quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Luto Santa Maria


HOSPITAL DO SENHOR - Êxodo 39-40


Chegando ao final do livro de “Êxodo”, encontramos a conclusão da construção do tabernáculo e da criação de tudo que iria compô-lo: “E a glória do Senhor enchia o tabernáculo” (Êxodo 40:35). Esse era o lugar da habitação que manifestava visivelmente a Deus.
O tabernáculo não existe mais. Mas o Novo Testamento nos ensina que nosso corpo é o santuário onde Deus quer habitar. O Senhor quer que cada crente seja um templo Seu. A união de todos esses templos formam o corpo de Cristo, que é a igreja cristã. Vamos à igreja para nos reunir como um só corpo, como os israelitas o faziam ao redor do tabernáculo. Portanto, duas coisas nos fazem lembrar daquela tenda no deserto: a pessoa de cada crente e a igreja. São os templos que temos.
Muitos gostam de comparar a igreja com um hospital. Pensando nisso, quero compartilhar um texto - “Hospital do Senhor” - que encontrei na internet, de autor desconhecido, mas muito interessante:
“Fui ao hospital do Senhor fazer um check-up de rotina e constatei que estava doente. Quando Jesus verificou minha pressão, percebeu que estava baixa de ternura e, ao verificar a temperatura, o termômetro registrou 40 graus de egoísmo.
Fiz um eletrocardiograma e foi diagnosticado que necessitava de uma ponte de amor, pois minha artéria estava bloqueada e não estava abastecendo meu coração vazio.
Passei pela ortopedia, pois estava com dificuldade de andar lado a lado com meu irmão. Não conseguia nem mesmo abraçá-lo por ter fraturado o braço, ao tropeçar na minha vaidade.
Na oftalmologia, constatou-se em mim uma miopia, pois não conseguia enxergar além das aparências.
Queixei-me também de não poder ouvir claramente o Doutor, e diagnosticou em mim um bloqueio em decorrência das palavras vazias do dia-a-dia.
Mas a consulta foi boa. Obrigado, doutor Jesus, por não ter me cobrado nada pela consulta, por Sua grande misericórdia. Agora, quero, ao sair daqui, usar somente os remédios naturais que o Senhor me indicou, que estão no Seu evangelho. Deverei tomar, diariamente, ao me levantar, chá de agradecimento; chegando no trabalho, uma colher de sopa de bom dia; e, de hora em hora, um comprimido de paciência, com um copo de humildade. Ao chegar em casa, a dose diária será uma injeção de amor. E, na hora de dormir, duas cápsulas de consciência tranqüila.
Agindo assim, tenho certeza de que não ficarei mais doente e todos os dias serão de confraternização e solidariedade. É... Devo prolongar esse tratamento por toda a minha vida para que quando eu for chamado, possa ser identificado como um filho Seu.
Obrigado Senhor. Quero ser seu eterno cliente. Ajude-me!”



Valdeci Júnior
Fátima Silva

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Como Ter Uma Igreja Sadia?


Esta é uma das preocupações da Associação Central Sul Rio-Grandense (ASCR) das igrejas adventistas do sétimo dia da região central do estado gaúcho: manter tais igrejas sadias. E este foi o tema do sermão do pastor Evandro Fávero, na reunião de hoje, do concílio pastoral que está acontecendo nesta semana, baseado em Atos 9:31:



A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número.

Para uma rápida - porém relevante - análise de saúde eclesiástica, Fávero destaca quatro palavras deste versículo bíblico, e sugere algumas atividades que se possam ser realizadas com a congregação para que tal situação seja alcançada.

O texto bíblico diz que a igreja tinha “paz”. Do termo grego eirene, esta palavra traz o sentido oposto de “guerra entre as nações”, e trata-se de paz entre indivíduos e de paz que surge da reconciliação com Deus. Esta primeira palavra em destaque, estampa qual era o estado da igreja primitiva. E as outras três palavras destacadas abaixo, mostram o que acontecia para que a igreja alcançasse tal plenitude.

Como a igreja tinha paz? “Edificando-se”. A partir do significado do termo original oikodoméu, é possível compreender que a igreja estudava a Palavra de Deus e a colocava em prática. Hoje, a igreja pode edificar-se através da leitura e do estudo da Bíblia, através do projeto Reavivados Por Sua Palavra (ver a hastag #rpsp no twitter), da lição da Escola Sabatina, da prática de motivar a todos a lerem a Bíblia, e da aplicação em gastar mais tempo para tal leitura. Fávero cita a autora E.G. White que afirma que a Bíblia é o livro mais eficiente, e mais eficiente do que todos os livros juntos.

Outra razão pela qual a igreja tinha paz é que ela caminhava no “temor”. Caminhava no fobus (gr.), no respeito, na honra, na reverência, na dedicação, na consagração. A igreja dedicava a vida ao Senhor através de uma prática intensa e contínua de oração. Vários textos no livro de Atos evidenciam tal prática na igreja apostólica. E hoje, é possível: a) erguer um altar de oração em cada igreja do distrito, onde se possam colocar os nomes das pessoas que queremos que se convertam; b) instituir o “minuto da oração” em que, em cada programação, a igreja pare para orar pela conversão das pessoas; c) realizar vigílias pelas conversões; d) organizar duplas de caminhada de oração; e) proclamar jejuns; f) estabelecer pequenos grupos de oração pedindo a Deus que as pessoas decidam por Cristo; etc. Quando você ora pedindo determinada bênção para alguém, você é o primeiro a receber aquela mesma bênção, comentou o pregador.

O pastor Evandro continua explicando que a paz da igreja também se dava pelo “conforto”, o parakles, a consolação, a ajuda, o encorajamento.  Pela ajuda e pelo encorajamento do Espírito Santo, a igreja crescia em número. Mais uma vez, é sabido que há diversos textos no livro de Atos que mostram o crescimento da igreja. A igreja tinha uma missão, um objetivo, um resultado, um foco: crescer em número, não baseada meramente em estratégias humanas, mas porque tinha o Espírito Santo. É por isso que o grande derramamento do Espírito Santo não virá enquanto o Seu povo não estiver disposto a ser um povo colaborador de Deus. Pois primeiro é preciso dizer: “Eis-me aqui”.

Para que isto aconteça, não somente o pastor, mas todos os membros que exercem alguma atividade na igreja, precisam mobilizar ações. Como? Nas palavras de Evandro Fávero, é preciso "multiplicar a liderança através de Pequenos Grupos Protótipos porque mais grupos representam mais pessoas envolvidas na comunhão, relacionamento e missão". Tendo foco nas pregações, falando da missão da igreja. Entregando o livro Serviço Cristão (www.cpb.org.br) nas mãos de cada família da igreja, para que o leiam juntos. Tendo momentos de testemunhos na igreja, falados pelas duplas missionárias.  Realizando capacitações. Enviando cartas para os novos convertidos.  Organizando um exercito de visitação recrutadora de missionárias. E, por fim, realizando semanas de colheita. Uma vez que nos tornamos membros da igreja e fomos capacitados para o trabalho missionário, devemos entender que Deus não nos chamou para fazer o trabalho da igreja, mas para conduzir a igreja em sua missão.

