Então o SENHOR Deus fez nascer do solo todo tipo de árvores agradáveis aos olhos e boas para alimento. E no meio do jardim estavam a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
Este verso traz um aspecto muito agradável do que Deus preparou para o homem. Através dele, a gente pode perceber que na preparação da maravilhosa morada do homem, foi dada uma atenção especial tanto para a ornamentação quanto para a utilidade prática. Deus providenciou toda espécie de vegetação que pudesse servir para suprir as necessidades do homem, e também trazer ao homem o bem-estar. Flores, árvores e arbustos davam, para os sentidos humanos, os presentes da fragrância, da beleza e do bom alimento. Era possível contemplar exuberantes formas e coloridos encantadores, enquanto se satisfazia o paladar com deliciosos frutos. O Éden se tornou para sempre, no símbolo do conceito mais elevado da humanidade, para definir a excelência da Terra.
No meio de toda aquela graça ambiental, tinha também a árvore da vida. Ao comer da Árvore da Vida, Adão e Eva iriam ter a oportunidade de demonstrar a sua fé em Deus, como o sustentador da vida, assim como ao guardar o sábado estariam demonstrando fé em seu Criador , e lealdade para com Ele. Com este propósito, Deus tinha dado à Árvore da Vida, uma virtude a mais que o natural. O fruto da Árvore da vida seria um antídoto para a morte, e as folhas da Árvore da Vida serviriam para manter a vida e a imortalidade. Enquanto os homens pudessem comer deste fruto, viveriam.
O nome da segunda árvore destacada no Jardim do Éden é Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. O título é claro e específico. Não era árvore de um conhecimento; era “do” conhecimento. A árvore não poderia dar nenhum outro tipo de conhecimento, além do triste conhecimento do “mal”, em contraste do “bem” que já era conhecido por todos.
Os nomes destas duas arvores são importantes. É certo que, em ambos os casos, a palavra árvore está ligada a conceitos abstratos: vida e ciência, mas isto não é uma razão para dizer que estas duas árvores nunca tenham realmente existido. Apenas quer dizer que de objetos concretos, havia significações espirituais. Um exemplo disto era a arca do concerto, que ficava no santuário que Moisés construiu. Ela era real, mas recebia um nome que tinha importância religiosa. Outro exemplo seria o sangue de Jesus. O sangue derramado pelo salvador, em nosso favor, era uma substância material, mas com significações cósmicas. Assim também, as duas árvores devem ser consideradas como árvores de verdade, com propósitos importantes a serem cumpridos. Estes propósitos físicos e morais estavam muito bem declarados nos próprios nomes das duas árvores.
Assim como uma aliança de casamento, as árvores eram reais, belas e simples, mas muito significativas. Objetos que demonstrariam fidelidade. É através das coisas simples e boas que Deus nos confia que Ele quer medir o quanto somos fiéis ao nosso relacionamento com Ele; elas podem ser um demonstrativo redigido por suas mãos, do valor que você dá a Deus.
Twitter: @Valdeci_Junior
Fonte: Seventh Day Adventist Bible Commentary
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