sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Como Ler Ellen White no Século XXI

Oque devemos fazer com uma escritora que aconselha as mulheres a encurtar os vestidos em vinte centímetros, num mundo em que muitas já os usam curtos demais, ou que recomenda que as escolas adventistas ensinem as meninas a arrear e montar cavalos, quando a maioria delas nunca precisará desse conhecimento? Parte do problema é que o mundo mudou radicalmente desde o tempo em que Ellen White viveu. Esse, porém, não é o único aspecto que os leitores do século XXI precisam levar em consideração quando leem e procuram aplicar os conselhos de um profeta que viveu em tempo e lugar diferentes. Abaixo estão dez orientações que ajudarão nossa leitura dos escritos de Ellen White a se tornar mais proveitosa e equilibrada.1 
1. Concentre-se no assunto principal. Uma pessoa pode ler os escritos de Ellen White de duas maneiras, pelo menos. Uma é buscando o tema central; a outra é procurando coisas que são novas e diferentes. O primeiro modo nos leva a uma compreensão mais acurada, enquanto o segundo leva a distorções no sentido proposto pelo autor e geralmente leva a extremos, o que Ellen White detestava. Ela mesma defendia o estudo da Bíblia mediante o qual os leitores procuram “ganhar conhecimento do tema central ‘da Bíblia’”. Para ela, esse tema era o plano da redenção e o grande conflito entre o bem e o mal. “Encarado à luz deste conceito”, o grande tema central da Bíblia, “cada tópico tem nova significação” (Educação, p. 190, 125).

Em resumo, seu conselho era ler para compreender o todo. O quadro geral mostra o contexto para interpretar outros assuntos, tanto em termos de significado como de importância. Esse princípio, além dos escritos de Ellen White, aplica-se igualmente à Bíblia,. 
2. Enfatize o que é importante. No início do século XX, quando alguns líderes da igreja usavam os escritos de Ellen G. White para provar certos pontos proféticos que ela cria serem de menor importância, ela escreveu que “o inimigo de nossa obra se agrada quando um assunto de menor importância pode ser usado para desviar a mente de nossos irmãos das grandes questões que devem constituir a preocupação de nossa mensagem” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 164, 165). 
3. Estude todas as informações disponíveis sobre o assunto. O neto e biógrafo de Ellen White, Arthur White, destacou esse assunto quando escreveu que “muitos têm errado ao interpretar o significado dos testemunhos tomando declarações isoladas ou fora do contexto como base para crença.
Alguns fazem isso, mesmo que existam outras citações que, se consideradas com cuidado, mostram que tomar posições baseadas em declarações isoladas, é insustentável”.2 
4. Evite interpretações extremistas. Por não seguir as orientações que Ellen White deu, alguns indivíduos recriam essas orientações de uma forma extremista, como eles próprios. Durante toda a sua vida, a tendência dela foi pela moderação que, infelizmente, falta em alguns que alegam ser seus fiéis seguidores. Por exemplo: alguns utilizam uma declaração em que Ellen White mostra desagrado com o jogo de bola para condenar todos os tipos de jogos, ao passo que ela mesma escreveu: “Não condeno o simples exercício de brincar com uma bola; mas isto, mesmo em sua simplicidade, pode ser levado ao excesso” (O Lar Adventista, p. 499). Como em muitas situações, Ellen White foi moderada, em vez de extremista. 
5. Tome em consideração tempo e lugar. Por causa das mudanças no tempo e no espaço, é importante compreender o contexto histórico de muitos dos conselhos de Ellen White. Só podemos considerar seu conselho de encurtar o vestido em vinte centímetros como algo apropriado para as mulheres do século XIX. Nunca poderíamos usar essa citação como se ela tivesse escrito para o tempo da minissaia. “Quanto aos testemunhos”, Ellen White escreveu, “coisa alguma é ignorada; coisa alguma é rejeitada; o tempo e o lugar, porém, têm que ser considerados” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 57). Repetidamente, ela deu esse conselho ao longo de seu ministério.
6. Estude cada afirmação em seu 
contexto literal. Com muita frequência, as pessoas baseiam sua compreensão dos ensinos de Ellen White no fragmento de um parágrafo ou numa afirmação isolada, totalmente fora do contexto. Falando sobre o mau uso que alguns fazem dos seus escritos, ela escreveu que: “Citam metade de uma frase, e omitem a outra metade, a qual, se fosse citada, mostraria que o raciocínio de quem assim procede, é falso” (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 82).
7. Reconheça a compreensão de Ellen White sobre o ideal e o real.
Frequentemente, Ellen White dava conselhos sobre o mesmo assunto, sob dois aspectos. O primeiro pode ser considerado como o ideal. Nesse aspecto, as declarações não permitem exceções. Um exemplo é o conselho em relação ao ideal de que os pais deveriam ser os “únicos professores de seus filhos até alcançarem a idade de oito a dez anos” (Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 137). Por outro lado, quando ela trata com situações do cotidiano do mundo, frequentemente seu conselho é ajustar as necessidades reais do povo com suas reais limitações. Embora tenha moderado seu conselho para que os pais sejam os “únicos” professores ao acrescentar que esse ideal deveria ser mantido, “se” tanto o pai como a mãe desejassem fazer o trabalho. Se não, as crianças deveriam ser enviadas à escola (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 215-217).

Ellen White nunca perdeu seu senso de ideal, mas estava pronta a acomodar seus conselhos para se adequar à realidade do mundo. Um dos aborrecimentos de sua vida foi com aqueles que coletavam suas afirmações do ideal procurando apenas “impô-las a todos, e, em vez de ganhar almas, repelem-nas” (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 284-288). 
8. Use o bom-senso. As citações de Ellen White não resolvem todos os problemas. Às vezes, simplesmente não encaixam. Quando surgiram alguns problemas porque estavam mencionando suas declarações de que os pais deveriam ser os únicos professores de seus filhos até os 8 ou 10 anos de idade, ela respondeu dizendo que “Deus deseja que lidemos sensatamente com esses problemas”. Ela estava sendo provocada pelos que tomaram uma atitude dizendo: ‘Ora, a irmã White disse assim e assim, e a irmã White falou isto ou aquilo; e, portanto, procederemos exatamente de acordo com isso.’” Sua resposta para tais pessoas foi: “Deus quer que todos nós tenhamos bom-senso, e deseja que raciocinemos movidos pelo senso comum. As circunstâncias alteram as condições. As circunstâncias modificam a relação das coisas” (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 215, 217). Seu conselho foi que os leitores precisavam usar bom-senso, mesmo quando tinham uma citação sua sobre o assunto. 
9. Descobrir os princípios implícitos. Na virada do século XIX para o XX, Ellen White escreveu que seria bom que “as moças pudessem aprender a arrear e cavalgar” (Educação, p. 216, 217). Aquela era uma prática em seus dias, mas não mais hoje. Os princípios implícitos nesse conselho, entretanto, ainda são muito importantes. Ou seja, as mulheres devem ser auto-suficientes ao locomover-se. Portanto, em nossos dias, devem ser capazes de dirigir um carro e trocar um pneu. A especificação exata do conselho pode mudar, mas o princípio implícito tem valor permanente. 
10. Tenha certeza de que isso foi dito por Ellen White. Muitas declarações atribuídas a Ellen White nunca foram feitas por ela. O único método seguro é usar declarações que podem ser encontradas em seus trabalhos publicados ou não publicados, mas validados pelo Departamento de Pesquisas Ellen White. Muitos têm sido desviados por declarações que ela nunca fez, mas que são atribuídas a ela.
Os escritos de Ellen White têm sido uma bênção a leitores em todo o mundo. E serão muito mais eficazes se forem lidos tendo em conta as orientações acima. 
1Discussão mais detalhada sobre esse assunto pode ser encontrada em George R. Knight, Reading Ellen White: How to Understand and Apply Her Writings (Hagerstown, Md.: Review and Herald Publishing Assn., 1997). 
2Arthur L. White, Ellen G. White: Messenger to the Remnant (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Assn., 1969), p. 88.
http://portuguese.adventistworld.org/index.php?option=com_content&view=article&id=461