Deus quer agir através de nós!

Estamos em Luto... Somos Brasileiros... Somos Irmãos


Leia "A Morte", clicando aqui.

TRABALHO ABENÇOADO - Êxodo 37-38


Vamos trazer o pano de fundo de Êxodo 37-38 para uma comparação com algo que acontece, de forma semelhante, em toda a História. Esses bastidores também têm tudo a ver com o mundo atual em que vivemos. E as lições são muitas.
A inteligência é uma dádiva. Deus a concede à humanidade para beneficiar-lhe. E o ser humano usa-a para o seu malefício, provocando sua própria destruição em um processo vicioso de regressão dos valores e dos princípios.
Para solucionar os problemas de sobrevivência e conceder bem-estar às pessoas – que vivem em um mundo degradado – Deus concede-lhes a capacidade de produzir inventos poderosamente bons. Gutenberg inaugurou a imprensa com a frase “Pai nosso que estás nos Céus” e, logo em seguida, editou a Bíblia para a salvação de muitos. Isso evoluiu tanto, que hoje trocamos as informações gráficas virtualmente. Nossos computadores, interligados em rede, nos proporcionam essa bênção. Que benefício para os universitários!
Mas, na proporção que essas bênçãos são dadas aos seres humanos, eles, infelizmente, transformam-nas em degradação moral. Você pode perceber isso, de maneira muito clara, quando passa por uma banca de revistas e vê que a literatura ali existente, quase em sua totalidade, é um borrão para a alma. Ou, quando as estatísticas comprovam que o mercado pornográfico fatura bilhões e bilhões de dólares, especialmente pela mídia digital. É! O mundão em que vivemos é o verdadeiro retrato pintado pela letra de Léo Canhoto na música “O Último Julgamento”. Com isso, o homem sempre inova algo, com aparência e sofisticação superiores ao que já existia, mas com menores soluções para os seus problemas anteriores. Aumenta-se assim, a fraqueza e a autodestruição humanas.
Hoje são inventadas novas tecnologias com a finalidade de ajudar. Ajudarão, por um tempo, até que passarão a atrapalhar, necessitando de novas invenções para remediá-las que, por sua vez, entrarão no mesmo ciclo vicioso. Esse ciclo degenerativo das inovações tecnológicas acontece sob uma análise feita absolutamente no nível da capacidade humana.
Entretanto, o homem pode produzir feitos que não sejam tão “desgraçantes”, mas, pelo contrário, benéficos e duradouros. Como? A arca da aliança, a mesa e os utensílios, o candelabro de ouro e o altar dos holocaustos ainda são lembrados com tanto carinho e têm uma representação no próprio santuário celestial por causa de um diferencial. Foram produzidos com o segredo de Bezalel e seus companheiros de serviço: “Moisés inspecionou a obra e viu que tinham feito tudo conforme o Senhor tinha ordenado. Então, Moisés os abençoou” (Êxodo 39:43).
Entregue seu trabalho a Deus e deixe-O guiá-lo. Certamente, ele não fará parte do ciclo degenerativo das inovações tecnológicas. Vai ser muito abençoado!


Valdeci Júnior
Fátima Silva

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Luto Pelas Vítimas de Santa Maria, RS


Leia "A Morte", clicando aqui.

SE VOCÊ TOPAR... - Êxodo 34-36


No comentário de ontem, vimos que depois que os israelitas se rebelaram, o Senhor puxou a orelha deles e resolver refazer os compromissos com eles para ver se, dessa vez, aquele povo fazia a parte dele. Na leitura de hoje, lemos sobre as novas tábuas da lei e a renovação da aliança que existia entre Jeová e o povo de Israel, sobre a lei do sábado, o material para o tabernáculo e os artesãos do tabernáculo.
Mas o que mais me chamou a atenção na leitura de hoje foi o trecho de Êxodo 34:29-35 devido a duas coisas importantes. Primeiro, porque esses versos têm tudo a ver com você. Segundo, porque eles podem ser um dos degraus que vão ajudar você a chegar a entender o restante de todo o texto da leitura de hoje.
Você já leu esses capítulos hoje? Vamos continuar firmes no nosso plano de leitura da Bíblia, ok? Você só tem a ganhar se tiver o hábito de ler a Bíblia. Como dizia Isaac Newton, “há mais indícios seguros de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana.” E se o produto é bom, compensa adquiri-lo e usá-lo, concorda?
Tanto é, que Napoleão Bonaparte comentou sobre quem lê a Bíblia: “Que felicidade a Bíblia proporciona àqueles que acreditam nela! Que maravilhas admiram aqueles que refletem nela!” E isso é sério. Sabia que no dia que você gasta um tempo lendo a Bíblia, seu dia não é mais o mesmo?
Lembro de um professor que tive na faculdade. Ele nos contou que a mulher dele sabia, em qualquer momento do dia, baseada no comportamento dele, se no começo do dia, ele tinha lido a Bíblia ou não, mesmo sem ela ter observado. Dependendo do comportamento, ela dizia: “Meu bem, você não leu a Bíblia hoje.” Ela sempre acertava. E isso não é nenhum mistério.
Quando você se coloca na presença de Deus, naquele tempinho diário especial, em um local separado para fazer sua leitura bíblica e ouvir e meditar Deus falando ao seu coração, você recebe uma bênção especial. O brilho dos seus olhos faz com que as pessoas vejam você com outros olhos. Quem passa pela sala do trono não consegue esconder a glória que carrega em sua face. A intensidade depende da qualidade e quantidade do tempo que você investir.
Moisés fez isso de forma bem intensa. E o resultado, vemos na leitura de hoje. Ele foi um dos homens mais entendidos da história. Isso também é uma lição para nós sobre o que devemos fazer para conseguir entender a Bíblia. Podemos alcançar isso, pedindo entendimento a Deus, em oração.


Valdeci Júnior
Fátima Silva


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Estamos Em Luto em Todo o Brasil


