Jesus é um mistério que não nasceu só na vida de Maria e José. Quando Ele nasce, luz à meia noite, quando morre, trevas ao meio dia.
Houve poucas discussões sobre a identidade de Jesus, em meio aos discípulos – 2Pedro 1:16.
Mas, na medida em que a igreja começou a entrar no mundo gentílico ela começou a enfrentar desafios de mudanças éticas e culturais.
Paulo disse: “Os judeus pedem sinais os gregos buscam sabedoria”.
Em contraste com a mente filosófica: surgiram questões:
“Era Ele realmente Deus? E se era Deus, como um homem poderia ter, ao mesmo tempo, duas naturezas?”.
E aí surgiram várias tentativas racionais para explicar Cristo.
Então, do final do primeiro século, até os meados do quinto século você encontra as controvérsias cristológicas. Uns tentaram enfatizar a humanidade, outros tentaram enfatizar a divindade, sacrificando a outra natureza. E aí há um desvio de duas verdades:
1)Que Jesus era Deus e Homem.
2)Que Ele era uma pessoa, e não duas.
Estas duas verdades passaram a ser mal compreendidas. Os apóstolos aceitaram estas verdades sem discutir, Levando em conta que eles eram judeus e viveram com Jesus. Mas, depois deles, dentre os cristãos que tinham dificuldade de conciliar o cristianismo com o helenismo, mas o desejavam fazer, duas escolas de pensamento emergiram. Uma enfatizando a humanidade e a outra a divindade, de Jesus.
O gnosticismo era uma das linhas de pensamento que faziam parte idéia geral que supervalorizava a divindade de Jesus, influenciada pela concepção dualista do mundo grego: o bem e o mal. Então, os gnósticos rejeitavam a idéia da reencarnação, porque, segundo eles, o corpo não pode servir como veículo do divino, de acordo com as concepções gregas de Alma e Corpo, Espírito e Matéria. Logo, no fim das contas, eles acreditavam que Jesus era algo impossível de ser um Deus encarnado. E assim, os cristãos gnósticos negavam a humanidade de Jesus. A origem da palavra “gnosticismo” tem que ver com o termo grego “dokéo” que significa “aparência”. Para os gnósticos, Jesus parecia homem, mas não era realmente um ser humano, pois se ele realmente tivesse se tornado um ser humano, isto seria algo que o contaminaria com a matéria.
Concluindo, o relevante é sabermos que segundo algumas linhas gnósticas, Cristo não teria vindo em carne e nunca teria assumido um corpo físico, nem sido sujeito à fraqueza e às emoções humanas, embora parecesse ser um homem. O apóstolo João se refere a esse assunto quando enfatiza que "o Verbo se fez carne" (Jo l .14) e em sua primeira epístola que "todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus..." (l Jo 4.3). Os escritos joaninos são do final do primeiro século, quando nasceu o gnosticismo, justamente para combater tal heresia.
Se você quiser se ver livre de tal heresia, leia os livros de João.
Um abraço,
Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Minha pergunta é: Jesus ou Yehôshua Hamashiah? É verdade que o nome Jesus Cristo é um nome de blasfêmia ou é mais uma armada do anti-cristo?
Qual o exato momento que a bíblia relata com mais propriedade, o momento em que Jesus deixa de ser Deus para morrer na cruz?
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