terça-feira, 21 de setembro de 2010

Meu Pai Não é Um Macaco!


A vida surgiu de um planejamento de um ser superior, ou como consequência de acasos naturais? Como provar isso?





POR DEUS OU POR ACASO?
(Estudo 03 desta Série)


À medida que uma criança vai crescendo, vai se fascinando cada vez mais com a descoberta da vida, através de tudo que aprende. Mas com o passar do tempo, chegam também as frustrações, que igualmente são conseqüentes de se ter aprendido algo. Um exemplo clássico é a figura do Papai Noel, que primeiro faz os olhinhos tenros brilharem ao voar pelo mundo da fantasia, depois os faz chorar, mergulhados na profunda decepção de ter descoberto que o velhinho natalino não existe.

Mais de oitenta por cento da nossa população de baixinhos cresce aprendendo a acreditar que Deus existe. Para a grande maioria desse grupo, também é ensinado que foi Ele quem nos fez. Há ainda um número considerável de crianças a quem não é ensinado sobre a existência de um Deus. Estando em qualquer um dos dois grupos, em alguma fase das descobertas de mundo que fará, a pessoa passará pelo conflito de duvidar de seus próprios valores por descobrir “outras verdades”, como aconteceu com o palestrante Fernando Iglesias. Embora ele tenha sido criado em um lar cristão, quando era garotão de Ensino Médio começou a ter sua fé minada pelo ensino de alguns professores. Aquela controvérsia o levou a fazer um trabalho escolar que, para sempre, redefiniria aquilo que para ele havia sido uma fé infantil.

Não existe um campo mais fértil para plantar uma semente, do que o coração de uma criança. Se você quer ter sucesso em inculcar determinado conceito em alguém, ensine-o a uma mente que ainda está limpinha e novinha, lúcida e com vigor. Até os escritores do mundo antigo sabiam disto: Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles (Provérbios 22:6).

Foi por isso que o professor Jesus Cristo, ao tentar transmitir Seus pensamentos religiosos para Seus seguidores, acreditava que quem melhor ilustrava o tipo de fé que o ser humano deveria ter em Deus eram as crianças (Marcos 9:36-37), porque, além da sinceridade, elas têm a capacidade de crer em Deus sem precisar questionar a existência dEle. E o mais esmagador: elas são felizes assim! Segundo Ele, alguns intelectuais não entendiam Sua linguagem religiosa porque não queriam aceitar Suas palavras (João 8:43). Desde Seus dias, tem sido assim. Enquanto as crianças O louvavam, alguns eruditos, amparados por sua própria lógica, O negavam (Mateus 21:15 e 16).

Isso não quer dizer que para sermos cristãos, precisamos estar encaixados naquela classe de pessoas que se conforma em acreditar apenas pela fé. A religiosidade da Bíblia não é uma crença cega, pelo contrário, ela solicita um tipo de culto racional (Romanos 12:1). A importância da ciência é enfatizada pelas Escrituras, ao mencionar que não há limite para a produção de livros (Eclesiastes 12:12), porque o conhecimento é mais importante que o ouro puro (Provérbios 8:10).

O conflito surge quando se quer negar a existência de um deus porque a ciência existe. Os meios de comunicação têm uma responsabilidade muito forte neste papel, principalmente quando apresentam determinadas teorias como se fossem comprovações científicas. A partir daí, muitos duvidam da existência de Deus e não procuram saber a verdade, porque têm medo. Uns têm medo de procurar Deus na ciência e não encontrá-Lo, outros, de encontrá-Lo. Será que há evidências científicas de que existe um Deus Criador?

Os escritos bíblicos apóiam a ciência. Mas será que a evolução dos conhecimentos científicos não traz à Bíblia uma qualificação retrógrada?

A ciência é uma das realizações intelectuais de maior êxito da humanidade. A Escritura também é altamente respeitada, e a Bíblia é de longe o livro mais aceito no mundo. Os cientistas seculares têm proposto para as origens um modelo evolucionista lento e com períodos longos de tempo, enquanto a Escritura fala de uma criação recente por Deus. A busca em avaliar esses dois modelos das origens tem seguido um percurso interessante, contencioso e, às vezes, enganoso (Ariel A. Roth, Origens (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2001), 29-30).
Explicar a origem da vida na Terra é uma das maiores dificuldades da teoria da evolução. Embora vários cientistas tenham trabalhado insistentemente, até hoje nada se conseguiu ainda de bons experimentos, que pelo menos chegue perto de comprovar a origem da vida. Depois de mais de 50 anos de pesquisas nessa área, as publicações apenas mostram como os avanços de tais descobertas estão empacados. À medida que se descobre o quanto as células são mais complexas do que se imaginava, fica cada vez mais difícil explicar a origem (no passado) dos seres vivos a partir de substâncias inorgânicas.