MUDANÇAS MUNDANAS - Êxodo 32-33


Já pensou se quando um jogador mudasse de time, ele também mudasse sua ideologia? Imagine se quando ele mudasse de time, também virasse a cabeça, pensando mais ou menos assim: “Até aqui, fui jogador do time x, com o ideal de ganhar os jogos; de hoje em diante, já que vou para o time y, meu ideal será perder os jogos.” Se um jogador agisse assim, todos pensariam que ele estava ficando louco.
De uma forma um pouco mais velada, nós, brasileiros, tivemos a vergonhosa representação de um piloto da Fórmula1 que fez exatamente isso. Você lembra? Ele segurou a fila, perdeu a oportunidade de chegar em primeiro lugar e erguer a bandeira brasileira apenas para ganhar seu ordenado. Seguiu as orientações da Ferrari, que tinha outro preferido e deveria ser sempre o campeão. Era uma vergonha! Outros pilotos brasileiros sempre foram respeitados, mas ele foi motivo de chacotas.
Na Bíblia, encontramos algumas pessoas agindo de forma semelhante. Só porque saíram do Egito, resolveram trocar de Deus (Êxodo 32) e acabaram se dando muito mal. Nunca devemos confundir trocar de time com trocar de ideal.
Bem diferente disso, aconteceu com George Herman “Babe” Ruth, o cara mais importante da liga de beisebol. Ele sempre fazia seu time ganhar. Em 1919, chegou a fazer 29 “home runs” em 17 jogos. Porém, um indivíduo chamado Harry Frazee, que era o dono do Boston Red Sox, só porque estava precisando de dinheiro para financiar uma peça da Broadway, vendeu o grande jogador “Babe” Ruth por míseros 125 mil dólares. Parece que é muito dinheiro, mas o que o pé frio do Harry fez foi realmente congelar o time dele, que ficou sem ganhar um campeonato pelos próximos 84 anos. O Babe, que foi vendido para o Yankees, os levou à vitória em sete campeonatos americanos e quatro mundiais. O time Red Sox só conseguiu ser campeão em 2004. Custou caro!
Curiosamente, foi também no final de 2004 que deixei de trabalhar na educação, como um ministério, para trabalhar na comunicação. Mas, com um detalhe bem importante: minha missão continua a mesma: ir aonde Deus mandar, levando o evangelho dEle. E aqui estou no meu trabalho, fazendo o comentário sobre um povo que, por mudar de circunstância, erradamente mudou de princípios. É certo que Deus não concorda com isso (Êxodo 33), tanto que chamou aquele povo para colocar tudo em “pratos limpos”.
Não perca o foco da sua vida cristã, ainda que o mundo ao seu redor mude radicalmente. E, se por acaso, isso começar acontecer, pare, sente-se e reescreva sua declaração de missão que você tem como filho de Deus.


Valdeci Júnior
Fátima Silva


domingo, 27 de janeiro de 2013

O EVANGELHO EM SÍMBOLOS - Êxodo 30-31


Jeová chamou Moisés, mostrou-lhe a maquete de um santuário que havia construído nos céus (Hebreus 8:1-2) e disse-lhe: “E farão um santuário para mim, e eu habitarei no meio de vocês. Tenha o cuidado de fazer tudo segundo o modelo que lhe foi mostrado no monte” (Êxodo 25:8-9 e 40; Hebreus 8:5; 9:24). Essa seria uma parábola para a época presente (Hebreus 9:9-10 - RA), para que as boas novas da salvação fossem pregadas ao povo do Israel antigo (Hebreus 4:2).
Leia Hebreus 9:2-7. O tabernáculo israelita saiu parecido com aquele que está nos céus (Hebreus 8:5), que João viu em visão (Apocalipse 14:17; 15:5; 16:17). Ficava no meio do acampamento e tinha um pátio, onde somente os ofertantes entravam. Esse pátio simbolizava o planeta Terra, extensão do Santuário Celeste, palco da sacrifical história da redenção.
A parte interna da tenda tinha dois cômodos: Santo e Santíssimo. O lugar Santo era freqüentado somente pelos sacerdotes. Tinha três móveis: uma mesa com pães, um altar para queimar incenso e um candeeiro (Apocalipse 4:11). Já no lugar Santíssimo, somente o sumo sacerdote entrava, apenas uma vez por ano (Hebreus 9:7). Lá ficava a Arca da Aliança (Êxodo 25:10-16), como a que existe no santuário de Deus nos Céus (Apocalipse 11:19) para guardar as tábuas dos Dez Mandamentos.
Esse Santuário era todo desmontável para que os levitas pudessem carregá-lo por onde quer que os hebreus fossem em seus 40 anos de vagueação desértica.
Centenas de ensinamentos sobre o evangelho eram simbolizadas por cada detalhe da construção e dos serviços do santuário. Abaixo, alguns exemplos.

No Santuário
Em Êxodo
Nossa Salvação
Obra de Cristo
Referências
Altar no Pátio
40:29
Temos um Sacrifício por nós
Entregou-se como Sacrifício
Mateus 27:33-35; João 1:29
Bacia
30:18
Temos a Água da Vida
Foi Batizado
1João 1:7; Mateus 3:13-17
Candeeiro
27:20
Temos a Luz do Mundo
Deu o Espírito Santo
João 1:9; 14:15-31
Mesa dos Pães
25:30-35
Temos o Pão que desceu do Céu
Deu a Sua Palavra e Sua Companhia
João 6:48; Mateus 28:20; 4:4
Altar de Incenso
30:1-6
Temos a Intercessão de Jesus
Mediador
Apocalipse 8:1-5; 1Timóteo 2:5
Arca com a Lei
25:10-16
Temos Compromisso com Jesus
Comprometido Conosco
João 14:15; 13:1

Um dos principais serviços no Santuário era a oferta pelo pecado individual (Levítico 5 e 6). Para ser perdoado, o pecador colocava as mãos sobre o animal. Na presença do sacerdote, confessava seus pecados a Deus. Em seguida, matava o animal (Levítico 1:5 e 11; 3:1-2, 7-8, 13; 5; 6) e o entregava ao sacerdote, seu intercessor.
Hoje, o nosso intercessor é Jesus. O meio de acesso é a oração.


Valdeci Júnior
Fátima Silva

sábado, 26 de janeiro de 2013

O SACERDÓCIO CONTINUA ATÉ HOJE - Êxodo 28-29


Um dos dias mais importantes da nossa vida, como casal, foi o dia da nossa ordenação (06/12/2008) ao ministério pastoral. Muita tensão, muita angústia, muita alegria, muita bênção, muita unção, muita comunhão. O dia da ordenação pastoral é o dia da confirmação de que a pessoa está realmente ingressando no ministério efetivo de forma reconhecida e autorizada. E para isso, a bênção de Deus é o principal. No tempo mosaico, isso acontecia através da consagração dos sacerdotes, como você pode observar na leitura de hoje.
Os ensinos do Novo Testamento transferem o sacerdócio para toda a pessoa que seja crente em Jesus (Hebreus 7 em comparação com 1Pedro 2). Russell Burrill, em seu livro “Revolução na Igreja”, apresenta um estudo que nos mostra como a “consagração” de Êxodo 29 acontece nos moldes neo-testamentários. É através da imposição de mãos. O evangelho prevê que cada novo convertido ao cristianismo nasça no reino de Deus como um discípulo, missionário. E isso acontece pelo recebimento do Espírito Santo. Todos nós podemos e precisamos ser batizados com o Espírito Santo. Isso é o que nos capacita como sacerdotes modernos de Jesus.
A cerimônia de ordenação citada que a Fátima e eu fomos investidos é apenas uma separação funcional para um trabalho de caráter mais clerical. No cristianismo, as diferenças entre um clérigo e um laico estão apenas nas funções e no tempo, mas não na importância da pessoa. Um pastor trabalha no ministério a todo tempo de forma integral, o membro da igreja mescla tal serviço com o seu trabalho secular; por estar mais integralmente envolvido, o pastor tem mais atribuições dentro do ministério que o membro da igreja; logo, o pastor é o apoio ao membro, a equipe de staff, a base, o servo. Mas ambos, pastor e membro da igreja, são importantes para Deus de forma igual.
Jesus foi quem deixou o exemplo mais nítido do que é ser um líder servo. Afinal, ele é o bom (the best) pastor (João 10), e todos nós, ovelhas do seu pasto (Salmo 95:7). Mas essa revelação de liderança serviçal mais explícita na vida de Jesus é apenas a expressão máxima do que o sacerdócio e tudo o que o envolvia, representava no tempo de Moisés. Quando você ler Êxodo 28-29, lembre-se que cada detalhe dessa leitura simboliza alguma coisa no ministério de Cristo. E, por conseqüência de Ele compartilhar tal ministério conosco, cada detalhe também deve nos ensinar alguma lição sobre a nossa maneira de vivermos atualmente como testemunhas do Reino.
Uma das melhores experiências que podemos ter é consagrar-nos a Deus. Busque o batismo do Espírito Santo!



