A terra fez brotar a vegetação: plantas que dão sementes de acordo com as suas espécies, e árvores cujos frutos produzem sementes de acordo com as suas espécies. E Deus viu que ficou bom.
Quando vou a um pomar e me deparo com fruteiras cítricas, sempre tenho que enfrentar um processo de pesquisa. Primeiro eu fico confuso por ter encontrado algo que não sei realmente o que é. Fico me perguntando se é um limoeiro, uma laranjeira, uma limeira, um pé de mexerica... sei lá. Pela falta de habilidade em identificar que fruteira realmente é, tenho dúvida e não arrisco afirmar se é uma tangerineira, ou qualquer outra coisa. Pra mim, essas plantas e suas primas são todas iguais. Mas em seguida eu gosto de arriscar o processo de pesquisa. Procuro pelos frutos. Como uma criança vou à simplicidade do óbvio para chegar às minhas conclusões. Se tiver limão, é limoeiro. Ooohhh!! A ciência me ensinou que limoeiro produz limão, laranjeira produz laranja, etc. Logo, se eu encontrei uma bergamota, não vou pensar que sua árvore-mãe seja uma limeira. Esta minha metodologia de pesquisa pode falhar, se não houver frutos na árvore, ou se alguém pedir que eu colha limões e eu encontrar laranjas verdes pequenas. Nesse caso, com certeza pagarei um mico!
Foi o que aconteceu com um pesquisador do século dezenove, chamado Charles Robert Darwin. Equivocadamente ele esperava que a reprodução (ainda que em processo gradualmente lento) de uma espécie fosse dar em outra espécie. A diferença entre o meu mico e o de Darwin é que eu tenho consciência da uniformidade que existe na reprodução das espécies. Apenas não as conheço plenamente, e assumo. Ele, apesar de ter sido um melhor conhecedor da natureza, insistiu em uma coisa que ninguém nunca viu nem verá, pois não existe, que é a mutação das espécies. Mutação? Sim. A pregação darwiniana espera que aconteça isso. Usar o termo “evolução” foi um atentado à etimologia desta palavra, que da raiz latina “evolutio” originalmente trazia apenas a idéia de uma “ação de percorrer” de “desenrolar”, “desenvolver”. As noções de transformação e mudança para o termo “evolução” foram inseridas pelas línguas modernas ocidentais nos últimos séculos. Infelizmente este uso forçado provocou uma mutação semântica na palavra “evolução”, mas felizmente, nenhuma inovação biológica nas espécies dos seres vivos, criadas e mantidas por Deus. Pela eternidade, limoeiro sempre produzirá limão. Não é óbvio?
É isto tudo que me faz achar muito interessante um detalhe, quando a Bíblia diz que “A terra fez brotar a vegetação”, ou seja, “plantas que dão sementes de acordo com as suas espécies, e árvores cujos frutos produzem sementes de acordo com as suas espécies”. Isto está em Gênesis capítulo 1 verso 12. O detalhe pra mim é a frase “produzem sementes de acordo com as suas espécies”! Produção segundo a espécie! Isto é uma lei da natureza, cuja imutabilidade testemunha a favor da patente de Deus na autoria da Criação. Depois de milhares de anos, esta ordem natural da fecundidade e reprodução dos seres vivos continua numa mesma linhagem intacta.
Penso que se um segundo ministério terrestre de Jesus tivesse acontecido nos dias de Darwin (de 1809 a 1882), o Mestre teria, mais ou menos, repetido para o naturalista inglês, as palavras que estão registradas em Mateus capítulo 7 verso 16. Meu amigo se liga; pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas? Vocês os reconhecerão por seus frutos. Amigo, saiba que, a espécie de pessoa que você escolhe ser, determina que tipo de contribuição você produz para si e para os seus semelhantes, na história e na eternidade.
Twitter: @Valdeci_Junior
Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Devo ter esperança no quê?
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