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Na Mira da Verdade e Escola Bíblica Local em Caxias do Sul


Saudações de Esperança!

A Rede Novo Tempo de Comunicação agora vem até você com ótimas notícias.

Pela mídia, sempre tivemos a oportunidade de participar da programação da Novo Tempo:

TV - Canal 14 da Sky

TV - Canal 59 UHF

Rádio – 99,9 FM

Web - novotempo.com


Mas agora você está recebendo um convite personalizado para participar da inauguração do nosso espaço físico local, aqui em nossa região.

É o Espaço Novo Tempo do bairro São José.

O Evento acontecerá da seguinte forma:

1)      De 22 a 29 de Março – Na Mira da Verdade.

a.       Todos os dias, às 19h, no auditório do “Espaço Novo Tempo”, na Rua Evaristo de Antoni, 2337, Bairro São José (próximo ao Sacolão São José, em frente a Metalaço).
                                                               i.      Apresentação das perguntas por Valdeci Júnior, do programa “Reavivados Por Sua Palavra”, que vai ao ar, na Rádio Novo Tempo, diariamente às 2h e às 14h.
                                                             ii.      Respostas e Palestras pelo professor Jorge Luis, que é palestrante, conferencista e instrutor bíblico nos auditórios da Novo Tempo na grande Porto Alegre.
                                                            iii.      Se você vier acompanhado de crianças, teremos também o espaço infantil.

2)      A partir de 29 de Março – no Espaço Novo Tempo:

a.       Aulas presenciais da Escola Bíblica Distrital, com presença facultativa, brindes, formaturas, certificação, interação e muito mais!
                                                               i.      Duas vezes por semana.
b.      Programas de auditório, como os da TV Novo Tempo.
                                                               i.      Duas vezes por semana.

Estamos esperando por você!



Seus amigos da Novo Tempo

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Recado Para a IASD Central de Caxias em 22/02/2014



III Congresso Adventista de Saúde do RS – Se você é estudante, acadêmico, auxiliar, técnico, profissional, funcionário ou administrador das áreas de Agronomia, Assistência Social, Biologia, Ed. Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Massoterapia, Odontologia, Protético,  Nutrição, Psicologia, Gestão Ambiental, Biotecnologia, Eng. de Alimentos, Terapia Familiar, Terapia Ocupacional, Veterinária, ou se participa do departamento de saúde da sua igreja, faça já sua inscrição no  WWW.APASAUDE.ORG  . Será de 31/10 a 02/11/2014 no DALL’ONDER GRAND HOTEL, Bento Gonçalves.
Comissão da Igreja – A próxima reunião será na sexta feira 28/02. Se você tem algum assunto sobre o qual gostaria que tratássemos, por favor, passe-o, com bastante antecedência, para o secretário da igreja.
Obreiro(a) Bíblico(a) –  Contrata-se alguém que queira trabalhar de obreiro(a) bíblico(a), em tempo integral ou parcial. Se a pessoa não tiver experiência anterior, o pastor poderá treiná-la. Remuneração a ser combinada. Para participar do processo seletivo, fale diretamente com o pastor.
Depósito de Dízimo e Ofertas – Muitos têm pedido maior segurança para esta adoração a Deus. Como alternativa, você pode seguir os seguintes passos: a) Deposite seu dízimo e/ou oferta para “União Sul Brasileira – Agência BanriSul 0180 – Conta 0618005309”; b) Coloque o recibo de depósito num envelope e identifique o seu nome completo e o destino da doação; c) Participe do momento da adoração ao Senhor entregando o envelope contendo o recibo identificado e destinado. IMPORTANTE: Se a tesouraria da igreja não receber a identificação, o dinheiro ficará perdido. Para o aproveitamento da doação via banco, a identificação é obrigatória.
PLANTIO DE uma nova IGREJA – Quer sair de sua zona de conforto para aceitar um novo desafio? O pastor está procurando pessoas que queiram compor a equipe de pioneiros de uma nova igreja que será plantada em 2014. Procure-o!
Cada Um Salvando Um – Entenda tudo sobre o projeto 2014 da igreja em http://www.cadaumsalvandoum.com.br/.

Sermão do Culto Divino – Pr. Harry Streithorst

Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Música Adventista

 Em Alagoas, me chamaram pra uma discussão sobre música. Eu disse que não estava afim. Mas insistiram em saber o que eu pensava sobre a filosofia da música. Quer saber? Pra debater sobre isso primeiro é preciso estudar. Então, pra saber um pouquinho do que penso sobre isso, primeiro dê uma lidinha nos textos linkados abaixo:










Uso dos Tambores na Adoração do Templo Após os Eventos Narrados em Crônicas: https://nasaladopastor.blogspot.com/2010/12/uso-dos-tambores-na-adoracao-do-templo.html




Centro White da Conferência Geral Publica Resposta Sobre Bateria - https://nasaladopastor.blogspot.com/2011/04/centro-white-da-conferencia-geral.html











Demais Tags sobre Música - http://nasaladopastor.blogspot.com/search/label/M%C3%BAsica  Quando chegar no fim da última postagem, lá no rodapé da página, clique em Postagens Mais Antigas.

E por favor, só venha discutir sobre música comigo depois que tiver lido, pelo menos, todos estes textos, na íntegra e atentivamente, porque eu vou lhe fazer perguntas específicas de detalhes contidos neles, ok? Rsrsrs.