Valdeci Júnior
Fátima Silva

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

ACSR realiza capacitação via satélite para líderes neste sábado


PROGRAMAÇÃO SERÁ TRANSMITIDA PELO CANAL EXECUTIVO DA TV NOVO TEMPO



[ACSR] A Associação Central sul-rio-grandense (ACSR) realiza, neste sábado, 26 de janeiro, a primeira capacitação de 2013 para líderes de departamentos. A programação será veiculada pelo canal executivo da TV Novo Tempo. O horário de início que se encontra no calendário geral, que era 14h, foi alterado para 15h. Veja, abaixo, os horários e quais departamentos serão contemplados:
- Ministério da Criança e do Adolescente - 15h às 16h30
- Ministério da Mulher (MM) e Recepção - 16h30 às 17h30
- Escola Sabatina e Ministério Pessoal (MiPes) - 17h30 às 19h
Além do acesso pelo canal executivo da TV Novo Tempo, líderes também poderão assistir ao programa via internet, no endereço eletrônico:
http://ntmc.novotempo.org.br/executivo-vivo.asp
Acesse nosso perfil no Twitter @_ACSR e nossa página do Facebook http://www.facebook.com/acsr.rs

DESLEGALIZADOS - 2 - Êxodo 24-27


Ontem, diante de tantas leis que encontramos na leitura do dia, começamos a refletir sobre o que o mundo seria se não houvesse leis. Como a leitura bíblica continua cheia de regras, vamos continuar com o assunto. A autoria é de Rodrigo P. Silva, em seu livro “Abrindo o Jogo”.
Há outro problema com relação a essa idéia de liberdade em que as pessoas devem servir de leis para si mesmas. Muitos, senão a maioria, não sabem definir o que querem. E assim, ninguém define o que é, de fato, “politicamente correto”. Disso, torna-se injustificável dizer que a voz do povo é a voz de Deus.
Quando os homens vivem indiferentes à lei divina, são entregues às suas próprias tendências. Crendo que são inteligentes, acabam fazendo tolices. Observe como Romanos 1:18-27 descreve muito bem o que comumente se vê por aí. Há aqueles que, de forma redutiva do pensamento, ainda questionam “Deus nos criou assim para adorá-Lo. Se O adorarmos, teremos a vida; senão, seremos condenados. Ele nos deu a liberdade para escolhermos. Que liberdade é essa onde só existem duas opções?” Essas pessoas questionam dessa forma porque não refletiram antes de fazer sua pergunta sobre: “Qual o problema com essa opção de Deus, se nela está a perfeição?”, ou ainda, “Eu teria uma terceira opção melhor?” E é aí que esbarra a tentativa do debate que a pobre e limitada criatura quer ter com o Criador (João 6:68).
Talvez você argumente que não se sente contrário às leis. Só quer que elas sejam coerentes. E as normas de Deus são coerentes. O problema é que essa aversão às leis (em especial, à lei de Deus) não é característica somente de alguns indivíduos. Todos nós temos em grau maior ou menor uma resistência em cumprir ordens, mesmo que elas sejam boas aos nossos olhos (Romanos 3:9-12). O apóstolo Paulo se irritou certa vez consigo mesmo ao perceber que não conseguia seguir à risca aquilo que sabia ser certo (Romanos 7:19 e 24). Como se vê, boa vontade e admissão do dever não são tudo. Precisamos da ajuda de Cristo tanto para enxergar a coerência dos mandamentos de Deus quanto para cumpri-los a despeito de nossa fraqueza. Ao enfrentar, portanto, as dificuldades desta vida, que você utilize “toda” a sua força: que peça a Deus para lhe ajudar. O Céu atenderá prontamente os seus pedidos de socorro. É só tentar.
Resumindo, muitas pessoas acreditam que as leis são o oposto da liberdade. Porém, a verdade é o contrário disso: são as leis, quando boas, que sempre garantiram a liberdade humana através dos tempos. Obedeça as leis divinas!

Valdeci Júnior
Fátima Silva

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

DESLEGALIZADOS - 1 - Êxodo 21-23


Quanta lei encontramos na leitura de hoje! Têm as leis acerca dos escravos hebreus, leis acerca da violência e dos acidentes, leis acerca da proteção de propriedade, leis acerca das responsabilidades sociais, leis acerca do exercício da justiça, leis acerca do sábado e as leis acerca das grandes festas anuais. Na história da humanidade, sempre foi assim. Em qualquer comunidade que você conviver, encontrará regras estabelecidas para ser cumpridas. Isso se choca com uma tendência que temos: a de não gostar de regras. E é daí que vem o questionamento: “O mundo não seria melhor se não houvesse as leis? Onde fica a nossa liberdade?”
Essa é uma pergunta de muitos. Para respondê-la, usarei, nos comentários de hoje e de amanhã, os argumentos apresentados por Rodrigo P. Silva, em seu livro “Abrindo o Jogo”, da Casa Publicadora Brasileira.
O Dr. Silva explica que na palavra “liberdade” reside o grande anseio humano de todos os tempos. Todos queremos ser livres. Tal palavra tornou-se o jargão principal dos novos tempos. O que acontece, porém, é que no vocabulário popular, “liberdade” tornou-se, aos poucos, antônimo de palavras como “lei” e “regulamento”. A idéia defendida é de que quanto menos restrições tivermos, mais livres e felizes seremos, pois onde há regras não há liberdade. Não é à toa que o sexo irresponsável é comumente chamado de “amor livre”.
De modo geral, as pessoas, inconscientemente influenciadas por essa filosofia de “liberdade versus leis” acabam tendo uma atitude sempre pejorativa em face dos deveres diários. Aí entram em cena alguns “liberais”, descrevendo o que para eles seria um verdadeiro paraíso na Terra. Na verdade, as idéias de liberalismo não são mera filosofia própria de alguns adolescentes fantasiosos. Muita gente mais “adulta” já tentou argumentar racionalmente que os fins justificam os meios. Mas como se vê, a falta de regras poderia parecer o paraíso, mas, na verdade, seria um inferno vivo, um caos.
Essa imaginação de um mundo sem leis poderia se chamar “utopia”. Em outras palavras, nenhum lugar funcionaria sem leis. Veja então como é incoerente o conceito de liberdade que muitas pessoas possuem. Na verdade, o que os liberais querem é que as vontades deles próprios sejam cumpridas e que o resto do mundo lhes seja escravo. Não é o fim das leis que estão pregando, mas a ascensão do egocentrismo. Eles querem o mundo girando em torno de si e se iludem pensando que isso é possível e normal.
Veja como aquelas leis eram úteis para os israelitas. Quanto a você e eu, tiremos das leis de Êxodo 21-23, as lições para a realidade das leis que atualmente nos cercam.


