Nossa leitura de hoje é Gênesis 43-45, onde mostra o reencontro de José com os irmãos, quando desceram para o Egito.
Você lembra que, quando comentei sobre Gênesis 37, destaquei uma galeria fiéis e infiéis? E que Judá, por ser uma dessas pessoas que ficam em cima do muro, tentando agradar a todos, terminou sendo o autor da traição?
Se o relato bíblico parasse aqui, a imagem dele ficaria feia, não acha? Mas a história dele vai longe. No capítulo 44, vemos a “Defesa de Judá”. Você sabe o que é a defesa de Judá?
É que José tinha montado um estratagema para deter Benjamim de voltar para o seu pai. Na realidade, José estava era querendo provar seus irmãos para ver se eles tinham mudado ou se continuavam sendo os mesmos egoístas e traidores.
Quando Judá viu que a vida de Benjamim corria risco, ele se arriscou completamente. Passou na frente de tudo e de todos, foi perante o governador do Egito, humilhou-se, foi ousado e fez uma defesa enorme para livrar a pele de Benjamim. Sabe, quando cometemos um erro e depois repete esse erro, como já tinha acontecido com Judá, para concertar o erro anterior, a tendência é cometer um terceiro, quarto, quinto, para ir “dando um jeito”, como a gente diz. Com Judá, a coisa foi diferente. Na ocasião, ele demonstra que estava convertido. E o resultado?
Na leitura de depois de amanhã, em Gênesis 49, veremos as bênçãos que Jacó pronunciou para seus filhos. Judá, simplesmente, ficou com a melhor parte da herança espiritual e histórica do povo de Israel. Ele se tornou, de certa forma, o primogênito. A maior benção foi para ele. A tribo de Judá foi a que mais prevaleceu até se tornar o reino do sul. E o reino de Judá ficou mais forte, por mais tempo, que o próprio Israel. Até hoje, temos espalhados pelo mundo todo, como um povo de fortes raízes, os judeus. E, o mais interessante de tudo, é que o próprio messias, Jesus, passou a ser chamado: “o leão da tribo de Judá”.
Isso é incrível! O que menos merecia, foi o mais dignificado. Não importa quão longe fomos no erro, grave tenham sido os nossos erros, nem importa também, quantas vezes você tenha errado. Se você reconhecer seu erro, se humilhar e confessar, Deus está disposto a reescrever sua história de uma forma muito mais bonita do que alguém possa imaginar.
Após fazer sua leitura bíblica, ore, confessando seus erros e rogue a Deus por uma mudança de vida. Assim, você será como Judá, um símbolo da graça.
Twitter: @Valdeci_Junior
e
Fátima Silva
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