perto dele. Mas
na primeira vez, quando eu, como frangotinho, fui visitar aquele homem, eu
tremia na base. E era para tremer mesmo porque você já deve imaginar quais eram
as minhas intenções, né?
Mas o tempo
passou, veio o noivado, o casamento, e a cada ano que se passava, eu me sentia mais
ansioso pelas férias, para vê-lo. Visitar o sogro é sempre interessante. Você
se depara com alguém curioso, mas ao mesmo tempo muito sábio, com aquela
sabedoria que só pode ser aprendida ao longo das décadas na escola da vida.
Embora você nunca
tenha tido um sogro, poderá entender melhor sobre o que estou falando se fizer
a leitura bíblica de hoje. Você encontrará o sogro de Moisés, cujo nome era
Jetro. Esse nome significa “abundância”, sinônimo de abastamento, abastança,
fartura.
Jetro era uma
pessoa pública, mas não sabemos exatamente se era um príncipe ou sacerdote na
região desértica chamada Midiã. Ele era sucessor de seu pai, Reuel.
Midiã ficava
longe da terra natal de Moisés, o Egito. Depois que Moisés já tinha 40 anos
vivendo ali no Egito, ele saiu da corte egípcia e foi para Midiã, para a casa
de Jetro. Nessa fuga, Jetro e Moisés se conheceram. Moisés começou a ajudar
Jetro com o rebanho, servindo-o por quarenta anos como pastor dos rebanhos
dele.
Depois desse
relato, vem o que está na nossa leitura de hoje. E enquanto os israelitas
estavam acampados no Sinai e pouco depois da vitória sobre Amaleque, Jetro veio
encontrar-se com Moisés. Ele chegou em um dia e, no dia seguinte, ao ver a
multiplicidade das tarefas que Moisés tinha que realizar, aconselhou-o a nomear
juizes subordinados, chefes de mil, de cem, de cinqüenta e de dez. O grande
líder deveria decidir os assuntos menores, deixando os maiores para Moisés, que
os levaria ao Senhor. Jetro conhecia a lei da liderança: líder não é aquele que
faz, líder é o que faz os outros fazerem. Moisés adotou esse conselho tão
importante. O resultado foi que aquela organização que eles fizeram foi a
preparação para o povo que aconteceu em seguida, que vem a ser alguns dos
momentos mais gloriosos da história bíblica.
Compensa ouvir
o conselho dos mais velhos!
Valdeci
Júnior
Fátima
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terça-feira, 22 de janeiro de 2013
OS NOSSOS COMPROMISSOS
Marcadores:
Evangelismo,
Fidelidade,
Ministério,
Mordomia
Você
tem muitos compromissos? Qual é o seu maior compromisso? Qual é o compromisso
que Deus tem para conosco? O texto abaixo foi o sermão que apresentei na minha
igreja central no sábado passado, 19 de janeiro, por ocasião da minha chegada ao
distrito.
“Jesus,
aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na
terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas
que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação
do século” (Mateus 28:18-20).
Introdução
Hoje eu vim aqui falar sobre os nossos compromissos. Eu tenho
consciência de que estou diante de pessoas comprometidas com seu trabalho, sua
profissão, o sobrenome de sua família, a tradição gaúcha que lhe é legada, seus
estudos, sua vida acadêmica, seu status, sua galera, sua reputação, etc. Todos
nós somos comprometidos com alguma coisa. Até o bêbado é comprometido com sua
garrafa.
Mas eu quero falar sobre três comprometimentos, a saber, o
comprometimento que Deus tem para conosco, o meu comprometimento para com esta
igreja e para com vocês e os compromissos que você tem na sua vida. Várias das
reflexões que veremos aqui proveem da autoria de um estudioso em crescimento de
igreja baseado no ministério da fidelidade, o pastor Alberto Reiter Jr.
O
Compromisso de Deus
Cristo veio a este mundo fazer o quê? Salvar, ok. Mas Como Ele salva?
