Então, hoje faremos isso lendo Ezequiel 21-23 que mostram para nós as conseqüências do que acontece quando alguém se desliga de Deus. Olha, a coisa fica feia. E Deus não mede palavras, não usa de eufemismo para descrever o que diz. Ele escreve com todas as letras e chega a causar uma reação forte em quem lê. Confesso que ao acabar de ler esse texto agora a pouco, na Nova Versão Internacional, me deu até náusea. Que coisa horrível!
Em Ezequiel 23, encontramos a história de duas irmãs adúlteras: Oolá e Oolibá. O profeta Ezequiel havia recebido instruções para conduzir a atenção dos exilados para uma consideração da história passada dele. Para fazer isso, Ezequiel se valeu de uma alegoria, de uma exposição figurada. Então, vemos o povo de Deus representado por uma família, que era o povo de Israel. Depois que esse povo se instalou na palestina, se dividiu em dois. O reino do norte, com a capital em Samaria, essa é uma das filhas, a Oolá; e o reino do sul, com a capital em Jerusalém, é a filha Oolibá. O ponto básico da alegoria é a traição. Elas deveriam ser fiéis a Deus, mas foram infiéis.
Essa comparação revela que a paixão de Israel pela idolatria e pelos costumes do mundo já tinha começado no Egito, no tempo da escravidão, muito antes do Êxodo, e tinha acabado causando a ruína de ambas. Tais idolatrias aconteciam porque o povo de Deus ficava fazendo aliança com o povo corrompido e terminavam querendo imitar os pagãos.
Uma das primeiras alianças com a Assíria tinha sido feita por Jeú. No obelisco negro, de Salmanasar III, tem o rei israelita se prostrando diante do monarca assírio em 840 a.C. Em 722, Samaria foi dominada pelos assírios.
Assim como o casamento é uma relação muito íntima e exclusiva, o relacionamento de Deus com os filhos dEle, para ser bom, precisa ser do mesmo jeito. Deus é zeloso pelas nossas afeições porque é um Deus pessoal e Seu amor é exclusivo.
Um abraço,
Valdeci Júnior
e
Fátima Silva
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