terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

ACONDICIONAMENTO INTEGRAL - Números 09-11

Gosto da sombra. Minha esposa não. Ela aprecia curtir a luz do Sol, por muito tempo. Quando estamos em um lugar aberto, sempre precisamos chegar a um acordo. E num certo dia frio de outono, a gente passou por uma dessas situações.
Ainda era o momento matinal do dia que separamos para fazer a devoção pessoal. Quando vamos fazer isso, geralmente, cada um vai para o seu canto, para ficar bem à vontade para ler Bíblia e o livro devocional, demorar-se em oração e, talvez, até cantar uns louvores a Deus, a sós. E naquele dia, minha esposa disse que iria fazer isso lá fora, na beira da piscina. Na hora, eu já entendi que ela queria tomar sol. E realmente, o dia estava frio. Apesar de não gostar de ficar ao sol, como eu queria muito ficar perto da minha querida, pedi-lhe: “Posso ir com você?”. Ela ajeitou sua cadeira, que se parecia mais como uma cama, exatamente de frente para o Sol. E eu, diferentemente, para alimentar meu velho gosto, peguei a minha espreguiçadeira e coloquei-a na sombra do muro. Como estava fazendo frio, deixei somente as pernas expostas ao Sol, de maneira que a claridade forte não me incomodasse. Cerca de meia hora depois, no silêncio da nossa meditação, nos comportávamos marcantemente diferente. Minha esposinha deleitava-se na profunda reflexão da leitura que fazia no prazer que sentia em tomar seu apreciado banho de sol. E eu, remexendo-me totalmente, não tinha paz, pois sentia muito frio. E ela não, embora eu estivesse muito melhor agasalhado do que ela!
Naquele momento, sentindo-me um grande pateta, aprendi a grande lição, de que os nossos velhos e acariciados gostos nem sempre são os melhores. Então, sem querer que minha companheira notasse, puxei cadeira para uma posição onde pudesse pegar a luz do Sol. Estava muito claro? Estava. Mas eu coloquei um “raibanzão”, e pronto. Estava muito claro para mim, o ensinamento de que se eu quisesse beneficiar-me da luz do Sol, precisaria receber a luz do Sol, sem restrições. Precisava entregar-me completamente àquele banho de Sol. Não há escape. Se estiver frio, precisamos do aquecimento, se estiver calor, precisamos do arrefecimento.
Foi esse presentão que Deus deu para os israelitas. Ar condicionado de dia e aquecedor à noite (cap. 9). Com direito a segurança máxima, bússola, GPS e tudo mais (nos moldes divinos, claro). Como Deus é bom!
Mas não é possível receber esses presentes pela metade. O “Sol da Justiça” é a garantia firme, do Céu, de que você pode ter o chão iluminado. Mas o banho deve ser completo! Quando olhar para o Sol, lembre-se disso.

Twitter: @Valdeci_Junior
e
Fátima Silva

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