terça-feira, 25 de outubro de 2011

A Cidade Na Perspectiva Bíblica

Gostaria de saber um pouco mais sobre as origens arqueológicas e sociais para as cidades no mundo bíblico







Para responder a esta pergunta, vou apresentar mais um resumo bibliográfico. Para mim, é um prazer compartilhar aqui os livros que vou lendo. Boa leitura!
Informação Bibliográfica
The City in Biblical Perspective, J. W. Rogerson e John Vincent , Sheffield, United Kingdom, Equinox Publishing, 2009, 132 páginas, $95,00.
Propósito da Obra
Esta obra propõe-se a explorar “as origens arqueológicas e sociais para as cidades no mundo bíblico e desenha as implicações das ambigüidades deliberadas no texto bíblico. Ele pergunta se e como a Bíblia pode fornecer recursos para a cidade hoje, em um mundo no qual a maioria da população crescente do planeta está localizada nas cidades”. Isto é o que vem informado na própria sinopse do livro.
Para alcançar tal propósito, o livro justifica-se no fato de que a “ cidade é um símbolo ambíguo na Bíblia. O fundador da primeira cidade é o assassino Caim. Jerusalém é o lugar escolhido por Deus, bem como uma cidade de erros e de injustiça, e um símbolo do futuro governo universal divino de justiça e paz. Aparentemente, Jesus evitou as cidades, exceto Jerusalém, onde Ele foi crucificado”.
Sobre os Autores
A obra tem dois autores, a saber, J. W. Rogerson e John Vincent. De acordo com informações publicadas pelo site da editora Equinox, , o primeiro “é Professor Emérito de Estudos Bíblicos da Universidade de Sheffield e Cônego Emérito da Catedral de Sheffield. Suas inúmeras publicações, cobrem o fundo histórico, geográfico e social do Antigo Testamento, a história da interpretação bíblica, e o uso da Bíblia em questões morais, sociais, políticas e ambientais”. O mesmo site da editora explica que “John Vincent estudou em Basiléia, tendo sido aluno de Karl Barth e Oscar Cullmann. Como um ministro metodista, ele já foi presidente Associação Metodista. Foi ele quem fundou aa Unidade de Teologia Urbana em Sheffield, da qual ele agora é Diretor Emérito. Ele já publicou muitos livros e artigos sobre o Novo Testamento e no e sobre os princípios básicos do discipulado”.
Descrição do Conteúdo
Creio que o resumo expressivo do conteúdo deste livro poderia muito bem ser representando por estes dois parágrafos da página 74:
 Então, quando olhamos para um texto, nós estudamos “nossa realidade”. Isto pode consistir em uma variedade de elementos, incluindo gênero, sexualidade, etnia, idade, habilidade, bem-estar, status, afiliação política e denominacional, tradições espirituais e teológicas (Holgate e Starr, 2006:91-108). Além disso, nós precisamos ler nossa situação através de análises sociais, as quais incluem questões sobre os nossos contextos sociais, econômicos, políticos e culturais  (Idem, 109-14) – e então, as interpretações daqueles em contextos diferentes no nosso, especialmente no contexto global, pós-colonial e em perspectivas vernáculas.
De fato, isto é exatamente o que acontece na cidade. Discípulos contemporâneos “fazem conexões” entre os contextos dos evangelhos, missões e estilos de vida, e o seu próprio contexto, como uma “História de Recepção Prática”..
Aí se disse tudo. Não que o livro todo esteja neste trecho, mas sim que este trecho transmite toda a idéia do livro. Quando refiro-me a idéia, estou falando mais da filosofia e dos pressupostos do livro, do que de seu próprio conteúdo, se visto de maneira rápida ou superficial.
Ponto Forte
Um ponto fortíssimo deste livro, é que ele ensina, ao leitor, como aplicar seus fundamentos, na prática. Por exemplo, na página 80, depois de ter analisado a vida urbana no tempo de Cristo, o leitor pode observar como o próprio Mestre se comportava em tal estilo de vida, e em seguida, recebe a lista daquilo que deveria fazer, também, como discípulo de Cristo. As listas abaixo referem-se ao ato pessoal de se aproximar dos cidadãos comuns para torná-los em discípulos urbanos do evangelho cristão.
Traduzindo, os próprios autores:
Jesus:
1)        Chama o indivíduo pelo nome
2)        Lida com a sua presente situação
3)        Cura o sofredor
4)        Chama a pessoa curada para uma nova vida
5)        Assegura um novo futuro para a vítima
6)        Provê a nova comunidade para o restaurado
7)        Protesta contra os poderes que o estavam vitimando
8)        Confronta os crítcos.
O Discípulo Moderno:
1)        Chama os reais opressores pelo nome
2)        Enfrenta a situação sociopolítica
3)        Melhora a situação de todos para uma condição semelhante
4)        Chama comunidades para crescer em plenitude
5)        Assegura novos futuros para comunidades
6)        Cria comunidades de fé com os recentemente atendidos
7)        Delibera com os críticos e com a mídia

Espero que este recorte já lhe seja útil, antes que você compre o livro, leia-o, e retire as demais praticidades do mesmo para a plenitude da sua vida cristã.

Twitter: @Valdeci_Junior
Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Qual é a maior necessidade de um lar? Como melhor posso suprir o meu lar?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quer dizer o que pensa sobre o assunto?
Então, escreva aí. Fique à vontade.
Mas lembre-se: não aceitamos comentários anônimos.
Agora, se quiser fazer uma pergunta, escreva para nasaladopastor@hotmail.com