sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Todos vós que Tendes Sede Vinde às Águas...




Tenho dúvidas sobre Isaías 55:11.


Como são possíveis tais coisas?”




Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite..


Prezado amigo visitante da Sala, pra mim, pr. Valdeci, é um prazer receber a sua pergunta. Realmente este é um verso interessante, porque usa uma linguagem comercial mas descreve um procedimento que comercialmente não seria praticável. Trata-se de um texto figurativo. Ele representa algo.

A expressão “a todos os sedentos” quer dizer, os que têm sede de compreender melhor a vontade e os caminhos de Deus, e de obter a graça de estar em paz com ele (Sal. 42:1-2; 63: 1; Mat. 5:6; João 7:37; Apoc. 21:6; 22:17). O homem foi criado com um anelo interior de Deus de maneira que só achará satisfação permanente na comunhão com ele.

A formosura poética deste capítulo não tem igual na Bíblia. Não poderia haver feito um convite mais bondoso ao homem para que aceitasse as bênçãos da salvação. Ninguém está excluído. “O que quiser, tome da água da vida gratuitamente” (Apoc. 22:17). Não cabe aqui a idéia de que alguns homens tem sido criados para a salvação e outros para a condenação, alguns para se salvar e outros para se perder. Deus não interfere no livre arbítrio do homem (ver Eze. 18:31-32; 33: 11; 2 Ped. 3:9).

Neste capítulo se faz ressaltar a entrada dos gentios em Israel e o êxito do eterno plano de Deus para restaurar a terra a seu estado original de pureza e perfeição (Isa. 55:5, 8-11).

Há um convite: “vinde às águas”. Deus convida a todos os homens em todas as partes para que participem gratuitamente de sua graça. A água, o vinho, o leite e o pão (vers. 2) representam nesta passagem todas as bênçãos espirituais (cf. Mat. 26:27-29; João 4:10, 13-14; 1 Cor. 11:25-27; 1 Ped. 2:2).

Em linguagem figurada este verso emprega o termo “o que não tem dinheiro”, i. e., aquele que reconhece sua necessidade. Porque o que não reconhece sua necessidade crê ser “rico”, ter se “enriquecido” e de “de nenhuma coisa” ter “necessidade”. Este, à vista do céu, é “pobre, cego e nu” (Apoc. 3:17). Mas aqui o que não tem dinheiro é o pobre de Mateus 5:3. Compreende perfeitamente que não tem méritos próprios para oferecer a Deus em pagamento do precioso dom da salvação. Todavia Deus convida a todas estas pessoas para vir a Ele, a pesar de sua pobreza espiritual. O preço de sua salvação já foi pago pelo Salvador.

A frase venham e comprem nos ensina algo precioso. Os que desejam receber bênçãos espirituais não somente devem ter fome e sede de justiça, mas também devem se esforçar para obtê-las (Mat. 13:44-46). As bênçãos da salvação são gratuitas, mas só podem ser obtidas pelo preço de tudo o que uma pessoa tem. Deus nunca prometeu conceder a salvação a quem é indiferente ou não está disposto a realizar o esforço necessário para obtê-la.

O que seriam o “vinho” e o “leite”? Representam as bênçãos da salvação. São produtos que, no antigo Oriente Médio, eram considerados como símbolo de todas as coisas boas da vida. Em Jesus Cristo, todas as necessidades do pecador serão satisfeitas.

Esta seria uma interpretação correta das figuras deste texto. Mas não deve parar aqui. Aplique estas lições aprendidas na sua vida, e serás feliz!!

Um abraço do seu amigo e irmão em Cristo,

Twitter: @Valdeci_Junior

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Satanás fala a mentira ou a verdade? Tem hora que ele acerta, não tem?

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A Preocupação de Paulo Com o Bem Estar Familiar (inclusive, o sexo)




“Eu não consigo entender os ensinamentos de Paulo em I Coríntios 7. O querem dizer os versos 5 e 14?”




Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio. Pois o marido descrente é santificado por meio da mulher, e a mulher descrente é santificada por meio do marido. Se assim não fosse, seus filhos seriam impuros, mas agora são santos.
(1Coríntios 7:5 e 14)

