A vida surgiu de um planejamento de um ser superior, ou como consequência de acasos naturais? Como provar isso?
POR DEUS OU POR ACASO?
(Estudo 03 desta Série)
(Estudo 03 desta Série)
À medida que uma criança vai crescendo, vai se fascinando cada vez mais com a descoberta da vida, através de tudo que aprende. Mas com o passar do tempo, chegam também as frustrações, que igualmente são conseqüentes de se ter aprendido algo. Um exemplo clássico é a figura do Papai Noel, que primeiro faz os olhinhos tenros brilharem ao voar pelo mundo da fantasia, depois os faz chorar, mergulhados na profunda decepção de ter descoberto que o velhinho natalino não existe.
Mais de oitenta por cento da nossa população de baixinhos cresce aprendendo a acreditar que Deus existe. Para a grande maioria desse grupo, também é ensinado que foi Ele quem nos fez. Há ainda um número considerável de crianças a quem não é ensinado sobre a existência de um Deus. Estando em qualquer um dos dois grupos, em alguma fase das descobertas de mundo que fará, a pessoa passará pelo conflito de duvidar de seus próprios valores por descobrir “outras verdades”, como aconteceu com o palestrante Fernando Iglesias. Embora ele tenha sido criado em um lar cristão, quando era garotão de Ensino Médio começou a ter sua fé minada pelo ensino de alguns professores. Aquela controvérsia o levou a fazer um trabalho escolar que, para sempre, redefiniria aquilo que para ele havia sido uma fé infantil.
Não existe um campo mais fértil para plantar uma semente, do que o coração de uma criança. Se você quer ter sucesso em inculcar determinado conceito em alguém, ensine-o a uma mente que ainda está limpinha e novinha, lúcida e com vigor. Até os escritores do mundo antigo sabiam disto: Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles (Provérbios 22:6).
Foi por isso que o professor Jesus Cristo, ao tentar transmitir Seus pensamentos religiosos para Seus seguidores, acreditava que quem melhor ilustrava o tipo de fé que o ser humano deveria ter em Deus eram as crianças (Marcos 9:36-37), porque, além da sinceridade, elas têm a capacidade de crer em Deus sem precisar questionar a existência dEle. E o mais esmagador: elas são felizes assim! Segundo Ele, alguns intelectuais não entendiam Sua linguagem religiosa porque não queriam aceitar Suas palavras (João 8:43). Desde Seus dias, tem sido assim. Enquanto as crianças O louvavam, alguns eruditos, amparados por sua própria lógica, O negavam (Mateus 21:15 e 16).
Isso não quer dizer que para sermos cristãos, precisamos estar encaixados naquela classe de pessoas que se conforma em acreditar apenas pela fé. A religiosidade da Bíblia não é uma crença cega, pelo contrário, ela solicita um tipo de culto racional (Romanos 12:1). A importância da ciência é enfatizada pelas Escrituras, ao mencionar que não há limite para a produção de livros (Eclesiastes 12:12), porque o conhecimento é mais importante que o ouro puro (Provérbios 8:10).
O conflito surge quando se quer negar a existência de um deus porque a ciência existe. Os meios de comunicação têm uma responsabilidade muito forte neste papel, principalmente quando apresentam determinadas teorias como se fossem comprovações científicas. A partir daí, muitos duvidam da existência de Deus e não procuram saber a verdade, porque têm medo. Uns têm medo de procurar Deus na ciência e não encontrá-Lo, outros, de encontrá-Lo. Será que há evidências científicas de que existe um Deus Criador?
Os escritos bíblicos apóiam a ciência. Mas será que a evolução dos conhecimentos científicos não traz à Bíblia uma qualificação retrógrada?
A ciência é uma das realizações intelectuais de maior êxito da humanidade. A Escritura também é altamente respeitada, e a Bíblia é de longe o livro mais aceito no mundo. Os cientistas seculares têm proposto para as origens um modelo evolucionista lento e com períodos longos de tempo, enquanto a Escritura fala de uma criação recente por Deus. A busca em avaliar esses dois modelos das origens tem seguido um percurso interessante, contencioso e, às vezes, enganoso (Ariel A. Roth, Origens (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2001), 29-30).Explicar a origem da vida na Terra é uma das maiores dificuldades da teoria da evolução. Embora vários cientistas tenham trabalhado insistentemente, até hoje nada se conseguiu ainda de bons experimentos, que pelo menos chegue perto de comprovar a origem da vida. Depois de mais de 50 anos de pesquisas nessa área, as publicações apenas mostram como os avanços de tais descobertas estão empacados. À medida que se descobre o quanto as células são mais complexas do que se imaginava, fica cada vez mais difícil explicar a origem (no passado) dos seres vivos a partir de substâncias inorgânicas.
