Colega, sua pergunta é muito boa. Sabe, eu creio que todo pastor deve saber pelo menos o básico..., ter uma noção, entende? Quero lhe recomendar um livro que comprei, li, e tenho como manual de consulta.
A leitura desta obra trouxe para mim uma impressão mais positiva da psicologia. Percebi que não é preciso ficar tateando na escuridão, nos esforços para tentar ajudar as pessoas, pois há ótimas instruções, seguras.
Os capítulos mostram a natureza da psicologia, ensinam sobre as bases biológicas da Psicologia, dão suas instruções sobre aprendizagem e condicionamento, defendem a sua própria teoria sobre a memória, instrui o aluno-leitor sobre, tanto a linguagem quanto o pensamento, deixam bem claro o assunto das diferenças individuais, esclarecem também sobre a personalidade, se preocupam com os problemas do estresse da saúde e do enfrentamento, concedem umas noções básicas sobre a psicopatologia e lançam uma luz acerca dos métodos de terapia que existem. Ou seja, como o próprio livro se propõe, ele é uma boa introdução a este campo da ciência. Eu pude assimilar melhor o conteúdo, graças aos gráficos, sumários, resumos, ilustrações e fotografias, que ajudam muito ao término da compreensão da leitura. Por esse meio didático, os autores logram bastante sucesso em conseguir passar de forma efetiva as suas idéias.
Dentre as várias habilidades que um pastor precisa ter, consegui identificar, como uma das mais importantes (se não, a mais importante), a habilidade de conhecer o ser humano e de saber lidar com as pessoas. Nisso eu fiquei contente, por identificar as preocupações dos profissionais da saúde mental, com as mesmas preocupações ministeriais que minha igreja tem enfatizado nos últimos anos. Mas, ao mesmo tempo, fiquei preocupado: “Se temos nos preocupado tanto, com esses assuntos da saúde mental, por que temos tido tantos problemas?”.
Talvez seja porque o a preocupação tenha ficado apenas na teoria? Ou será que estamos tão ignorantes no assunto? O fato é que ainda precisamos definir o nosso posicionamento diante dos atuais desafios do trabalho de ajudar as pessoas em suas dificuldades psico-sociais. Como profissionais que lidam diretamente com os anseios das pessoas, sinceramente, não sabemos se somos terapeutas, paraterapeutas ou leigos no aconselhamento que prestamos ao nosso público alvo. Se é que sabemos pelo menos do que se trata tudo isso.
O ponto alto desse conteúdo, é que, voltando aos princípios absolutamente empíricos e profissionais, ele nos desperta para pensarmos no fato de que é hora de nos atualizarmos, dentro da comissão que temos a nós delegada. E muito importante agora, é já começar a usar o aprendido desta leitura, na própria prática cotidiana da nossa profissão.
Twitter: @Valdeci_Junior
Dados Bibliográficos: Atkinson, Rita L. Introdução à Psicologia – de Higard. 13ª Edição. Trad. Daniel Bueno (Porto Alegre: Artmed, 2002), 323 páginas, brochura.
Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Em que sentido a teologia adventista é dependente do método gramático-histórico de interpretação Bíblica?
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