Um abraço e um beijo carinhosos, fraternos e cristãos bem no seu coração,

Do pastor que te ama,

Valdeci Jr.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Globo Pode Ensinar Os Cristãos a Se Vestirem

Já ouviu falar que, muitas vezes os filhos deste mundo são mais prudentes que os filhos da luz? Pois é. Não quero julgar as pessoas que trabalham para a Rede Globo. Em hipótese alguma! Mas quero citar que a Globo, totalmente secular, que trata apenas dos assuntos limitados a este mundo, do qual eu e você fazemos parte, está dando um show de prudência pra servir de exemplo para as igrejas, que se propõem a serem canal de uma mensagem que seria de outro mundo, do mundo da luz (Lucas 16:8).

Acabei de ler a matéria “Globo proíbe jeans rasgado, manga bufante, cabelão e unha preta” no site de notícias da UOL. O texto deveria ter sido escrito por nós, líderes, como orientação eclesiástica não somente aos pregadores e professores de Bíblia, mas também a todos os que se propõem serem repórteres do evangelho. E sabe quem são? Todos os cristãos. Porque Paulo explica que todos que resolvem ser cristãos tornam-se “cartas vivas” das boas novas de Cristo (2Coríntios 3:1-8). Queira ou não, você está veiculando algum tipo de testemunho. E que news reporta você ao mundo? Como transmitir a mensagem da esperança sem ruído de comunicação? A Comunicação Social pode lhe ensinar. Por isso, leia abaixo, a matéria em paráfrase.

A Igreja [Globo] editou na semana passada uma nova norma colocando limites na flexibilização no visual dos cristãos [jornalistas] adotada nos últimos anos. Diante de alguns excessos, a instituição cristã [emissora] deixou claro que o pregador [repórter] e [o apresentador] a testemunha do evangelho que aparecem diante das pessoas [no vídeo] não devem brilhar mais do que as boas novas [notícia]. Assim, não devem usar cabelos muito compridos, camisa xadrez, esmalte preto ou azul e roupas com mangas bufantes. Calça jeans pode, mas só no corte tradicional, sem manchas ou rasgos.

Até o final dos anos 2000, a Igreja [Globo] exigia blazers para mulheres e ternos para homens. Para deixar os jornalistas mais próximos do visual que o telespectador usa, criando identidade, o ministério [a emissora] passou a adotar trajes menos formais. Homens podem usar camisas sociais e polo, dependendo da ocasião. Mas ocorreram exageros, e a nova norma tenta disciplinar o que pode e o que não pode.

Pela norma, muitos cristãos [apresentadores de afiliadas e repórteres como Ilze Scamparini] estão fora do padrão Cristão [Globo] de visual de bom testemunho [jornalismo]. Confira as principais regras:
Cabelos: devem ser curtos ou médios, no máximo na altura dos ombros. Cabelos compridos chamam muita atenção. Franjas estão proibidas. Deixam a pessoa que não é adolescente [jornalista] com cara de adolescente.

Acessórios: brincos, colares, pulseiras e relógios devem ser pequenos, discretos, sem pedras. Proibido usar mais de um anel na mesma mão.

Unhas: Até cinco anos atrás, esmaltes coloridos eram proibidos. Tons beges e vinhos agora são permitidos, mas unhas pretas, azuis, verdes e roxas estão vetadas.

Mangas: estão proibidas as mangas muito curtas, tipo baby look, as bufantes e as muito volumosas. As primeiras não ficam bem para mulheres com braços gordos. As bufantes infantilizam.

Estampas: roupas xadrezes, estampadas e de listras fortemente contrastadas continuam proibidas porque chamam muita atenção e porque podem causar "batimento" na vista das pessoas [no vídeo], gerando uma distorção na mensagem a ser transmitida [imagem].

Brilho: roupas com brilho ou decotadas não podem ser usadas no serviço da igreja nem no trabalho missionário [vídeo]. Babados e tecidos que amassam muito, como o linho, também não. 

Transparências são permitidas, desde que com uma outra roupa por baixo.

Calças: nem pensar em ir para a rua com calças capri (aquelas que batem na canela), muito justas (skinnies), sarouels e leggings. São casuais demais e, no caso das sarouels, na prática [no vídeo] parecem fraldões. Recomenda-se calças de alfaiataria para os homens. Jeans pode, desde que de corte reto e tradicional. Nada de calças rasgadas ou com lavagens que descolorem o brim.

Tamanho: é proibido usar roupa justa. Cristãos [Jornalistas] devem preferir peças mais soltas no corpo, porque marcam menos. Mulheres devem tomar cuidado com malhas e tecidos de elastano, evitando mostrar sutiãs e "pneus".

Apenas o parágrafo dos acessórios precisaria de um pequeno ajuste. No mais, que aula perfeita esta página de manual de jornalismo dá para a igreja! Está difícil alcançar o Céu? Por que nós cristãos não chegamos pelo menos ao nível dos nossos amigos jornalistas? Se a Comunicação Social tem tanto o que ensinar à Religião, imagine Deus! Busque conhecê-Lo, bem como Sua vontade. Siga o padrão Jesus!

“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus
(Romanos 12:2)”.

Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.


domingo, 16 de fevereiro de 2014

Cada Um Salvando Um

Cada Tchê Salvando um Tchê!


http://www.cadaumsalvandoum.com.br/

Um abraço,

Pr. Valdeci Jr.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Recado Pastoral Para a Igreja Central de Caxias em 15 de Março de 2014

O que está no vídeo abaixo é um recado do Pastor Valdeci Jr. para a igreja adventista central de Caxias do Sul, RS., no dia 15 de fevereiro de 2014: 



Resumindo,

1) Teremos treinamento de Duplas Missionárias com toda a equipe da ACSR às 20h. Todos estão convocados;
2) Estamos nos reunindo todos os dias na igreja, às 5h da manhã, para a busca pelo Espírito Santo. 

Participe Conosco!

Um abraço,

Pr. Valdeci Jr.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Recado Pastoral Pra Igreja Central de Caxias do Sul - 01/02/14

No recado abaixo, cito um lugar, que pode ser visto clicando aqui. 


Tenha um feliz sábado!
Pr. Valdeci Jr.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Missão Calebe No Espaço Novo Tempo

A noite mais dura de uma semana de evangelismo é a da segunda feira. Neste vídeo, às 8h30min da noite, ainda não havia chegado nenhuma visita. Elas chegaram logo em seguida. Louvado seja Deus. Mas o bonito que eu vejo aí é a perseverança deles. O programa está lindo. Por favor, ore, para que Deus nos dê muitas pessoas para o batismo e a honra e a glória do nome dEle!

Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Vícios de Trabalho em Equipe

Em toda gestão de recursos humanos, ou trabalho em grupo, onde se fazem necessárias reuniões administrativas ou estratégicas, há muita coisa positiva a ser conquistada e aprendida. Existe também a negativa dos riscos a serem assumidos. O Conselho de Ética em Pesquisa já assume diretamente que não existe interatividade humana sem riscos.