Quando Ele esteve aqui, cada palavra, cada gesto, cada milagre realizado,
tinham este objetivo: levar o pecador a ver a beleza da salvação e recebê-la no
coração. Por cerca de três anos e meio, Ele desenvolveu Seu ministério
terrestre salvando, mas também preparando pessoas para que fossem continuadoras
dessa obra sublime e santa. Assim, salvando-os, e os tornando instrumentos de
salvação, Ele estabeleceu Sua igreja. No treinamento e na ordenação dos doze
apóstolos, foram dados os primeiros passos da organização da Igreja, com a
missão de levar avante a Sua obra na Terra.
Logo, o que é a igreja?
A igreja é o
instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para
servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio, tem sido
plano de Deus que através de Sua igreja seja refletida para o mundo Sua
plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das trevas
para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua glória (Atos dos Apóstolos,
página 9).
O
compromisso de Deus em nos tornar úteis
“Mas aquele que beber da água que
eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte
de água que salte para a vida eterna” (João 4:14).
Essas palavras foram uma explicação que Cristo deu à mulher samaritana,
juntou ao poço. Jesus deixou claro que quando o pecador bebe da água da vida,
ele se torna uma fonte a jorrar esta água que salva.
Todo
verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como missionário. Aquele que bebe
da água viva faz-se fonte de vida. O depositário torna-se doador. A graça de
Cristo na alma é uma vertente no deserto, fluindo para refrigério de todos e
tornando ansiosos de beber da água da vida os que estão prestes a perecer” (O
Desejado de Todas as Nações, página 195).
Quando nosso coração realmente se abre ao Espírito Santo, a alegria da
salvação é tão grande que não conseguimos ficar calados escondendo esta bênção.
Foi o que aconteceu com a samaritana. Ao ter a sede da alma saciada,
sua alegria foi tão grande, que ela saiu correndo para testemunhar aos
vizinhos, amigos e conhecidos sobre a salvação que tinha recebido de Cristo. E
como resultado, muitos, talvez centenas, também beberam da água que Cristo lhes
ofereceu, porque aquela mulher se tornou uma fonte jorrando a salvação.
“Muitos outros creram nEle por
causa da sua Palavra, e diziam à mulher: agora já não é pelo que disseste que
nós cremos; mas porque nós mesmos ouvimos e sabemos que este é verdadeiramente
o Salvador do mundo” (João 4:41-42).
É isto que Cristo espera de cada filho Seu que tenha, verdadeiramente,
experimentado a salvação. Mesmo com nossas limitações e fraquezas, Ele quer nos
usar para Sua glória.
O
compromisso de Deus em nos confiar Sua missão
Quem seria mais eficiente para efetuar a propagação global da mensagem
evangélica? Deus ou nós?
Deus não
escolhe como Seus representantes entre os homens anjos que jamais caíram, mas
seres humanos, homens de paixões idênticas às daqueles a quem buscam salvar
(... ). Deus poderia ter proclamado Sua verdade por meio de anjos sem pecado,
mas esse não é Seu plano. Ele escolheu
seres humanos, homens cheios de fraquezas, como instrumentos na execução de
Seus desígnios (Serviço Cristão, página 7).
O nosso Deus
poderia facilmente alcançar o mundo inteiro em todas as gerações com a mensagem
de salvação, mesmo assim Ele confiou a nós, Seus filhos, esta maravilhosa
missão.
O
compromisso de Deus em nos transformar e salvar
Mas Ele tem um
objetivo ao nos dar este privilégio que é, ao mesmo tempo, uma solene
responsabilidade.
Deus poderia
haver realizado Seu desígnio de salvar pecadores sem o nosso auxílio; mas a fim
de desenvolvermos caráter semelhante ao de Cristo, é-nos preciso partilhar de
Sua obra. A fim de participar da alegria dEle – a alegria de ver almas
redimidas por Seu sacrifício, devemos tomar parte em Seus labores para redenção
delas (Ibid, página 8).
Com o nosso
envolvimento na missão de salvar pessoas, o Senhor está nos dando a
oportunidade de desenvolvermos um caráter semelhante ao de Cristo e
experimentar a alegria de ver uma alma sincera sendo resgatada dos laços do
inimigo e colocada nos braços do Senhor.
