O segundo, que percorre toda a terra de Cuxe, é o Giom.
Do Jardim do Éden, corria um rio que se dividia em quatro. O segundo rio, percorria toda a terra de Cuxe, e o nome dele era Giom. Isto está em Gênesis 2:13, e refere-se à configuração geográfica do mundo antes do dilúvio. Depois do dilúvio, é praticamente impossível descobrirmos a localidade do rio Giom, da terra de Cuxe, ou mesmo do Jardim do Éden.
Mas o que me chama a atenção é que, milhares de anos mais tarde, o povo hebreu colocou o nome em uma outra corrente de água, de Giom, também. Provavelmente, lembrando-se do Giom original, do Jardim do Éden. Esse segundo Giom, é uma vertente perto de Jerusalém; é o lugar onde Salomão foi proclamado rei de Israel.
A corrente de água de Jerusalém que levou o nome de Giom, é conhecida hoje como o manancial das Virgens. É uma fonte constante de água pura que brota das profundidades do vale de Cedrom, a leste de Jerusalém, de frente pra Aldeia de Siloé. Giom é o único manancial que corre sem interrupção, das redondezas de Jerusalém, que ainda permanece, desde os tempos da antiguidade. Na realidade, a cidade ficava na chapada onde estão as águas de Giom para ter o abastecimento de água facilitado.
Nos tempos antigos, os moradores jebuseus de Jerusalém escavaram um profundo canal, ou seja, um túnel debaixo do chão, do lado oeste do manancial. Essa tubulação, conduzia passava por baixo dos muros de Jerusalém e levava a água até o interior da cidade, de modo que os habitantes de Jerusalém podiam se abastecer de água sem ter que sair da cidade. Essa facilidade era um meio de proteção. Eles podiam obter toda a água que necessitassem, em tempos de assédios, enquanto a cidade estivesse rodeada de exércitos inimigos, sem ter que se expor a tais inimigos. Segundo Samuel 5:8, conta que Joabe conduziu o seu exército pra dentro da cidade, por um canal de água. Provavelmente, foi através deste túnel, que Joabe conduziu os seus soldados ao interior da cidade, tomando a guarnição interna de Jerusalém de surpresa e se convertendo em general do rei Davi.
A arqueologia pode, ainda hoje, nos mostrar a fonte de Giom, o túnel a partir dela, e os reservatórios que eram abastecidos do lado de dentro da cidade de Jerusalém. Giom, para os judeus antigos, significava: suprimento vital de água, em proteção de vida, perante as ameaças dos inimigos. Isso me faz entender por que é que foi que, provavelmente, os judeus tomaram o nome do segundo rio do Éden emprestado para nomear o seu suprimento tão importante de água e de vida.
Somente um rio que parta direto do paraíso de Deus, pode nos trazer uma garantia bem protetora de uma vida que nunca acaba, mesmo diante das ameaças mortais do inimigo. Se você pudesse ter acesso, você buscaria essa fonte? Pois então tá aqui o endereço dela, ó: Bíblia, Novo Testamento, Evangelho de João, capítulo quatro, verso quatorze e capítulo sete, verso trinta e sete. O fornecedor único é o próprio Jesus. Veja o que ele diz aqui: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna”. Jesus, que veio do reino de Deus até nós, é o único que pode matar a nossa sede. O vazio interior, que existe dentro de você, só pode ser preenchido pela fonte chamada Cristo. Busque sempre, beber dessa Fonte.
Twitter: @Valdeci_Junior
Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Quero fazer algo de bom nesta vida. O que eu faço?
Busque á Deus e seus caminhos.....o Senhor quer almas para o seu rebanhos...Deus estará contigo
ResponderExcluir