Roger Greenway foi professor de missiologia mundial no
Calvin Theological Seminary e professor de missões e comunicação do evangelho
no Westminster Theological Seminary. Durante 24 anos, trabalhou em missões
transculturais, primeiro no Sri Lanka e depois na América Latina. Mais tarde,
foi diretor executivo de Christian Reformed World Ministries.
Para ele, “a migração maciça para as cidades, que ocorre
hoje no mundo, pode ser, na providência de Deus, uma chave para a evangelização
mundial”. Tanto pelo fato de que quem está em mudança está mais aberto a novas
idéias, quanto pela facilidade para os evangelistas em levarem o evangelho a um
lugar só, onde todas as pessoas estão juntas ali. “Deus está trazendo pessoas
de toda raça, tribo e língua a lugares onde possam ser alcançadas com o
evangelho”. Sim! “Deus está por trás da migração em massa de pessoas para as
cidades”. E a selva missionária hoje é de pedra, pois são as metrópoles.
O que fazer nestas cidades é óbvio. É lidar com as necessidades
reais das pessoas como a pobreza e as injustiças sociais, ajudando amenizá-las;
é permear os diferentes grupos diversificados de pessoas fazendo não somente
com que o evangelho os atravesse, bem como os harmonize; é não deixar que o
pluralismo religioso se torne uma tolerância sincrestista; é estar sensível ao
fato de que é exatamente no itens urbanos que incomodam o missionário que se
encontram os pontos que precisam de atenção missionária; e por fim, é ter a
disposição de pagar o alto preço da empreendedora e desafiante tarefa
missionária urbana.
Para Roger Greenway, além de ter a Bíblia como a chave
mestra da evangelização urbana, o missionário urbano precisa ter um foco bíblico
bem definido na maneira que enxerga a si mesmo e aos seus próprios desafios. O
autor sugere:
1) Todos os seres
humanos são criaturas de Deus, feitos à sua imagem e caídos em pecado, e o
evangelho da graça salvadora de Deus em Cristo aplica-se a todos [sic].
2) Enquanto as
necessidades são diferentes de pessoa para pessoa e de lugar para lugar, as
necessidades vitais [arrependimento, conversão e salvação] são universais e devem ser atendidas.
3) É da vontade de
Deus que as cidades sejam evangelizadas.
4) Igrejas vivas que
pregam o evangelho são a esperança das cidades, e desenvolver tais igrejas é a
chave para as missões urbanas.
5) As cidades são
campos de batalha onde a guerra espiritual entre o Reino de Cristo e o de
Satanás é muito evidente [sic].
6) Trazer shalom – a
paz do Reino de Deus – à cidade, com variedades de povos, culturas, religiões e
problemas, necessita de ministérios holísticos multifacetados.
7) A visão
escatológica da nova Jerusalém inspira os obreiros urbanos e de Cristo e
influencia a agenda missionária. Hb
11:10.
Colocando isto em prática, o cristão que quer ser
missionário urbano deve seguir alguns passos básicos. O primeiro ponto é
elevar-se em crescimento, principalmente espiritual. Uma vez mais sintonizado
com Deus, precisa também sintonizar-se com a realidade do mundo missionário; e
isso torna-se possível quando o missionário em potencial apresenta-se como
participante em algum ministério. Enquanto isso, o missionário urbano não deve
parar de crescer em formação e informações sobre a área ministerial com a qual
está se envolvendo. E após isto, será capaz de realmente explorar o campo
missionário que lhe for dado, transformando a espiritualidade e a cognitividade
em praticidade redentora. A oração deve estar presente em cada um destes
passos.
É um privilégio ser um agente de redenção das cidades, pois
a redenção final culminará numa eterna metrópole, a Nova Jerusalém!
Um abraço,
Twitter: @Valdeci_Junior
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