Toda célula viva possui moléculas de proteínas consideradas fundamentais para a vida. Um exemplo simples e já bem estudado é a proteína Citocromo C. Seria possível obter tal proteína, a partir de substâncias inorgânicas, ao acaso?

Cálculos cuidadosos feitos por Hubert Yockey (1992) demonstram que uma molécula de citocromo C funcional poderia ser obtida em somente 2 em 1075 tentativas. Se for aceita a estimativa otimista de Sagan de 1044 aminoácidos presentes em sua “sopa primordial” e se pudéssemos simultaneamente adicionar um novo aminoácido a cada uma das 1044 cadeias em formação, um por segundo, prosseguindo somente até haver uma falha, seriam necessários somente 1023 anos para se ter uma probabilidade de 95% de obter uma molécula funcional de citocromo C neste sistema. Isto é dez trilhões de vezes mais do que a idade que é geralmente aceita para o universo. 
Então, se tudo teria começado com uma bactéria, e se a bactéria mais simples precisa de 471 proteínas para funcionar corretamente, onde e quando foi originada a vida? (Dra. Marcia Oliveira de Paula, UUNASP – SP).

Ainda que todos estes fenômenos, fatos e números tivessem realmente ocorrido, pra ciência ser honesta, ela não poderia apóiá-los como nenhum tipo de corpo de conhecimento confiável, pois ninguém estava lá para sistematizar sua explicação através da observação, identificação e pesquisa, formulados metódica, sistemática, repetitiva e racionalmente. Se alguém tentasse defender o surgimento da vida dado pelo acaso como sendo ciência, a mente científica de alguém que teria planejado todas as origens seria obrigada a perguntar: “Onde você estava quando lancei os alicerces da terra, e fixei os limites do oceano?” (Jó 38:1-20).

O problema é que no mundo científico, muitas vezes, a adequação de dados sob conceitos amplamente aceitos “que por um tempo propiciam problemas e soluções modelo”, passa a ser representada como ciência. Ou seja, visões que embora abrangentes, não passam de paradigmas, terminam sendo aceitas como verdade; podendo elas ser tanto falsas quanto verdadeiras (Thomas Kuhn, The Structure of Scientific Revolutions, 2a ed. (Chicago: University of Chicago Press, 1970), viii). É o que acontece com a teoria da evolução das espécies, e pode ser resumido nas palavras de Thomas Huxley: “Primeiro é absurdo; depois pode ser; e finalmente sempre soubemos disso”. Se repetirmos uma mentira demais ela pode passar a ser considerada amplamente uma “verdade”, embora não seja.

A mídia tenta vender a idéia do surgimento da vida por acaso e evolutivamente, pintando um quadro de total abrangência da aceitação de tal conceito. Todavia, esta propaganda pode ser facilmente desmascarada se não nos bitolamos em ouvir somente o que é colocado no trombone, mas observarmos no que as pessoas têm crido.

O doutor Rodrigo P. Silva relacionou uma lista de 21 biografias de cientistas que tinham uma fé criacionista (Rodrigo P. Silva, Eles Criam em Deus (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2002)). Da leitura desse livro, o mais interessante é poder notar duas coisas:

a) Desde o século XIV, entre os que mais se destacaram e contribuíram para a sociedade, estavam aqueles que tinham, como força para suas faculdades mentais, a fé em Deus.

b) Ao longo de toda a história sempre houve homens preeminentes que não se acanharam em atribuir ao Criador a autoria dos seus estudos.
Abaixo, alguns heróis da fé:

Se a ciência tem pais cristãos, ou ela é compatível com a crença em um Deus, ou os listados acima eram loucos. Se a última alternativa estivesse correta, eles não seriam aceitos como cientistas. O que acontece é que sempre houve homens como os três astronautas da Apollo 8 que, em 1968, quando estavam circundando o lado escuro da Lua e viram nosso lindo planeta azul nascer no horizonte lunar, declamaram em uníssono, para as conexões de comunicação do nosso planeta ouvirem: “No princípio Deus criou os céus e a terra!” (Gênesis 1:1).