Valdeci Júnior
Fátima Silva

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

SOGRÃO - Êxodo 18-20


Você tem sogro? Ou é um sogro? Se ainda não tem, pretende ter um algum dia? As pessoas falam muito da sogra, mas pouco se fala do sogro. Geralmente, quando o rapaz está cortejando a moça solteira, a figura do sogro impõe um pouco de medo, mas depois de casado, o genro pode encontrar no sogro, um grande amigo. Eu gostava muito do meu sogro. Tinha satisfação de ficar uma tarde inteira perto dele. Mas na primeira vez, quando eu, como frangotinho, fui visitar aquele homem, eu tremia na base. E era para tremer mesmo porque você já deve imaginar quais eram as minhas intenções, né?
Mas o tempo passou, veio o noivado, o casamento, e a cada ano que se passava, eu me sentia mais ansioso pelas férias, para vê-lo. Visitar o sogro é sempre interessante. Você se depara com alguém curioso, mas ao mesmo tempo muito sábio, com aquela sabedoria que só pode ser aprendida ao longo das décadas na escola da vida.
Embora você nunca tenha tido um sogro, poderá entender melhor sobre o que estou falando se fizer a leitura bíblica de hoje. Você encontrará o sogro de Moisés, cujo nome era Jetro. Esse nome significa “abundância”, sinônimo de abastamento, abastança, fartura.
Jetro era uma pessoa pública, mas não sabemos exatamente se era um príncipe ou sacerdote na região desértica chamada Midiã. Ele era sucessor de seu pai, Reuel.
Midiã ficava longe da terra natal de Moisés, o Egito. Depois que Moisés já tinha 40 anos vivendo ali no Egito, ele saiu da corte egípcia e foi para Midiã, para a casa de Jetro. Nessa fuga, Jetro e Moisés se conheceram. Moisés começou a ajudar Jetro com o rebanho, servindo-o por quarenta anos como pastor dos rebanhos dele.
Depois desse relato, vem o que está na nossa leitura de hoje. E enquanto os israelitas estavam acampados no Sinai e pouco depois da vitória sobre Amaleque, Jetro veio encontrar-se com Moisés. Ele chegou em um dia e, no dia seguinte, ao ver a multiplicidade das tarefas que Moisés tinha que realizar, aconselhou-o a nomear juizes subordinados, chefes de mil, de cem, de cinqüenta e de dez. O grande líder deveria decidir os assuntos menores, deixando os maiores para Moisés, que os levaria ao Senhor. Jetro conhecia a lei da liderança: líder não é aquele que faz, líder é o que faz os outros fazerem. Moisés adotou esse conselho tão importante. O resultado foi que aquela organização que eles fizeram foi a preparação para o povo que aconteceu em seguida, que vem a ser alguns dos momentos mais gloriosos da história bíblica.
Compensa ouvir o conselho dos mais velhos!


Valdeci Júnior
Fátima Silva

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

OS NOSSOS COMPROMISSOS


Você tem muitos compromissos? Qual é o seu maior compromisso? Qual é o compromisso que Deus tem para conosco? O texto abaixo foi o sermão que apresentei na minha igreja central no sábado passado, 19 de janeiro, por ocasião da minha chegada ao distrito.




“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:18-20).

Introdução

Hoje eu vim aqui falar sobre os nossos compromissos. Eu tenho consciência de que estou diante de pessoas comprometidas com seu trabalho, sua profissão, o sobrenome de sua família, a tradição gaúcha que lhe é legada, seus estudos, sua vida acadêmica, seu status, sua galera, sua reputação, etc. Todos nós somos comprometidos com alguma coisa. Até o bêbado é comprometido com sua garrafa.

Mas eu quero falar sobre três comprometimentos, a saber, o comprometimento que Deus tem para conosco, o meu comprometimento para com esta igreja e para com vocês e os compromissos que você tem na sua vida. Várias das reflexões que veremos aqui proveem da autoria de um estudioso em crescimento de igreja baseado no ministério da fidelidade, o pastor Alberto Reiter Jr.

O Compromisso de Deus

Cristo veio a este mundo fazer o quê? Salvar, ok. Mas Como Ele salva? Quando Ele esteve aqui, cada palavra, cada gesto, cada milagre realizado, tinham este objetivo: levar o pecador a ver a beleza da salvação e recebê-la no coração. Por cerca de três anos e meio, Ele desenvolveu Seu ministério terrestre salvando, mas também preparando pessoas para que fossem continuadoras dessa obra sublime e santa. Assim, salvando-os, e os tornando instrumentos de salvação, Ele estabeleceu Sua igreja. No treinamento e na ordenação dos doze apóstolos, foram dados os primeiros passos da organização da Igreja, com a missão de levar avante a Sua obra na Terra.

Logo, o que é a igreja?

A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio, tem sido plano de Deus que através de Sua igreja seja refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua glória (Atos dos Apóstolos, página 9).

O compromisso de Deus em nos tornar úteis

Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna” (João 4:14).

Essas palavras foram uma explicação que Cristo deu à mulher samaritana, juntou ao poço. Jesus deixou claro que quando o pecador bebe da água da vida, ele se torna uma fonte a jorrar esta água que salva.

Todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como missionário. Aquele que bebe da água viva faz-se fonte de vida. O depositário torna-se doador. A graça de Cristo na alma é uma vertente no deserto, fluindo para refrigério de todos e tornando ansiosos de beber da água da vida os que estão prestes a perecer” (O Desejado de Todas as Nações, página 195).

Quando nosso coração realmente se abre ao Espírito Santo, a alegria da salvação é tão grande que não conseguimos ficar calados escondendo esta bênção.

Foi o que aconteceu com a samaritana. Ao ter a sede da alma saciada, sua alegria foi tão grande, que ela saiu correndo para testemunhar aos vizinhos, amigos e conhecidos sobre a salvação que tinha recebido de Cristo. E como resultado, muitos, talvez centenas, também beberam da água que Cristo lhes ofereceu, porque aquela mulher se tornou uma fonte jorrando a salvação.

“Muitos outros creram nEle por causa da sua Palavra, e diziam à mulher: agora já não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos ouvimos e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (João 4:41-42).

É isto que Cristo espera de cada filho Seu que tenha, verdadeiramente, experimentado a salvação. Mesmo com nossas limitações e fraquezas, Ele quer nos usar para Sua glória.

O compromisso de Deus em nos confiar Sua missão

Quem seria mais eficiente para efetuar a propagação global da mensagem evangélica? Deus ou nós?

