quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Uma Agenda Feliz! - Gen. 1:19

Como faço para não ser escravo de uma agenda?

Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o quarto dia.


Em toda virada de ano, a história da procura por uma nova agenda se repete. Procuramos comprar uma agenda nova de acordo com duas coisas: gosto e necessidade. Por exemplo, tenho uma colega de trabalho que só usa agenda cor-de-rosa. É o gosto dela. Ao escolher a agenda do próximo ano, me preocupo menos com a estética do que com o que precisarei fazer com a agenda.
Um exemplo de agenda que não gosto é aquele tipo de agenda que não marca os dias da semana, junto com os dias do mês. Sabe aquela perguntinha básica: “Que dia é hoje”? Pois é. Eu preciso de uma agenda que me informe isso. Aliás, eu acho que a agenda deveria dizer até as horas. É! Não é à toa que estamos substituindo a agenda de papel por equipamentos eletrônicos. Mas falando desse tipo de agenda de papel, que a maioria de nós ainda usa, eu gostaria muito de encontrar um tipo de agenda que na realidade eu acho que existe só na minha cabeça. Que tal se existisse uma agenda assim: que tivesse duas páginas para cada dia, de maneira que quando eu a segurasse aberta em minhas mãos, eu teria, à minha esquerda a página da manhã, e à direita a página da tarde? É que eu acho o espaço de uma página muito pequeno para se escrever tudo o que se dá pra fazer em um dia.
Mas ao meditar no verso dezenove do capítulo primeiro de Gênesis, eu percebi que, se esse tipo de agenda existisse, ele também poderia nos ajudar em um princípio que é bíblico. O nosso versículo bíblico de hoje diz assim: “Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o quarto dia. – Gn 1:19”. Você percebe como Deus começava e terminava uma tarefa completa em cada dia da Criação? Esse é o mesmo Deus que, nos aconselhando sobre a ansiedade para com as preocupações da vida, nos aconselha com as seguintes palavras:

Eu digo a vocês: não se preocupem com a comida para viver nem com a roupa que precisam para se vestir. Será que a vida não é mais importante do que a comida? Vejam os passarinhos: eles não semeiam, não colhem, nem guardam comida em depósitos. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, dá de comer a eles. Vocês não valem muito mais do que os passarinhos? O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo. Ponham em primeiro lugar na sua vida aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas [as] coisas.  Não fiquem preocupados com o dia de amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Para cada dia bastam as suas próprias dificuldades. (Mateus 6:25-34 NTLH)

Se, a cada vez que abríssemos a nossa agenda, visualizássemos somente o dia de hoje, conseguiríamos nos organizar melhor, para realizarmos as coisas por completo e bem feitas, com início, meio e fim. E veríamos que seria tudo muito bom. Se nossa agenda nos mostrasse somente o dia de hoje, nós continuaríamos sabendo que os dias posteriores estariam ali, ao virar das páginas, mas não ficaríamos “pré ocupados” com eles.
Planeje, para cada dia, ajuntar e/ou subdividir tarefas que você possa desempenhar nas horas daquele dia, para que você tenha a segurança de que irá cumpri-las (o que vai livrar você da ansiedade) e para que, ao terminar o dia, você tenha terminado o que tinha pra fazer. Isso lhe trará realização. Viva satisfeito com as 24 horas que Deus lhe deu! E você será feliz!


Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Que relevância tem, pra mim, ser criacionista?

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Tudo De Bom! - Gen. 1:18

Deus é perfeccionista?

...governar o dia e a noite, e separar a luz das trevas. E Deus viu que ficou bom.


E Deus viu que ficou bom! De princípio, esta frase me intriga. No primeiro dia, depois de fazer a luz, Deus olhou e viu que ficou bom. No segundo dia da Criação, depois de formar terra e mar, Deus olhou e viu que ficou bom. No terceiro dia, depois que instalou a vegetação, novamente, Deus achou tudo muito bom.
Agora estamos no quarto dia da Criação. Deus fez os dois grandes luminares: o maior para governar o dia e o menor para governar a noite; fez também as estrelas... para governar o dia e a noite, e separar a luz das trevas. E Deus viu que ficou bom. De novo! Gênesis 1:18: Deus viu que ficou bom.
Fico impressionado com a rapidez com que Deus foi fazendo tudo, sem voltar atrás, concluindo com precisão, e tudo foi ficando tão bom! Que contraste comigo!
Quando começo um novo projeto de construção de textos, eu já crio pelo menos três pastas específicas, para cada assunto diferente. Uma para arquivar os materiais de pesquisa, uma para armazenar os rascunhos e outra onde ficarão as versões finais. Daí você pode perguntar: “mas a versão final não é só uma?” Não! São várias “versões finais”. Porque quando termino de escrever, eu releio, percebo que algo deve ser mudado, altero, leio de novo, percebo ainda outra necessidade de mudança, mudo o texto, e assim vai, uma porção de vezes. Mas, ao fazer cada uma dessas mudanças, na realidade eu faço uma cópia da versão anterior para alterá-la como nova versão, porque pode ser que eu chegue lá na frente e perceba que uma das versões iniciais era a melhor.
Quando eu preciso pesquisar alguma coisa nos próprios escritos que eu mesmo construí tempos atrás, tenho diversas reações. Raríssimas vezes eu gosto. Geralmente, quando eu leio um texto antigo, dou risada: “Kkkkk! Como é que pude escrever esta bobagem!”. Claro, a gente vai amadurecendo e mudando de opiniões, adquirindo novas habilidades, e aquilo que no passado parecia o máximo, depois de um tempo, pode chegar a ser considerado como um lixo. Às vezes, ao me encontrar com algum texto que escrevi no passado, chego a ter vergonha! “Ufa!” Eu suspiro, “ainda bem que ninguém leu isto”.
Mas olhe só... como foi diferente com o que Deus fez na Criação! A cada dia, Ele chegava com autoridade, sabendo exatamente o que queria, ordenava os elementos naturais e fechava o dia com uma milagrosa obra, absolutamente completada e perfeita. É claro que hoje não vemos tanta perfeição em nosso mundo, mas isto é outra história. A imperfeição atual no nosso planeta é a conseqüência da intromissão do pecado, que aconteceu depois da Criação, e não tem nada a ver com a Criação.
Eu tento fazer alguma coisa que, depois de criada, precisará sempre de aperfeiçoamentos e reaperfeiçoamentos e nunca ficará perfeita. Deus, do “imperfeito nada”, fez o perfeito, pra ser eterno. Este contraste da nossa pequenez e imperfeição com a grandeza e perfeição divinas serve para uma coisa: nos ensinar que devemos deixar de querer ser os donos da verdade, tentando explicar as origens a partir dos nossos pressupostos ou repetí-las em simulação para manter de pé as nossas teorias. Devemos deixar isto para nos rendermos diante do fato de que estamos nas mãos de um Projetista Inteligente que tudo sabe, e faz tudo de forma tão grandiosa e perfeita, que jamais conheceremos em totalidade.
O que Deus faz, é muito bom! Deixe que Ele faça a construção do seu caráter! Pois Ele é “tudo de bom”!

Twitter: @Valdeci_Junior


Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Como faço para não ser escravo de uma agenda?

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Jesus Pode Nos Aquecer - Gen. 1:17


Quero me manter espiritualmente aquecido. Como faço?

Deus os colocou no firmamento do céu para iluminar a terra.