Veja que
maravilhosa motivação o Senhor nos dá:
“...e, quando nos entregamos a Cristo numa
consagração de toda a alma, os anjos se alegram de poderem falar por meio de
nossa voz, para revelar o amor de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, página
297).
Deus está
comprometido em efetuar a salvação em nós e através de nós.
O
Nosso Compromisso
Abra sua Bíblia
em Mateus 25:14-30. Aqui diz que o reino dos céus é semelhante a um homem que,
ao fazer uma viagem internacional, deixou alguns empregados de confiança em seu
país, para cuidar dos seus bens.
O reino dos céus é
semelhante a um organismo vivo
Um dos maiores
pesquisadores sobre crescimento de igreja é Christian A. Schwarz. Ele é autor do
livro intitulado O Desenvolvimento
Natural da Igreja. Certa vez, eu li de Schwarz (não nesse livro) uma
observação muito interessante, chamando a atenção do leitor para as comparações
que Jesus fez do reino dos céus, ou do reino de Deus. O reino de Deus é a igreja
salva e seu movimento em interação com Deus e Seus seres, aqui na Terra e no
Céu. E Christian observa que, na maioria das vezes, Cristo sempre comparou o
Reino a alguma coisa viva. Mesmo que fosse a pérola, ela é desenvolvida pela
ostra, que é viva. Mesmo que fosse a rede, a comparação é na dinâmica do seu
uso nas mãos de homens vivos, para apanhar peixes vivos. E também aqui na
parábola dos talentos, a comparação é com o homem vivo, e não com a moeda.
Isso tem a ver
com uma lei da natureza. Biologicamente, nenhum organismo vivo permanece
estático em relação ao seu desenvolvimento. Ou ele está se desenvolvendo
(crescendo), ou está morrendo. É diferente, por exemplo, do reino mineral que,
em sua própria natureza, é destituído de vida. Se houvesse aqui um terremoto,
esta igreja desabasse, e um destes ladrilhos ficasse intacto, mas com um monte
de entulhos de 10 metros sobre si, como tal pedra se comportaria pelos próximos
anos? Se nada mais abalasse o terreno, nem mudasse sua umidade ou temperatura,
e 50 anos depois um arqueólogo voltasse aqui, como ele encontraria a pedra?
Maior, ou menor? Viva ou morta? O ladrilho estaria do mesmo jeito! Porque pode
ser que matérias destituídas de vida permaneçam praticamente estáticas em
relação ao seu desenvolvimento. Mas isso não acontece com organismos vivos! Se
no mesmo evento catastrófico uma planta natural também fosse soterrada, como o
arqueólogo a encontraria depois? Em suas escavações, ou nem encontraria sinal
algum da dita planta, ou encontraria outras formas e tamanhos vegetais que
teriam se desenvolvido através dela. Mas nunca ela do mesmo jeito!
A igreja é um
organismo vivo
O reino de Deus é
a igreja. O reino de Deus é um organismo vivo, espiritualmente falando. E
nenhum organismo vivo permanece estático em relação ao seu desenvolvimento.
Isto é um fenômeno do qual não podemos escapar! Ou esta igreja está crescendo,
ou está se atrofiando. Isso é uma lei natural da eclesiologia. Nenhuma igreja
permanece estática em seu tamanho e grau de desenvolvimento. Ou esta igreja
está tendo atividades missionárias com as quais, intencionalmente, está
conquistando pessoas para Cristo, admitindo-as como membros ativos e regulares,
ou esta igreja está caminhando rumo à sua própria ruína.
No norte do
Paraná, como colportor, certa vez eu me hospedei permanentemente na nave de uma
igreja. No mural, papéis amarelados pelos anos de envelhecimento mostravam a
dinâmica eclesiástica que acontecera periodicamente ali naquele salão, no
passado. Mas por aquela ocasião, aquela comunidade de crentes não existia mais.
Na Bahia, ao assumir um distrito, tive que assumir a possível redução de status de uma igreja organizada para
grupo organizado. Uma igreja que já havia sido tão importante que servira de
referência para uma tese doutoral justamente na área de missão. O que estas igrejas tinham em comum? Em algum
momento de sua história, elas não souberam conviver naturalmente com a dinâmica
de seu desenvolvimento. Nenhuma igreja permanece estática em seu tamanho e grau
de desenvolvimento. Ou esta igreja está crescendo, ou está morrendo. Ou está
batizando, ou está afundando-se em seus próprios problemas deteriorativos.