Seja numa empresa, numa escola, num grupo de voluntários, numa equipe de trabalho ou de turistas, quando vamos nos sentindo à vontade com o grupo, quando a rotina passa a fazer parte e quando nos parece que já estamos plenos, começam a surgir os riscos de viés de procedimentos. Como membros de uma equipe, podemos, sem perceber, cair em tendências viciosas ao operar e interagir. E conhecer estas possíveis tentações é importante para saber evitá-las.

Uma inclinação equivocada pode ser a de interessar-se apenas quanto o assunto é de interesse pessoal. Quando um membro de equipe é assaltado por este mau comportamento, de duas uma: ou ele comparece apenas nas reuniões que lhe são de interesse; ou ele só se mostra interativo quando a ação do grupo é de seu interesse. E mais cedo ou mais tarde, os colegas vão perceber. No primeiro caso, o membro da equipe prejudica o grupo por não dar sua contribuição para outros assuntos, e vai ficar prejudicado pelo fato de quando os outros perceberem também não lhe darão o devido apoio em seus interesses. No segundo caso, sua apatia prejudicará a motivação, e logo, a performance, dos demais, por contagiá-los, e seu interesse diferenciado por apenas seus próprios assuntos, causarão um clima de antipatia entre os demais.

O oposto disso se dá na intromissão, que também é um problema. Outro viés no qual um membro de trabalho em equipe pode cair é o de intrometer-se demais naquilo que não lhe compete. Tanto em suas falas quanto no expressar de suas vontades quanto às decisões a serem tomadas. Se o trabalho é em equipe, cada um precisa fazer a sua parte. Mas o que caiu neste problema vai querer dar pitaco em todas as partes. Seria como um zagueiro se colocando ao lado do técnico para falar como o atacante, o volante, o goleiro, os meias, os laterais, etc., deveriam jogar. Chato, não? Pior que isso. Se todos resolvem querer resolver tudo, a perda de tempo será tão grande, que nada será resolvido. Além do mais, os demais se sentirão invadidos, e talvez até inúteis. No fim, desmotivados.

Quando se está trabalhando em equipe por repetitivas atividades, pode surgir também a algum membro do time o intuito reivindicatório de querer que as coisas sejam sempre do seu jeito. “My way, or the highway”, diria um patrão transtornado com isso. Quanto maior a equipe, mas coisas serão operacionadas em modos que talvez não sejam o meu. E o bem comum só prosperará se os indivíduos comuns abrirem mão de suas particularidades em prol do todo. Quando o reivindicador é incisivo, demais membros da equipe o abandonarão. Ele perderá sua credibilidade, pois quem não respeita e valoriza o jeito de ser dos outros, também não merece tal respeito, é o que os demais vão pensar. Aí entra a lei da reciprocidade.

Qualquer um dos transtornos comportamentais acima pode levar a pessoa a um quarto vício. O de ser e não ser do grupo ao mesmo tempo. Por exemplo. O conselho pedagógico de uma escola se reúne para decidir sobre o material didático. O professor João não gostou do material. Depois, no momento vago de uma reunião de pais, quando uma mãe o aborda criticando o material, ele tem a evasiva de dizer: “pois é, eu também não gostei deste livro, mas o pessoal lá do conselho pedagógico quis assim...”. Isto é traição e covardia. Uma pessoa de caráter que se preze, ou assumirá que faz parte da equipe, ou terá a hombridade suficiente para sair da mesma (apesar de que a fuga também geralmente será prejudicial, ao próprio indivíduo, e raramente ao grupo). Sem anular-se, o professor João poderia dizer: “pois é, mas essa foi a decisão da maioria do nosso grupo, que crê que dará certo, por isso estamos juntos, tanto para fazer os devidos ajustes quanto, para se necessário for, até mudar a decisão; para que a senhora pudesse ser ouvida devidamente os recursos que temos são..”.

E quando o corpo se desenvolve em tamanho, inevitavelmente ele terá partes. Se abertas, estas partes são funções cooperativas do todo. Cooperação é o princípio de toda ação conjunta. Se sectárias, estas partes serão células cancerosas. Panelinhas, abertas ou fechadas. Entende? Claro que sim. São as bolhas sociais formadas por grupos afins de amigos, faixa etária, parentes, etc. Uns formam panelinhas (são cegos) e outros são levados pelas panelinhas (maria-vai-com-as-outras). Numa comunidade sadia, estes pequenos grupos serão uma bênção. O problema é quando o indivíduo passa a opinar por decisões não pelo que seria melhor, mas pelo que seus afins estão querendo. Isso é irracionalidade. Afasta as pessoas e prejudica os relacionamentos. Além do desempenho da equipe ficar totalmente prejudicado, é claro.

E o vício mais perigoso é o de levar as coisas para o lado pessoal. Têm esta falta de habilidade em relacionar-se, as pessoas que não conseguem, por exemplo, separar as ideias das pessoas. O certo seria: “embora discordemos, embora pensemos de forma oposta, eu aceito, sem restrições, a sua pessoa”. Agora, a doença é: “se você age diferente de mim, se você pensa diferente de mim, se você se expressa diferente de mim, então é porque você tem algo contra mim ou contra os meus”. Esta baixa auto-estima é contagiante. Geralmente, a pessoa que caiu neste vício, age também da forma inversa: “sua ideia ou ação pode até ser linda e maravilhosa, mas como não gosto da sua pessoa, desaprovo totalmente sua proposta”.

Participantes de equipes que caem nesses vícios geralmente não o sabem. No caso não intencional, é porque têm boa intenção e, dando o seu melhor, se afunilam pro lado errado. Nesse caso, precisam dar ouvidos às advertências de quem lhes tente abrir os olhos sobre isso. Mas não podemos negar o fato de que uns poucos talvez possam enveredar-se para um destes desvios de forma premeditada, ou consciente. A estes, seria bom que soubessem pelo menos que, ainda que as pessoas não o digam, elas percebem. Eles não passam por despercebidos. Conscientes ou apenas equivocados, de qualquer forma, o que os que terminaram adquirindo estes hábitos de relacionamento de grupo negativos mais precisam é de uma coisa: conscientização da necessidade ao retorno da simplicidade e pureza no proceder da interação de si para com os demais. Este retorno os fará muito mais felizes, por estarem bem, e por fazerem outros felizes também.

Boa sorte pro seu time,
Valdeci Jr.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Se a Igreja Fosse Sua, o Que Você Mudaria?