Quero compartilhar uma experiência pessoal com você. Eu gosto da sombra, minha esposa não. Não consigo suportar a luz do Sol por muito tempo, ela aprecia. Quando precisamos ficar ao ar livre durante um dia claro, minha esposa e eu sempre temos que chegar a um acordo. Certo dia, quando ainda não era inverno, mas já estávamos nos dias mais frios do outono, passamos por uma dessas situações.
A gente tinha acabado de tomar o desjejum e fazer o culto familiar. Agora era o momento do dia, ainda na primeira metade da manhã, de fazer a devoção pessoal. Nesta atividade, geralmente nos dividimos. Cada um vai para um cômodo da casa, e ali, bem à vontade, lê Bíblia, o seu livro devocional, se quiser, canta louvores a Deus, e se demora em oração. Mas daquela vez, de forma diferente, minha esposa disse que iria fazer sua devoção lá fora: na beira da piscina. Na hora, eu já entendi: ela queria tomar Sol. O dia estava mesmo frio. Mas eu queria muito ficar perto da minha querida. Então eu disse: “Eu vou também, fazer minha meditação e oração lá fora, perto de você, na beira da piscina”.
Minha esposa ajeitou sua cadeira, que era mais parecida com uma cama ou maca, exatamente de frente pro Sol, bem exposta a toda claridade, coisa que eu não gosto. Eu, diferentemente, para alimentar meu velho gosto, peguei a minha espreguiçadeira e procurei a sombra do muro mais próximo. Como estava frio, deixei somente minhas pernas expostas ao Sol, de maneira que não seria incomodado por sua forte luz.
Depois de uma meia hora, no silêncio da nossa meditação, havia uma diferença marcante, agora, em nosso comportamento. Minha esposinha se deleitava, na profunda reflexão da leitura que fazia, e no prazer que sentia em tomar seu apreciado banho de Sol. Eu, pelo contrário, me remexia, não tinha paz. Eu estava com frio, muito frio. Ao pensar em ir embora, para dentro de casa, pensei em convidar minha esposa, mas ao olhar para ela, percebi que ela não sentia frio, embora eu estivesse muito melhor agasalhado do que ela.
Naquele momento, sentindo-me um pateta, aprendi a grande lição de que nem sempre os nossos velhos e acariciados gostos são os melhores. Sem querer que a minha companheira notasse, rapidinho eu puxei minha cadeira para uma posição que me expusesse inteiramente à luz do Sol. Estava muito claro? Sim. Mas eu coloquei um raibã bem ajeitado e me protegi da força maior da luz, contra os meus olhos.
Estava muito claro pra mim o ensinamento de que se eu quisesse me beneficiar da luz do Sol eu precisaria recebê-la. E naquela circunstância, não poderia haver restrições. Eu precisava entregar-me completamente àquele banho de Sol. Deus colocou o Sol no firmamento do céu para dar a sua luz à Terra, diz Gênesis capítulo 1 verso 17. Este verso nos traz uma grande lição para o dia de hoje. “Deus os colocou no firmamento do céu para iluminar a terra”.
Se quisermos receber o presente de luz que o Céu quer nos conceder, e tentarmos colocar apenas um pé no calor da comunhão com Cristo, nossa fé irá permanecer tão gélida quanto a morte. Jesus, o Sol da justiça, é a garantia firme do Céu de que você pode ter o seu chão iluminado. Na próxima vez que você olhar para o Sol, lembre-se disto e agradeça a Ele por estar disposto a lhe dar este amor tão aquecedor!

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Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Deus é perfeccionista?

domingo, 28 de agosto de 2011

Astrologia ou Astronomia? - Gen. 1:16

Deus Criou... Pra Quê?

Deus fez os dois grandes luminares: o maior para governar o dia e o menor para governar a noite; fez também as estrelas.


Já parou pra observar que, na narrativa da Criação, no capítulo um do livro de Gênesis, enquanto é Deus quem dá nome para muitas coisas, como por exemplo, “céu” e “mar”, ao mesmo tempo, quanto ao Sol e à Lua, não há menção de Deus lhes colocando estes nomes? Não é interessante que Moisés, ao escrever o livro de Gênesis, não tenha descrito estes astros pelos devidos nomes, de Sol e Lua, mas apenas como luminares? Por que será? Esta pergunta tem a ver com o propósito para o qual Deus criou o Sol e a Lua.
Vários estudiosos acreditam que o motivo pelo qual o Sol e a Lua não são descritos pelo nome no texto de Gênesis 1 seja que os seus nomes de origem semita fossem considerados, na antiguidade, como divindades, por muitos povos vizinhos do povo de Israel. Moisés não queria deixar dúvidas de que estes luminares não eram divindades, mas somente objetos criados por Deus. Desta forma, os nomes próprios foram atenciosamente evitados na narrativa.
O mesmo texto de Gênesis 1 ainda faz questão de deixar claro que o objetivo da existência dos dois grandes luminares era apontado unicamente por Deus. O primeiro grande propósito de criar o Sol e a Lua era para que o dia e a noite fossem marcados e iluminados. Simples, não é? E a outra finalidade para a qual Deus nos deu o Sol e a Lua foi para que eles servissem para marcar as estações, os dias e os anos.
Precisamos ter cuidado ao pensar em qual é a significação do que Deus fez no quarto dia da semana da Criação, conforme descrito em Gênesis 1:14-19. Os objetos luminosos que o Criador ordenou que aparecessem no céu, não foram concedidos para definir ou decifrar o destino. Foram dados para assinalar as estações e os tempos e para fornecer luz. Isto é apoiado pela astronomia, e não devemos confundir astronomia com astrologia.
A palavra astronomia vem de duas palavras gregas: astro, que quer dizer estrelas, e nomus, que significa lei. Portanto, astronomia, etimologicamente, quer dizer “lei das estrelas”. E é isso mesmo! Astronomia é a ciência que estuda as leis naturais de movimentação dos astros, através da observação, para conseguir algumas explicações de seus eventos. Isto combina com a forma que a Palavra de Deus se posiciona, em relação aos corpos celestes.
Agora, o que a Bíblia descreve como sendo as funções atribuídas aos astros celestes, não dá o mínimo apoio ao que a astrologia pretende. A astrologia pretende estudar ou conhecer uma suposta influência dos astros, especialmente dos ditos “signos do Zodíaco”, no destino e no comportamento dos homens. Se você analisar as Escrituras, como por exemplo, em Isaías 47 versos 13 e 14 e em Jeremias 10 verso 2, vai perceber que nos corpos planetários não há poderes ocultos relacionados com o destino.
No quarto dia da criação, o Sol e a Lua foram constituídos com a finalidade de regular as divisões das estações, dias, meses e anos, no mundo. É uma ordem permanente, desde a semana da Criação, por todos os séculos e milênios. Isto dá ao tempo, um padrão estável de referência. Ao pensarmos no fato de que Deus estabeleceu o tempo e tem garantido sua estabilidade ao longo da história, podemos nos sentir seguros quanto ao nosso destino, se nos colocarmos nas mãos deste Criador. O Deus que fez os astros é maior que os astros, mas é o mesmo Deus que fez você.

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Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Por que me sinto tão frio espiritualmente?

sábado, 27 de agosto de 2011

E Brilhe Hoje, e Para Sempre... Gen. 1:15

Como posso manter aquecida a minha comunhão com Jesus?

...“e sirvam de luminares no firmamento do céu para iluminar a terra”. E assim foi.
 
