terça-feira, 31 de janeiro de 2012

FIM É PRINCÍPIO - Êxodo 39-40

Hoje, estou desfrutando um pouco de certo tipo de sentimento de realização. É uma realização parcial, mas já é uma realização. Sabe do que estou falando? Estamos aqui para honrarmos o nosso plano de ler e meditar na Bíblia inteira, em apenas um ano, correto? Então. Hoje, chegamos ao fim de mais um livro da Bíblia. Verdade! Não podemos comemorar? Nessa empolgação, neste último dia do mês de janeiro, leia os últimos capítulos (39-40) do livro Êxodo. E pronto! Você vai fechar o mês terminando de ler mais um livro da Bíblia. Isso não traz certo sentimento de realização?
Mas pode ser perigoso, também, no seguinte aspecto: ainda não terminamos; estamos no fim de uma pequena etapa apenas. Na realidade, quando termina Janeiro é que o ano está começando.
Terminar de ler o livro de Êxodo, traz essa sensação também. Primeiro, vem a sensação de que estava tudo pronto. E na realidade estava. Você vê aqui a finalização de toda a trabalheira em deixar a construção do santuário, e todos os detalhes do santuário, tudo, prontinho! Então os israelitas estavam prontos? Sim. Mas não para terminarem com sua própria história. Eles estavam prontos para começar a grande vagueação que teriam no deserto. Até agora estiveram aprontando-se. E então foi lhes dado um veículo orientador e protetor: a nuvem guia. Com essa “bússola”, começariam a jornada. Na vida é assim: todo fim traz, na realidade, um começo, um recomeço.
“A resposta do fim está no principio”, está escrito na capa de trás da revista Princípios. Mas pode ser o contrário também. A resposta do princípio pode estar na finalização. Atualmente, um assunto muito comentado é a incapacidade do nosso planeta em sustentar a humanidade. Muitos cientistas são bem frios em falarem até mesmo da possibilidade de um fim. É verdade, que este mundão nosso não vai muito longe. Talvez ele se acabe até mesmo muito antes do que os calendários científicos calculam.
Mas não fique triste meu querido, porque a promessa de um novo princípio é feita por alguém que é eterno. É o próprio Jesus quem diz: “Faço novas todas as coisas (Apocalipse 21:5)”. O Criador de um Novo Céu e de uma Nova Terra promete dar-lhe um princípio que será eterno. Então, não desanime. Anime-se! Você está apenas no começo de uma experiência gostosa, de passar o ano inteiro ouvindo Deus falar-lhe, através da Bíblia, diariamente. E isto é só o começo de um grande privilégio.
Amanhã, visite de novo este blog, para abrirmos as leituras bíblicas diárias do mês de Fevereiro, Começaremos a leitura e o comentário do livro Levítico. Deus espera que você continue neste plano.

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

JESUS NA PIA - Êxodo 37-38

É muito boa, a oportunidade que temos, de podermos ler um pouco da Bíblia a cada dia. Não deixe de fazer a leitura de hoje, em Êxodo 37-38. Nestes dois capítulos, voltamos a ver os detalhamentos de vários pedacinhos do santuário: aquela tenda sagrada que ficava no meio do acampamento dos israelitas, lá no deserto. No dia vinte e sete, quando começamos a estudar essas partes do santuário, iniciamos também a procura por trazer o significado desses objetos para o mais perto possível da nossa realidade, a fim de que nossa leitura tenha graça. Porque, na realidade, o santuário e tudo o que nele havia, tem tudo a ver conosco, hoje, em pleno século XXI.
Dentre os vários móveis do tabernáculo havia a bacia de bronze (38:8). Recordando, havíamos estudado que se você entrasse no santuário, passaria pela porta chamada de caminho verdade e vida, depois pelo altar de sacrifício onde estaria sendo oferecido o cordeiro, e então se depararia com a pia de bronze. Como acontece com o Cristão até hoje: Primeiro conhece o caminho da verdade e da vida, que é Jesus. Depois aceita que o sacrifício do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, na cruz do Calvário, seja o meio pelo qual se salvará, para entrar no reino de Deus. Ou seja, Jesus pode ser visto na porta e no altar do santuário.
Mas e quanto à bacia de bronze? Jesus poderia ser visto na pia? Pense bem: depois que o cristão aceita o sacrifício de Jesus, mas antes que se torne ativo na igreja, o que ele faz, publicamente, para demonstrar que está purificando-se dos hábitos do mundo e consagrando-se para a causa de Deus? Isso mesmo: o batismo! O cristão então se batiza. Portanto, se o altar de sacrifícios aponta para o Calvário, a pia de bronze está relacionada ao rio Jordão, ou melhor, ao batistério. É ali que o pecador penitente demonstra, publicamente, a sua purificação.
Em cada peça do santuário, podemos ver um símbolo de alguma função ou característica de Jesus. Hoje, quando olhamos para aquela peça que ficava entre o altar e a tenda, podemos lembrar do que Jesus disse para a mulher de Samaria: “Quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna (João 4:14)”. Ele é a própria fonte eterna da água da vida. No Calvário, Cristo representa o Cordeiro que foi morto, e pela pia, Ele é representado como a fonte que vai hidratar nossa vida espiritual, eternamente!