Esta epístola trata especificamente dos problemas que a igreja de Corinto estava enfrentando: dissensão, imoralidade, problemas na forma de adoração pública e confusão acerca dos dons espirituais. Poderíamos assim dividir a carta de I Coríntios em cinco capítulos. O segundo deles seria o que trata da imoralidade e se estenderia do primeiro versículo 5 ao ultimo capitulo do capitulo 7. Isto é, o que Paulo começou neste capitulo começou bem atrás e termine bem adiante. Leia todo este trecho como sendo um só.
Você vai perceber que Paulo estava preocupado com a saúde do comportamento sexual dos membros daquela igreja. Primeiro ele trata do problema, falando sobre vários tipos de desvios sexuais. Cita pormenores de maneiras sexuais que são consideradas por Deus como perversão do correto. Depois ele dá a solução. A solução é o equilíbrio moral do membro vivendo bem no estado civil que se encontra. Segundo o apóstolo, o melhor , pelas circunstâncias atuais, seria viver só. Mas se não conseguisse manter o pudor vivendo assim, que então se casasse.
Nestas orientações Paulo coloca, em alguns aspectos, o casamento em seu devido lugar.  O capitulo sete é uma resposta a questionamento dos corintos quanto a problemas do matrimônio propriamente dito. Ali ele orienta a monogamia, a fidelidade, o cumprimento do dever que cada cônjuge tem um para com o outro e, nos versos quatro e cinco, da entrega sexual mútua entre os dois. Uma vez que ele falara do lado sujo que o mundo de pecado construiu das ações sexuais, agora ele apresenta a forma correta.
O sexo em seu plano original, dentro do casamento legalmente aceito, é uma santa benção que Deus deixou para o casal entender mais ainda o amor de Cristo pela igreja. Algo tão vital para o relacionamento, que não pode deixar de ser praticado. O que o verso quatro quer dizer é que, a partir do momento em que uma pessoa está casada, ela se entrega à outra de forma tão plena, que até seu corpo pertence ao seu cônjuge, e não mais a si mesmo. Por isto o verdadeiro amor numa relação sexual deve ser transmitido numa intenção de dar, e não de receber. Porque quando uma pessoa casa, ela não deve casar-se para ser feliz, mas para fazer o outro feliz. Logo a relação física do casal é o símbolo indispensável desta entrega. O verso cinco fala da possível falta que pode acontecer. Da falta das atividades intimas do casal. O que ele quer dizer é que esta falta não é sadia, porque vai deixar o parceiro privado de algo muito importante para si, que é dar e receber amor. A menos que os dois combinem, porque então ninguém vai ficar se sentindo mal amado.
Esta interrupção das atividades sexuais por motivo de oração mais intensa, não significa que o ato sexual é incompatível com a oração, logo é pecaminoso. Pelo contrario, se alguém não pode orar por suas atividades sexuais, há algo errado. A pausa na prática de atividades intimas entre o casal por motivo de oração, é pela necessidade de um tempo maior com Deus num contato individual e mais compenetrado. Quer um exemplo disto? Eu e minha esposa nos acordamos às cinco da manhã. Antes de fazermos o culto familiar matinal temos o costume de fazer o culto individual. Assim que acordo, pego minha toalha, terno, calçados, saio e fecho a porta do quarto. Tomo banho, me arrumo, vou para a sacada da casa, fecho a porta e então faço minha devoção pessoal. Por que? Porque enquanto me arrumo, minha esposa já está fazendo a devoção dela. Depois que ela se arruma. Assim, se ficarmos perto um do outro, vai atrapalhar a oração do outro. Se arrumar perto do outro não é pecado, mas nos privamos disto pra que a oração do outro seja num contato individual mais intenso, demorado e compenetrado e individual.
Paulo estava falando para recém conversos. Alguns haviam aceitado o evangelho já casados. Dentre estes, uns tinham o cônjuge que não aceitara o cristianismo. Logo formavam um casal de crente com descrente. Isto torna a vida conjugal muito mais difícil. É um jugo desigual. Mas, uma vez que já estavam casados, que lutassem para viver bem, mesmo com religiões diferentes. Dizer que o incrédulo era santificado no cônjuge crente não era dizer que a santidade de um era imputada ao outro, ou dizer que se um está salvo o outro também já tem salvação. Aqui, Paulo quis dizer duas coisas.
Viver ao lado de alguém que está seguindo a Cristo traz bênçãos pra si. Imagine, se você vive ao lado de um fumante, vai ser contaminado pelo cigarro também, mas se viver ao lado de alguém que está sempre louvando vai ser beneficiado pela atmosfera agradável criada por ele. Quando eles diziam que eram santos, simplesmente estavam identificando-se como seguidores de Deus, mas ainda mortais e sujeitos ao pecado e suas conseqüências, como qualquer outra pessoa. Nada mais. O termo santo, era um tipo de posição, ou melhor, nomeclatura usada para os crentes. Logo, a palavra que aí está traduzida como imunda, para os filhos dos não crentes, quer dizer, não crente, isto é, descrente. Um marido de uma crente era bem vindo na comunidade dos crentes. Não era um desconhecido qualquer. Um filho de uma crente era conhecido entre os crentes.
Paulo estava preocupado com o bem estar familiar. O desejo dele era que a chegada do evangelho aos corintos solidificasse as famílias, e não as dividisse.

Um abraço,

Twitter: @Valdeci_Junior

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
“Tenho dúvidas sobre Isaías 55:11. Como são possíveis tais coisas?”

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Morreu: é Só a Alma que vai pro Céu, ou o corpo também?

Tudo bem que Eclesiastes diz que quem morreu fica no pó da Terra. Mas isto não foi até Cristo? Se quando Cristo morreu, por sua morte, operou a ressurreição dos antigo-testamentários (Mateus 27), com isto Ele não estabeleceu uma nova ordem, de que, todos os que morrem após Ele já ressuscitam e vão para o Céu?

Sua pergunta é muito interessante. Nós não podemos afirmar que “todos, sem exceção”, só ressuscitarão na volta futura de Cristo, porque houve várias ressurreições na Bíblia, tanto no Velho Testamento quanto no Novo Testamento.
Mas o próprio episódio que você citou, dos que ressuscitaram por ocasião da morte de Cristo (Mateus 27), mostra claramente que quem morre não vai para o Céu antes de ter ressuscitado.
Veja, a pseudo-doutrina que prega que quem morre vai para o Céu, acredita que a ressurreição da carne está no futuro. Ninguém crê que os que estão morrendo já estão ressuscitando, pois ressuscitar é igual a voltar a viver em carne e osso. Quando Cristo ressuscitou foi assim, não foi (Lucas 24;36-49; 1Coríntios 15)?
Notemos que Paulo escreveu o livro de 1Tessalonicenses uns 20 anos depois o evento da ressurreição de Cristo. Se, como você descreve, os “antes de Cristo” ressuscitaram com Ele, e após tal evento, os que vão morrendo já iriam ressuscitando, a quem Paulo estava se referindo então, quando, ao descrever a volta de Jesus no futuro, usou o verbo “ressuscitarão” (1Tessalonicenses 4:13-18)? Isto indica que quem morre no tempo “depois de Cristo” continua no pó da Terra.
A questão é que Paulo sabia que os que ressuscitaram por ocasião da volta de Cristo não foram “todos”, mas apenas “muitos” (Mateus 27:52). Muitos nem quer dizer a maioria. Se eu disser que hoje recebi muitas pessoas em minha casa, e a quantidade destas pessoas for apenas 2000 pessoas, estarei exagerando com a palavra “muitas”? Mas o que são 2000 pessoas diante da população mundial? Uma raríssima exceção.
Cerca de 30 anos depois do evento da ressurreição especial dada no momento da morte de Cristo, Lucas, ao escrever o livro de Atos, comentando sobre o túmulo do rei Davi disse que o mesmo “permanece entre nós até hoje”, pois diferente de Jesus, que ressuscitou, “Davi não subiu aos céus” (Atos 2:29-34). Isto indica que quem morreu no tempo “antes de Cristo”, salvo exceções, está no pó da Terra.