Este verso começa com uma conjunção coordenada aditiva. Aqui, eu estou usando a Nova Versão Internacional, da Bíblia da Editora Vida, mas se você olhar na Bíblia mais usada que temos em português, que é a Versão Almeida Revista e Atualizada, vai notar que não somente este, mas outros dez versos deste mesmo capítulo, também começam com a palavra “e”. E mais interessante ainda é olhar na Versão Almeida Revista e Corrigida. Nela, com exceção do verso primeiro, todos os demais versos começam com a palavra “e”.
O fato de quase cada verso começar com “e”, nos dá uma evidência muito forte de que todos os  eventos descritos na criação do Gênesis estão ligados sem interposição de intervalos de tempos, ou seja, cada passo criativo está ligado ao outro em uma ordem seqüencial, ininterrupta e cronológica. A hipótese de que cada dia da descrição do livro de Gênesis representaria longos períodos geológicos, de forma natural destrói o dia de 24 horas. Deus nos deu um tempo de 24 horas para aproveitarmos o período de luz plena que ele tem, para realizarmos nossas atividades, bem como aproveitarmos o período de pouca luz que as 24 horas possuem, para o repouso. E então começam outras 24 horas, e então, outras 24 horas, e a conjunção de da adição de todos estes dias vai coordenando a montagem do nosso período de vida nesta Terra.
Querido, nós precisamos aproveitar... e aproveitar... e aproveitar, enquanto podemos, esta vida que Deus tem nos dado (mas da maneira certa!). Eu quero contar pra você, a história de alguém que nunca tinha aproveitado a luz do Sol, nem da Lua, em toda a sua vida.
Certa vez, uma moça que havia nascido cega passou por uma cirurgia oftalmológica, que se fosse bem sucedida, lhe garantiria a recuperação da vista. Deu certo! Quando tiraram as bandagens que lhe tapavam os olhos, pela primeira vez ela viu a beleza da criação de Deus, na grama, nas árvores e nas flores, todos iluminados pela luz do Sol. Então perguntaram àquela jovem, o que, de tudo o que ela tinha visto, que mais lhe encantava. O que seria mais bonito para ela? Sabe qual foi a resposta? “O rosto da minha mãe”, ela disse. A visão mais bela que podemos ter é a da fonte que nos abastece de amor!
Oh, se nos aproveitássemos dos benefícios concedidos pelo Céu, para nos iluminarmos nesta vida! Hoje, não podemos ver o rosto que para nós é a fonte de todo amor. Mas sabe, no dia em que a resplandescente luz do evangelho iluminar nossas vidas, que estão escurecidas pelo pecado, e enviar para longe essas nossas trevas morais, então passaremos a adorar “o SENHOR no esplendor da sua santidade”, como diz o versículo nove do salmo 96.
E então, quando nos encontrarmos entre as pessoas salvas, lá no Céu, diante do trono de Deus, poderemos ver o rosto dEle de forma tão clara como aquela moça viu o rosto da sua mãe, porque o Sol da justiça, que é Jesus, estará brilhando no nosso coração e na nossa mente.
Peça a Deus, em oração, que faça com que o evangelho ilumine a sua vida em plenitude hoje... e amanhã... e depois de amanhã... e pela eternidade.

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Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Deus Criou, Pra Quê?

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ele Tem o Domínio - Gen. 1:14


Se hoje temos tantos meios sofisticados de iluminação, para quê ainda nos servem as luzes dos astros, principalmente da Lua, mas também os raios do Sol?


Disse Deus: “Haja luminares no firmamento do céu para separar o dia da noite. Sirvam eles de sinais para marcar estações, dias e anos.

Deus já havia estabelecido a luz, a atmosfera, o reino vegetal e agora iria fazer aparecer os luminares no firmamento. Por saber o que estava fazendo, Ele fez tudo com muita ordem. Primeiro embelezou a Terra em cores vivas. Então... depois que o cenário estava montadinho... tchan, tchan, tchan! Ascendem-se as luzes do palco para exibir ao mundo o grande espetáculo do Criador! Deus fez aparecer o Sol e a Lua!
O Sol dá luz e calor pra gente. Sabe pra que mais, servem os raios do Sol? Para dar vida! Isso mesmo, para dar vida, porque é impossível para a maior parte da vegetação existir sem a luz solar. Pense bem, se os dias da criação fossem eras de grandes períodos de tempo, como a vegetação teria sobrevivido sem os raios do Sol? Os raios do Sol levam as plantas a produzir alimento para que a planta permaneça viva. Isso é mais uma evidência de que os dias da criação foram períodos literais de 24 horas. As plantas ficaram apenas algumas horas sem a luz do Sol, do contrário, teriam morrido. Mas Deus estava também preparando um beneficio para o homem, que ainda seria criado. A luz solar é indispensável para que o corpo humano produza de modo natural a vitamina D. E sem a vitamina D, não podemos viver.
A Lua apareceu no mesmo dia. Como obra prima da imaginação criativa de Deus, tem servido de inspiração para muitos poetas, pintores e apaixonados. Afinal, qualquer um de nós fica encantado ao contemplar um lindo luar. Fica ou não fica? Pois é, mas a função da Lua vai além deste romantismo. A Lua ilumina a noite e controla as estações e as marés nos oceanos. A Bíblia chama a Lua de luzeiro menor; por não ter luz própria, o que ela reflete é a luz do Sol, como se fosse um espelho gigante. Daí, termina tendo funções parecidas com as do Sol sobre a vegetação. O luar providencia o crescimento da planta durante a noite.
De maneira ordenada, o Sol e a Lua se revezam, dia e noite, para nos trazer estes e tantos outros presentes naturais. Tudo o que fazemos é contemplá-los. Só de vez em quando que estes astros e a Terra passam um na frente do outro e a nossa contemplação é interrompida. O que nós chamamos de eclipse. Em fevereiro de 1504, Cristóvão Colombo estava, na Jamaica, com seu exército revoltado, porque não tinham provisões para a viagem de volta. Então o navegador teve uma idéia. Como ele sabia que um eclipse lunar total estava pra acontecer, Colombo ameaçou os indígenas de que iria cortar deles a luz da Lua, caso eles não lhes dessem provisões para reabastecê-los. No dia primeiro de março, assim que o eclipse iniciou, os indígenas atenderam ao pedido dos exploradores, acreditando que era o navegador que estava cumprindo a sua ameaça e apagando a Lua. Hoje, com o aumento do conhecimento científico, lembramos deste ocorrido com risos, por reconhecermos o quanto o homem é incapaz de determinar alguma coisa sobre o domínio do céu. Mas seja pelo caráter físico, seja pelo caráter espetacular, o eclipse lunar total é um dos eventos mais belos que o céu oferece à Terra.
Amigo, se Deus pode fazer coisas tão maravilhosas, você não acha que Ele poderia fazer algumas grandes coisas em sua vida? Peça-Lhe que o ajude, em qualquer problema que tiver. Ele tem o domínio!



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Como posso manter aquecida a minha comunhão com Jesus?

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Não é Segredo - Gen. 1:13

Devo ter esperança no quê?

Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o terceiro dia.