NOSSA MAIOR CARÊNCIA
 
Você é flexível a mudanças? “Bem-aventurados os flexíveis, porque não se quebrarão”, advertiu-me o meu orientador acadêmico. Há alguns meses, lancei uma pergunta na aqui na Sala, e em vários outros lugares da internet: “E se a igreja fosse sua, o que você mudaria?”. Tanto pelas redes sociais quanto por este blog, os que participaram tiveram, em sua maioria, uma mesma reação: responder-me em particular, procurando não expor-se para os demais internautas. O que isto representaria? Eu resumiria numa palavra: “carência”.

Nós carecemos. Aqui neste blog, o espaço onde está a maior e mais contínua frequência de interação é numa publicação de 07/04/2011. De lá pra cá, já postei mais de mil novos textos. Mas aquela postagem continua, de longe, sendo a que mais recebe comentários. Corrigindo, nem são comentários. O texto que postei foi um pedido de oração, por minha cunhada que faria uma cirurgia. Mas pelo seu título “Pedido de Oração – Urgente”, os internautas transformaram o que seria o espaço para comentários em um mural para expor também os seus pedidos de oração. Carecemos!

Se fossem donos da igreja, para dizer o que seria diferente na mesma, em praticamente todos os e-mails, comentários com pedidos para não serem publicados, e mensagens diretas, os internatuas se prenderam aos usos e costumes, à abordagem da transmissão da mensagem e à plástica das programações. Superficial. Por um lado, graças a Deus por isso! Sem questionamentos doutrinários! Mas então, o que nos falta? Carecemos o quê? De coragem pra por a boca no trombone? De profundidade? Ou de maior reflexão e conhecimento eclesiásticos, para então conseguirmos dar uma contribuição mais plausível de sugestão de mudança?

Pra começo de história, a pergunta deveria ser feita de forma diferente. Nós somos a igreja. Ela não está lá, e nós aqui. A igreja é o ajuntamento das pessoas, fisicamente, em atividade ou em propósito. Com prédio, ou sem. A igreja é você. Então, a pergunta é: ;’o que devo mudar em mim, para que a igreja seja diferente?”. Você já parou para pensar nisso? Se a igreja precisa de ajustes, em primeiro lugar, os parafusos frouxos devem ser procurados na minha pessoa.  E talvez você possa questionar: “mas e quanto aos problemas distantes ou maiores que a minha influência?”. E eu posso responder: “e que tal exponenciar o tamanho do seu raio de influência?”. Não pela força, mas pelo espírito (Zacarias 4:6). Nelson Mandela não começou no poder estatal. Mas a partir do que existia em sua própria pessoa, deu um giro de 180 graus no destino de milhares de pessoas. Uma influência tão radical, que continua até mesmo com o exercício prático do legado póstumo. Nossa carência é individual, portanto múltipla. Nossa oportunidade também.

Eu não penso em mudar coisa alguma na igreja. A pergunta que levantei na internet tinha o único propósito de dar-me um subsídio contextual para escrever o presente texto. Mas eu tenho consciência de que nós precisamos ser incomodados. Sair da zona de conforto não é fácil, mas nossa carência tem que ver com sacudidura. Quando recebi o convite para fazer o comentário diário do “Reavivados Por Sua Palavra” na Rádio Novo Tempo, relutei muito em aceitar. E eu não sabia o porquê. Depois descobri. A coragem para dizer “sim” só chegaria quando o projeto estivesse internalizado em mim. Ou melhor, o reavivamento começa de dentro pra fora, como as ondinhas produzidas por uma pedra jogada na lagoa.

Penso que Ellen White gostaria de mudar algo na igreja. Mas ela não o faria. Não por reservas, mas por isso ser-lhe impossível. Estou lembrando-me do que ela disse ser a nossa maior carência: “Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação” (WHITE, Ellen G. Reavivamento Verdadeiro, a maior necessidade da igreja. Tatuí, SP: CPB, 2011). Isto deveria ser mudado na igreja: o nosso estado espiritual, de morno para quente. Mas ninguém de nós pode alterar esta situação do corpo de Cristo mexendo as peças, pois isso depende de cada um. E cada um de nós  pode provocar a mudança permitindo-se ser transformado, porque isso é o que está ao alcance de cada um.

Jesus também está tão insatisfeito com a situação da igreja, que está até passando mal. Sim, Ele está com náuseas (Apocalipse 3:16)! E por isso nos escreveu um bilhete de amor (verso 19). Porque Seu sofrimento é por você e por mim. A carta à igreja de Laodicéia (versos 14-22) é um verdadeiro anseio para que a igreja migre para o status de reavivada, através do estudo da Bíblia, da permissão da entrada de Jesus como Senhor da vida pessoal, e da busca incessante pelo Espírito Santo pela oração (verso 17). E quem de nós não pode revestir-se desta áurea esclarecedora?

Todos? Todos podem? “Porque todos pecaram e carecem da glória de Deus (Romanos 3:23)”. E a carência é tão grande que nem sabemos do que precisamos. O que me entristece tanto nas respostas à enquete que fiz quanto nos pedidos de oração da postagem que mencionei acima é que ninguém reclama por reavivamento e reforma. Os pedidos de oração se mediocram na busca por milagres de cura e prosperidade. Bem diferente da oração do Mestre em João 17. Nela, em todas as direções de relacionamento, Jesus contempla o recebimento da glória, espremendo-Se ao máximo para sumar o maior de todos os Seus sonhos, que é ver você glorificado. Traduzindo, em comunhão plena. É o que você pode fazer em 2014. Reformar seus hábitos para orar tanto e ler tanto a Bíblia, abrindo tanto o coração a Deus, a ponto de poder ser visto como um reavivado!
Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.

Igreja Adventista do Sétimo Dia ultrapassa a marca de 18 milhões

O rápido crescimento da denominação atinge um novo marco do terceiro trimestre de 2013
A Igreja Adventista do Sétimo Dia, uma das denominações cristãs que mais cresce no mundo, já registou mais de 18 milhões de membros batizados. No dia 30 de setembro de 2013 havia cerca de 18.028.796 Adventistas do Sétimo Dia em todo o mundo, de acordo com os dados estatísticos do Centro de Arquivos, Estatística e Investigação da Igreja.
Estima-se que entre 25 a 30 milhões de homens, mulheres e crianças frequentam os cultos adventistas semanais. De referir que a Igreja Adventista do Sétimo Dia não batiza bebés ou crianças muito pequenas, justificando-se assim a lacuna entre os membros participantes e os membros baptizados.
Em outubro último, o Secretário Executivo da Igreja Adventista fez a seguinte observação acerca do crescimento contínuo do número de membros da Igreja: "Por dia, cerca de 3.052 pessoas se unem à Igreja. A cada hora, 127 pessoas são batizadas. A cada minuto, dois indivíduos são batizados, e louvamos a Deus por isso" (relatório do Conselho Anual de 2013, em Silver Spring, Maryland).
David Trim, diretor do Centro de Arquivos, Estatística e Investigação da Igreja Adventista comentou o fenómeno: "Estamos muito animados com este crescimento num momento em que, a nível global, muitos grupos religiosos não mais crescem. Agradecemos a Deus que, face aos desafios da opressão política, perseguição religiosa e aumento do materialismo e secularismo, este movimento que enfatiza a esperança e plenitude continua a crescer e já passou esta meta estatística".
Formalmente organizada em 1863, a Igreja Adventista do Sétimo Dia opera em 112 faculdades e universidades, mais de 1.900 escolas secundárias e cerca de 6.000 escolas primárias, com um registro total de mais de 1,75 milhões de Instituições, juntamente com 172 hospitais, incluindo o tratamento de mais de 16 milhões de pessoas anualmente. O compromisso da Igreja para servir a humanidade inclui a Agência Humanitária Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), bem como campanhas evangelísticas e ministérios de transmissão online, projetado e partilhando a mensagem dos três anjos com todo o mundo que necessita de respostas fundamentadas na Bíblia.
19 de dezembro, 2013 | Silver Spring, Maryland, Estados Unidos | Autor: Mark A. Kellner/Adventist Review | ad7News

