sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Contextos Culturais de Adoração e Louvor

Por ter vindo de uma igreja evangélica tenho dificuldade em adorar, diante do novo sistema litúrgico de louvor que encontrei na IASD (Igreja Adventista Do Sétimo Dia). O que faço?

Entendo que essa diferença traz realmente um choque. Mas sabe amiga, se você for nessa mesma denominação em outro canto do mundo, verá que lá, provavelmente, as formas de expressão de louvor são diferentes. O que quero dizer com isso? Que você saiu de um nicho cultural para o outro, diferentes entre si, no fator expressão de louvor, mas comuns entre si, no Deus a quem adoram. Esse fator, expressão de louvor, é importante para ajudar o indivíduo na adoração. Mas vale lembrar que não há exatamente um certo ou errado nessas diferenças de expressão de louvor. O louvor visa mais a estética e o prazer do que a doutrina. Prazer de estar na presença de Deus. Então, aqui precisamos estabelecer três princípios:

1)Os princípios doutrinários do que você está aprendendo sobre a vontade de Deus para sua vida são mais importantes do que meras expressões de louvor, que têm a ver apenas com a forma, senão até com o formalismo. E temos que nos importar primordialmente com o que é mais importante, para não cairmos o risco de sermos enquadrados entre aqueles sobre quem Jesus disse: “Hipócritas! Como Isaías estava certo quando falou a respeito de vocês! Ele escreveu assim: ‘Esse povo ora a mim com a boca e me louva com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A religião que eles praticam não passa de doutrinas e ensinamentos humanos que eles só sabem repetir de cor’ (Marcos 7:6; cf. Isaías 29:13)”. Pois não é “toda pessoa que me chama de “Senhor, Senhor” que entrará no Reino do Céu, mas somente quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu (Mateus 7:21)..

2)O prazer de estar na presença de Deus pode ser muito mais promovido pela comunhão diária antes do momento de adoração coletiva do que pelas formalidades que esta adoração coletiva pode oferecer. Portanto, invista com vigor e intensidade na sua devoção pessoal. Faça seu culto pessoal. Tenha vários momentos diários especiais de oração, durante o dia. Leia a Bíblia diariamente. Ore. Cante sempre a Jesus. E quando você chegar numa adoração coletiva, seja onde for, você vai estar acostumada em ter prazer em estar em Sua presença. “Fiquei alegre quando me disseram: “Vamos à casa de Deus, o SENHOR (Salmo 122:1)”.

3)Uma vez que a estética litúrgica tem mais que ver com a forma do que com uma exigência bíblico-teológica, assim como ela é maleável em relação a nós humanos, nós também o podemos ser em relação a ela. Ou seja, você vai se adaptar e se acostumar, bem como você também talvez vai poder ajudar seus novos irmãos a melhorarem também a sua forma de adorar, num espírito harmônico e construtivo.

Bem aventurados os flexíveis, porque não se quebrarão.

Que lhe Deus lhe abençoe nessa nova caminhada da Fé.

Um abraço,

Twitter: @Valdeci_Junior


Leia também: As Diferenças Entre Adoração e Louvor

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Na sua postagem de ontem há uma deixa de que os pentecostais estariam incorrendo nos excessos do acondicionamento e/ou da acomodação do evangelho no recebimento da mensagem. É isso mesmo? Como isso acontece? Adventistas e pentecostais não procedem do mesmo modo ao lidarem com a inspiração/revelação?

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