Eu havia viajado mais de mil quilômetros para ficar um pouquinho com minha namorada, na universidade em que ela estudava. Não nos víamos com tanta freqüência, portanto, cada momento precisava ser especial. Foi num desses momentos que tivemos um insight de assistir ao pôr-do-sol naquele fim de tarde. Mas de onde estávamos não seria possível. Embora estivéssemos longe, decidimos correr para chegar até o mirante mais próximo, que era o jardim da igreja do campus. Estava quase na hora do ocaso, mas compensaria correr!
Começamos a subir pela estrada afora em uma maratona de ritmo realmente acelerado. Tínhamos que chegar a tempo. Eu esperava pelo meu par, que com sua delicadeza e determinação femininas, se esforçava ao máximo. Mas estávamos realmente longe, se pensássemos nos poucos minutos que tínhamos. Corremos muito! Por fim, eu também não estava agüentando mais. Dava vontade de desistir, mas já havíamos corrido demais para desprezarmos todo o esforço até ali investido. Não tínhamos mais forças, mas não conseguíamos parar. Aliás, não podíamos parar.
Corremos, cansamos, temos vontade de desistir, tentamos nos reanimar, vislumbramos o fracasso... Ahh!! É a vida, não é meu irmão? Se você passa ou já passou por algum desses estágios, senão por todos, saiba que tem companhia. E o ponto mais comum é a nossa irônica impossibilidade de desistir, pelo fato de ninguém de nós querer perder a vida, por mais canseira que ela seja. Por que não queremos abrir mão desta sofredora existência? Simples: esperamos ver a melhora. A esperança é a centelha que mantém a motivação de viver. Tire todas as esperanças de alguém e terá lhe sacado o último suspiro de vida.
Uma grande desoportunidade é não saber no que se tem esperança. Não é meio louco?: “Eu espero, mas não sei o quê?” Este é um suspiro inconsciente de muitos seres humanos, que não sabem se esperam melhorar esta vida ou encontrar a melhora no fim desta vida. Qual dos dois você prefere? Bem, neste aspecto, nossa escolha não muda muita coisa. Então, o melhor é acatar um conselho de Jesus, que está em João 16:33, que diz assim: “Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo”. Não pare! É o recado. Não desista, porque o horizonte final é o mais belo, e se você ainda não o contemplou é porque ainda não está no fim.
Por fim, alcançamos a recompensa. O cansaço desapareceu diante da gostosa sensação de vitória. O sol estava quase tocando a borda da colina. A paisagem atmosférica tinha ficado avermelhada, com rajas de um laranja intercalado sequencialmente com o branco das nuvens e o azul que ainda restava do dia, parecendo que uma grande brocha, após dançar por uma aquarela bem composta, num risco aleatório, produzira milagrosa e propositalmente, a mais linda estampa na abóbada celeste. Que presente Deus estava nos dando: um casal de namorados, a presença divina, uma paisagem estonteante e um objetivo alcançado. Uau! A mistura destes componentes fez rolar uma química muito romântica.
Amor! Pensei no que Deus deve ter sentido ao terminar cada dia da criação, pensando em nós. “Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o terceiro dia” Gn 1:13. Ali, em uma celebrante adoração, cantamos: “Um dia mais, chegou ao fim, e logo já se vê, na luta contra o mal, faltas a vencer. Talvez você, ansiasse ter mais força, mais poder. Não se desanime! Contemple os altos céus! Não é segredo, o amor de Deus! O que fez por outros, por você fará: os seus pecados, perdoará. Não é segredo...
... o amor de Deus!”

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Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Se hoje temos tantos meios sofisticados de iluminação, para quê ainda nos servem as luzes dos astros, principalmente da Lua, mas também os raios do Sol?

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A Reprodução das Espécies - Gen 1:12

Sobre a Evolução das Espécies, Charles Darwin Estava Certo?

 A terra fez brotar a vegetação: plantas que dão sementes de acordo com as suas espécies, e árvores cujos frutos produzem sementes de acordo com as suas espécies. E Deus viu que ficou bom.

Quando vou a um pomar e me deparo com fruteiras cítricas, sempre tenho que enfrentar um processo de pesquisa. Primeiro eu fico confuso por ter encontrado algo que não sei realmente o que é. Fico me perguntando se é um limoeiro, uma laranjeira, uma limeira, um pé de mexerica... sei lá. Pela falta de habilidade em identificar que fruteira realmente é, tenho dúvida e não arrisco afirmar se é uma tangerineira, ou qualquer outra coisa. Pra mim, essas plantas e suas primas são todas iguais. Mas em seguida eu gosto de arriscar o processo de pesquisa. Procuro pelos frutos. Como uma criança vou à simplicidade do óbvio para chegar às minhas conclusões. Se tiver limão, é limoeiro. Ooohhh!! A ciência me ensinou que limoeiro produz limão, laranjeira produz laranja, etc. Logo, se eu encontrei uma bergamota, não vou pensar que sua árvore-mãe seja uma limeira. Esta minha metodologia de pesquisa pode falhar, se não houver frutos na árvore, ou se alguém pedir que eu colha limões e eu encontrar laranjas verdes pequenas. Nesse caso, com certeza pagarei um mico!
Foi o que aconteceu com um pesquisador do século dezenove, chamado Charles Robert Darwin. Equivocadamente ele esperava que a reprodução (ainda que em processo gradualmente lento) de uma espécie fosse dar em outra espécie. A diferença entre o meu mico e o de Darwin é que eu tenho consciência da uniformidade que existe na reprodução das espécies. Apenas não as conheço plenamente, e assumo. Ele, apesar de ter sido um melhor conhecedor da natureza, insistiu em uma coisa que ninguém nunca viu nem verá, pois não existe, que é a mutação das espécies. Mutação? Sim. A pregação darwiniana espera que aconteça isso. Usar o termo “evolução” foi um atentado à etimologia desta palavra, que da raiz latina “evolutio” originalmente trazia apenas a idéia de uma “ação de percorrer” de “desenrolar”, “desenvolver”. As noções de transformação e mudança para o termo “evolução” foram inseridas pelas línguas modernas ocidentais nos últimos séculos. Infelizmente este uso forçado provocou uma mutação semântica na palavra “evolução”, mas felizmente, nenhuma inovação biológica nas espécies dos seres vivos, criadas e mantidas por Deus. Pela eternidade, limoeiro sempre produzirá limão. Não é óbvio?
É isto tudo que me faz achar muito interessante um detalhe, quando a Bíblia diz que “A terra fez brotar a vegetação”, ou seja, “plantas que dão sementes de acordo com as suas espécies, e árvores cujos frutos produzem sementes de acordo com as suas espécies”. Isto está em Gênesis capítulo 1 verso 12. O detalhe pra mim é a frase “produzem sementes de acordo com as suas espécies”! Produção segundo a espécie! Isto é uma lei da natureza, cuja imutabilidade testemunha a favor da patente de Deus na autoria da Criação. Depois de milhares de anos, esta ordem natural da fecundidade e reprodução dos seres vivos continua numa mesma linhagem intacta.
Penso que se um segundo ministério terrestre de Jesus tivesse acontecido nos dias de Darwin (de 1809 a 1882), o Mestre teria, mais ou menos, repetido para o naturalista inglês, as palavras que estão registradas em Mateus capítulo 7 verso 16. Meu amigo se liga; pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas? Vocês os reconhecerão por seus frutos. Amigo, saiba que, a espécie de pessoa que você escolhe ser, determina que tipo de contribuição você produz para si e para os seus semelhantes, na história e na eternidade.

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Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Devo ter esperança no quê?

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Que Você Está Plantando? Gen. 1:11

"Quem Planta Colhe": isso é verdade?

Então disse Deus: “Cubra-se a terra de vegetação: plantas que dêem sementes e árvores cujos frutos produzam sementes de acordo com as suas espécies”. E assim foi.