Deus não escolhe como Seus representantes entre os homens anjos que jamais caíram, mas seres humanos, homens de paixões idênticas às daqueles a quem buscam salvar (... ). Deus poderia ter proclamado Sua verdade por meio de anjos sem pecado, mas esse não é Seu plano.  Ele escolheu seres humanos, homens cheios de fraquezas, como instrumentos na execução de Seus desígnios (Serviço Cristão, página 7).

O nosso Deus poderia facilmente alcançar o mundo inteiro em todas as gerações com a mensagem de salvação, mesmo assim Ele confiou a nós, Seus filhos, esta maravilhosa missão.

O compromisso de Deus em nos transformar e salvar

Mas Ele tem um objetivo ao nos dar este privilégio que é, ao mesmo tempo, uma solene responsabilidade.

Deus poderia haver realizado Seu desígnio de salvar pecadores sem o nosso auxílio; mas a fim de desenvolvermos caráter semelhante ao de Cristo, é-nos preciso partilhar de Sua obra. A fim de participar da alegria dEle – a alegria de ver almas redimidas por Seu sacrifício, devemos tomar parte em Seus labores para redenção delas (Ibid, página 8).

Com o nosso envolvimento na missão de salvar pessoas, o Senhor está nos dando a oportunidade de desenvolvermos um caráter semelhante ao de Cristo e experimentar a alegria de ver uma alma sincera sendo resgatada dos laços do inimigo e colocada nos braços do Senhor.

Veja que maravilhosa motivação o Senhor nos dá:

 “...e, quando nos entregamos a Cristo numa consagração de toda a alma, os anjos se alegram de poderem falar por meio de nossa voz, para revelar o amor de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, página 297).

Deus está comprometido em efetuar a salvação em nós e através de nós.

O Nosso Compromisso

Abra sua Bíblia em Mateus 25:14-30. Aqui diz que o reino dos céus é semelhante a um homem que, ao fazer uma viagem internacional, deixou alguns empregados de confiança em seu país, para cuidar dos seus bens.

O reino dos céus é semelhante a um organismo vivo

Um dos maiores pesquisadores sobre crescimento de igreja é Christian A. Schwarz. Ele é autor do livro intitulado O Desenvolvimento Natural da Igreja. Certa vez, eu li de Schwarz (não nesse livro) uma observação muito interessante, chamando a atenção do leitor para as comparações que Jesus fez do reino dos céus, ou do reino de Deus. O reino de Deus é a igreja salva e seu movimento em interação com Deus e Seus seres, aqui na Terra e no Céu. E Christian observa que, na maioria das vezes, Cristo sempre comparou o Reino a alguma coisa viva. Mesmo que fosse a pérola, ela é desenvolvida pela ostra, que é viva. Mesmo que fosse a rede, a comparação é na dinâmica do seu uso nas mãos de homens vivos, para apanhar peixes vivos. E também aqui na parábola dos talentos, a comparação é com o homem vivo, e não com a moeda.

Isso tem a ver com uma lei da natureza. Biologicamente, nenhum organismo vivo permanece estático em relação ao seu desenvolvimento. Ou ele está se desenvolvendo (crescendo), ou está morrendo. É diferente, por exemplo, do reino mineral que, em sua própria natureza, é destituído de vida. Se houvesse aqui um terremoto, esta igreja desabasse, e um destes ladrilhos ficasse intacto, mas com um monte de entulhos de 10 metros sobre si, como tal pedra se comportaria pelos próximos anos? Se nada mais abalasse o terreno, nem mudasse sua umidade ou temperatura, e 50 anos depois um arqueólogo voltasse aqui, como ele encontraria a pedra? Maior, ou menor? Viva ou morta? O ladrilho estaria do mesmo jeito! Porque pode ser que matérias destituídas de vida permaneçam praticamente estáticas em relação ao seu desenvolvimento. Mas isso não acontece com organismos vivos! Se no mesmo evento catastrófico uma planta natural também fosse soterrada, como o arqueólogo a encontraria depois? Em suas escavações, ou nem encontraria sinal algum da dita planta, ou encontraria outras formas e tamanhos vegetais que teriam se desenvolvido através dela. Mas nunca ela do mesmo jeito!

A igreja é um organismo vivo

O reino de Deus é a igreja. O reino de Deus é um organismo vivo, espiritualmente falando. E nenhum organismo vivo permanece estático em relação ao seu desenvolvimento. Isto é um fenômeno do qual não podemos escapar! Ou esta igreja está crescendo, ou está se atrofiando. Isso é uma lei natural da eclesiologia. Nenhuma igreja permanece estática em seu tamanho e grau de desenvolvimento. Ou esta igreja está tendo atividades missionárias com as quais, intencionalmente, está conquistando pessoas para Cristo, admitindo-as como membros ativos e regulares, ou esta igreja está caminhando rumo à sua própria ruína.

No norte do Paraná, como colportor, certa vez eu me hospedei permanentemente na nave de uma igreja. No mural, papéis amarelados pelos anos de envelhecimento mostravam a dinâmica eclesiástica que acontecera periodicamente ali naquele salão, no passado. Mas por aquela ocasião, aquela comunidade de crentes não existia mais. Na Bahia, ao assumir um distrito, tive que assumir a possível redução de status de uma igreja organizada para grupo organizado. Uma igreja que já havia sido tão importante que servira de referência para uma tese doutoral justamente na área de missão.  O que estas igrejas tinham em comum? Em algum momento de sua história, elas não souberam conviver naturalmente com a dinâmica de seu desenvolvimento. Nenhuma igreja permanece estática em seu tamanho e grau de desenvolvimento. Ou esta igreja está crescendo, ou está morrendo. Ou está batizando, ou está afundando-se em seus próprios problemas deteriorativos. Posso afirmar isto antes de conhecê-la, pois se trata de uma lei natural.

Você é um organismo vivo

E a igreja é você. Espiritualmente também, você é um organismo vivo. E nenhum organismo vivo permanece estático em relação ao seu desenvolvimento. Isto é um fenômeno do qual não podemos escapar! Ou a sua vida espiritual está crescendo, ou está se atrofiando. Isso é uma lei natural. Nenhum cristão permanece estático no tamanho da sua fé e em seu grau de desenvolvimento. Ou você está tendo atividades missionárias com as quais, intencionalmente, está conquistando pessoas para Cristo, trazendo-as para serem membros ativos e regulares desta igreja, ou você está caminhando rumo à sua própria ruína. Só existem duas opções: ou você é um intencional missionário, ou você está espiritualmente morto. E eu já conheci muitos defuntos ambulantes, belamente encapados. Eu espero que, nesta manhã, não esteja falando para nenhum sepulcro caiado. Mas o que estas pessoas têm em comum? Em algum momento de sua história, elas não souberam conviver naturalmente com a dinâmica do desenvolvimento de sua própria fé. Nenhum cristão permanece estático no tamanho da sua fé e em seu grau de desenvolvimento. Ou eu estou crescendo, ou estou morrendo. Ou estou trabalhando para Cristo e Sua igreja, ou estou afundando-me em meus próprios problemas deteriorativos. Posso afirmar isto antes de conhecer você, pois isso se trata de uma lei natural do mundo espiritual.