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domingo, 29 de janeiro de 2012

LEI - Êxodo 34-36

Gênesis 34 descreve como aconteceu a segunda edição dos Dez Mandamentos. Porque Moisés quebrara o material gráfico onde Deus havia escrito a primeira edição. Então agora, Deus pediu para Moisés lavrar duas tábuas de pedra, como as primeiras, que então Ele, Deus, escreveria nelas as mesmas palavras que estavam escritas nas primeiras tábuas, que Moisés havia quebrado. Que lições podemos tirar do fato de Deus escolher escrever na pedra, e não em algum outro tipo de material? Por que Deus escreveu os Dez Mandamentos em duas tabuas de pedra? Desta curiosidade, podemos tirar algumas lições muito práticas para nossa vida.
Calvino o teólogo da Palavra e do Espírito, escreveu: “A Lei consiste de duas tábuas: a primeira das quais ensina sobre o culto divino... e a segunda, os deveres do amor”. Isto explica Mateus 22:36-40.
A lei de Deus, é uma transcrição do Seu caráter eterno, que é justiça e misericordiosa. Logo, a Lei seria o escrito mais importante que a humanidade iria ler. Certa vez, um noivo estava muito pensativo, por querer impressionar sua noiva, na hora do casamento, com a demonstração do quanto a amava. Então teve uma idéia: comprou uma linda placa de metal onde mandou gravar a sua declaração de amor. E na hora da cerimônia de casamento, ao dar a placa para sua amada ele falou que havia cravado a declaração de amor no metal para ser uma escrita que fosse apagada, por querer que o amor entre eles fosse assim: um amor que jamais se apagasse. Penso que aquele noivo copiou de Deus. Deus esculpiu o decálogo em tábuas de Pedra porque ele nunca deveria ser esquecido: evidência da validade eterna da Lei de Deus. O próprio bispo de Hipona, Agostinho, que foi considerado o doutor da graça, reconhecia que a Lei é eterna.
A Lei de Deus é a escrita mais importante das Escrituras porque é a única parte da Bíblia que foi o próprio Deus quem escreveu, a punho próprio. E ainda tem gente que tem a audácia de querer dizer que a Lei foi abolida. Você acredita? Acho que foi por isso que tanto Jesus quanto Paulo foram tão francos em dizer que a Lei não foi abolida (Mateus 5:17-19; Romanos 3:31). É uma pena que existam tantas pessoas que não guardam a Lei, não é mesmo?
A Lei divina é uma bênção. Ela nos mostra o caminho a seguir e nos livra de sofrimentos. Se toda a humanidade tivesse esse código moral no coração, nosso mundo seria outro. Saberíamos respeitar tanto a Deus quanto aos nossos semelhantes. Poderíamos transformar o nosso planeta num lugar bem melhor para viver.