Posso afirmar isto antes de conhecê-la, pois se trata de uma lei natural.
Você é um organismo
vivo
E a igreja é
você. Espiritualmente também, você é um organismo vivo. E nenhum organismo vivo
permanece estático em relação ao seu desenvolvimento. Isto é um fenômeno do
qual não podemos escapar! Ou a sua vida espiritual está crescendo, ou está se
atrofiando. Isso é uma lei natural. Nenhum cristão permanece estático no
tamanho da sua fé e em seu grau de desenvolvimento. Ou você está tendo
atividades missionárias com as quais, intencionalmente, está conquistando
pessoas para Cristo, trazendo-as para serem membros ativos e regulares desta
igreja, ou você está caminhando rumo à sua própria ruína. Só existem duas
opções: ou você é um intencional missionário, ou você está espiritualmente
morto. E eu já conheci muitos defuntos ambulantes, belamente encapados. Eu espero
que, nesta manhã, não esteja falando para nenhum sepulcro caiado. Mas o que estas
pessoas têm em comum? Em algum momento de sua história, elas não souberam
conviver naturalmente com a dinâmica do desenvolvimento de sua própria fé.
Nenhum cristão permanece estático no tamanho da sua fé e em seu grau de
desenvolvimento. Ou eu estou crescendo, ou estou morrendo. Ou estou trabalhando
para Cristo e Sua igreja, ou estou afundando-me em meus próprios problemas
deteriorativos. Posso afirmar isto antes de conhecer você, pois isso se trata
de uma lei natural do mundo espiritual.
O Meu Compromisso
“Disse-lhe o senhor:
Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei;
entra no gozo do teu senhor” (Mateus 25:21).
O que é “compromisso”?
Sob a ótica do
mundo espiritual, muitas coisas mudam de perspectiva, e a realidade pode ser
outra, bem diferente. Na nossa vida secular, a simples manutenção daquilo que
já se adquiriu ou que já se desenvolveu, apenas isso, talvez já possa ter a ver
com fidelidade. Mas isto é estático, é morto. Na dimensão espiritual, apenas
conservar o que já é, é infidelidade. Espiritualmente, fidelidade é
multiplicação.
Aqui, compromisso
e fidelidade são sinônimos. Na parábola dos talentos, o empregado que conseguiu
guardar, bem direitinho, o dinheiro do patrão, e o devolveu integralmente
a ele, foi considerado infiel (Mateus 25:24-30). E o adjetivo com o qual ele
finalmente ficou rotulado foi “inútil”. Em contrapartida, para serem
considerados fiéis, os dois primeiros empregados tiveram que fazer crescer a
quantidade de dinheiro que haviam recebido.
Compromisso pastoral
No meu primeiro
trabalho como pastor, além de trabalhar na Escola Adventista, eu auxiliava numa
igreja central. Com aproximadamente 700 membros, aquela igreja contava com mais
de 200 jovens. E eu era um jovem, solteiro, entre eles. Quando cheguei ali,
estava começando um namoro, de poucos meses, sempre à distância. E como ninguém
quase nunca via minha namorada, que estava há mil quilômetros longe, as “oportunidades”
começaram a aparecer.
Como fui tentado!
Ali, eu nunca fui um “Dom Juan”. Mas, observando o meu contexto, alguns
resolveram me “amar”. Até mesmo os líderes da igreja me aconselhavam a terminar
o namoro de então, e escolher uma moça dentre as da nossa igreja. E em meio a aquelas
muitas moças, havia várias que seriam ótimas esposas... ministeriais e bonitas.
Além das insinuadas, de algumas levei cantadas. De algumas outras, de famílias
mais recatadas, recebi propostas dos próprios bons pais. Eles eram gente boa! O
haveria de errado, se eu terminasse aquele namoro para escolher uma daquelas
brasilienses para ser a mulher da minha vida?