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O Pensamento Religioso Também Muda

As mudanças das escolas de pensamento também podem acontecer no pensar religioso cristão?

Num artigo acadêmico, publicado como capítulo em um livro editado por Roger Greenway, Craig Van Gelder traça as mudanças de pensamento ao longo dos últimos séculos (1992: 69-83). Ele coloca que até no Iluminismo a cosmovisão cristã ainda estava focada em Deus e na Revelação das Escrituras em harmonia com a ordem racional, o progresso histórico e o gerenciamento da vida (69 e 81). Mesmo na parte inicial da Modernidade, verdades empíricas podiam ser mantidas através dos fatos observáveis e isso incluía os campos dos valores humanos (78).
Então Gelder argumenta que a modernidade trouxe a secularização (mudanças na ordem social, surgimento de tecnologias, migrações, novas formas de produção, etc.) que tornou-se em secularismo (mudanças nos valores, chegada do individualismo, antropocentrismo e desestruturação da família) e modernismo. E o colapso do projeto moderno pós-modernizou também as ciências humanas, começando pela filosofia e espalhando-se por todas as disciplinas do conhecimento, como as artes plásticas, a música, a literatura, o ensino, etc. (78).

A mudança nesta transição era de uma cosmovisão que procurava definir um papel racional para tudo na vida por definir os princípios essenciais da mesma, para uma visão de mundo que aceitou a condição humana como relativa para qualquer reclamo de verdade, em qualquer instância, situação ou circunstância (79).

Nas ciências físicas, explica Gelder, isso começou com a teoria da relatividade da física quântica e com o princípio da incerteza descoberto de Heisenberg. Nas ciências sociais, a psicologia freudiana e a sociologia weberiana também se colocaram em um processo similar de relativização. Isso contagiou a economia e os sistemas políticos e a própria cultura.
É claro, a religião não escapou ilesa. E o interessante foi que o jeito pluralista e relativista pós-moderno de pensar acabou abrindo as portas da tolerância onde ela reintroduz a aceitação dos elementos sobretanurais espirituais.  Ganha força então, as formas de religiosidade que relativizam os valores espirituais (82).

Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.

GELDER, Craig Van. Secularization and The City, in GREENWAY, Roger S., editor, Discipling the City: A comprehensive Approach to urban misión, 2ª ed., Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1992.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Sexo Anal é Pecado? Que Mal Faz?

Sexo anal é normal? É biologicamente viável? Todos deveriam experimentar? É prazeroso? Em toda a literatura popular, de bancas de revistas, das novelas, da pornografia e da mídia barata, você vai encontrar a apologia ao sexo anal: prática normal, altamente satisfatória, que todos deveriam experimentar, e que exige apenas uma forma correta de se fazer. A ilusão passada pelo mercado pornográfico é de que esta é uma prática extremamente prazerosa, e de que as mulheres apenas têm medo porque nunca fizeram ou experimentaram fazer direito, mas que se fizerem, vão adorar, e que os homens vão achar o máximo.

Agora, o interessante é que se você visitar uma enfermaria de pacientes terminais com o vírus da AIDS (lugar onde praticamente a totalidade dos pacientes é homossexual), vai encontrar um ponto comum entre eles: todos são propensos a sofrer de endocardite bacteriana , que é uma inflamação nas válvulas cardíacas que impede o perfeito fluxo de sangue. Ela é causada pelo acúmulo de bactérias no endocárdio, tecido que envolve internamente o coração. É claro que existe também a presença de outras doenças, que são oportunistas no quadro da síndrome da imunodeficiência adquirida, como a tuberculose, a pneumociscarine, etc. Mas, geralmente, o mal que vem em primeiro lugar na tendência da incidência patológica dos pacientes terminais com o vírus da AIDS é a de endocardite bacteriana (a menos que o coquetel esteja rebatendo-a constantemente, o que não é comum). E o que isso tem a ver com o sexo anal?

Na realidade, a endocardite bacteriana não é uma doença que vem com a AIDS. Ou seja, não está entre as enfermidades que se aproveitam do quadro de imunodeficiência. Até porque se você perguntar se todo paciente imunodeprimido sofre com a endocardite bacteriana, a resposta é “não”. Se você for para outra área imunológica, e verificar, por exemplo, os pacientes terminais com câncer e outras doenças degenerativas, vai constatar que eles geralmente não são propensos ao acúmulo destas bactérias nocivas no endocárdio. Por quê?

Aí entram os “fatos da vida” que não são agradáveis. A grande incidência da propensão que os pacientes terminais como vírus da AIDS têm de sofrer com a endocardite bacteriana, é em decorrência direta da prática do sexo anal. A Bíblia apresenta a sexualidade com muita naturalidade (Hebreus 13:4). O relato bíblico da Criação em Gênesis 1 e 2 mostra que Deus formou o homem e a mulher para viverem em comunhão íntima, tornado-se “uma só carne” (Gênesis 2:24) com o mandamento de serem fecundos e multiplicarem-se (Gênesis 1:28). Sexo e reprodução são duas coisas naturalmente intrínsecas. No sexo anal, não há esta normalidade. Logo, existem também os comportamentos sexuais que a Bíblia considera anormais (Romanos 1:26). Aparelho reprodutor feminino (vagina, útero e ovário) e aparelho digestório ou digestivo (boca, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e esfíncter) devem ser comparados nesta discussão. Tudo está no corpo humano. Entretanto, a única coisa que eles têm em comum é serem cavidades. A primeira destas cavidades supracitadas faz parte da função sexual. É um órgão sexual criado para o ato sexual. As cavidades do segundo grupo citado acima foram projetadas para a absorção de alimentos, e não como objeto sexual.