Um abraço,

Twitter: @Valdeci_Junior

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
“Eu não consigo entender os ensinamentos de Paulo em I Coríntios 7. O querem dizer os versos 5 e 14?”

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Contradição Bíblia Entre 1 Crônicas 21:5 e 2 Samuel 24:9?




Por que há diferença entre 1 Crônicas 21:5 e 2 Samuel 24:9? Trata-se de uma contradição?





A Aparente Contradição

As duas passagens bíblicas contam sobre o relatório de recenseamento que Joabe apresentou a Davi. Escritas em livros diferentes, por autores diferentes, essas passagens narram um mesmo fato – o que chamamos de paralelismo. Os paralelismos bíblicos costumam, muitas vezes, aparecer de forma redundante ou ainda como complemento um do outro.
Entretanto, nesse caso parece estabelecer-se uma contradição. Uma aparente contradição interpreta-se quando se realiza uma leitura superficial, seja ela em qualquer versão da Bíblia, ou ainda a partir de uma leitura atentiva mesmo, mas feita em versões mais modernas, de traduções bíblicas mais liberalmente interpretativas, como é o caso da versão bíblica padrão que usamos aqui na Escola Bíblica, a Nova Versão Internacional:

Então Joabe apresentou ao rei o relatório do recenseamento do povo: havia em Israel oitocentos mil homens habilitados para o serviço militar, e em Judá, quinhentos mil (2Samuel 24:9).

Joabe apresentou a Davi o relatório com o número dos homens de combate: Em todo o Israel havia um milhão e cem mil homens habilitados para o serviço militar, sendo quatrocentos e setenta mil de Judá (1Crônicas 21:5).

E quando vamos para uma versão mais livre, de tradução bíblica, a contradição parece firmar-se mais ainda. Veja a comparação dos textos, na Nova Tradução na Linguagem de Hoje:

E eles informaram ao rei que o total de homens capazes para o serviço militar era o seguinte: oitocentos mil em Israel e quinhentos mil em Judá (2 Samuel 24:9).

Ele informou ao rei Davi que o total de homens capazes para o serviço militar era o seguinte: um milhão e cem mil em Israel e quatrocentos e setenta mil em Judá (1 Crônicas 21:5).

Partindo de nossas convicções cristãs fundamentalistas de que a Bíblia sempre diz a verdade, e de que ela nunca se contradiz, é possível que fiquemos embaraçados com as comparações acima. Para entendermos a aparente contradição tirada dessas comparações, observe abaixo os números dos relatórios:


Como Explicar Isso?
Como já observamos, o problema pode estar na leitura ou no tipo de tradução feita do original hebraico para o nosso português. Utilizando a tradução mais “seca” possível e interpretando o mínimo possível temos:

Nossa tradução de 2 Samuel 24:5
E Joabe entregou a soma do número do povo ao rei. E havia em Israel, oitocentos mil homens valentes que puxavam a espada. E os homens de Judá eram quinhentos mil homens.

Nossa tradução de 1Crônicas 21:9
E Joabe entregou a soma do número do povo a Davi. E todos eles de Israel eram um milhão e cem mil homens que puxavam a espada. E Judá era quatrocentos e setenta mil que puxavam a espada.


Compare os Outros Detalhes do Texto, Além dos Números

Note que para os contados de Israel, na primeira parte do relatório, o texto de Crônicas diz que os contados foram os “homens que puxavam a espada”, o texto de Samuel apresenta como contados os “homens valentes que puxavam a espada”. Percebe a diferença? Há uma qualificação a mais, o que indica que, do total, um grupo era seleto. Essa qualificação “valentes”, vem da palavra hebraica chayil, que, quando atribuída a homens, significa uma habilidade de soldado em termos de força, poder, riqueza, substância, treino, valentia, valor ou dignidade na guerra (Strong fornecida pelo CD-ROM Bíblia Online da SBB). Isso nos leva a entender que, dos 1.100.000 homens que puxavam a espada em Israel, 800.000 eram “chayil”, e os outros 300.000 apenas puxavam a espada, mas não tinham essa qualificação.
O comentário Bíblico SDABC apoia essa ideia sugerindo que “talvez a diferença possa ser encontrada entre os ‘homens valentes’ aqui mencionados [em 2 Samuel, conforme a versão Reina de Valera] e ‘todos os de Israel’, em I Crônicas 21:5, considerando-se o grupo anterior como tropas à disposição para o cumprimento de obrigações, e o último, como unidades de reserva”.
Da mesma forma, na segunda parte do relatório, onde se apresenta os números atribuídos a Judá, podemos encontrar, no texto, outra diferença. Enquanto o texto de Samuel apresenta todos os “homens de Judá”, o texto de Crônicas é mais específico em relatar apenas os “que puxavam a espada”. Podemos deduzir que em Judá havia um total de quinhentos mil homens alistados, dos quais, quatrocentos e setenta mil eram reservistas oficiais do exército e os outros trinta mil eram dispensados do serviço militar.
Resumindo o relatório do recenseamento apresentado a Davi, poderíamos juntar o que ambos os textos apresentam, da seguinte forma:

Esse estudo mostra que a partir de uma leitura atentiva, mais fiel ao original hebraico, os textos de 1 Crônicas 21:5 e de 2 Samuel 24:9 não se contradizem numericamente. Ao contrário, eles se harmonizam, pois um complementa ao outro, trazendo uma informação só. A distinção entre eles não está nos números, mas no que eles apresentam. Os números se apresentam diferentes, por se tratarem de coisas diferentes. Partes distintas de um mesmo relatório.
Mesmo diante da possibilidade de um estudo linguístico, como feito acima, devemos ter outros fatores em mente. Veja que os números do relatório são números redondos. Podemos perceber que se trata de uma quantidade aproximada, e não exata. A preocupação em fornecer um número exato até em unidades, é um capricho da nossa mentalidade ocidental pós-moderna, mas a forma de pensar daquele povo era diferente. Uma vez que o entendimento geral comum era de que os números fossem arredondados, o relatório não é uma mentira, pois um número aproximado estaria em consenso entre todos. De qualquer forma, a apresentação desse relatório se mostra perturbada, e podemos questionar o porquê disso. Talvez a resposta esteja em               1 Crônicas 27:24: “Joabe, filho de Zeruia, começou a contar os homens, mas não pôde terminar. A ira divina caiu sobre Israel por causa desse recenseamento, e o resultado não entrou nos registros históricos do rei Davi”. Esse verso explica que, realmente, o resultado final do relatório ficou um pouco bagunçado.
Ainda assim, mais uma vez, podemos confirmar que a Bíblia é verdadeira e que não se contradiz, pois ela é a Palavra de Deus. Que as Escrituras Sagradas sejam uma benção para enriquecer a sua fé. Estude-a, sempre.

Um abraço,


Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Tudo bem que Eclesiastes diz que quem morreu fica no pó da Terra. Mas isto não foi até Cristo? Se quando Cristo morreu, por sua morte, operou a ressurreição dos antigo-testamentários (Mateus 27), com isto Ele não estabeleceu uma nova ordem, de que, todos os que morrem após Ele já ressuscitam e vão para o Céu?

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O Milênio e a Nova Terra


Quero saber mais a respeito do milênio e da Nova Terra. Onde posso encontrar os ensinamentos sobre isso na Bíblia?





 
1 – A expressão “mil anos” é frequentemente encontrada na Bíblia? Qual o seu significado?
Os vocábulos “mil anos”, associados, se encontram nove vezes na Bíblia. No Salmo 90:4 (citado em 2 Pedro 3:8), indicam uma duração temporal ilimitada; em Eclesiastes 6:6, aplicam-se a uma existência hipotética que seria duas vezes milenar; finalmente, em Apocalipse 20:1-7, onde são mencionados seis vezes, designam um período milenar que vem intercalar-se entre as duas ressurreições e que, falando concretamente, constitui um reino, o de Cristo e Seus eleitos. Esses dois termos acabaram por formar um único termo: “milênio”. Não o encontramos na Bíblia, mas é geralmente usado quando se fala dos “mil anos” de Apocalipse 20.

2 – Quais serão os grandes acontecimentos que devem ocorrer antes do milênio?
  1. O cumprimento dos sinais precursores do fim do mundo (Lucas 21:28-33);
  2. A triagem ou separação entre bons e maus, que põe fim ao tempo da graça (Mateus 25:31-33);
  3. O derramamento das sete taças (ou pragas) (Apocalipse 16);
  4. A volta gloriosa de Jesus (Apocalipse 1:7; Mateus 24:27, 30);
  5. A ressurreição de todos os justos mortos (Apocalipse 20:4, 6; João 6:40);
  6. A transformação de todos os justos vivos (1 Coríntios 15:51-53;);
  7. O ajuntamento da Igreja e sua elevação ao Céu (Mateus 24:31; 1 Tessalonicenses 4:17);
  8. A destruição preventiva dos maus (Apocalipse 6:15-17; 2 Tessalonicenses 1:7-10).

3 – Que ocorrerá no Céu e na Terra durante os mil anos?
Haverá quatro acontecimentos simultâneos:
  1. Cristo reinará no Céu com os eleitos (1 Tessalonicenses 4:16-17; Apocalipse 20:4, 6);
  2. Cristo, Rei e Juiz, assistido pelos eleitos, julgará as pessoas más, que estarão mortas aqui na Terra, e os anjos caídos (Apocalipse 20:4, 12, 13; 1 Coríntios 6:2-3);
  3. A Terra se tornará um caos, sem habitantes (Jeremias 4:23-26; Isaías 13:9);
  4. Por causa do isolamento, Satanás ficará preso por uma cadeia de circunstâncias (Apocalipse 20:1-3).

O milênio, fase em que nosso Salvador reinará, representa uma fase preparatória para o reino definitivo de Deus. O objetivo desse reino será dar cumprimento ao plano da redenção, trazendo o Universo de volta à sua ordem original, da qual saiu em consequência da revolta dos anjos caídos e do ser humano. Quando a ordem for restabelecida, a autoridade total volta a Deus.

