segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Escolhendo o Companheiro de Vida... Conheça-te a ti mesmo!

Na escolha do companheiro de vida, como conhecer o outro e a si mesmo?

Vou continuar o assunto de ontem copiando e colando aqui o conteúdo do segundo capítulo da revista Família Feliz. Portanto, o texto de hoje, é uma continuação do texto de ontem.





3.         Como conhecer o outro e a si mesmo?
Emocionalmente comprometidos, temos a tendência de não olharmos de maneira honesta para nós mesmos e para quem estamos amando. Temos medo de descobrir as coisas desagradáveis. Mas precisamos identificar os nossos pontos fortes e fracos, se quisermos ter sucesso na escolha do cônjuge. Portanto:
a) Faça uma auto-avaliação. Formule para si perguntas acerca de suas necessidades de segurança, de reconhecimento, de interação, de novas experiências e de apoio emocional. Verifique se suas necessidades nessas áreas são normais ou excessivas. Até que ponto você tem necessidade de dar e receber amor? Quais são seus valores, ideais e metas?
b) Avalie a pessoa com quem quer se casar. Observe como ele(a) trata a família. Possivelmente isso terá relação com o tratamento dele para com você. Reflita sobre até que ponto seu futuro cônjuge necessita de segurança, reconhecimento e apoio emocional.  Identifique os hábitos, atitudes, valores e metas dele(a). Você pode fazer isso, conversando com ele(a), com os familiares e amigos dele(a) ou observando o seu comportamento.
c) Veja até onde vai o respeito. Tente perceber se o seu noivo(a) respeita a você e a si mesmo(a). O que queremos dizer com respeito, não se trata apenas de relacionamento físico, mas os contatos físicos podem servir de termômetro. Mesmo o sexo antes do casamento sendo tão comum, no plano de Deus, só há espaço para os contatos mais íntimos, dentro do casamento. Embora muitos contestem isto, a experiência profissional tem demonstrado que os casais mais felizes são aqueles que sabem esperar para ter suas intimidades sexuais somente dentro do casamento.
d) Estude os efeitos das suas possíveis reações.  Procure prever algumas situações, como se vocês já fossem casados. Você acha que poderá suprir as necessidades de seu companheiro(a), mencionadas no item anterior? Você o(a) aceita como ele(a) é? Não pense que após o casamento a pessoa se transforma. Você tem paciência e tolerância suficientes para conviver com os defeitos dele(a)? Projete seus pensamentos através do tempo e tente imaginar racionalmente o papel que cada um de vocês dois desempenhará como amante, pai(mãe) e companheiro(a) de idade madura.

4.         A relação a três


Já vimos alguns elementos indispensáveis que devem ser observados, quando se quer casar. No entanto, este que abordaremos é o mais importante de todos para a harmonia familiar. Queremos propor, para o seu casamento, um relacionamento que vai além da entrega de uma pessoa à outra. Trata-se de uma relação compartilhada a três. Sim, você compartilhando o seu amado (a sua amada) com outra pessoa: Deus. Observe o triângulo abaixo. Ele representa um casamento. As laterais representam o homem e a mulher. O topo representa Deus. À medida que cada um deles se aproxima de Deus, se aproxima também da pessoa que ama. O número um no coração de ambos deve ser Deus.



Se um casal deseja ter unidade entre si, deve buscar também a união com Deus. Veja algumas formas de fazer com que o relacionamento com Deus seja real na relação a dois:


a) Devoção pessoal. É dedicar tempo para meditar no Deus Criador que é o mais interessado na felicidade de cada ser humano. Isto é feito através da leitura diária da Bíblia, pois ela é o “pão que nos alimenta”, espiritualmente falando. Através dela conhecemos e ouvimos a Deus.
b) Oração. Significa conversar com Deus, confiando a Ele a direção da sua vida. É importante que a pessoa tenha um tempo e um lugar especiais para, diariamente, abrir o coração ao Senhor, como a um amigo.
c) Participar de atividades religiosas. É um hábito que fortalece os laços familiares em princípios, valores, relacionamentos sociais e paz interior.
d) Coerência. É mostrar os resultados de suas crenças na vida prática.

Conclusão


Nestes textos de ontem e hoje, estudamos alguns detalhes importantes que devem ser observados antes de casar, que são as experiências, as necessidades, os valores e as metas e as crenças de ambas as partes; isso pesa muito no destino da relação a dois. Lembre-se: quem aceita a direção divina em seus planos e ideais consegue constituir uma família harmoniosa e que vai valer a pena para a sociedade e para as gerações futuras.
Na próxima vez que eu voltar com este assunto aqui na Sala, o assunto será: EM BUSCA DE UM CASAMENTO IDEAL, onde veremos veremos outros aspectos indispensáveis para o desenvolvimento de uma relação satisfatória, como a comunicação, a cooperação, a compreensão e o comprometimento.
Espero que você tenha apreciado estudar esta segunda parte da nossa série Família Feliz e até a próxima!

 

 

Leia mais sobre o que estudamos em:


A Arte de Compreender-se a si Mesmo. Cecil Osborne, Editora JUERP
Entenda Melhor o seu Temperamento. Gary Smalley, Editora Mundo Cristão
Mensagem aos Jovens. Ellen G. White, Editora Casa Publicadora Brasileira

Momento de Refletir


l . Que motivo leva ou levou você a querer se casar? Você acha que este motivo é saudável ou não? Escreva abaixo e avalie-o.

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2. Você conhece bem seu(sua) noivo(a) ou marido(esposa)? Se não, o que você pode fazer para conhecê-lo(a) melhor?  



3. Deus faz parte do seu relacionamento? Se sim, quais as bênçaos dessa decisão? Se não, quais práticas podem ser desenvolvidas para que o seu relacionamento tenha a participação de Deus?

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Twitter: @Valdeci_Junior

Fonte: Revista Família Feliz, capítulo 2, segunda parte.

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
É correto um cristão jogar futebol?
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