E foi a partir
desta experiência que eu aprendi mais um dos significados da fidelidade. Foram
dois anos de uma prova da qual Deus me ajudou a sair com vitória. Durante este
tempo, a Fátima e eu ficamos noivos, e no final do período, nos casamos.
Escolhi ser fiel a ela, mesmo não sendo obrigado a isso, mas por amá-la. Sabe
qual foi o resultado? Hoje somos quatro: o dobro! Todos os dias, quando oro por
minha esposa e por meus dois filhos, não consigo deixar de agradecer a Deus por
ter me dado a família mais linda do mundo. Isto é o que eu sinto dela e por
ela. Não consigo imaginar que seria tão feliz com qualquer outra família, com
qualquer outra mulher. E este foi o resultado multiplicado que eu recebi.
Fidelidade implica em multiplicação.
No meu ministério
aqui, se eu tão somente conseguir manter, bem direitinho, todos estes membros
que me foram confiados, firmes na igreja, serei considerado um pastor infiel e poderei
ser chamado de servo inútil. Em contrapartida, para ser considerado fiel,
objetivo-me a – pelo poder do Espírito –
fazer crescer a quantidade de pessoas que recebi neste rebanho. Isto é o que
penso sobre mim mesmo. E você?
O seu compromisso
Você que é líder
na igreja: qual é o seu compromisso? Cumprir uma agenda? Realizar eventos?
Mostrar serviço? Eu quero que você saiba de uma coisa. No seu ministério aqui,
se você tão somente conseguir manter, bem direitinho, todos estes membros que lhe
foram confiados, firmes na igreja, considere-se um líder infiel porque você
terá sido um servo inútil. Em contrapartida, para ser considerado fiel, objetive-se
a fazer crescer a quantidade de pessoas que existem neste rebanho. Isto é o que
penso sobre cada pessoa que tem uma função na igreja. Todos os cargos, funções e
departamentos na igreja existem para ganhar almas, levar pessoas ao batismo, e
torná-las, de sem-igreja, em membros ativos. E se você não fizer isso, a sua
atividade eclesiástica será vazia.
Você que pensa
ser um dos cristãos desta igreja: qual é o seu compromisso? Assistir aos
cultos? Eles não precisam de você. Participar de eventos? Você não precisa
disso. Eu quero que você também tenha consciência de algo. Não existe cristão
sem ministério. E na sua vida de membro aqui, se tão somente você tentar conseguir
manter-se firme na igreja, mais cedo ou mais tarde, você vai fracassar. Se você
está acostumado a esquentar os bancos, deixando-os bem quentinhos, considere-se
um membro de igreja infiel, porque biblicamente isso é ser inútil. Mas ao
contrário disso, para ser considerado fiel, objetive-se a não somente manter-se
salvo, mas também buscar salvar outros. Se você quer saber o que eu penso sobre
você se seu cristianismo, saiba que é isto que eu penso.
Mas não se
apavore! A fidelidade de cada servo da parábola foi proporcional à quantidade
de talentos que cada um havia recebido. O que você tem em suas mãos? No ano bíblico
destes últimos três dias, temos aprendido que, apesar de que Moisés tinha
apenas um cajado na mão, com aquele cajado ele fez maravilhas, abriu o Mar
Vermelho e tornou-se o maior líder da história - em minha opinião, o mais
comprometido, pois foi o mais fiel multiplicador de pessoas. Deus quer usar o
que você tem em suas mãos.
Em Alagoas, conheci
uma adolescente que sempre contribuiu para fortalecer a minha fé. Ela tem a boa
mania de enviar muitos torpedos por dia, para muitas pessoas. São versículos
bíblicos, pensamentos cristãos e palavras de motivação e fé. Quantas vezes, eu
estava para entrar em desânimo, na minha lida ministerial, daí eu recebia uma
mensagem inspirada daquela guria e então, a partir dali, saia motivado na
tarefa de ganhar almas! Nas mãos da Daiane, Deus pôs um celular. E nas suas
mãos, o que Deus colocou? Um livro? Um volante? Uma forma de assar bolo? Um
sorriso? O dom de ensinar? Uma conta bancária? Uma profissão? Uma amizade? Um
quarto de hóspedes? Um computador? Duas pernas que andam, uma boca que fala e
duas mãos que entregam? Pode ser um pedaço de pau, se estiver em suas mãos e
você consagrá-lo a Deus, Ele o tornará em um lindo ministério. Este é o
compromisso de Deus. Qual é o seu?