Toda célula viva possui moléculas de proteínas consideradas fundamentais para a vida. Um exemplo simples e já bem estudado é a proteína Citocromo C. Seria possível obter tal proteína, a partir de substâncias inorgânicas, ao acaso?
Cálculos cuidadosos feitos por Hubert Yockey (1992) demonstram que uma molécula de citocromo C funcional poderia ser obtida em somente 2 em 1075 tentativas. Se for aceita a estimativa otimista de Sagan de 1044 aminoácidos presentes em sua “sopa primordial” e se pudéssemos simultaneamente adicionar um novo aminoácido a cada uma das 1044 cadeias em formação, um por segundo, prosseguindo somente até haver uma falha, seriam necessários somente 1023 anos para se ter uma probabilidade de 95% de obter uma molécula funcional de citocromo C neste sistema. Isto é dez trilhões de vezes mais do que a idade que é geralmente aceita para o universo.Então, se tudo teria começado com uma bactéria, e se a bactéria mais simples precisa de 471 proteínas para funcionar corretamente, onde e quando foi originada a vida? (Dra. Marcia Oliveira de Paula, UUNASP – SP).
Ainda que todos estes fenômenos, fatos e números tivessem realmente ocorrido, pra ciência ser honesta, ela não poderia apóiá-los como nenhum tipo de corpo de conhecimento confiável, pois ninguém estava lá para sistematizar sua explicação através da observação, identificação e pesquisa, formulados metódica, sistemática, repetitiva e racionalmente. Se alguém tentasse defender o surgimento da vida dado pelo acaso como sendo ciência, a mente científica de alguém que teria planejado todas as origens seria obrigada a perguntar: “Onde você estava quando lancei os alicerces da terra, e fixei os limites do oceano?” (Jó 38:1-20).
O problema é que no mundo científico, muitas vezes, a adequação de dados sob conceitos amplamente aceitos “que por um tempo propiciam problemas e soluções modelo”, passa a ser representada como ciência. Ou seja, visões que embora abrangentes, não passam de paradigmas, terminam sendo aceitas como verdade; podendo elas ser tanto falsas quanto verdadeiras (Thomas Kuhn, The Structure of Scientific Revolutions, 2a ed. (Chicago: University of Chicago Press, 1970), viii). É o que acontece com a teoria da evolução das espécies, e pode ser resumido nas palavras de Thomas Huxley: “Primeiro é absurdo; depois pode ser; e finalmente sempre soubemos disso”. Se repetirmos uma mentira demais ela pode passar a ser considerada amplamente uma “verdade”, embora não seja.
A mídia tenta vender a idéia do surgimento da vida por acaso e evolutivamente, pintando um quadro de total abrangência da aceitação de tal conceito. Todavia, esta propaganda pode ser facilmente desmascarada se não nos bitolamos em ouvir somente o que é colocado no trombone, mas observarmos no que as pessoas têm crido.
O doutor Rodrigo P. Silva relacionou uma lista de 21 biografias de cientistas que tinham uma fé criacionista (Rodrigo P. Silva, Eles Criam em Deus (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2002)). Da leitura desse livro, o mais interessante é poder notar duas coisas:
a) Desde o século XIV, entre os que mais se destacaram e contribuíram para a sociedade, estavam aqueles que tinham, como força para suas faculdades mentais, a fé em Deus.Abaixo, alguns heróis da fé:
b) Ao longo de toda a história sempre houve homens preeminentes que não se acanharam em atribuir ao Criador a autoria dos seus estudos.
Se a ciência tem pais cristãos, ou ela é compatível com a crença em um Deus, ou os listados acima eram loucos. Se a última alternativa estivesse correta, eles não seriam aceitos como cientistas. O que acontece é que sempre houve homens como os três astronautas da Apollo 8 que, em 1968, quando estavam circundando o lado escuro da Lua e viram nosso lindo planeta azul nascer no horizonte lunar, declamaram em uníssono, para as conexões de comunicação do nosso planeta ouvirem: “No princípio Deus criou os céus e a terra!” (Gênesis 1:1).