O Meu Compromisso

“Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mateus 25:21).

O que é “compromisso”?

Sob a ótica do mundo espiritual, muitas coisas mudam de perspectiva, e a realidade pode ser outra, bem diferente. Na nossa vida secular, a simples manutenção daquilo que já se adquiriu ou que já se desenvolveu, apenas isso, talvez já possa ter a ver com fidelidade. Mas isto é estático, é morto. Na dimensão espiritual, apenas conservar o que já é, é infidelidade. Espiritualmente, fidelidade é multiplicação.

Aqui, compromisso e fidelidade são sinônimos. Na parábola dos talentos, o empregado que conseguiu guardar, bem direitinho, o dinheiro do patrão, e o devolveu integralmente a ele, foi considerado infiel (Mateus 25:24-30). E o adjetivo com o qual ele finalmente ficou rotulado foi “inútil”. Em contrapartida, para serem considerados fiéis, os dois primeiros empregados tiveram que fazer crescer a quantidade de dinheiro que haviam recebido.

Compromisso pastoral

No meu primeiro trabalho como pastor, além de trabalhar na Escola Adventista, eu auxiliava numa igreja central. Com aproximadamente 700 membros, aquela igreja contava com mais de 200 jovens. E eu era um jovem, solteiro, entre eles. Quando cheguei ali, estava começando um namoro, de poucos meses, sempre à distância. E como ninguém quase nunca via minha namorada, que estava há mil quilômetros longe, as “oportunidades” começaram a aparecer.

Como fui tentado! Ali, eu nunca fui um “Dom Juan”. Mas, observando o meu contexto, alguns resolveram me “amar”. Até mesmo os líderes da igreja me aconselhavam a terminar o namoro de então, e escolher uma moça dentre as da nossa igreja. E em meio a aquelas muitas moças, havia várias que seriam ótimas esposas... ministeriais e bonitas. Além das insinuadas, de algumas levei cantadas. De algumas outras, de famílias mais recatadas, recebi propostas dos próprios bons pais. Eles eram gente boa! O haveria de errado, se eu terminasse aquele namoro para escolher uma daquelas brasilienses para ser a mulher da minha vida?

E foi a partir desta experiência que eu aprendi mais um dos significados da fidelidade. Foram dois anos de uma prova da qual Deus me ajudou a sair com vitória. Durante este tempo, a Fátima e eu ficamos noivos, e no final do período, nos casamos. Escolhi ser fiel a ela, mesmo não sendo obrigado a isso, mas por amá-la. Sabe qual foi o resultado? Hoje somos quatro: o dobro! Todos os dias, quando oro por minha esposa e por meus dois filhos, não consigo deixar de agradecer a Deus por ter me dado a família mais linda do mundo. Isto é o que eu sinto dela e por ela. Não consigo imaginar que seria tão feliz com qualquer outra família, com qualquer outra mulher. E este foi o resultado multiplicado que eu recebi. Fidelidade implica em multiplicação.

No meu ministério aqui, se eu tão somente conseguir manter, bem direitinho, todos estes membros que me foram confiados, firmes na igreja, serei considerado um pastor infiel e poderei ser chamado de servo inútil. Em contrapartida, para ser considerado fiel, objetivo-me a – pelo poder do  Espírito – fazer crescer a quantidade de pessoas que recebi neste rebanho. Isto é o que penso sobre mim mesmo. E você?

O seu compromisso

Você que é líder na igreja: qual é o seu compromisso? Cumprir uma agenda? Realizar eventos? Mostrar serviço? Eu quero que você saiba de uma coisa. No seu ministério aqui, se você tão somente conseguir manter, bem direitinho, todos estes membros que lhe foram confiados, firmes na igreja, considere-se um líder infiel porque você terá sido um servo inútil. Em contrapartida, para ser considerado fiel, objetive-se a fazer crescer a quantidade de pessoas que existem neste rebanho. Isto é o que penso sobre cada pessoa que tem uma função na igreja. Todos os cargos, funções e departamentos na igreja existem para ganhar almas, levar pessoas ao batismo, e torná-las, de sem-igreja, em membros ativos. E se você não fizer isso, a sua atividade eclesiástica será vazia.

Você que pensa ser um dos cristãos desta igreja: qual é o seu compromisso? Assistir aos cultos? Eles não precisam de você. Participar de eventos? Você não precisa disso. Eu quero que você também tenha consciência de algo. Não existe cristão sem ministério. E na sua vida de membro aqui, se tão somente você tentar conseguir manter-se firme na igreja, mais cedo ou mais tarde, você vai fracassar. Se você está acostumado a esquentar os bancos, deixando-os bem quentinhos, considere-se um membro de igreja infiel, porque biblicamente isso é ser inútil. Mas ao contrário disso, para ser considerado fiel, objetive-se a não somente manter-se salvo, mas também buscar salvar outros. Se você quer saber o que eu penso sobre você se seu cristianismo, saiba que é isto que eu penso.

Mas não se apavore! A fidelidade de cada servo da parábola foi proporcional à quantidade de talentos que cada um havia recebido. O que você tem em suas mãos? No ano bíblico destes últimos três dias, temos aprendido que, apesar de que Moisés tinha apenas um cajado na mão, com aquele cajado ele fez maravilhas, abriu o Mar Vermelho e tornou-se o maior líder da história - em minha opinião, o mais comprometido, pois foi o mais fiel multiplicador de pessoas. Deus quer usar o que você tem em suas mãos.

Em Alagoas, conheci uma adolescente que sempre contribuiu para fortalecer a minha fé. Ela tem a boa mania de enviar muitos torpedos por dia, para muitas pessoas. São versículos bíblicos, pensamentos cristãos e palavras de motivação e fé. Quantas vezes, eu estava para entrar em desânimo, na minha lida ministerial, daí eu recebia uma mensagem inspirada daquela guria e então, a partir dali, saia motivado na tarefa de ganhar almas! Nas mãos da Daiane, Deus pôs um celular. E nas suas mãos, o que Deus colocou? Um livro? Um volante? Uma forma de assar bolo? Um sorriso? O dom de ensinar? Uma conta bancária? Uma profissão? Uma amizade? Um quarto de hóspedes? Um computador? Duas pernas que andam, uma boca que fala e duas mãos que entregam? Pode ser um pedaço de pau, se estiver em suas mãos e você consagrá-lo a Deus, Ele o tornará em um lindo ministério. Este é o compromisso de Deus. Qual é o seu?

Conclusão

Uma lei

“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:18-20).

Quando meu pai estava com câncer, certo dia eu estava ao lado do seu leito hospitalar, segurando sua mão, quando ele começou a passar mal. Ele se debatia, esticava o pescoço, levantava o queixo, revirava os olhos e contorcia os músculos da face, numa insuficiência respiratória que lhe fazia mudar toda a cor da pele. Era terrível. Mais tarde, vim a entender que, naquelas crises ele estava passando pelo que os médicos chamam de EQM: estado de quase morte. Mas o interessante foi que, ao voltar de uma daquelas “viagens” angustiosas, meu pai comentou comigo: “como é horrível, sentir-se morto estando ainda vivo”.