Conclusão
Uma lei
“Jesus,
aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na
terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas
que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação
do século” (Mateus 28:18-20).
Quando meu pai estava
com câncer, certo dia eu estava ao lado do seu leito hospitalar, segurando sua
mão, quando ele começou a passar mal. Ele se debatia, esticava o pescoço,
levantava o queixo, revirava os olhos e contorcia os músculos da face, numa
insuficiência respiratória que lhe fazia mudar toda a cor da pele. Era
terrível. Mais tarde, vim a entender que, naquelas crises ele estava passando
pelo que os médicos chamam de EQM: estado de quase morte. Mas o interessante
foi que, ao voltar de uma daquelas “viagens” angustiosas, meu pai comentou
comigo: “como é horrível, sentir-se morto estando ainda vivo”.
Meu [nosso]
compromisso com a Grande Comissão
Portanto, em
primeiro lugar, eu quero fazer a minha declaração de compromisso de pastor. Pela
graça de Deus, eu decido, hoje, pôr em dia o meu compromisso com a Grande
Comissão de Mateus 28:18-20, fazendo uso de tudo que tenho e sou para que
corações sinceros conheçam a verdade bíblica e tornem-se adventistas do sétimo
dia. Você quer saber o que vim fazer na igreja adventista central de Caxias
durante todo o tempo que Deus me permitir ficar aqui? É isso. Porque eu não
quero sentir-me espiritualmente morto.
E eu quero lhe convidar a fazer o mesmo. Você quer? Eu quero lhe convidar a ser um vivo espiritual! Você encara o desafio? Você quer fazer a sua declaração de compromisso de membro desta igreja, de cristão? Então, tome como suas estas palavras: Pela graça de Deus, eu decido, hoje, pôr em dia o meu compromisso com a Grande Comissão de Mateus 28:18-20, fazendo uso de tudo que tenho e sou para que corações sinceros conheçam a verdade bíblica e tornem-se adventistas do sétimo dia. É isto que Deus espera de você nesta igreja. É isto que Deus espera da Igreja Adventista do Sétimo Dia central de Caxias do Sul. É isto que Ele espera de nós.
Oremos por isto.
Pr. Valdeci Jr.
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DEUS PODE RESPONDER - Êxodo 16-17
Hoje é o
vigésimo segundo dia do ano no calendário gregoriano. Então, só faltam 343 dias
para o ano acabar, isso se o ano não for bissexto. Falta muito tempo ainda, né?
Em 22 de janeiro de 1957, Israel se retirou da
Península de Sinai. Muita coisa aconteceu ao Israel moderno, mas a nossa
leitura de hoje fala de um acontecimento ocorrido com o Israel antigo, no tempo
de Moisés. O lugar era o mesmo: região da Península do Sinai. No entanto, daquela
vez, o povo de Israel não tinha a oportunidade de sair de lá. E esse era o
problema. Eles estavam com fome e sede, não tinham o que comer nem beber, não
tinham de onde tirar recursos para isso. Não havia solução!
Mas o maior
problema não é passar necessidade. O problema pode ser a postura quando nos deparamos
com a crise. Já observou o comportamento das pessoas em momentos de crise? Você
sabe que também foi em um dia 22 de janeiro, mas de 2006, que Evo Morales
assumiu a presidência da Bolívia? Como aquele homem fez tanta gente passar por
situações de crise! Pela mídia, podíamos ver, nitidamente, que Evo dividiu a
opinião do povo. Através do que os meios de comunicação mostravam, pelas
expressões das pessoas, percebíamos que cada boliviano respondia de forma diferente
diante da crise deles.
Um problema
pior ainda que ter uma crise, é ter um comportamento equivocado durante a
crise. Mas pior que tudo isso, é não ter um bom líder diante da crise, que era
o caso dos nossos vizinhos.