4 – Quais serão os acontecimentos no final dos mil anos?
a.      Cristo e Seus eleitos descerão à Terra, com a nova Jerusalém (Zacarias 14:3-4; Apocalipse 21:2);
b.      As pessoas que não foram salvas ressuscitarão (João 5:29; Apocalipse 20:5);
c.      Satanás voltará à ativa, como tentador (Apocalipse 20:7);
d.      Conduzidos por Satanás, os perdidos procurarão fazer guerra contra a nova Jerusalém (Apocalipse 20:8-9);
e.      Os perdidos serão destruídos (Apocalipse 20:9, 10, 14, 15; 21:8; Malaquias 4:1; 2 Pedro 3:10-12);
f.       A Terra será restaurada à sua beleza original, assim como era o Jardim do Éden (2 Pedro 3:13; Apocalipse 21:1).

5 – Restabelecida a ordem do Universo, a quem o Filho entrega o reino?
Daniel 7:27; 1 Coríntios 15:24-28.

6 – A quem Deus fez a promessa confortante de uma herança futura?
Gênesis 13:14, 15; Hebreus 11:8-16.

7 – Como podemos tornar-nos herdeiros da mesma promessa?
 Romanos 9:6-8; 8:17; Gálatas 3:16, 29; Mateus 5:5.

8 – Que coisas não serão encontradas na Terra restaurada?
O mal, a doença e a morte. Isaías 24:23 e Apocalipse 22:5; 35:3, 6; 25:8; Apocalipse 21:4; 22:3; 1 Coríntios 15:26, 54-55.

9 – Que conhecimento temos quanto às condições que prevalecerão sobre a Nova Terra?
Apocalipse 21:3; 1 João 3:2; Isaías 55:12, 13; 35:1, 2, 6, 7; 11:6, 7; 65:21-23; 35:10; 66:22-23.

10 – Que devemos fazer para ter entrada ali?
João 3:16.

Acumular boas obras, realizar peregrinações, doar grandes fortunas não irão garantir a entrada no paraíso restaurado. Basta crer nos méritos do Filho de Deus, apropriar-se das bênçãos e tornar-se Seu discípulo fiel.



“E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque as primeiras coisas passaram.” Apocalipse 21:4.
Será uma eternidade maravilhosa! Esperamos encontrar você lá!

Um abraço,

Twitter: @Valdeci_Junior
(Adaptado de Charles Gerber)

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Por que há diferença entre 1 Crônicas 21:5 e 2 Samuel 24:9? Trata-se de uma contradição?

domingo, 26 de dezembro de 2010

O Escurecimento do Sol e A Queda Das Estrelas

O que são o “Escurecimento do Sol” e a “Queda das Estrelas”, ditos nas profecias bíblicas?


 

Os escritores do Velho Testamento, e o próprio Cristo, falaram muitas vezes de grandes sinais no universo físico: no Sol, na Lua, nas estrelas e na Terra. Esses sinais seriam indicações especiais de que a volta de Jesus estaria se aproximando. “As estrelas do céu e as suas constelações não mostrarão a sua luz. O sol nascente escurecerá, e a lua não fará brilhar a sua luz” (Isaías 13:10). “Imediatamente após a tribulação daqueles dias o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu, e os poderes celestes serão abalados” (Mateus 24:29). “Mas naqueles dias, após aquela tribulação, o sol escurecerá e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes celestes serão abalados” (Marcos 13:24-25).
            Estamos falando de um período de tempo na história que é representado pelo sexto selo, em Apocalipse 6. Veja abaixo um comentário que o teólogo Roy A. Andernson faz sobre esse assunto, em seu livro, Revelações do Apocalipse.

O Grande Terremoto

Um dos terremotos mais extensivamente sentidos de que se tem notícia, ocorreu em 1º de novembro de 1755. É chamado, algumas vezes, “o terremoto de Lisboa”, porque a maior parte dessa cidade foi destruída, com perda estimada de 60 a 90 mil vidas. O mar subiu cinquenta pés acima do seu nível normal.
“O terremoto de 1º de novembro de 1755 estendeu-se por uma área de pelo menos seis milhões de quilômetros quadrados. Ele atingiu a maior parte dos continentes da Europa, África e América; mas sua extrema violência foi experimentada na parte sudoeste da Europa.” “Na África, esse terremoto foi sentido quase que com a mesma intensidade que na Europa.... É provável que toda África tenha sido sacudida. Ao norte,  ele se estendeu para a Noruega e  Suécia; a Alemanha, Holanda, França, Inglaterra e Irlanda foram todas mais ou menos agitadas pela mesma grande e terrível comoção dos elementos.” - Roberto Sears, Wonders of the World, págs. 50, 58.
Terremotos são um sinal da breve volta do nosso Senhor. Ter­remotos devastadores têm ocorrido durante este século, causando grande devastação de vidas: S. Francisco, Jamaica, Chi­na, Japão, México, Turquia e outros.