O que veio ao mundo primeiro, foi o fruto ou a semente? Esta é uma pergunta-clichê que a muito tempo tem servido tanto de piada entre pessoas simples quanto de tema para discussão entre pretensos eruditos. Nesta tese, a atitude dos simples chega mais perto do raciocínio inteligente, pois tal questão não tem característica mais séria do que a de uma mera anedota. Ora, se está explicado de forma tão clara, desde os tempos antigos, que “Então disse Deus: ‘Cubra-se a terra de vegetação: plantas que dêem sementes e árvores cujos frutos produzam sementes de acordo com as suas espécies’”, ficar discutindo isto é ignorar o conhecido. Primeiro Deus fez os vegetais. Depois determinou que eles dessem sementes. Então as sementes surgiram.
Talvez a questão tenha surgido da situação paradoxal que as sementes terminam assumindo. Elas surgiram, mas são o princípio, ou a origem de algo que farão surgir. Sementes são germes, ou seja, são os rudimentos de um novo ser que virá á existência. Contudo, quando explica que Deus ordenou que primeiro surgisse a planta, que então se reproduziria seminalmente, a Bíblia fecha a oportunidade das discussões. O verso termina com a enfática afirmação: “E assim foi”. Ponto final.
Mas de qualquer forma, como não somos o Criador, hoje, para nós, o ponto de partida para se ter um vegetal ou um fruto é a semente. Portanto, quero substituir o lugar-comum da discussão acima por uma outra interrogação. Vamos pensar inteligentemente em um aspecto mais simples desta parte do fruto que é própria para a reprodução vegetal, seja em forma de grão ou de qualquer outra substância que se lance na terra para germinar. Você já viu um fruto que seja menor que sua semente? Tente encontrar um exemplo pelo menos e você vai ficar a vida toda procurando. A semente nos fornece o fruto, mas o fruto é sempre maior que a semente.
Assim como você nunca vai encontrar uma semente de abacate maior que o próprio abacate, tudo o que você plantar sempre resultará em conseqüências maiores. Cada atitude que nós tomamos, cada minuto que perdemos, cada palavra que falamos, são sementes que estamos plantando. Delas colheremos hábitos que formarão nosso caráter. E o caráter determina o destino. Somos arquitetos do nosso próprio destino.
Se usar somente a boca para xingar alguém, a zanga deste alguém o afetará por inteiro. Dê apenas um sorriso, e poderá aquecer vários corações. O que é maior? Se você quer ser tido como uma pessoa amável, pratique constantemente sinceros atos de cortesia. E o que é maior, a elegante reputação, ou o simples ato cortês? Um bom profissional, que com esmero dá o seu melhor a cada dia e momento, terminará escalando o sucesso. E o que é maior, o sucesso profissional ou as tarefas profissionais cotidianas?
Um velho ditado ilustra muito bem o que quero expressar: Ao economizar, “cuide dos centavos, que os tostões cuidarão de si mesmos”. Amigo, quanto de economia você quer possuir? A que nível acadêmico você quer chegar? Até onde você quer subir profissionalmente? Que tipo de felicidade quer dar para as pessoas que lhe rodeiam? O que você quer ter e ser na vida? Todas estas conquistas serão frutos. Portanto, para respondê-las primeiro reflita: o que você está plantando? Hein?

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Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
Sobre a Evolução das Espécies, Charles Darwin Estava Certo?

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Grande, Porém Simples - Gen. 1:10

Como compreender 
"Deus"?

À parte seca Deus chamou terra, e chamou mares ao conjunto das águas. E Deus viu que ficou bom.

A área total do Planeta Terra é de aproximadamente 510 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 360 milhões são de água e 150 milhões são de terras firmes.
Cerca de 3/4 da superfície do planeta são recobertas pela água, em vários lugares e formas, mas em sua maioria, nos mares e oceanos. Mar é uma larga expansão de água salgada conectada a um oceano. O termo também é usado para grandes lagos salinos que não têm saída natural, como o Mar da Galiléia. E a palavra mar pode significar também, num sentido menos geográfico, uma parte do oceano, como água do mar, se referindo às águas oceânicas. Os oceanos cobrem 71% da superfície da Terra. Este corpo global d'águas salgadas interconectadas é dividido pelos continentes e grandes arquipélagos.
Fora deste mundo aquático, está a terra firme. Costumamos chamar a parte branda do solo que produz vegetais de “terra”, que nada mais é do que a face sólida da crosta terrestre onde pisamos e que conhecemos como chão. Quando extraímos uma amostra material desta superfície em nossas mãos, dizemos que estamos segurando um punhado de terra. Nosso habitat é sobre a terra.
Tentei resumir, em dois parágrafos, a definição de algo que é muito complexo. Muitos diriam que para ensinarmos com clareza sobre oceanos e continentes precisaríamos de muito espaço, pois são grandes! Ocupam espaço considerável nas definições dos dicionários e nas explicações das enciclopédias! Sua complexidade faz com que homens passem a vida estudando alguns dos detalhes que possuem. Como um leigo em oceanografia como eu (e talvez você) poderia saber o que é o mar, se é tão complexo?
Terra e Mar. Quem descobriu isto? Quem determinou que a parte seca se chamasse terra e as águas se chamassem mar? Leia a primeira parte do versículo 10, do primeiro capítulo de Gênesis: “À parte seca Deus chamou terra, e chamou mares ao conjunto das águas”. Como este verso da Bíblia é didaticamente simples, ou melhor, simplesmente didático! Deus é grandemente sábio em tornar o complexo em simples.
Eu concordo parcialmente com a idéia de que tentar colocar a total compreensão sobre a identidade de Deus na mente humana é como tentar fazer com que um buraquinho cavado na areia da praia contenha toda a água do oceano. Fico muito mais impressionado com a parte da identidade de Deus que Ele permite revelar-se a nós. Apesar se ser tão Grande, se faz homem. Sendo Verbo, se fez carne. Sendo Eterno, se limita ao tempo. Foi ao ponto de tomar “sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; transpassado por causa das nossas transgressões, esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados”. Embora seja a própria Vida, assumiu a morte para que, pelo conhecimento de sua personalidade verdadeira, possamos ser libertados para a vida eterna. Isto é criar vida!
Resumindo, apesar de infinitamente diferente de nós, Deus faz de tudo para que o conheçamos, pelo menos parcialmente. E o melhor de tudo é que Ele consegue. Agora, quando nós conseguimos adquirir este conhecimento que Deus nos dá, não devemos nos gabar, porque toda a eficiência nesta conexão totalmente incompatível, entre o humano e o divino, é um milagre realizado por Ele. As palavras do mundo inteiro não poderiam descrever a Deus. Mas de forma simples Ele se apresenta a nós como alguém que nos criou, nos ama e quer nos salvar. Tudo o que posso fazer é reconhecer: Deus é grande!



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Pergunta Que Será Respondida Amanhã:
"Quem Planta Colhe": isso é verdade?

domingo, 21 de agosto de 2011

O Que Uma Palavra Pode Fazer - Gen. 1:9

Até onde pode ir o poder das palavras ditas?

E disse Deus: “Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça a parte seca”. E assim foi.

