Deus fez os dois grandes luminares: o maior para governar o dia e o menor para governar a noite; fez também as estrelas.
Já parou pra observar que, na narrativa da Criação, no capítulo um do livro de Gênesis, enquanto é Deus quem dá nome para muitas coisas, como por exemplo, “céu” e “mar”, ao mesmo tempo, quanto ao Sol e à Lua, não há menção de Deus lhes colocando estes nomes? Não é interessante que Moisés, ao escrever o livro de Gênesis, não tenha descrito estes astros pelos devidos nomes, de Sol e Lua, mas apenas como luminares? Por que será? Esta pergunta tem a ver com o propósito para o qual Deus criou o Sol e a Lua.
Vários estudiosos acreditam que o motivo pelo qual o Sol e a Lua não são descritos pelo nome no texto de Gênesis 1 seja que os seus nomes de origem semita fossem considerados, na antiguidade, como divindades, por muitos povos vizinhos do povo de Israel. Moisés não queria deixar dúvidas de que estes luminares não eram divindades, mas somente objetos criados por Deus. Desta forma, os nomes próprios foram atenciosamente evitados na narrativa.
O mesmo texto de Gênesis 1 ainda faz questão de deixar claro que o objetivo da existência dos dois grandes luminares era apontado unicamente por Deus. O primeiro grande propósito de criar o Sol e a Lua era para que o dia e a noite fossem marcados e iluminados. Simples, não é? E a outra finalidade para a qual Deus nos deu o Sol e a Lua foi para que eles servissem para marcar as estações, os dias e os anos.
Precisamos ter cuidado ao pensar em qual é a significação do que Deus fez no quarto dia da semana da Criação, conforme descrito em Gênesis 1:14-19. Os objetos luminosos que o Criador ordenou que aparecessem no céu, não foram concedidos para definir ou decifrar o destino. Foram dados para assinalar as estações e os tempos e para fornecer luz. Isto é apoiado pela astronomia, e não devemos confundir astronomia com astrologia.
A palavra astronomia vem de duas palavras gregas: astro, que quer dizer estrelas, e nomus, que significa lei. Portanto, astronomia, etimologicamente, quer dizer “lei das estrelas”. E é isso mesmo! Astronomia é a ciência que estuda as leis naturais de movimentação dos astros, através da observação, para conseguir algumas explicações de seus eventos. Isto combina com a forma que a Palavra de Deus se posiciona, em relação aos corpos celestes.
Agora, o que a Bíblia descreve como sendo as funções atribuídas aos astros celestes, não dá o mínimo apoio ao que a astrologia pretende. A astrologia pretende estudar ou conhecer uma suposta influência dos astros, especialmente dos ditos “signos do Zodíaco”, no destino e no comportamento dos homens. Se você analisar as Escrituras, como por exemplo, em Isaías 47 versos 13 e 14 e em Jeremias 10 verso 2, vai perceber que nos corpos planetários não há poderes ocultos relacionados com o destino.
No quarto dia da criação, o Sol e a Lua foram constituídos com a finalidade de regular as divisões das estações, dias, meses e anos, no mundo. É uma ordem permanente, desde a semana da Criação, por todos os séculos e milênios. Isto dá ao tempo, um padrão estável de referência. Ao pensarmos no fato de que Deus estabeleceu o tempo e tem garantido sua estabilidade ao longo da história, podemos nos sentir seguros quanto ao nosso destino, se nos colocarmos nas mãos deste Criador. O Deus que fez os astros é maior que os astros, mas é o mesmo Deus que fez você.
Twitter: @Valdeci_Junior
Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Por que me sinto tão frio espiritualmente?
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