Estamos de volta, mais uma vez, para fazer o comentário sobre a leitura diária da Bíblia. Para hoje, devemos ler Levítico 20-22.
No capítulo 20, tem alguns versículos que tratam de um assunto sobre o qual precisamos dialogar, pois muitos cristãos, na realidade, não sabem lidar com esse assunto. Refiro-me sobre as práticas homossexuais. Você já parou para pensar em qual deve ser nosso posicionamento, como cristãos, diante de um irmão nosso que tenha tendências homossexuais? Qual deve ser a declaração cristã a respeito desse assunto?
Como cristãos, devemos reconhecer que cada ser humano é muito precioso aos olhos de Deus. Por isso, devemos buscar ministrar todos os homens e mulheres no espírito de Jesus. Porque, pela graça de Deus e com o apoio da comunidade de fé, é possível que uma pessoa consiga se converter aos princípios da Palavra de Deus.
Biblicamente falando, a intimidade sexual é apropriada unicamente no relacionamento conjugal entre homem e mulher. Esse foi o desígnio de Deus na criação: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.” Esse padrão heterossexual segue sendo confirmado pela Bíblia toda. Nela, não existem ajustes para se incluir atividades ou relacionamentos homossexuais. Se você observar, tanto em Levítico 20 quanto Romanos 1 e, também, 1Coríntios 6, perceberá que não se admite atos sexuais que sejam praticados fora do círculo do casamento heterossexual.
O próprio Jesus reafirmou esse propósito da criação, o que pode ser visto em Mateus 9:4-6. É por isso que, no cristianismo, não existe apoio para as práticas e para os relacionamentos homossexuais.
Como cristãos, devemos nos empenhamos a seguir tanto a instrução quanto o exemplo de Jesus. Ele afirmou a dignidade de todos os seres humanos e estendeu a mão, com grande compaixão para todas as pessoas e famílias que estejam sofrendo qualquer tipo de carência que exista neste mundo de pecado. Cristo desenvolveu um ministério solícito. Ele consolava as pessoas com palavras de conforto, em todas as suas dificuldades, com muito amor.
Uma coisa é certa. Jesus fez uma distinção muito clara entre o amor dEle pelos pecadores e os claros ensinos que Ele tinha sobre as práticas pecaminosas. Precisamos aprender isso. Embora não apoiemos certas práticas, devemos amar as pessoas, justamente para ajudá-las a se sentirem aceitas, amadas e, se for possível, pela graça de Deus, serem também recuperadas.
Como representantes de Deus, esse é o mínimo das nossas obrigações: compartilharmos o amor dEle, um amor que pode restaurar qualquer ser humano à Sua imagem e semelhança.
E aí? Você vai aceitar esse amor?
Twitter: @Valdeci_Junior
e
Fátima Silva
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