O Escurecimento do Sol; a Lua Como Sangue

O sexto selo abre-se com grandes convulsões na Terra. Poucos anos depois da grande convulsão de 1755, outros sinais começaram a ocorrer no Sol, na Lua e nas estrelas.
“Quase, senão realmente, como o mais misterioso dos fenôme­nos de sua espécie, na diversificada linha de eventos da Nature­za...está o dia escuro de 19 de maio de 1780 - a mais inenarrável escuridão de toda a parte visível do céu e da atmosfera da Nova In­glaterra” - R. M. Devens, Our First Century, págs. 89 e 90.
“A escuridão da noite seguinte foi provavelmente tão intensa quanto a mais intensa observada desde que o ‘Haja luz’ do Todo-Poderoso deu origem à luz.... Eu não podia conceber, nessa oca­sião, que se cada corpo luminoso tivesse sido envolvido em sombras impenetráveis, ou banido da existência, as trevas fossem mais completas. Uma folha de papel branco, mantida a pequena distância dos olhos, era praticamente tão invisível quanto o mais negro veludo.” - Samuel Tenny do Exeter, New Hampshire. Cita­do por Urias Smith em The Prophecies of Daniel and the Revelation, pág. 445.
“Que as trevas não foram causadas por um eclipse é manifesto pelas diferentes posições dos planetas de nosso sistema, nessa oca­sião; pois a Lua estava a mais de cento e cinquenta graus do Sol nesse dia”. — Dr. Samuel Stearns, no Independent Chronicle, Bos­ton, 22 de junho de 1780.
Na noite seguinte, a Lua se mostrou de um vermelho sanguí­neo. A causa exata para isso jamais foi estabelecida. Incêndios flo­restais chegaram a ser aventados como provável causa, mas essa é uma possibilidade pouco aceitável, especialmente, levando-se em conta afirmações científicas de que a causa é desconhecida.

A Queda das Estrelas

“Na noite de 12-13 de novembro de 1833, uma tempestade de es­trelas cadentes irrompeu sobre a Terra. A América do Norte rece­beu o maior impacto deste chuveiro de estrelas. Desde o Golfo do México até Halifax, até que a luz do dia pusesse fim à exibição, o céu ficou assinalado em cada direção com riscos brilhantes e ilumi­nados com majestosas bolas de fogo” - Agnes M. Clerk, History ofAstronomy in the Nineteenth Century, pág. 328.
“Provavelmente, o mais notável de todos os chuveiros meteóri­cos que já ocorreram na Terra tenha sido o de Leonids [na noite se­guinte] de 12 de novembro de 1833. Algumas estações meteoroló­gicas estimaram em pelo menos 200.000 por hora durante cinco ou seis horas”. - C. A. Young, Manual of Astronomy, pág. 469.
Outra grande exibição de estrelas cadentes ocorreu no Velho Mundo em 1866. Conquanto este exemplo não preencha a descri­ção profética tão acuradamente, foi sem dúvida outro sinal da bre­ve volta do Salvador.
“Houve momentos em que parecia como se um poderoso vento tivesse apanhado as velhas estrelas, libertando-as de suas amarras e varrendo-as através do firmamento... Um fenômeno muito im­pressionante e muito assustador... Mas a ciência, que dissipa tan­tos temores e prova tanta coisa aparente, ilusória, e nada mais, neste caso não o fez.” - London Times, 15 de novembro (quinta­feira) de 1866.
O dia escuro e a queda das estrelas foram sinais notórios para essa geração. Mas outras coisas estão acontecendo nesta geração. Faz poucos anos, a ciência arremessou a humanidade para dentro da era atômica. O poder do átomo conduziu um submarino por sob a calota polar, e agora o homem se atirou para dentro do espaço exterior. O fato de poder o homem agora viajar a aproximadamen­te 32 mil quilômetros por hora, mais de 300 quilômetros acima da superfície terrestre, tem qualquer significado para nós? O Senhor virá precedido por sinais no céu e na Terra.

Portanto, a mensagem de Jesus para você é: “Assim também, quando virem todas estas coisas, saibam que ele [Jesus] está próximo, às portas” (Mateus 24:33). O dia da vinda do nosso senhor Jesus Cristo está muito próximo. Por isso, devemos estar atentos aos sinais e, também, preparados para o encontro com o nosso Deus. Permaneça firme ao lado do Senhor e você vai subir com Ele para o eterno lar.


Um abraço,


Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Quero saber mais a respeito do milênio e da Nova Terra. Onde posso encontrar os ensinamentos sobre isso na Bíblia?

sábado, 25 de dezembro de 2010

As Pedras Clamarão



Qual é o significado de Lucas 19:40?





Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
O que são o “Escurecimento do Sol” e a “Queda das Estrelas”, ditos nas profecias bíblicas?

  "Mas ele lhes respondeu: Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão
Lucas 19:40

Jesus estaria dizendo assim “A minha presente conduta é de tal importância para vocês e para as outras pessoas, sendo expressamente predita por um de vossos próprios profetas, (cf. Zc 9:9), como  apontando o triunfo da humildade sobre o orgulho, e da pureza sobre a raiva e a malícia, no significado da salvação que eu trago às almas perdidas dos homens, que, se esta multidão ficasse em silêncio, Deus daria até mesmo às pedras, uma voz, de modo que o advento do Messias pudesse ser celebrado devidamente”.

Um abraço,



sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A Guarda do Sábado e os Trabalhos em uma Fazenda

O que fazer com trabalhos indispensáveis no dia de sábado? Uma fazenda deve parar suas atividades no sábado? Pode-se realizar todo o trabalho de uma fazenda no sábado?