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sábado, 28 de janeiro de 2012

CONFUSÃO VERSUS GRAÇA - Êxodo 32-33

Ao ler Êxodo 32-33, você pode perceber que a leitura de hoje começa de forma bem triste, com aquele episódio que também está também em Deuteronômio 9:6-21, quando o povo, na ausência de Moisés, perdeu a fé em Deus (se é que eles a tinham) e fizeram um bezerro de ouro, para adorá-lo.
A seqüência é uma grande confusão: Deus querendo destruir o povo inteiro; Moisés arriscando a própria salvação ao tentar negociar com Deus; Moisés mandando matar os idólatras; depois, intercedendo pelo povo de novo; Deus prometendo a vingança, explicando que não iria mais seguir entre o povo... Houve grande choro! O povo começa a prantear... Foi uma luta!
Mas depois, a leitura de hoje termina até bem. Moisés intercedeu pelo povo, rogou pela presença de Deus, e o Senhor ouviu a oração. A resposta divina pode ser resumida em um verso bem curto, mas muito lindo: “Respondeu o SENHOR: ‘Eu mesmo o acompanharei, e lhe darei descanso’ (Êxodo 33:14)”. E ali foi mostrada a graça, a misericórdia de Deus que salva o pecador. Desde aquela época, todos os seres humanos eram salvos pela graça, e não por obras. E Deus mostrou para Moisés, toda a bondade divina.
E numa leitura mais atentiva a gente pode ver tanto a graça quanto a justiça de Deus, em estampas muito mais fortes. Se você fizer apenas uma leitura apenas superficial, talvez possa lhe parecer que Moisés chegou e mandou matar a rodo, todos os adoradores do ídolo, do bezerro de ouro. Mas leia direitinho, e de Êxodo 32:25 em diante você vai ver que não foi bem assim. Moisés fez um apelo: “Quem é pelo SENHOR, junte-se a mim”. Note o que ele não disse: “vamos separar os idólatras dos adoradores de Deus”. Não! Uma segunda chance estava sendo estendida, sem discriminação, para todos poderem tomar uma decisão bem racional. E cada um fez a sua própria escolha.
O ato seguinte, de eliminar os outros, foi um ato duro? Foi, mas fazer o quê? Era a escolha deles! Eles tiveram a oportunidade. Quer um ato mais duro do que, depois de ter adorado, visto a ira de Moisés e a tristeza de Deus, bebido da água com pó de metal, ainda resistir a um apelo tão simples? Foi para estes duros que a dureza de Deus pesou. Mas para os que cederam ao apelo, houve a misericórdia.
Quando um pregador apelar para que você se declare, publicamente, de que lado está, é muito importante que você atenda ao apelo de estar do lado de Deus, porque então será salvo pela graça.
Que a graça divina alcance você!

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

JESUS NO ALTAR - Êxodo 30-31

Na seqüência do nosso programa anual de leitura diária da Bíblia, o plano é que, hoje, meditemos no trecho bíblico onde estão as instruções de Deus para Moisés, de como ele iria construir cada detalhe do tabernáculo. Como seria era aquela tenda de adoração que ficaria no meio do acampamento israelita, lá no deserto do Sinai (1500 a.C.)? O altar de sacrifício e a bacia de bronze ficariam no pátio. Depois, logo ao entrar no santuário, no primeiro cômodo, que iria ser chamado de “lugar santo”, deveria haver mais três moveis: a mesa, o candelabro de ouro puro e o altar de incenso. E no último cômodo da tenda, ficaria a arca do testemunho, com as duas tábuas de pedra, da Lei.
Quando começamos a ler essas coisas, muitas vezes, elas nos parecem estar tão fora da nossa realidade que nos dá até vontade de ler outra parte da Bíblia, e não essa. Eu sei disso, então, vou tentar ajuda-lo. Vamos destacar algo da simbologia do santuário que tenha um sentido atual e prático para a nossa atualidade.
Se você estivesse lá naquele deserto, ao entrar pelo santuário, passaria por um tipo de portão que tinha um nome. Era a porta do caminho, verdade e vida. Não lembra alguma coisa? Isto mesmo: João 14:6! Jesus falou que Ele que era o verdadeiro caminho, a verdade e a vida. E por que Jesus disse isso? Era porque, na realidade, tudo no santuário apontava pra Ele: o Messias.
O hebreu (no período do Antigo Testamento) que passasse por aquele portão - caminho verdade e vida - queria ter acesso a Deus, ir ao Pai. Mas, para chegar lá, ele deveria, em primeiro lugar, passar pelo altar de sacrifício, onde era queimado o cordeiro que fosse sacrificado, que simbolizava Jesus, como o cordeiro de Deus. O crente, para ir até o trono da graça, através de sua devoção, também não precisa, em primeiro lugar, aceitar o sacrifício que Jesus fez na cruz do Calvário? Percebe que lição linda? Está estampada nas figuras do santuário. E posso garantir-lhe que há muitos outros símbolos que você mesmo pode descobrir ao ler sua Bíblia.
A lição de hoje é esta, mas prometo-lhe, que, se Deus quiser, durantes os próximos dias e semanas, vamos continuar extraindo lindas lições do mundo dos hebreus, que se apliquem a nós hoje, em pleno século XXI. Afinal, tanto eu, quanto você, quanto os antigos hebreus, somos todos salvos de uma só maneira: através do sacrifício do cordeiro de Deus, na cruz do Calvário. O caminho da verdade e da vida passa por onde contemplamos Jesus no altar.

