quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Os Ídolos de Jacó e Raquel

As estatuetas que Raquel roubou denotam que Jacó era idólatra?

As estatuetas que as pessoas da família de Abraão usavam (como pode ser visto em Gênesis 31 e que na nossa Bíblia aparece traduzidas como ídolos ou deuses), na realidade, não eram adoradas por eles.
No original hebraico, a palavra usada para designar essas estatuetas é terafim, que eram bonequinhos de barro usados como documentação de propriedades. Quem os possuía era dono dos bens materiais a que se referiam, como se fossem as escrituras de uma fazenda.
Muitos anos depois, as pessoas passaram a adorar essas estatuetas e, então, elas passaram a ocupar o contexto de idolatria. Por isso, vem a confusão ao se interpretar o texto hebraico do Antigo Testamento a fim de saber se o terafim era um objeto de documentação ou de adoração.
Mas, no caso da família de Abraão, se você analisar bem o contexto, verá que a importância que as estátuas tinham para eles era de documentação e não de adoração porque:
a) Na fuga de Jacó e Raquel, com a perseguição de Labão, a motivação de seus confrontos era a preocupação com os bens materiais, a herança, o salário, etc.;
b) Não há relatos das pessoas orando ou preocupadas com a veneração a esses objetos;
c) Nessa história, eles sempre adoram ao Senhor;
d) Raquel chega a sentar-se em cima das estatuetas - ela jamais faria isso com o que considerasse santo.
A única idolatria que poderia estar se passando por ali era a de colocar os bens materiais à frente de Deus nas prioridades do coração. Essa é a mesma idolatria na qual corremos o risco de cair hoje, pois onde está o nosso tesouro, está também o nosso coração (Mateus 6:21).
Somente a Deus seja toda a honra, glória e louvor.


Um abraço,

Twitter: @Valdeci_Junior


Pergunta Que Será Respondida Amanhã:

Se Deus fez Adão e Eva perfeitos, depois que o homem caiu em pecado ele teve que passar pela época das cavernas?

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