Já no século XXI, a revista Perspective Digest (ano 2001, vol. 6, nº. 3) divulgou o resultado de duas pesquisas feitas com cientistas, a respeito de suas crenças religiosas. Veja os resultados:

Por que será que, passados 80 anos, nos quais a ciência tanto se desenvolveu, a crença que os cientistas têm em Deus não mudou nada? É lógico que é porque na natureza há evidências da existência do Criador! Albert Einstein já sabia que a ciência é o estudo da criação de Deus, e por isto falava que “a ciência sem a religião é manca; e a religião sem a ciência é cega”. Deus deseja que a ciência seja uma ferramenta útil para mostrar que Ele é o Criador. Como Ele é um Ser, e não uma simples matéria ou fórmula, Sua existência é provada pelos humanos na experiência pessoal que têm ao relacionar-se com Ele. Nem todos têm esta coragem. É por isso que, ao longo do tempo, sempre existem crentes e céticos. Os percentuais obtidos pelas pesquisas do Instituto Gallup realizadas junto à opinião pública dos americanos, demonstram isto:

Alguns cientistas se perguntam como é possível que, após mais de um século de educação evolucionista, tão poucos sigam a doutrina. Para Ariel A. Roth, um cristão que atualmente é cientista, o problema é que “muitos acham difícil acreditar que o homem e todas as complexas formas de vida ao seu redor, juntamente com a Terra e um Universo que tão adequadamente os sustentam, se tornaram organizados por si mesmos”.

É muito ilógico, olhar para um sistema de complexidade irredutível, como por exemplo, o olho, e não esperar que alguém o tenha planejado (Michael J. Behe, A Caixa Preta de Darwin (Editora Jorge Zahar)). Isto tem sido motivo de discussão por dois séculos. A questão da origem do olho não é tida como um tópico favorito de discussão, por vários evolucionistas (Pierre P. Grassé, Evolution of Living Organisms: Evidence for a New Theory of Transformation (Nova York, San Francisco e Londres: Academic Press), 105). Darwin era muito ciente deste problema, embora não conhecesse toda a complexidade do processo de visão. Ele confessou seu desespero numa carta que escreveu a Asa Grey, em 3 de abril de 1860, que diz: “Só de pensar no olho, tenho calafrios”. “Tipos altamente complexos de olhos como os nossos são um assombro de partes coordenadas que operam em conjunto para que possamos ver” (Roth, 97-105). Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Digo isso com convicção (Salmo 139:14).

Certa vez, uma professora pediu que um de seus alunos olhasse para fora da sala de aula, e então lhe perguntou: “Tom, você está vendo aquela árvore?” O garotinho respondeu que sim. “Então a árvore existe” afirmou a professora. Ela continuou: “E você está vendo a grama?” “Sim”, foi a resposta de Tom. Mais uma vez, ela concluiu: “Logo, a grama existe”. “Agora Tom, vá lá fora e olhe bem, para todo o céu”, a professora pediu. O garotinho foi, olhou, e voltou.

- Você viu o céu, Tom?

- Sim professora.

- Então o céu existe.

- Tom, você viu a Deus?

Quando o aluno respondeu que não, a professora explicou para a classe que Deus não existe porque ninguém nunca O viu.

Peter, um outro aluno, então pediu permissão para fazer mais algumas perguntas para Tom. A professora consentiu, e o diálogo seguiu-se assim:

- Tom, consegue ver a árvore?

- Sim.

- A grama?

- Sim.

- O céu?

- Sim.

- Consegue ver o cérebro da professora?

- Não.

- Então ela não tem cérebro!!!

A classe caiu na gargalhada.

Com sua simplicidade infantil, Peter acabara de apresentar à classe um grande seminário cuja lição era:

Nem sempre o tangível, visível ou testável é a única realidade. Precisamos aceitar que Deus é infinito (“multidimensional”), e que uma das maiores dificuldades com as quais nós, seres humanos finitos nos deparamos, é a tentativa de conhecê-Lo de forma abrangente em Sua revelação. ‘Os mais poderosos intelectos da Terra não podem compreender a Deus’ (Michelson Borges, Por Que Creio (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2004), 223).
Dizer que é possível provar cientificamente que Deus existe seria uma tolice. Mas seria também uma tolice falar que a ciência afirma que Deus não existe. Afirmarmos que é comprovado cientificamente que o homem evoluiu, seria dizer uma grande besteira! Vamos respeitar a ciência! Finalmente, com uma mentalidade um pouco mais científica, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas (Filipenses 4:8). É sobre elas que vamos aprender nos próximos estudos!

Embora não possamos usar a ciência para provar que Deus exista ou não, podemos encontrar evidências que mostram que não estamos aqui por conta do acaso. Os arranjos e o equilíbrio especial das forças fundamentais da natureza dizem que há um Ser que colocou tudo isso junto de forma perfeita, na construção deste Universo.

Ergam os olhos e olhem para as alturas. Quem criou tudo isso? Pergunte aos animais, e eles o ensinarão, ou às aves do céu, e elas lhe contarão; fale com a terra, e ela o instruirá, deixe que os peixes do mar o informem. Quem de todos eles ignora que a mão do SENHOR fez isso? (Isaías 40:26; Jó 12:7-9).
Alguém fora do Universo estava pensando em nós. Você não é fruto do acaso, você é a realização do sonho do grande Criador.

Um abraço,

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Surpresa!

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