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

MAIS QUE SACRIFÍCIO, PRIVILÉGIO - Êxodo 28-29

Neste momento você está lendo o comentário do programa de ano bíblico. Mas talvez você pergunte: “O que é o programa de ano bíblico”? Não é mesmo? É o plano de lermos a Bíblia inteira, em um ano, um pouquinho a cada dia. A gente vai lendo - particularmente - e refletindo em dois, três, ou, no máximo, quatro capítulos por dia, e no final do ano, estaremos nos últimos capítulos do Apocalipse. E então (se você ainda não está participando), quer participar deste pano?
Talvez você esteja pensando: “Ah, não, vai ser trabalheira demais, ter que ficar lendo três capítulos da Bíblia todos os dias”. Meu amigo, se você está pensando assim, então, seria muito bom que você fizesse, pelo menos, a leitura de hoje: Êxodo 28-29. Neste texto sim, está a história de uma verdadeira trabalheira. Que labuta, para ser um seguidor de Deus! Para que a vida ligada a Deus fosse contínua, cada vez que alguém pecasse, tinha que fazer confissão, matar um animal e obedecer uma enorme lista de ritos e observâncias. E ainda há quem diga que atualmente é difícil ser cristão? É muito mais fácil! Cristo morreu por nós, uma vez por todas, e hoje nós somos considerados sacerdócio eleito de Deus. Veja, nos livros escritos por Moisés, que luta, era ser sacerdote.
Naquela época, Deus escolheu Arão e seus filhos para serem sacerdotes. A palavra sacerdote, no AT, referia-se as encarregados do culto, que ofereciam o sacrifício. Hoje, se somos crentes em Jesus, Ele nos considera “sacerdotes para servir a seu Deus” (Apocalipse 1:6). Logo, se constituímos um sacerdócio real (1Pedro 2:9), por ser sacerdote, o crente se oferece como sacrifício vivo (Romanos 12:1). O comentário do grande reformador João Calvino sobre isto é o de que “visto que nos reconciliamos com Deus, em Cristo, através de seu verdadeiro sacrifício, somos, todos nós, por sua graça, feitos sacerdotes com o fim de podermos consagrar-nos a ele como sacrifício vivo e tributar-lhe toda a glória por tudo o que temos e somos. Não resta mais nenhum sacrifício expiatório para se oferecer”.
Que privilégio, ser cristão, na época em que vivemos. Não precisamos ficar matando bodes, carneiros, bois, descarnando tantos bichos e mexendo com tanto sangue. Basta ir a Deus, porque “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”. Diante disso, seria muito sacrifício, ler apenas alguns capítulos da Bíblia, diariamente? Não é sacrifício, é privilégio. Oro para que, ainda hoje, o Espírito Santo o convença disso. Que Ele lhe dê forças, para você ler Êxodo 28-29.