Meu [nosso] compromisso com a Grande Comissão

Portanto, em primeiro lugar, eu quero fazer a minha declaração de compromisso de pastor. Pela graça de Deus, eu decido, hoje, pôr em dia o meu compromisso com a Grande Comissão de Mateus 28:18-20, fazendo uso de tudo que tenho e sou para que corações sinceros conheçam a verdade bíblica e tornem-se adventistas do sétimo dia. Você quer saber o que vim fazer na igreja adventista central de Caxias durante todo o tempo que Deus me permitir ficar aqui? É isso. Porque eu não quero sentir-me espiritualmente morto.

 


E eu quero lhe convidar a fazer o mesmo. Você quer? Eu quero lhe convidar a ser um vivo espiritual! Você encara o desafio? Você quer fazer a sua declaração de compromisso de membro desta igreja, de cristão? Então, tome como suas estas palavras: Pela graça de Deus, eu decido, hoje, pôr em dia o meu compromisso com a Grande Comissão de Mateus 28:18-20, fazendo uso de tudo que tenho e sou para que corações sinceros conheçam a verdade bíblica e tornem-se adventistas do sétimo dia. É isto que Deus espera de você nesta igreja. É isto que Deus espera da Igreja Adventista do Sétimo Dia central de Caxias do Sul. É isto que Ele espera de nós.

Oremos por isto.
Pr. Valdeci Jr.

DEUS PODE RESPONDER - Êxodo 16-17


Hoje é o vigésimo segundo dia do ano no calendário gregoriano. Então, só faltam 343 dias para o ano acabar, isso se o ano não for bissexto. Falta muito tempo ainda, né?
 Em 22 de janeiro de 1957, Israel se retirou da Península de Sinai. Muita coisa aconteceu ao Israel moderno, mas a nossa leitura de hoje fala de um acontecimento ocorrido com o Israel antigo, no tempo de Moisés. O lugar era o mesmo: região da Península do Sinai. No entanto, daquela vez, o povo de Israel não tinha a oportunidade de sair de lá. E esse era o problema. Eles estavam com fome e sede, não tinham o que comer nem beber, não tinham de onde tirar recursos para isso. Não havia solução!
Mas o maior problema não é passar necessidade. O problema pode ser a postura quando nos deparamos com a crise. Já observou o comportamento das pessoas em momentos de crise? Você sabe que também foi em um dia 22 de janeiro, mas de 2006, que Evo Morales assumiu a presidência da Bolívia? Como aquele homem fez tanta gente passar por situações de crise! Pela mídia, podíamos ver, nitidamente, que Evo dividiu a opinião do povo. Através do que os meios de comunicação mostravam, pelas expressões das pessoas, percebíamos que cada boliviano respondia de forma diferente diante da crise deles.
Um problema pior ainda que ter uma crise, é ter um comportamento equivocado durante a crise. Mas pior que tudo isso, é não ter um bom líder diante da crise, que era o caso dos nossos vizinhos.
No tempo da crise de Êxodo 16-17, o povo de Israel tinha um grande líder: Moisés. O problema foi o comportamento do povo. Que povo obstinado! Eles só conseguiam olhar para a própria barriga e não conseguiam erguer a cabeça acima disso. Ao ler sua Bíblia hoje, você perceberá isso. Existem tantas coisas acima das necessidades fisiológicas muito mais nobres para nos preocuparmos...
Jesus disse que felizes são aqueles que têm fome e sede, mas muito mais que de pão e água, fome e sede de justiça. Essa deve ser a nossa prioridade, porque nem só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra de Deus. É por isso que tentamos procurar o conhecimento da justiça através da leitura da Bíblia.
Se não fizermos isso, corremos o risco de, apesar de estar no meio do povo de Deus, fazer igual aquele povo fez: perder o foco e fazer os pedidos errados para Deus. E aí as conseqüências podem ser muito ruins.
Cuidado com o que você pede para Deus porque Ele pode responder!



Valdeci Júnior
Fátima Silva


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

ESTRESSE X LOUVOR - Êxodo 14-15


Tensão, preocupação, ansiedade, estresse, desespero... Já passou por isso? Era exatamente isso que o povo de Israel estava passando, na praia do Mar Vermelho, quando se viram sem saída. O que fazer?
Clamar! Alguns clamaram pelo desespero. Outros blasfemaram. Mas Moisés e mais alguns clamaram a Deus. E quando Deus opera, Ele espera que o ser humano faça sua parte. E eles fizeram. Pisaram no território do mar dividido, com as cargas nas costas, ajudando uns aos outros e entraram mar a dentro.
Aquela era uma experiência absolutamente diferente, única, milagrosa e singular. Já imaginou presenciar um vento violento tão bem coordenado ao ponto de abrir um caminho por entre as águas? Eles viram isso, fizeram sua parte, indo ao outro lado do mar e foram salvos! É interessante que depois que fazemos nossa parte, trabalhando com Deus, e vendo o que Deus pode fazer na nossa vida, nossa reação natural é louvar a Deus. No relato bíblico de hoje, vemos a principal música de louvor a Deus de toda a Bíblia. O maior louvor cantado de todos os tempos.
Você sabe que louvar não é só cantar, né? Mas aqui, refiro-me ao louvor cantado. A palavra louvor significa, segundo o dicionário: “aplauso, elogio, encômio. Apologia de uma obra meritória”. Mas principalmente elogio e aplauso. Isso é louvor, que é o contrário de “censura e crítica”. Quando pensamos dessa forma, chegamos à conclusão de que o louvor pode ser dirigido a pessoas, instituições, ideologias, objetos, lugares, etc., através de elogios, aplausos, cânticos, falas poéticas, apologéticas, informais. Quando cantamos o Hino Nacional Brasileiro, estamos louvando o Brasil. A Bíblia também entende louvor de todas essas formas.
Diariamente, estamos louvando muitas coisas ao nosso redor. Quando louvamos a Deus, estamos admirando os atributos do Seu caráter: fidelidade, bondade, amor, justiça, misericórdia.
Nosso louvor a Deus pode acontecer de forma indireta. Podemos até elogiar seres diferentes de Deus, porém o mais alto louvor deve ser para Ele. Quando louvarmos diretamente a outros seres, se Deus estiver sendo honrado, pode ser indiretamente louvado. Tudo que mostra, aponta ou faz lembrar de Deus como Supremo, verbalmente ou não, está louvando-O. A própria Bíblia é um louvor a Deus, enquanto louva outras coisas também.  Levando em consideração que o louvor pode existir nas formas direta e indireta, em tudo o que fazemos, deve caber o louvor a Deus, ainda que indireto. “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Coríntios 10:31). Toda música que uso deve permitir que eu, direta ou indiretamente, louve a Deus. Faça isso! Louve como Moisés e seja feliz!


Valdeci Júnior
Fátima Silva