Vamos fazer uma viagem ao terceiro dia da Criação? O céu azul claro está limpo e lindo. A paisagem? Um mar azul infinito. Infinito mesmo, porque se você viajar por ele todo, vai dar no ponto de origem. Este mar não tem fim porque ele cobre completamente uma esfera de 510 milhões de quilômetros quadrados. Um planeta lindo de se olhar de longe: todo azulzinho. Contudo, nada mais do que um.. “Planeta Água”. Mas ainda pela manhã você ouve um ruído. Não estou falando do som das águas. Preste mais atenção e vai descobrir que é a voz de alguém. No meio do nada? Sim! É o Criador dando uma ordem inédita neste canto do Universo: “Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça a parte seca”. Gênesis capítulo 1 verso 9.
E a partir deste comando o solo firme aparece pela primeira vez. A água, que até então estava distribuída em todos os lugares, é ajuntada em enormes espaços oceânicos. As porções continentais se elevam em níveis mais altos que os das águas, ao mesmo tempo em que elas correm para as partes mais baixas, formando lagoas e pequenos mares, rodeados de suaves vales que são desenhados artisticamente. Pelas outras partes do planeta, montes, colinas e lugares planos. Mas nada de despenhadeiros, pântanos ou abismos. Tudo muito bem feito! Um terraplenagem em todo o planeta, em apenas um dia! Uau! Sem operários e sem tecnologia. Somente o som da ordem divina. Sabe, as palavras têm um poder incrível. Penetram vidas que duvidam e mentes confusas. Rompem e atravessam diferenças de todos os tipos. Estou falando do poder da Palavra de Deus.
Quando Cristo esteve aqui na Terra, o vigor dEle estava em Sua palavra. Ele curava, ressuscitava, acalmava o mar e expulsava os demônios, usando a palavra; o povo percebia que o que Jesus dizia tinha poder. Sabe por quê? Era porque Ele falava a Palavra de Deus. Ele desejava fixar a fé dos discípulos na palavra, porque quando fosse embora, a única fonte de poder que restaria seriam as instruções deixadas. Como seu Mestre, os cristãos deveriam viver "de toda a palavra que sai da boca de Deus". Como a vida física se mantém pela comida, a nossa ligação com Deus só pode ser mantida pela Palavra de Deus. Temos o dever de estudar cuidadosamente a Bíblia, pedindo a ajuda do Espírito Santo para compreender a Palavra.
Amigo, eu quero lhe dar uma dica: Tome um versículo, e concentre a sua mente na tarefa de pesquisar e descobrir o pensamento colocado, por Deus, naquele verso. Como estamos fazendo aqui hoje, com o verso nove do primeiro capítulo de Gênesis. Então, se demore sobre o pensamento do verso, até se apoderar dele e saber o que o Senhor está dizendo. Aí a Palavra de Deus vai poder fazer em você um trabalho semelhante ao do terceiro dia da Criação.
A palavra de Deus, recebida com sinceridade, no mais profundo do nosso ser, molda os pensamentos, desenvolve o caráter. E aí, através da influência transformadora da graça de Jesus, a imagem de Deus se reproduz no em nós; então nos tornamos uma nova criatura. O amor toma o lugar do ódio, e o coração adquire uma semelhança divina. Isto é ser transformado pela palavra de Deus. É um milagre! O maior milagre que a Palavra Deus pode fazer não são continentes e oceanos. É a transformação do nosso caráter. Estude a Bíblia, porque "bem aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo."


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Como compreender "Deus"?

sábado, 20 de agosto de 2011

Com os Pés na Terra e os Olhos no Céu - Gen. 1:8

O que é "Céu"?

Ao firmamento Deus chamou céu. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o segundo dia.

Como estou feliz em saber que nós estamos aqui para meditarmos em mais um versículo da Bíblia! O nosso verso de hoje é Gênesis capítulo 1 verso 8, que diz o seguinte: “Ao firmamento Deus chamou céu. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o segundo dia”. E vamos ver o que o comentário bíblico SDABC nos diz acerca de Gênesis 1:8.
Foi Deus que deu o nome à expansão atmosférica, chamando-a de céu. Interessante, não acha? Porque “céu” é a mesma palavra usada para o lugar em que Deus mora e para o firmamento, tanto nas traduções modernas quanto no hebraico. O termo hebraico é shamayim e, neste verso, se refere simplesmente ao espaço que existe acima da linha do horizonte.
Neste segundo dia da semana da Criação, parece que Deus estava organizando as coisas que até então já tinha criado. A principal atividade foi fazer a separação das duas porções de água: a porção atmosférica e a porção oceânica. Com isto, o Criador estava formando o espaço necessário para gerar e manter todos os seres vivos.
Você sabe que não é possível a existência de nenhuma vida, sem o ar atmosférico, não é mesmo? Sem a atmosfera, a Terra seria tão morta quanto seu satélite, a Lua. De um lado, o que ficasse exposto ao Sol, seria um torrão sem fim. Do outro lado, o lado escuro, seria um frio extremo. Sem o ar, em nenhum lugar do planeta seria possível encontrar um mínimo brotinho de vida vegetal. Também não existiria nenhum animalzinho, em nenhuma época.
Você é agradecido por esta atmosfera que Deus providenciou para que nós vivêssemos, uma vida inteirinha, usando e abusando dela, sem precisar pagar um centavo?
Já parou também para pensar que os nossos pés estão na terra, mas, uma vez que a atmosfera começa no limiar do solo terrestre, e que a tal atmosfera Deus chama de céu, nosso corpo e nossa cabeça estão em contato com este espaço celeste?
Gosto muito de uma canção que diz que: “Com os pés na Terra e os olhos no Céu, eu vou seguindo até encontrar meu Jesus”. Charles Spurgeon escreveu para alguns crentes, a seguinte exortação: “Oh irmãos, sejam grandes crentes. Uma pequena fé levará sua alma ao Céu, mas uma grande fé trará o Céu para sua alma”. Mark Finley comenta que Spurgeon havia descoberto “que o Céu é viver na presença de Deus”, pois embora, como cristãos, aspiremos à recompensa final, uma Terra em que não há sofrimentos, lagrimas, dor enfermidade nem morte, existe outra dimensão do Céu que é frequentemente deixada de lado. Finley lembra que “quando o fariseu inquiriu Jesus sobre o reino de Deus, ouviu como resposta: ‘Porque o reino de Deus está dentro de vós’ Lucas17:21”. Isto é interessante! O céu pode começar aqui, se começarmos a viver os princípios do reino de Deus.
Amigo, se você deixar Jesus entrar na sua vida através do Espírito Santo, o reino de Deus será estabelecido no seu coração. Ele pode curar suas feridas, enxugar suas lágrimas e dar a você uma nova esperança. Daí em diante, alegre-se em Jesus, com a certeza de que o reino de Deus estará com você!

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Até onde pode ir o poder das palavras ditas?

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Um Mundo Diferente - Gên. 1:7

Quero saber mais detalhes sobre como foi formada a atmosfera.

Então Deus fez o firmamento e separou as águas que ficaram abaixo do firmamento das que ficaram por cima. E assim foi.

Antigamente os estudiosos acreditavam que a palavra hebraica traduzida para firmamento – raquia – se referisse a uma redoma, ou seja, uma bacia, invertida, ou algum tipo de lençol que cobria a Terra. Isto sugeriria que os hebreus tivessem uma antiga visão ingênua sobre o mundo, tomada emprestada das culturas pagãs vizinhas. Mas o assiriologista Allan Millard demonstrou a fragilidade dessa idéia num estudo, no qual demonstrou que a palavra hebraica raquia não se refere a uma substância material. Refere-se à expansão.
No livro, O Dilúvio de Gênesis, os autores Morris e Whitcomb, formularam uma teoria que teve grande aceitação no meio científico. Ele sugeriram que antes do Dilúvio uma camada de vapor d’água envolvia a Terra. Ela entrou em colapso e precipitou sobre a Terra por ocasião do Dilúvio. É a água que hoje se encontra nos oceanos. Portanto, de acordo com os autores, os oceanos de agora são muito maiores que no mundo pré-diluviano, e a atmosfera da Terra, atualmente, não contém água suficiente para produzir uma inundação global, pois se sua umidade fosse igualmente distribuída, só haveria o suficiente para produzir duas polegadas de água pelo mundo todo. Note que Gênesis 1:7 diz que águas ficaram sobre, por cima, do firmamento, isto é, da atmosfera. A atmosfera atual, no nível da estratosfera, é muito fria. Mas acima da estratosfera as temperaturas são mais quentes que o ponto de ebulição da água, tanto de dia quanto à noite. De acordo com Morris e Whticom, seria possível sustentar uma tremenda quantidade de água na região acima da estratosfera, se tal volume de água estivesse em forma de vapor.
Uma recente defesa desse modelo foi feita por Joseph Dillow em seu livro As Águas Acima. Ele faz referência a um estudo clássico realizado em alemão por Emdem e revisado por Goody, Paltridge e Platt. Segundo ele, no mundo pré-diluviano haveria nuvens acima da atmosfera. Dillow afirma que a coberta de vapor d’água reduziria a incidência de luz solar em 35%. Ele não entende que a temperatura seria muito elevada, porque devido à presença de uma camada de nuvens próximo à base da coberta, as características do campo radioativo sofreriam mudanças completamente diferentes, o que resultaria em uma inversão térmica maciça.
Dillow sugere que antes do dilúvio havia três camadas de nuvens sob a coberta e que havia poucas cadeias de montanhas. A parte mais baixa da coberta estava a cerca de 30.000 pés de altitude, evitando-se a possibilidade de ser barrada por montanhas. Por causa da quase total ausência de cordilheiras havia menos ventos e menores correntes de ar. Portanto, não havia turbulência nem tempestades, nem ventos fortes. Esta teoria da existência de uma coberta de vapor d’água sobre a estratosfera do planeta Terra, explica porque as pessoas viviam tanto e porque os répteis e dinossauros atingiam tal tamanho.
Amigo, você percebe o quanto o mundo de hoje é diferente do que saiu das mãos do Criador? Leia 2Pedro capítulo 3:6. O apóstolo Pedro explica que “o mundo daquele tempo foi submerso e destruído”. Vou deixar com você as palavras do mesmo capítulo 3 de 2Pedro, que estão nos versos 13 e 14, que dizem assim: “Esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça. Portanto, amados, enquanto esperam estas coisas, empenhem-se para serem encontrados por ele em paz, imaculados e inculpáveis”.

