É madrugada, e eu estou aqui, com o estômago bem vazio. Mas ainda posso lembrar-me de que no dia anterior, junto com alguns amigos, fomos conhecer um restaurante vegetariano, numa bela cidade do interior de São Paulo. Eu sei que tem gente que sente até arrepios, quando se fala de restaurante vegetariano. Mas, na realidade, este restaurante que a gente foi conhecer, chama a atenção até de quem não é vegetariano. Porque a variedade de alimentos é muito grande, com pratos muito caprichados e saborosos.
Êxodo 16 conta sobre o maná e sobre as codornizes. Elas apareceram, milagrosamente, no deserto, para que os dois milhões de israelitas, esfomeados, comessem, até encherem a barriga. E aqui tem um detalhe interessante, sobre um cardápio. Enquanto aqueles reclamões estavam insatisfeitos, e agindo com tanta ingratidão, na maldade do seu coração, o que eles tinham saudade de comer, em primeiro lugar, eram as paneladas de carne.
Naquele estabelecimento dos vegetais, sentados à mesa, começamos a conversar sobre a salada preferida de cada um. Um dizia que era salada de couve, bem temperadinha com azeite de oliva, limão e sal, outro dizia que era salada de tomate... Mas uma amiga, que estava sentada à minha frente, não falava nada. Então, não agüentei, e perguntei-lhe: “E você amiga, que salada você mais gosta?”. Olhando para mim, ela não conseguia dizer nada. Eu resolvi adiantar-me e dizer assim: “Ah, já sei: a salada que você mais gosta é picanha, não é?”. Caro leitor, eu nem preciso contar a resposta para você. A realidade é que tem muita gente que tem dificuldades enormes para adaptar a sua própria educação alimentar ao que seja mais ideal.
E para aquele povinho do deserto, que estava ali reclamando, dizendo que não tinham o que comer, o Senhor deu uma resposta. Primeiramente, Deus permitiu que a vontade deles fosse feita: mandou uma nuvem de codornizes, muita carne, para que eles comessem. Mas isto, se você observar na leitura, foi só num dia, em um momento, apenas um evento. Eles tiveram, talvez, uma ou duas refeições bem carnívoras. Todavia, depois disso, a refeição que Deus escolheu mandar diariamente, por décadas, seria vegetariana. Sim! Era o maná. Creio que eu me daria bem ali, no restaurante do deserto.
Esse episodio, do que acontecia no tipo de alimentação que Deus enviava para os israelitas, não diz nada a você? Aqui não está escrito de forma clara, mas uma grande lição é: no primeiro plano de Deus, para a nossa alimentação ideal, não tem carne. Que tal, se a gente seguisse o cardápio de Deus?
Pense bem, no cardápio divino.
Twitter: @Valdeci_Junior
e
Fátima Silva
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