Então Deus fez o firmamento e separou as águas que ficaram abaixo do firmamento das que ficaram por cima. E assim foi.
Antigamente os estudiosos acreditavam que a palavra hebraica traduzida para firmamento – raquia – se referisse a uma redoma, ou seja, uma bacia, invertida, ou algum tipo de lençol que cobria a Terra. Isto sugeriria que os hebreus tivessem uma antiga visão ingênua sobre o mundo, tomada emprestada das culturas pagãs vizinhas. Mas o assiriologista Allan Millard demonstrou a fragilidade dessa idéia num estudo, no qual demonstrou que a palavra hebraica raquia não se refere a uma substância material. Refere-se à expansão.
No livro, O Dilúvio de Gênesis, os autores Morris e Whitcomb, formularam uma teoria que teve grande aceitação no meio científico. Ele sugeriram que antes do Dilúvio uma camada de vapor d’água envolvia a Terra. Ela entrou em colapso e precipitou sobre a Terra por ocasião do Dilúvio. É a água que hoje se encontra nos oceanos. Portanto, de acordo com os autores, os oceanos de agora são muito maiores que no mundo pré-diluviano, e a atmosfera da Terra, atualmente, não contém água suficiente para produzir uma inundação global, pois se sua umidade fosse igualmente distribuída, só haveria o suficiente para produzir duas polegadas de água pelo mundo todo. Note que Gênesis 1:7 diz que águas ficaram sobre, por cima, do firmamento, isto é, da atmosfera. A atmosfera atual, no nível da estratosfera, é muito fria. Mas acima da estratosfera as temperaturas são mais quentes que o ponto de ebulição da água, tanto de dia quanto à noite. De acordo com Morris e Whticom, seria possível sustentar uma tremenda quantidade de água na região acima da estratosfera, se tal volume de água estivesse em forma de vapor.
Uma recente defesa desse modelo foi feita por Joseph Dillow em seu livro As Águas Acima. Ele faz referência a um estudo clássico realizado em alemão por Emdem e revisado por Goody, Paltridge e Platt. Segundo ele, no mundo pré-diluviano haveria nuvens acima da atmosfera. Dillow afirma que a coberta de vapor d’água reduziria a incidência de luz solar em 35%. Ele não entende que a temperatura seria muito elevada, porque devido à presença de uma camada de nuvens próximo à base da coberta, as características do campo radioativo sofreriam mudanças completamente diferentes, o que resultaria em uma inversão térmica maciça.
Dillow sugere que antes do dilúvio havia três camadas de nuvens sob a coberta e que havia poucas cadeias de montanhas. A parte mais baixa da coberta estava a cerca de 30.000 pés de altitude, evitando-se a possibilidade de ser barrada por montanhas. Por causa da quase total ausência de cordilheiras havia menos ventos e menores correntes de ar. Portanto, não havia turbulência nem tempestades, nem ventos fortes. Esta teoria da existência de uma coberta de vapor d’água sobre a estratosfera do planeta Terra, explica porque as pessoas viviam tanto e porque os répteis e dinossauros atingiam tal tamanho.
Amigo, você percebe o quanto o mundo de hoje é diferente do que saiu das mãos do Criador? Leia 2Pedro capítulo 3:6. O apóstolo Pedro explica que “o mundo daquele tempo foi submerso e destruído”. Vou deixar com você as palavras do mesmo capítulo 3 de 2Pedro, que estão nos versos 13 e 14, que dizem assim: “Esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça. Portanto, amados, enquanto esperam estas coisas, empenhem-se para serem encontrados por ele em paz, imaculados e inculpáveis”.
Um Abraço,
Twitter: @Valdeci_Junior
Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
O que é "Céu"?
Estou gostando demais destes comentários Valdeci. São muito interessantes! Um abraço!
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