No tempo da
crise de Êxodo 16-17, o povo de Israel tinha um grande líder: Moisés. O
problema foi o comportamento do povo. Que povo obstinado! Eles só conseguiam
olhar para a própria barriga e não conseguiam erguer a cabeça acima disso. Ao
ler sua Bíblia hoje, você perceberá isso. Existem tantas coisas acima das
necessidades fisiológicas muito mais nobres para nos preocuparmos...
Jesus disse
que felizes são aqueles que têm fome e sede, mas muito mais que de pão e água,
fome e sede de justiça. Essa deve ser a nossa prioridade, porque nem só de pão vive
o homem, mas de toda a Palavra de Deus. É por isso que tentamos procurar o conhecimento
da justiça através da leitura da Bíblia.
Se não
fizermos isso, corremos o risco de, apesar de estar no meio do povo de Deus,
fazer igual aquele povo fez: perder o foco e fazer os pedidos errados para
Deus. E aí as conseqüências podem ser muito ruins.
Cuidado com o
que você pede para Deus porque Ele pode responder!
Valdeci
Júnior
Fátima Silva
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
ESTRESSE X LOUVOR - Êxodo 14-15
Marcadores:
Adoração,
Comentário do Ano Bíblico,
Êxodo - Comentário Bíblico,
Louvor,
Música
Tensão,
preocupação, ansiedade, estresse, desespero... Já passou por isso? Era
exatamente isso que o povo de Israel estava passando, na praia do Mar Vermelho,
quando se viram sem saída. O que fazer?
Clamar! Alguns
clamaram pelo desespero. Outros blasfemaram. Mas Moisés e mais alguns clamaram
a Deus. E quando Deus opera, Ele espera que o ser humano faça sua parte. E eles
fizeram. Pisaram no território do mar dividido, com as cargas nas costas, ajudando
uns aos outros e entraram mar a dentro.
Aquela era uma
experiência absolutamente diferente, única, milagrosa e singular. Já imaginou
presenciar um vento violento tão bem coordenado ao ponto de abrir um caminho
por entre as águas? Eles viram isso, fizeram sua parte, indo ao outro lado do
mar e foram salvos! É interessante que depois que fazemos nossa parte, trabalhando
com Deus, e vendo o que Deus pode fazer na nossa vida, nossa reação natural é louvar
a Deus. No relato bíblico de hoje, vemos a principal música de louvor a Deus de
toda a Bíblia. O maior louvor cantado de todos os tempos.
Você sabe que
louvar não é só cantar, né? Mas aqui, refiro-me ao louvor cantado. A palavra
louvor significa, segundo o dicionário: “aplauso, elogio, encômio. Apologia de
uma obra meritória”. Mas principalmente elogio e aplauso. Isso é louvor, que é
o contrário de “censura e crítica”. Quando pensamos dessa forma, chegamos à
conclusão de que o louvor pode ser dirigido a pessoas, instituições,
ideologias, objetos, lugares, etc., através de elogios, aplausos, cânticos,
falas poéticas, apologéticas, informais. Quando cantamos o Hino Nacional
Brasileiro, estamos louvando o Brasil. A Bíblia também entende louvor de todas
essas formas.
Diariamente,
estamos louvando muitas coisas ao nosso redor. Quando louvamos a Deus, estamos
admirando os atributos do Seu caráter: fidelidade, bondade, amor, justiça,
misericórdia.
Nosso louvor a
Deus pode acontecer de forma indireta. Podemos até elogiar seres diferentes de
Deus, porém o mais alto louvor deve ser para Ele. Quando louvarmos diretamente
a outros seres, se Deus estiver sendo honrado, pode ser indiretamente louvado.
Tudo que mostra, aponta ou faz lembrar de Deus como Supremo, verbalmente ou
não, está louvando-O. A própria Bíblia é um louvor a Deus, enquanto louva
outras coisas também. Levando em
consideração que o louvor pode existir nas formas direta e indireta, em tudo o
que fazemos, deve caber o louvor a Deus, ainda que indireto. “Portanto, quer
comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de
Deus” (1Coríntios 10:31). Toda música que uso deve permitir que eu, direta ou
indiretamente, louve a Deus. Faça isso! Louve como Moisés e seja feliz!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
Postado por
Na Sala Do Pastor
às
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