domingo, 13 de novembro de 2011

A Escolha do Companheiro de Vida

Ao pensar no casamento, como o jovem deve fazer a escolha do companheiro de vida?

Ok, vamos estudar algumas questões importantes na escolha do(a) companheiro(a) de vida. Mas, para isto, vamos gastar alguns dias, a partir da postagem de hoje. E para isto, vou usar (abaixo) o material do curso Família Feliz.



H. Jackson Brown Jr. - escritor, compositor e artista – deu um presente para o filho: um caderno com centenas de idéias e sugestões que havia anotado no decorrer da sua vida. Daquelas instruções, havia uma que dizia: “Escolha muito bem o seu cônjuge. Dessa decisão única, resultarão noventa por cento de toda a sua felicidade ou de toda a sua desgraça”. Que verdade!

1.             Por que escolhemos alguém para casar?

Uma das características mais importantes do ser humano é o fato de que fomos feitos seres sociais.  Desde cedo, as crianças já procuram se relacionar umas com as outras, satisfazendo assim, suas necessidades psíquicas, sociais e físicas. Na adolescência e na juventude, o processo de amadurecimento nos leva a sentir o desejo de nos relacionarmos com alguém do sexo oposto – o que é natural. Para a maioria de nós, a vida não tem um sentido completo se não podemos compartilhá-la com alguém muito especial.
Geralmente escolhemos alguém por um ou mais dos seguintes motivos:
a)Alcançar uma vida cheia de significado.
b)Satisfazer nossas próprias necessidades de amor, de aceitação, de segurança, de reconhecimento e de interação.
c)Ter alguém com quem compartilhar, com quem desenvolver-nos social, física, intelectual e espiritualmente.
Mas, será que nossos motivos estão certos?

2.         O que levamos em conta, ao escolher?

Algumas coisas que exercem grande influência na hora de escolher o cônjuge são: a beleza, nossas experiências, nossas necessidades emocionais, nossos valores e metas, nossas crenças religiosas e nossa própria escala de valores.
2.1       Beleza.  A beleza física é um presente de Deus que pode ser cultivado e apreciado. Afinal, não há como nos relacionarmos matrimonialmente sem termos atração física pelo nosso cônjuge. Mas não deve ser um fator prioritário para esta escolha. É muito mais seguro levar em conta a beleza interior, que expressa os traços positivos do caráter e o que se tem definido de princípios morais determinados. Este critério é um bom alicerce para o casamento (Leia Provébios 31:30).
2.2       Experiências. As experiências que vamos adquirindo com a vida determinam os nossos sentimentos, a nossa forma de pensar, as nossas atitudes e o nosso comportamento. O ambiente cultural, social e familiar onde crescemos faz parte de nós. Isso tudo tende a direcionar nossas necessidades, nossos valores e metas e nossa perspectiva de vida; fatores que, se diferentes demais, podem se tornar incompatíveis.
2.3       Necessidades. Todo mundo tem necessidades. O problema é que as necessidades emocionais do homem e da mulher são diferentes e ambos, em geral, desconhecem esse assunto. Daí, terminam não sabendo apoiar um ao outro. John Gray, autor de "Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus", diz que “a maioria das nossas complexas necessidades emocionais pode ser resumida como necessidade de amor”. Veja abaixo, doze tipos de “necessidades de amor” (metade do homem, metade da mulher):

Ela precisa de carinho; ele precisa de confiança.
Ela precisa de compreensão; ele precisa de aceitação.
Ela precisa de respeito; ele precisa de apreço.
Ela precisa de devoção; ele precisa de admiração.
Ela precisa de valorização; ele precisa de aprovação.
Ela precisa de reafirmação; ele precisa de encorajamento.

2.4       Valores e objetivos de vida.  Os valores são os ideais, os costumes e as crenças ou instituições aos quais atribuímos importância e respeito. A verdade, a honestidade e as crenças religiosas constituem classes de valores. Os objetivos de vida são as metas pelas quais lutamos. Conhecer as metas e os valores do candidato a ser seu(sua) esposo(a) é muito importante. Geralmente, quanto mais semelhantes forem as metas e os valores de duas pessoas, mais chances elas têm de alcançar harmonia no relacionamento.
2.5       Os princípios religiosos. Os princípios religiosos nos guiam nas experiências da vida, nas decisões e no nosso comportamento. Eles são um fator cultural tão forte em nós, que podem tornar gostos e costumes em valores inegociáveis. A necessidade de que o marido e a mulher tenham e pratiquem os mesmos princípios religiosos é um fator determinante para a harmonia no lar.
2.6       Escala pessoal de valores. É uma síntese dos fatores psicológicos, sociais, culturais e religiosos, mencionados acima. Um bom começo para o casal é ter as escalas de valores semelhantes. Isso não significa que os dois devam pensar sempre da mesma forma. Também não quer dizer que não devam ter opiniões diferentes. As diferenças acrescentam sabor à vida, porém devem estar ligadas a aspectos secundários do relacionamento.

Amanhã, continuaremos este assunto, falando sobre: Na escolha do companheiro de vida, como conhecer o outro e a si mesmo?

Um abraço,

Twitter: @Valdeci_Junior

Fonte: Revista Família Feliz, Capítulo 2.

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