Através do recorte aumentado para observação, no aparelho reprodutor feminino você vai encontrar dezesseis camadas celulares e sete camadas musculares com células caliciformes (que produzem muco aquoso). Por outro lado, chegando com o microscópio na cavidade terminal do sistema digestório, no tubo digestivo será encontrada apenas uma camada celular, num conjunto de células colunares com células ciliares no topo, tecido conjuntivo embaixo e o plexo esplênico, que são as veias que carregam tudo para a veia cava que completa a distribuição para o coração. Neste segundo caso, também há células caliciformes. Mas a grande diferença é que o muco produzido por estas não é aquoso, e sim muco seroso, que tem por função proteger o aparelho digestivo dos ácidos estomacais. Quando o médico legista faz a autópsia, ele tem que usar todo um aparato para não ter queimaduras graves com os ácidos estomacais, que são altamente corrosivos. Se você enfiar o seu braço, sem proteção, no estomago de um cadáver recente e deixar lá por um tempo, você perde o braço, assim como um pedaço de carne que comemos se transforma em líquido na digestão. A endoscopia nos mostra uma camada brilhante, que é o muco seroso, que protege o estômago para que ele não seja corroído pelos ácidos estomacais. A questão é que o muco seroso, além de proteger dos ácidos, aumenta o atrito. Por que se o alimento passar muito rápido, acontece a diarreia, nociva ao corpo. E o aumento de atrito que o muco seroso promove faz com que o alimento passe pelo intestino num tempo suficiente para que o corpo absorva os nutrientes que lhe são necessários. Esta ação é contrária à do muco aquoso que tem a função de diminuir o atrito.

Além das desvantagens de um para dezesseis nas camadas celulares e de mais atritos pela natureza do muco, o reto não é como a vagina que tem sete camadas musculares. Envolta da parte final do intestino, há apenas uma camada celular, o que é suficiente para fazer os movimentos peristálticos empurrando o bolo alimentar ao longo do tubo. Assim, fica fácil responder alguns questionamentos. Porque talvez você já tenha ser perguntado: “Por que a prática do sexo anal causa prolapso retal (a mucosa do reto acaba se exteriorizando pelo ânus; a coisa fica arregaçada), incontinência fecal do esfíncter (perda do controle esfincteriano, passando a ter que usar fraldas ou submeter-se a cirurgia) e abscesso anal (condição dolorosa onde é formado pus próximo ao ânus)?” É simples! É porque o esfíncter, no final do aparelho digestório, tem apenas uma função, que é reter a passagem das fezes, liberando-as apenas quando relaxado, fora de seu funcionamento. Ou seja, as diferenças deste para com o canal sexual feminino são enormes.

E a maior diferença está no atrito. O órgão da mulher é preparado para o atrito, que é o que se espera num ato sexual. O que não existe no sistema digestório. Pra se ter uma noção, basta lembrar-se dos procedimentos pré-operatórios de uma cirurgia com risco de perfuração intestinal. O paciente fica sem comer por várias horas para parar de produzir fezes, toma um comprimido laxante para eliminar o máximo possível das fezes ainda existentes, toma uma carga de antibióticos para matar as bactérias e submete-se a uma lavagem intestinal até que a água saia limpa, sendo que a última lavagem é com antibióticos. Ufa! Tudo isso para que possíveis bactérias não entrem para o meio interno por algum corte na parede intestinal, levando o paciente a morrer por septicemia.

Mas ninguém se prepara para um sexo anal jejuando, tomando laxantes e antibióticos e fazendo lavagem intestinal completa com antibióticos. Ou seja, o ambiente do sexo anal é altamente contaminado, atritoso, protegido por apenas uma camada celular e uma camada de músculos com um protetor que, se em funcionamento, lhe é antagônico, o ânus. A mucosa anal, ou melhor, retal, é ricamente vascularizada. Consequentemente, há ruptura e sangramento. Há cerca de 1,2 mil vírus diferentes no intestino humano, e o reto é a área mais infectada (leia-se: cheia de micro-organismos) do intestino.  No intestino, pode haver até 500 tipos diferentes de bactérias que somente ali não são nocivas. Com o sangramento, as bactérias escherichia coli (se a pessoa for sadia, e se não for, ainda outras mais patogênicas) são lançadas para a corrente sanguínea, aumentando o tamanho dos linfonodos existentes ali ao redor, provocando dilatação nas veias da região e outras dificuldades de musculatura. Isso se passa praticamente despercebido para a pessoa que está sofrendo o tesão, a menos que ela sofra de hemorroidas, pois daí a complicação será mais explícita.

Uma vez na corrente sanguínea, esses micro-organismos fecais então iniciarão a intoxicação do sangue. Esse processo infeccioso é facilitado porque logo atrás do intestino está o mecanismo que originalmente fora projetado para levar, para o corpo, somente os nutrientes que seriam absorvidos.  Nesse caso, o caminho das bactérias, que deveria ser para o sanitário e a fossa, passa pelo plexo esplênico, que cai na veia cava, indo direto para o coração. Ali, elas colonizarão as válvulas cardíacas, causando a endocardite bacteriana.

Logo, a probabilidade dessa inflamação impeditiva do fluxo sanguíneo saudável por todo o corpo se torna proporcionalmente aumentada de acordo com o nível da prática de sexo anal, tanto para homo quanto para heterossexuais, tendo AIDS, ou não. Mas, como a única prática sexual dos homens homossexuais é a sodomia, a incidência é bem maior. Quando estes pacientes sofrem da síndrome da imunodeficiência adquirida, passam a ter pericardite chegando a terem que ser submetidos a punções pericárdias, que é o processo de tirar o líquido inflamatório do coração, para não morrer de asfixia por contrição cardíaca. É por isso que a insuficiência cardíaca entre os homossexuais idosos é mais incidente, chegando a 60%, enquanto que entre a população normal é de apenas 8%.

Além disso, essa lesão constante provoca a alteração da morfologia das células atingidas, provocando displasia. Isso tem que ver com neoplasia. O resultado é que enquanto a incidência de câncer retal na população em geral é de 4%, entre os homossexuais chega a 32%. Ou seja, há uma relação direta entre o surgimento do câncer retal e a prática do sexo anal.