Quando Deus criou o mundo ele estabeleceu um dia como santo para que nele pudéssemos adorá-Lo. O principal sentido do sábado é adoração. Adoração a Deus como prioridade, seria um resumo dos quatro primeiros mandamentos. O Senhor nos chama para Adorá-Lo num templo do tempo que é o sábado. Portanto, realizar os nossos trabalhos é pecado. Note: os nossos trabalhos, que nos remuneram e satisfazem as nossas próprias necessidades.
Entretanto, há trabalhos a fazer no sábado. Parece contraditório? Agora não estou falando do nosso trabalho, mas do trabalho de Deus e/ou para Ele. Ele mesmo trabalha no sábado (João 5:17)[1]. Em João 5:17 “Jesus assegurou a seus ouvintes que Deus – que havia criado o mundo – ainda estava trabalhando ativamente entre eles, mesmo no dia de sábado[2]”.
Bom, então Jesus aboliu o sábado? Não. Ele mesmo afirmou que não veio abolir, mas guardar o sábado (Mateus 5:17). Jesus veio para colocar muitas coisas em seu devido lugar, inclusive o sábado. Os fariseus e sacerdotes da época de Jesus julgavam ser pecado carregar uma maca (João 5:10), tomar um fruto e comer (Mat 12:1 e 2)  ou curar no sábado (João 5:16). No Velho Testamento não encontramos nenhuma afirmação que apóie estas tradições radicais que haviam sido criadas por aqueles lideres. Desde o tempo do Velho Testamento e do lançamento dos dez mandamentos, já haviam trabalhos que eram realizados no sábado (Mat 12:5; Num 28:9 e 10) de forma instituída pelo mesmo Deus que, naqueles tempos (Exo 20:8) reivindicava a guarda do sábado. Cristo, repetidas vezes, afirmou a natureza eterna da vigência da lei moral (Mat. 5: 17-18; Juan 15: 10; etc.).
Adoração também requer o “servir” a Deus. Servir é trabalho. Os sacerdotes trabalhavam no templo, no sábado porque “seu trabalho achava-se em harmonia com o desígnio do sábado”[3]. Assim como um pastor trabalha hoje no sábado (assalariado pra isto) ao dar assistência à igreja. Não é um trabalho comum. É um serviço diretamente para Deus. Cabe no clima de adoração do sábado. Não são interesses deste mundo. Imagine se Deus parasse de trabalhar no sábado. Nós morreríamos.
Deus quer que paremos de trabalhar no sábado e guardemos este dia para O servirmos. Mas ele não quer que passemos este dia em ociosidade. Devemos trabalhar para Ele, realizando o bem (Mat 12:12).
Mas o que é realizar o bem? É pregar o evangelho, ajudar as pessoas, salvar ou manter vidas, não deixar que animais morram (Mat 12:8), etc. Ao fazer algo por alguma destas criaturas de Deus, estamos fazendo algo para Ele (Mateus 25:40). Isto não é violar o sábado.
Eu já vivi na fazenda. Tínhamos vacas leiteiras que produziam uma média de 25 litros de leite diariamente, sendo ordenhadas duas vezes por dia. Se um animal daqueles não recebesse a ordenha, o adoecimento poderia ser fatal. Deixar morrer uma vaca ou um bezerro seria estar destruindo criaturas de Deus. Então tirávamos o leite. O dinheiro daquele leite (que não era vendido no sábado) era destinado para fins missionários, uma vez que no sábado não trabalhamos para nós, mas para Deus. Entretanto, aos sábados, nós não fazíamos os outros serviços rotineiros da fazenda, que podiam ser deixados pra outro dia. Fazíamos somente o indispensável para que um ser não ficasse doente ou morresse.
Isto ocorre num Hospital Adventista, por exemplo. Não há consultas ou exames, somente o plantão dos profissionais que vão cuidar dos que já estão internados ou que atenderão ao pronto socorro. Portanto, no sábado é licito fazer o bem.
Faça, na fazenda, somente os trabalhos que, se não forem feitos gerarão repentina doença ou morte. O mais, confie nas mãos de Deus e ele cuidará.


Com apreço,



Twitter: @Valdeci_Junior

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Qual é o significado de Lucas 19:40?


[1]Conselhos Sobre Mordomia 19; Testemunhos Seletos, 3:260; Conselhos Sobre Saúde 325; Medical Ministry 9; Patriarcas e Profetas 107
[2]Nichol, F. D., ed. Seventh Day Adventist Bible Commentary.  10 vols. Washington, D.C: Review And Herald Publishing Association, 1953, about John 5:17.
[3]O Desejado de todas as Nações, pág. 285.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Lugar do Milagre: Hospital ou Igreja?

Conheci uma igreja “cristã” que nega a possibilidade de que em nossos dias, aconteçam milagres. Isso é possível? Cura é coisa de hospital ou de igreja?



Um cientista é capaz de construir, em laboratório, um ovo perfeito, com todas as suas partes, componentes, cheiro, gosto, etc. E por que o ovo não reproduz? De onde vem a vida? Por que nenhum experimento laboratorial jamais foi capaz de criar a vida? Por que não podemos acrescentar nada à nossa curta longevidade? A vida não é um milagre? Não cremos que, se não fosse por Deus, não nos manteríamos vivos? Não cremos também, que se não fosse por Deus, a natureza toda não se manteria em ordem? E isso não é milagre? Dizer que não existe milagre é dizer que Deus não existe ou negar a própria existência, pois a minha própria existência é um milagre.
Dizer que não existem milagres é muito fácil. É o maior dos subterfúgios para esconder a falta de fé. E, para esses, o milagre realmente jamais existirá, pois como Cristo ensinou, o milagre depende da fé (Mateus 17:17-21; Lucas 7:50; Lucas 17:19).
O maior milagre é a conversão de um pecador devasso, que passa a ser declarado como filho de Deus. Nenhum ser humano pode converter alguém. Isso é obra exclusiva do Espírito de Deus e é o maior dos milagres. Se por nós mesmos jamais poderíamos ser salvos e, mesmo assim, Deus nos salva, isso não é um milagre? Portanto, tais descrentes dos milagres precisam responder à pergunta: "Você acha que merece ser salvo?" Se a resposta for “sim”, isso não é cristianismo. Se a resposta for “não”, aí vem a segunda pergunta: "Você crê que Jesus lhe salva?" Se a resposta for “não”, isso não é cristianismo. Se a resposta for “sim”, aí vem a terceira pergunta: "E isso não é um milagre?" Se a resposta for “não”, crer que nos conceder a salvação é uma lei da natureza ou a obrigação de Deus, isso não é cristianismo. Se a resposta for “sim”, aí vem a quarta pergunta: “Então, como dizer que não existem milagres?”
Pode-se dizer que é um “milagre” alguém ter a coragem de dizer que é cristão e, ao mesmo tempo, dizer que não crê em milagres. (veja Hebreus 2:1-4).
Em outras palavras, não crer em milagres é incompatível com o cristianismo. Se negarmos a possibilidade de milagres entre nós, cristãos, teremos que negar os dons espirituais concedidos, pois o dom de operar milagres, sem ser distinguido dos outros, faz parte da lista dos dons que o Espírito concede à igreja (1Coríntios 12:10 e 28). A Bíblia diz no livro de Hebreus: “Sem fé, é impossível agradar a Deus”, pois, para realizar milagres, é preciso, realmente, ter fé (Gálatas 3:1-5).
Se anularmos a crença na possibilidade de milagres para os dias atuais, temos que anular toda a validade, para os nossos dias, do livro de Tiago (Tiago 5:14-15). Na realidade, os milagres são as marcas de um verdadeiro apóstolo (2 Coríntios 12:12), pois o milagre depende da obediência às instruções de Deus (Êxodo 15:26), e se assim o é, você pode pesquisar e descobrirá que os pretensos cristãos que negam a possibilidade de milagres, de fato, não estão fazendo a vontade de Deus, pois nem todo aquele que diz: “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de Deus que está nos céus.
A identificação de um verdadeiro cristão ou de uma verdadeira comunidade cristã, longe de se limitar ao assunto do milagre, abrange muito mais que isso. Mas nem por isso anula a possibilidade da existência do milagre.

