quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

VERSÁTIL - Números 31-32

Você já fez a sua leitura da Bíblia hoje? Se sim, parabéns! Mas, se ainda não, convidamos você para fazer uma viagem junto aos israelitas nômades do deserto, na reta final da jornada. No capítulo 31, temos o relato emocionante da vitória sobre os midianitas; tem Moisés orientando sobre como seria o tratamento dos cativos, como deveria ser a purificação dos soldados e da presa e até como deveria ser a divisão da presa.
A seguir, há uma história muito interessante no capítulo 32: o estabelecimento de duas tribos que quiseram ficar na Transjordânia. Como as pessoas da tribo de Gade e Rúben tinham muito gado, perceberam que as terras de onde eles já estavam - Jazer e Gileade - eram terras muito boas para pastagens. Assim, pediram a Moisés para que ficassem morando ali mesmo.
Moisés ficou preocupado com essa idéia e, como bom líder, bateu um papo com eles, abrindo-lhes os olhos de um perigo que poderia estar ocorrendo. Porque, 37 anos antes, quando o povo de Israel estava para entrar na terra prometida, por causa de uns poucos que tinham se acovardado e não queriam lutar pela terra, mas queriam ficar por ali mesmo ou voltar, eles receberam o castigo de ficar quatro décadas vagueando no deserto. O medo de Moisés era que pudesse acontecer a mesma desgraça para todo o povo novamente.
E aí vem a parte bonita da história. Os rubenitas e gaditas disseram: “Não senhor, seu Moisés. Não venha nos comparar com aqueles espiões covardes lá do passado, não! Vamos provar, para você, que não é por medo que queremos ficar aqui.”
Então, combinaram com Moisés que eles iram viajar, guerrear, conquistar e desbravar até no fim da rota, até que todas as outras tribos já estivessem estabelecidas. Daí, eles voltariam e ficariam na terra que estavam pedindo. “Combinado! Trato feito!” Chegaram a um acordo, fizeram o que era correto e todos ficaram contentes.
Dessa história, podemos tirar muitas lições, mas algumas delas são as seguintes:
Quando fazemos um plano, precisamos ter disposição para, talvez, adaptá-lo. Se alguém nos apresenta um plano, não podemos pré-julgar e pronto, precisamos dialogar. E, por último, é conversando que se entende. Melhor ainda, é quando as duas partes estão dispostas a ceder para fazer o que é correto. Bem-aventurados os flexíveis, porque não se quebrarão.
Desejamos que, hoje, você se relacione bem com as pessoas que encontrar. Que dê tudo certo nos diálogos e que você seja bem-sucedido nos seus planos. Mas, acima de tudo, desejamos que você seja sábio e versátil o suficiente para andar nos planos de Deus e viver segundo a vontade dEle.


Twitter: @Valdeci_Junior
e
Fátima Silva

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