Um Abraço,

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O  que é "Céu"?

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Firmamento Atmosférico: Esperança - Gen. 1:6

Como foi formada a atmosfera?

Depois disse Deus: “Haja entre as águas um firmamento que separe águas de águas”.

Muito bem, estamos aqui mais uma vez para juntos estudarmos um versículo da Bíblia. O verso no qual iremos meditar hoje está no capítulo um de Gênesis. É o verso seis. Diz o seguinte: “Depois disse Deus: ‘Haja entre as águas um firmamento que separe águas de águas’”.
Na Criação, no segundo dia, Deus mandou que o firmamento, como diz a Bíblia, se separasse das águas. Esse firmamento, não tem uma forma específica. Está em torno de nós, pra todos os lados. O firmamento que a Bíblia diz é o que chamamos de atmosfera, ou simplesmente céu. Deus fez a atmosfera para servir de teto pro nosso planeta, para que tudo fique em equilíbrio, como por exemplo o equilíbrio da temperatura.
Quando o dia está bem bonito, olhe para o céu. Você vai ver a cor azul. Existem muitas sugestões diferentes para tentar explicar o azul celeste. Antigamente se dizia que a atmosfera era formada por bolhinhas de água, e que quando a luz atravessava estas minúsculas gotículas, produzia a coloração azul. Mas a explicação mais provável é uma que li em um livro, Talking Trees and Singing Whales, de Charles Case:

A atmosfera, a mais de 160 quilometros acima da superfície da Terra, é composta de oxigênio, nitrogênio, dióxido de carbono, vapor d’água, alguns gases e partículas em suspensão. Quando os raios de luz atravessam esta atmosfera, várias moléculas dispersam a luz. Quanto mais curto o comprimento de onda colorida, mais ele é espalhado. Uma vez que os comprimentos da onda azul são os mais curtos, ou seja, os mais espalhados, eles produzem o resultado que vemos, de um céu azul.

Se você prestar atenção, vai ver que o céu se parece mais azul em cima do que perto do horizonte. Isto é por causa do ângulo da sua visão. Depois do pôr-do-sol, as ondas coloridas tem um percurso maior de atmosfera para atravessar, do que quando o sol está no meio do céu. Com as partículas de poeira na atmosfera, e os comprimentos mais longos de onda colorida, uma vez que o vermelho é o mais longo, terminamos vendo os pores-do-sol de cores amarelo-vermelhadas.
Segundo os cientistas, se não existisse a atmosfera, que reflete as ondas coloridas, nós veríamos um céu transparente, ou seja, negro. Deus fez a atmosfera que nos possibilitou o céu azul. Já pensou com o nosso mundo seria se o céu não estivesse por cima de nós? O grande Criador, além de ter feito a atmosfera com um objetivo, também a fez de jeito que ela se apresentasse bem bonita.
O mais interessante que eu acho, é o fato de o Gênesis chamar o céu atmosférico de firmamento. Nossa esperança deve realmente estar firmada nos poderes que vêem do céu e na expectativa de que um dia moraremos com Deus. Quero encontrar você lá no céu, amigo internauta. Você quer ir para lá? Jesus prometeu nos levar para esta outra dimensão. Ele disse assim: “Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; a creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver”. Lindo, não é? Então amigo, faça de tudo para que o firmamento da sua esperança esteja nesta promessa. Pense nisto, e fique com Deus.

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Quero saber mais detalhes sobre como foi formada a atmosfera.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A Manhã Vem Vindo - Gen. 1:5

O que significam os termos “a tarde e a manhã” que aparecem em Gênesis 1?


Deus chamou à luz dia, e às trevas chamou noite. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o primeiro dia.

Meu querido irmão, estou muito feliz em estar aqui para estudarmos um versículo da Bíblia. Hoje nós iremos meditar um pouquinho em Gênesis capítulo 1 versículo 5. Aqui em minha Bíblia, que é da Nova Versão Internacional, eu leio assim: “Deus chamou à luz dia, e às trevas chamou noite. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o primeiro dia”.

O escritor Floyd Rittenhouse, na página 191 da Meditação Matinal Os Caminhos de Deus, editada pela Casa Publicadora Brasileira, diz que quando nós lemos e relemos o primeiro capítulo de Gênesis, se somos cristãos, e criacionistas, temos que acreditar no que o texto diz. Logo, acreditamos que Deus dividiu a Criação em seis períodos de atividade. “No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou”, diz Gênesis 2:2.

Sucessivamente seis vezes, quando termina de relatar cada um dos dias da criação, o texto de Gênesis capítulo 1 repete o termo “a tarde e a manhã”. Isto esclarece pra nós que Deus não conta os dias de meia-noite a meia-noite, nem começa o dia com a parte clara, para terminá-lo com trevas. Ele também não estabeleceu o dia com um período claro entre dois escuros, como nós concebemos. O Criador estabeleceu primeiro a parte escura, depois a luz. Ele determinou que cada noite terminasse com um lindo amanhecer, e que o fim de todos os dias e noites desta história coincida com o raiar do que chamaríamos de “um dia eterno”. Apocalipse 22 verso cinco diz que em nossa vida no céu, “não haverá mais noite”. “Os salvos não precisarão de luz de candeia, nem da luz do sol, pois o Senhor Deus os iluminará;”. Já pensou que legal! Vai ser o máximo!

Na vida eterna não existirá noite, e nem haverá repouso. Lá, ninguém vai ficar cansado. A glória de Deus tanto vai iluminar ao máximo a Nova Terra, quanto trará vigor para as pessoas.

Não é muito diferente do nosso mundo? Mas a própria Bíblia explica isto. João 3 verso 19 diz que “a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz, porque as suas obras eram más”. E é mesmo interessante, que, justamente nos séculos iluminados pela ciência e pela tecnologia, com tanta iluminação elétrica, é que está acontecendo os maiores crimes, fazendo com que a noite seja tão temida.