Um abraço,



Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
O que fazer com trabalhos indispensáveis no dia de sábado? Uma fazenda deve parar suas atividades no sábado? Pode-se realizar todo o trabalho de uma fazenda no sábado?

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Satanás Nos Tenta Hoje



Somos tentados nos dias de hoje?




Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe (Salmo 51:5)”. O ser humano, desde que nasce, vive uma grande luta. Por nascermos com uma natureza pecaminosa, todos nós temos uma inclinação natural para fazer coisas erradas, que herdamos dos nossos primeiros pais, Adão e Eva (1Coríntios 2:14; Romanos 7:19; 5:12).
O inimigo e seus anjos estão trabalhando arduamente com a finalidade de desviar o máximo possível das pessoas do caminho da salvação (1Pedro 5:18). Grande parte da mídia nos bombardeia muitas coisas más, que muitas vezes recebemos e aceitamos em nossa mente. Por isso, precisamos ser seletivos. Porque, pode ser que, sem perceber, abramos espaço para que o inimigo trabalhe em nós.
Porque, quando deixamos brechas em nossas vidas, o inimigo ganha força, e suas tentações nos levam a pecar. Conta-se uma ilustração, que Satanás tinha várias coisas na casa de uma pessoa. O homem se converteu e passou a retirar tudo que pertencia ao inimigo de sua casa. Mas o tentador insistiu com o homem a deixar ao menos um prego, lá. O homem, depois de um tempo, concordou. Tempos depois, satanás voltou na casa deste homem, e no prego colocou uma carniça, que cheirava muito mal. Tomou conta de toda a casa.
“Satanás está trabalhando com grande afinco para levar homens a serem condescendentes com o apetite, a satisfazerem a inclinação e a gastarem os seus dias em desavisadas doidices. Ele apresenta atrações numa vida de prazer egoísta e de condescendência sensual. A intemperança mina as energias tanto da mente como do corpo. Aquele que assim se deixa vencer, colocou-se no terreno de Satanás, onde será tentado e molestado, e finalmente controlado à vontade pelo inimigo de toda a justiça (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, página 23)”.
Iremos ainda passar por dificuldades, enquanto estivermos neste mundo. Apenas quando Jesus voltar e terminar com o pecado, não mais sofreremos tentações. Enquanto isto não acontece, seremos tentados.
A promessa bíblica é de que, apesar disso, Jesus está conosco. Basta abrirmos nosso coração a Ele. Cristo diz: “Eis que estou convosco todos os dias” e “eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Mateus 28:20; Apocalipse 3:20 RA). Lembremos de que Jesus suportou a morte na cruz, pagou o preço do pecado e sofreu, para que nós tenhamos vida. E nós, quando estamos com Jesus, podemos ser vitoriosos “Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados”. Pela fé podemos vencer as tentações, e nos proteger dos “dardos inflamados do Maligno” (Hebreus 2:18; Efésios 6:16 - RA).
Satanás, de uma maneira especial procura tentar, a todos os que se empenham na causa de Deus, fazendo-os pecar, mas Deus é fiel e justo, e vai nos dar o livramento. “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar (1 Coríntios 10:13 RA)”.
Viver uma vida com Deus não é tão fácil. Exige esforço e dedicação (Mateus 16:24). Para seguir a Deus, muitas vezes perdemos amigos e oportunidades, mas você pode ter a certeza de que, somente ao lado de Deus, irá alcançar verdadeira paz e felicidade. O Senhor operará milagres por meio de sua vida, e você será feliz.
Que Deus esteja sempre presente em sua vida.

Um abraço,



Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Conheci uma igreja “cristã” que nega a possibilidade de que em nossos dias, aconteçam milagres. Isso é possível? Cura é coisa de hospital ou de igreja?

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Pregadores Sem Gravata



O que você acha destas igrejas que não permitem alguém ministrar sem estar usando uma gravata, ou atitudes parecidas?



O que eu penso sobre isto pode ser muito bem representado pela mensagem transmitida por este vídeo:



Um abraço,

Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Somos tentados nos dias de hoje?