...governar o dia e a noite, e separar a luz das trevas. E Deus viu que ficou bom.
E Deus viu que ficou bom! De princípio, esta frase me intriga. No primeiro dia, depois de fazer a luz, Deus olhou e viu que ficou bom. No segundo dia da Criação, depois de formar terra e mar, Deus olhou e viu que ficou bom. No terceiro dia, depois que instalou a vegetação, novamente, Deus achou tudo muito bom.
Agora estamos no quarto dia da Criação. Deus fez os dois grandes luminares: o maior para governar o dia e o menor para governar a noite; fez também as estrelas... para governar o dia e a noite, e separar a luz das trevas. E Deus viu que ficou bom. De novo! Gênesis 1:18: Deus viu que ficou bom.
Fico impressionado com a rapidez com que Deus foi fazendo tudo, sem voltar atrás, concluindo com precisão, e tudo foi ficando tão bom! Que contraste comigo!
Quando começo um novo projeto de construção de textos, eu já crio pelo menos três pastas específicas, para cada assunto diferente. Uma para arquivar os materiais de pesquisa, uma para armazenar os rascunhos e outra onde ficarão as versões finais. Daí você pode perguntar: “mas a versão final não é só uma?” Não! São várias “versões finais”. Porque quando termino de escrever, eu releio, percebo que algo deve ser mudado, altero, leio de novo, percebo ainda outra necessidade de mudança, mudo o texto, e assim vai, uma porção de vezes. Mas, ao fazer cada uma dessas mudanças, na realidade eu faço uma cópia da versão anterior para alterá-la como nova versão, porque pode ser que eu chegue lá na frente e perceba que uma das versões iniciais era a melhor.
Quando eu preciso pesquisar alguma coisa nos próprios escritos que eu mesmo construí tempos atrás, tenho diversas reações. Raríssimas vezes eu gosto. Geralmente, quando eu leio um texto antigo, dou risada: “Kkkkk! Como é que pude escrever esta bobagem!”. Claro, a gente vai amadurecendo e mudando de opiniões, adquirindo novas habilidades, e aquilo que no passado parecia o máximo, depois de um tempo, pode chegar a ser considerado como um lixo. Às vezes, ao me encontrar com algum texto que escrevi no passado, chego a ter vergonha! “Ufa!” Eu suspiro, “ainda bem que ninguém leu isto”.
Mas olhe só... como foi diferente com o que Deus fez na Criação! A cada dia, Ele chegava com autoridade, sabendo exatamente o que queria, ordenava os elementos naturais e fechava o dia com uma milagrosa obra, absolutamente completada e perfeita. É claro que hoje não vemos tanta perfeição em nosso mundo, mas isto é outra história. A imperfeição atual no nosso planeta é a conseqüência da intromissão do pecado, que aconteceu depois da Criação, e não tem nada a ver com a Criação.
Eu tento fazer alguma coisa que, depois de criada, precisará sempre de aperfeiçoamentos e reaperfeiçoamentos e nunca ficará perfeita. Deus, do “imperfeito nada”, fez o perfeito, pra ser eterno. Este contraste da nossa pequenez e imperfeição com a grandeza e perfeição divinas serve para uma coisa: nos ensinar que devemos deixar de querer ser os donos da verdade, tentando explicar as origens a partir dos nossos pressupostos ou repetí-las em simulação para manter de pé as nossas teorias. Devemos deixar isto para nos rendermos diante do fato de que estamos nas mãos de um Projetista Inteligente que tudo sabe, e faz tudo de forma tão grandiosa e perfeita, que jamais conheceremos em totalidade.
O que Deus faz, é muito bom! Deixe que Ele faça a construção do seu caráter! Pois Ele é “tudo de bom”!
Twitter: @Valdeci_Junior
Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Como faço para não ser escravo de uma agenda?
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