terça-feira, 29 de novembro de 2011

A Comunicação no Casamento

Como desenvolver uma comunicação que traga ao casamento um verdadeiro relacionamento de apoio?

Quando duas pessoas estão conversando, as palavras transmitem somente 7% da comunicação. O restante da mensagem é passado através dos gestos, do tom da voz, das expressões faciais e da postura do corpo. Isso pode fazer com que a comunicação seja eficaz ou não.
O conselheiro Norman Wright divide a comunicação em cinco níveis. O nível 1 é o mais profundo e o nível 5 é o mais superficial.
Nível 5 – Comunicação Superficial.  Este é o nível de chavões como: “Olá! Como vai?” É uma conversa onde não se compartilha detalhes pessoais. Se a comunicação ficar neste nível, o relacionamento vai ficar maçante. Isso resultará em frustração e ressentimento.
Nível 4 – Comunicação de Idéias e Julgamentos. Neste nível, as pessoas apenas trocam informações, mas não fazem seus comentários, não dão opinião. Como os homens não gostam muito de expressar sentimentos, eles podem ser tentados a se comunicar neste nível.
Nível 3 – Comunicação Afetiva. É quando a conversa começa a ter a expressão de alguns sentimentos e opiniões. Aqui começa realmente uma comunicação de relacionamento.
Nível 2 – Comunicação de Sentimentos e Emoções.  Neste nível, você fala sobre o que vem de dentro. Você não esconde os sentimentos de raiva, de ressentimento ou de alegria. Se você compartilhar suas experiências com sinceridade com o seu cônjuge, mostrando que valoriza o que ele também sente, o relacionamento de vocês será enriquecido e ampliado.
Nível 1 - Comunicação Profunda. É quando a comunicação emocional e pessoal é completa. É claro que expressar os sentimentos mais íntimos pode envolver um risco de rejeição. Mas para que o relacionamento cresça, é necessário este nível de comunicação.

      Como desenvolver uma boa comunicação?

·        Escolha a hora certa para falar com o(a) seu(sua) parceiro(a). Falar a coisa certa, na hora errada, geralmente não dá certo.
·        Fale com um tom de voz agradável. Nem sempre o que se diz é tão levado em conta, mas como se diz.
·        Vá direto ao ponto, de forma clara, mas sem agredir. Uma conversa confusa pode gerar mal-entendidos. Procure pensar enquanto fala, para poder expôr o que você deseja comunicar, de forma clara.
·        Procure ser positivo. 80% da comunicação nas famílias é de caráter negativo, como críticas, piadinhas, reprovações, etc. Suba o nível das conversas para uma comunicação mais positiva e completa.
·        Mesmo que você não concorde com o que esteja sendo dito, ouça com interesse. Seja cortês e respeite a opinião de seu cônjuge.
·        Considere as necessidades e os sentimentos dele(a), identificando nele(a) sentimentos de raiva, temor, ansiedade ou felicidade.
·         A conversação é uma arte. Busque oportunidades para desenvolvê-la. Quanto mais tempo um casal passar conversando um com o outro, mais alto será o seu nível de satisfação matrimonial (Nancy Van Pelt).
·         Quando estiver chateado com alguém, e for conversar sobre isso, procure expor como você sente diante do que aconteceu, em vez de apontar os defeitos da outra pessoa. Ao falar de um assunto difícil, a meta deve ser mostrar seus sentimentos quanto ao mesmo e não atacar a pessoa. Assim funciona: “Quando você fica até tarde no escritório, eu me sinto muito sozinha e abandonada.”  Assim não funciona: “Você trabalha demais, só pensa no trabalho.”
·         Não diga que vai fazer, se não fará; e não faça sem falar primeiro.


       O Relacionamento de Apoio

No Relacionamento de Apoio, não há luta pelo poder nem a imposição da vontade própria. Ao contrário, demonstra-se prontidão em negociar e ajustar as diferenças, até que se chegue em um acordo.
Provavelmente, o marido será o líder, mas não o ditador. Em algumas coisas, quem deve liderar é o homem, por causa da sua competência em certas áreas. Já em outros assuntos, por causa das suas aptidões, deixem que a mulher assuma o controle.
O homem e a mulher foram criados para que um complete o outro, no sentido de fazer com que o casamento seja um relacionamento de apoio interdependente. Para o bem-estar de uma relação sadia, os cônjuges, apesar de terem papéis diferentes, devem ser valorizados individualmente. Os dois são importantes.
O casal que se apóia discute menos e consegue fazer com que uma paz natural se instale sobre a família inteira.


Um Abraço,

Twitter: @Valdeci_Junior


Fonte: Revista Família Feliz, Capítulo 03.

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Como um homem pode compreender uma mulher, e como uma mulher pode compreender um homem?

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