Já no século XXI, a revista Perspective Digest (ano 2001, vol. 6, nº. 3) divulgou o resultado de duas pesquisas feitas com cientistas, a respeito de suas crenças religiosas. Veja os resultados:
Por que será que, passados 80 anos, nos quais a ciência tanto se desenvolveu, a crença que os cientistas têm em Deus não mudou nada? É lógico que é porque na natureza há evidências da existência do Criador! Albert Einstein já sabia que a ciência é o estudo da criação de Deus, e por isto falava que “a ciência sem a religião é manca; e a religião sem a ciência é cega”. Deus deseja que a ciência seja uma ferramenta útil para mostrar que Ele é o Criador. Como Ele é um Ser, e não uma simples matéria ou fórmula, Sua existência é provada pelos humanos na experiência pessoal que têm ao relacionar-se com Ele. Nem todos têm esta coragem. É por isso que, ao longo do tempo, sempre existem crentes e céticos. Os percentuais obtidos pelas pesquisas do Instituto Gallup realizadas junto à opinião pública dos americanos, demonstram isto:
Alguns cientistas se perguntam como é possível que, após mais de um século de educação evolucionista, tão poucos sigam a doutrina. Para Ariel A. Roth, um cristão que atualmente é cientista, o problema é que “muitos acham difícil acreditar que o homem e todas as complexas formas de vida ao seu redor, juntamente com a Terra e um Universo que tão adequadamente os sustentam, se tornaram organizados por si mesmos”.
É muito ilógico, olhar para um sistema de complexidade irredutível, como por exemplo, o olho, e não esperar que alguém o tenha planejado (Michael J. Behe, A Caixa Preta de Darwin (Editora Jorge Zahar)). Isto tem sido motivo de discussão por dois séculos. A questão da origem do olho não é tida como um tópico favorito de discussão, por vários evolucionistas (Pierre P. Grassé, Evolution of Living Organisms: Evidence for a New Theory of Transformation (Nova York, San Francisco e Londres: Academic Press), 105). Darwin era muito ciente deste problema, embora não conhecesse toda a complexidade do processo de visão. Ele confessou seu desespero numa carta que escreveu a Asa Grey, em 3 de abril de 1860, que diz: “Só de pensar no olho, tenho calafrios”. “Tipos altamente complexos de olhos como os nossos são um assombro de partes coordenadas que operam em conjunto para que possamos ver” (Roth, 97-105). Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Digo isso com convicção (Salmo 139:14).
Certa vez, uma professora pediu que um de seus alunos olhasse para fora da sala de aula, e então lhe perguntou: “Tom, você está vendo aquela árvore?” O garotinho respondeu que sim. “Então a árvore existe” afirmou a professora. Ela continuou: “E você está vendo a grama?” “Sim”, foi a resposta de Tom. Mais uma vez, ela concluiu: “Logo, a grama existe”. “Agora Tom, vá lá fora e olhe bem, para todo o céu”, a professora pediu. O garotinho foi, olhou, e voltou.
- Você viu o céu, Tom?
- Sim professora.
- Então o céu existe.
- Tom, você viu a Deus?
Quando o aluno respondeu que não, a professora explicou para a classe que Deus não existe porque ninguém nunca O viu.
Peter, um outro aluno, então pediu permissão para fazer mais algumas perguntas para Tom. A professora consentiu, e o diálogo seguiu-se assim:
- Tom, consegue ver a árvore?
- Sim.
- A grama?
- Sim.
- O céu?
- Sim.
- Consegue ver o cérebro da professora?
- Não.
- Então ela não tem cérebro!!!
A classe caiu na gargalhada.
Com sua simplicidade infantil, Peter acabara de apresentar à classe um grande seminário cuja lição era:
Nem sempre o tangível, visível ou testável é a única realidade. Precisamos aceitar que Deus é infinito (“multidimensional”), e que uma das maiores dificuldades com as quais nós, seres humanos finitos nos deparamos, é a tentativa de conhecê-Lo de forma abrangente em Sua revelação. ‘Os mais poderosos intelectos da Terra não podem compreender a Deus’ (Michelson Borges, Por Que Creio (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2004), 223).Dizer que é possível provar cientificamente que Deus existe seria uma tolice. Mas seria também uma tolice falar que a ciência afirma que Deus não existe. Afirmarmos que é comprovado cientificamente que o homem evoluiu, seria dizer uma grande besteira! Vamos respeitar a ciência! Finalmente, com uma mentalidade um pouco mais científica, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas (Filipenses 4:8). É sobre elas que vamos aprender nos próximos estudos!
Embora não possamos usar a ciência para provar que Deus exista ou não, podemos encontrar evidências que mostram que não estamos aqui por conta do acaso. Os arranjos e o equilíbrio especial das forças fundamentais da natureza dizem que há um Ser que colocou tudo isso junto de forma perfeita, na construção deste Universo.
Ergam os olhos e olhem para as alturas. Quem criou tudo isso? Pergunte aos animais, e eles o ensinarão, ou às aves do céu, e elas lhe contarão; fale com a terra, e ela o instruirá, deixe que os peixes do mar o informem. Quem de todos eles ignora que a mão do SENHOR fez isso? (Isaías 40:26; Jó 12:7-9).Alguém fora do Universo estava pensando em nós. Você não é fruto do acaso, você é a realização do sonho do grande Criador.
Um abraço,
Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Surpresa!
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