Quanto ao prazer, não existem plexos nervosos de estímulo ao prazer nesta região do intestino. O prazer vem de estímulos secundários à penetração de outras zonas erógenas. Isso mesmo! A mulher não tem terminais nervosos de sensibilidade sexual, erógena ou de prazer no reto. Ou seja, no ânus mesmo, as únicas sensações físicas recebidas com o pênis são desconforto e dor. É claro que o maior órgão sexual que temos é cérebro, o que pode indicar que, num alto nível de excitação e atração pelo parceiro, talvez haja uma satisfação psicológica em estar sendo cúmplice numa aventura física de ambos. Isso explica porque muitos casais só fazem o sexo anal depois de muito relaxados por várias práticas anteriores de sexo vaginal, oral, etc. Ficando claro assim que o maior prazer existente no corpo é através do sexo normal. Há aqueles que argumentam que se houver o uso de pomada anestésica e de gel íntimo, a dor e o desconforto deixam de ser sentidos. Mas isso também é contraditório, pois com o analgésico aplicado, o prazer também será anulado. Então, pra quê fazer? Ainda a aplicação destas medicações inibitórias da sensibilidade é assumidora de que haverá agressão ao organismo. Tal falta de sensibilidade permite que as lesões sejam maiores ainda, pois a dor seria o mecanismo protetor. E a necessidade do uso de gel deixa clara a necessidade do artificial, pois num sexo normal, feito com os devidos preliminares, a vagina produz lubrificação suficiente para dispensar qualquer tipo de lubrificante. E no fim, ficará faltando àquela parte do organismo, para seu funcionamento normal, o muco seroso, que terá sido neutralizado pela pomada artificial. Nada natural. Sem o uso de anestésico e lubrificante artificiais, o sexo anal termina sendo uma prática dolorosa, humilhante e violadora.

Sendo que a mulher tem um órgão próprio para isso, porque um homem teria que submetê-la a esse tipo de atividade, se não fosse por sadismo? É o prazer em infligir dor, ensinado nos contos pornográficos e alimentado pela ilusão dos desvios comportamentais de falsa intimidade que dita que se tratar a parceira com brutalidade, conseguirá que ela tenha prazer. Isso beira à loucura. Estudos realizados entre IMLs e centros de aconselhamento familiar, ao analisar os traumas e traumatismos entre casais, deixam clara a estreita relação entre o sexo anal e o sadomasoquismo. Desvio comportamental este que vai contra a máxima bíblica de que não devemos fazer aos outros, aquilo que não gostaríamos que fosse feito a nós mesmos (Mateus 7:12). Pelo contrário, mostrando como o sexo não pode ser egoísta e deve objetivar antes dar prazer ao parceiro, a Bíblia ensina que marido e mulher, mutuamente, devem conceder aquilo que é devido à pessoa amada, entrando num consenso ao expor a forma como gostariam de ser acariciados, visando o dever de satisfazer o desejo sexual do outro, dentro das condições físicas e psicológicas que sejam naturais (1Coríntios 7:3-5).

Ainda falando do prazer, lembremos que é do relato de Sodoma e Gomorra  em Gênesis 19:4-5, com uma história paralela em Juízes 19:22, que vem o termo “sodomia”, indicando a prática do sexo anal entre parceiros do sexo masculino. Detalhando melhor,  temos que admitir que, apesar de que o reto e o ânus do homem sejam a mesma coisa que os femininos, na penetração feita no homem ainda há uma diferenciação, levemente mais sensível, mas maiormente mais perigosa. Você se lembra de que o exame de próstata é retal? Porque, encostada ao reto, está a próstata, que produz o líquido seminal que nutre os espermatozoides e permite a reprodução. À frente de desta, está o pênis. Os corpos cavernosos do pênis, que quando se enchem de sangue desencadeiam a ereção e o prazer, estão ligados à camada córnea da frente da próstata. A função original desta camada espessa de tecido cartilaginoso é proteger a próstata dos impactos frontais produzidos pelo sexo normal. Por isso, a camada somente na frente. Ou seja, quando o sexo é normal, não há nenhum problema para a próstata. Mas, se o impacto for por trás da próstata, ela vai sangrar, uma vez que ali não há nenhuma proteção além da espinha e do intestino, pois, naturalmente, não se esperava nenhuma pancada ali por trás. É aí onde entra uma ilusão vivida pelos homossexuais. Porque, ao sangrar, sem que possamos ver naturalmente, são produzidas células inflamatórias, causando o inchaço da próstata. E daí, uma vez traumatizada e com o tamanho aumentado, cheia de sangue, se levar fortes pancadas (e, para que seja atingida pelo anus, os impactos têm que ser violentos), irá jogar sangue no feixe nervoso que está à frente da mesma e ligado aos corpos cavernosos do pênis. Isso pode provocar uma ereção. E se continuar batendo com força suficiente, e a próstata estiver com a hiperplasia suficiente, talvez lá pela quarta ou quinta experiência poderá até sensibilizar os corpos cavernosos o suficiente para que aja uma ejaculação. Mas se esta prática vira um hábito, a próstata passa também a produzir células displásicas. Talvez seja por este contexto neoplásico que o índice de câncer de próstata entre os homossexuais é de 68%, enquanto que da população normal é de 18%. Ou seja, a prática sexual anal entre homens pressupõe a chance aumentada do surgimento do câncer de próstata. Se para ser prazeroso tem que ser traumático, como pode o sexo anal ser natural?  A Bíblia se posiciona contra qualquer coisa similar. Em Levítico 20:13; 18:22 e Deuteronômio 23:17-18 estão claras citações contrárias ao relacionamento sexual não hétero-genital , considerando-o abominável aos olhos de Deus, punível mesmo com a morte.

Num sexo normal, praticado de maneira hétero e monogâmica, não há a necessidade do uso de proteção quanto a doenças. Agora, se feito entre os homens, nele pode ocorrer infecção urinária por contaminação da uretra, decorrente de sexo anal sem preservativo. Sem contar o auto risco do contágio das DSTs. Então, se para ser seguro o sexo anal sempre precisará de uma borracha artificial (sem contar os demais produtos citados acima), como pode ser normal? A Bíblia deseja o bem do ser humano. O Novo Testamento, que continua a usar o termo “sodomia” (1Coríntios 6:9), também condena o ato homossexual (Romanos 1:27; 1Timóteo 1:9-11) de forma muito clara, porque, biblicamente, corpo humano é considerado o templo do Espírito Santo (1Coríntios 3:16, 17; 6:19, 20). É algo sagrado, que não deve sofrer lesões e precisa ser cuidado para que qualquer tipo de anormalidade não prejudique seu bom funcionamento.

Não tenho dúvida em dizer que Paulo de Tarso terminaria esse arrazoado comentando assim: “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém”. Por quê? Porque “vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus” (1Coríntios 6:11-12)”. “Vivam da maneira digna da vocação que receberam” (Efésios 4:1)”. “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus (1Coríntios 10:31)”.

Que Deus lhe abençoe ricamente,

Pr. Valdeci Jr.


Este texto traz o conteúdo adaptado de 
Seminário: Sexualidade - com a expositora Anete Guimarães (Rio de Janeiro/RJ) no 18º EMERJ em Jales/SP, realizado em 24/07/2011 no Grupo União Espírita Caminho da Esperança, palestra da expositora disponível no Youtube.
 e ampliado.