Você já notou que as maiores desgraças costumam acontecer à noite? Os assaltos, os acidentes de trânsito, as maldades e até mesmo a dor, parecem aumentar no período noturno. Durante as horas negras do dia a esperança também se ofusca no quarto dos enfermos e daqueles que choram sozinhos, em aflição.

Mas a esperança reaparece quando as sombras vão embora. Se você confiar em Deus, Ele não lhe abandonará. Vou deixar com você, amigo ouvinte, as palavras do Salmo 30: “O choro pode persistir uma noite [inteira], mas de manhã irrompe a alegria”.

Eu desejo que o Senhor faça um lindo dia amanhecer na sua vida, trazendo para você uma alegria que seja eterna. Que Deus lhe abençoe!

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Como foi formada a atmosfera?

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Você na Luz - Gen. 1:4




Na visão bíblica, o que é "Luz"?






Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas.

Olá amigo visitante da Sala! Estou muito feliz em estar aqui com você, para estudarmos mais um versículo da Bíblia.
O verso que iremos estudar hoje começa com uma frase interessante: “Deus viu que a luz era boa”. Luz é uma radiação eletromagnética que produz percepção visual, ou seja, sem luz, não é possível ver. Olhe ao seu redor. O que você está vendo? Você gosta da capacidade de ver? Nem sempre a gente pára para perceber quanto prazer existe no simples ato de poder enxergar as coisas.
Recentemente, visitando os apartamentos de um hospital, encontrei um jovem casal. Eles formavam um casal aparentemente bonito. Pareciam saudáveis. Mas logo notei que a moça ajudava seu esposo a andar. Ele havia sofrido um acidente, e não conseguia ver nada, há várias semanas. Eu conversei um tempo com eles, e eles me explicaram que aquele homem estava esperando por uma cirurgia, para solucionar o problema. Eu queria uma explicação mais clara. Então perguntei: “Você voltará a ver?” Com um sorriso bem largo ele afirmou que sim! Nunca vou esquecer aquele sorriso, aquela esperança.
Se você não sabe se gosta da capacidade que tem de ver as coisas, tente passar um dia com os olhos totalmente vendados. Feche os olhos e tente ir a um lugar desconhecido, realizar algo inédito. Não consegue ver? Está em trevas?
Ausência de luz! Isto é cegueira: não poder ver. Existem apenas duas coisas que, se tiradas de nós, nos impossibilita de enxergarmos algo: nossos olhos ou a luz. Se você não gosta do escuro, você é um ser humano perfeitamente normal.
Escuridão era algo que já existia antes da Criação, no estado caótico deste nosso planeta. Se a primeira coisa que Deus trouxe para os terráqueos foi a luz, é porque ele deseja que estejamos realmente iluminados. Leia novamente na sua Bíblia amigo, Gênesis capítulo 1 verso 4. Note o quanto a frase é iluminadora: “Separou a luz das trevas!”.
Isto nos diz o que Deus quer para seus filhos. Isto declara o que Ele deseja para você, amigo ouvinte. Deus não quer que você fique no escuro! Você sabe o que é ficar no escuro para Deus?
Na segunda carta aos Coríntios, no final do capítulo seis, o apóstolo Paulo questiona estes dois estados contrastantes: luz e trevas. No verso 14 ele pergunta: “que comunhão pode ter a luz com as trevas?”. Se você quer saber o que significam a luz e as trevas, veja a pergunta anterior, no mesmo verso: “que têm em comum, a justiça e a maldade?”.

Luz e Trevas. Justiça e Maldade. A luz é a justiça e as trevas são a maldade. Começa a perceber? Deus quer que você viva a justiça! Deus quer ver você como uma pessoa justa. Sabe porque? É porque é mediante a justificação que você se torna salvo em Jesus. É porque Deus deseja que você tenha paz em seu coração. Sabe amigo ouvinte, “tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”. Amigo, quer viver no plano de luz que o Criador planejou para você? Ore, e peça a Jesus para lhe dar a sua justiça, para lhe dar a sua paz!

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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O Brilho do Mundo - Gen. 1:3



Qual era a fonte da luz que apareceu no primeiro dia da Criação, se o Sol só aparece no relato do quarto dia?



Disse Deus: “Haja luz”, e houve luz.

Qual era a fonte da luz que apareceu no primeiro dia da Criação, se o Sol só aparece no relato do quarto dia? Poderia ser a luz solar, de forma difusa, por chegar à Terra penetrando uma espécie de dossel de vapor, uma vez que a formação atmosférica só se estabeleceria no segundo dia. Segundo essa teoria, no quarto dia o Sol não teria sido criado, mas apenas, “revelado”.

Outra idéia sugere que aquela luz era uma luz que emanava de Deus, pois Ele é luz, ou fonte de luz. 1João 1:5: Deus é luz; nele não há treva alguma. Quando Deus chegou para efetuar a criação, Sua glória, como diz Isaías capítulo 6 versículo 3, encheu toda a Terra.

O apóstolo Paulo comparou essa luz com a glória da experiência da salvação. Na segunda carta aos Coríntios, capítulo 4 versículo 6, ele escreve: Pois Deus, que disse: “Das trevas resplandeça a luz”, ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo.

Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi, era um adolescente empolgado que havia acabado de receber sua autorização para dirigir. Ele viu com os próprios olhos, este paralelo entre a luz física e a lucidez dos pensamentos. Seu pai pediu que o levasse até a cidade. Louco pra pegar no volante, ele gostou da idéia. O pai lhe explicou que, após deixá-lo na advocacia, o garoto poderia ir sozinho levar o carro ao mecânico, com uma condição: apanhar o pai, na advocacia, às 18h, em ponto.

Como combinado, o jovem levou o automóvel até à oficina. Enquanto o carro estava no concerto, ele aproveitou para ir ao cinema. Mas, se empolgou demais por lá, perdeu a noção do tempo, e assistiu a duas sessões de filme. Quando Arun saiu do cinema e percebeu que o dia já estava escurecendo, ficou apavorado. Seu pai levava muito a sério, a questão de horário. Correu desesperadamente para a oficina, que, por sorte ainda estava aberta. Retirou o carro e foi voando!

Meia hora de atraso. O velho estava sentado na calçada esperando o boy. O filho inventou uma história, para justificar o erro, dizendo que o carro demorara muito para ser concertado. Seu pai permaneceu em silêncio. Depois, pediu que ele parasse no acostamento. Calmamente se virou para o filho e lhe contou que às 17h, telefonara para a oficina e o carro já estava pronto. Disse ao filho que estava profundamente chateado. O que teria levado seu filho a mentir para ele? Teria falhado no papel de pai, a ponto de seu filho não confiar nele, dizendo a verdade? Precisava refletir sobre aquilo. E o momento era aquele.

O pai de Arun foi a pé para casa. Uma caminhada de seis horas, em profunda reflexão. O filho, a mando do pai, foi dirigindo atrás, na velocidade das tartarugas, para iluminar o caminho, ma refletindo sobre tudo aquilo.

Aquele quadro nunca mais se apagaria da mente de Arun Gandhi. Ele nunca mais mentiu. Ao iluminar a estrada para seu pai, conseguiu ver a luz da verdade e da sinceridade que precisava existir no relacionamento entre um filho inexperiente e um pai tão amoroso.

Amigo leitor, Deus sabe que a nossa moral é tão escura como as trevas. Mas ele quer focar o nosso olhar para a iluminada companhia que quer trazer para a nossa vida. Ele é a luz do mundo e, como seu pai amoroso, deseja que você também seja a luz do mundo. Confira em Mateus 5:14-16.

Deixe Jesus brilhar em sua vida!

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Na visão bíblica, o que é "Luz"?