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

PROPÓSITO ETERNO - Êxodo 24-27

Você sabia, que no Céu há um santuário? Verdade! Existe um templo celeste, que é a habitação de Deus. Quer saber como é o santuário celeste? Faça a leitura bíblica de hoje (Êxodo 24-27). Se olharmos para aquele santuário do Israel antigo, lá no deserto, saberemos como é o santuário existente no Céu, pois os dois são semelhantes.
As leituras bíblicas de ontem e de anteontem falaram das regras que Deus tinha dado (Êxodo 18-23). Mas tal dádiva havia sido apenas o começo. O Senhor ficou olhando para aquele povo no deserto: sem livros para ler e aprender as coisas boas, sem muitos instrutores aptos para ensinar o que é correto, sem referencial... Eles precisavam de algo mais. Aquelas pessoas haviam saído da escravidão, recentemente, e elas estavam com a mente limitada a entender apenas o que fosse concreto. E as regras que Deus tinha passado eram abstratas, para a compreensão deles. Como eles iriam ter o senso da existência de um Deus real, se esse Deus era invisível? Como iriam parar de pecar, se o pecado e as conseqüências do pecado podem ser tão abstratos?
Mas as idéias de Deus são fantásticas. Se onde Ele habitava, lá no reino do Céu, tinha um santuário, que tal se tivesse um santuário daquele, também, no deserto? Ali não era o lugar onde Ele queria habitar, entre o Seu povo? Isso mesmo! Deus chamou Moisés, e lhe disse: “Moisés, ajunte os seus trabalhadores, porque vocês vão fazer uma obra muito importante...” “E farão um santuário para mim, e eu habitarei no meio deles” (Êxodo 25:8). Moisés deve ter se perguntado sobre como deveria ser esse santuário. Será que deveria ser como os templos do Egito? Não! Deus não gostava dos templos do Egito! Então, como deveria ser? Antes que o mestre de obras pensasse muito, o Engenheiro respondeu: “Façam tudo como eu lhe mostrar, conforme o modelo do tabernáculo e de cada utensílio” (verso 9). Entendeu? Deus chamou Moisés ao monte, e mostrou-lhe uma planta - uma maquete - do santuário que já existia no Céu. Moisés olhou e eles fizeram um parecido, aqui na Terra.
Uma vez que Moisés hoje está ressuscitado, fico pensando como deve ser para ele, poder ir até o santuário celestial e ver a versão original da réplica que ele construiu para ser usada lá no deserto. Valeu ou não valeu a pena?
Amigo, Deus tem uma missão de vida para você, que não termina aqui na Terra. O sonho do Senhor é que o Seu propósito, para a sua vida, dure eternamente. Se você aceitar este divino e eterno propósito, será muito feliz!

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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

DEUS É PAI - Êxodo 21-23

Não é por acaso, que chamamos ao nosso Deus, de “Pai” nosso, que está no Céu. A leitura bíblica de hoje (Êxodo 21-23) fez-me olhar para Deus, realmente, como um “paizão”, desses que amam muito o filho.
Como você entende que seja um bom pai? Você concorda que um bom pai dá coisas boas aos seus filhos? Concorda também, que um pai que verdadeiramente ama os seus filhos estabelece limites e, com algumas regras, põe ordem na casa? Para sermos bem francos, vamos além: um pai completo também disciplina e corrige seus amados filhinhos, certo?
Depois que Deus tinha dado os Dez Mandamentos, para que seus filhos seguissem e fossem felizes, ainda continuou dando mais algumas instruções; coisa de pai pra filho. Deu as leis acerca dos servos e dos homicidas, e falou como eles deveriam proceder com os que amaldiçoam os pais, e com quem ferisse qualquer pessoa. São leis rígidas, com castigos, punições, e até pena de morte.
E tem mais leis aqui: leis acerca da propriedade, leis com respeito à imoralidade, a idolatra, o testemunho falso... São muitas leis. Mas, virando a moeda, o texto bíblico de hoje termina, com um lado bom. Deus deu também as leis de descansos, de feriados e de folgas, para os israelitas. O Senhor ensina o povo até a fazer festas. Três festas! E por fim, Deus ainda promete enviar um anjo.
O mesmo Deus que fala das durezas das regras sobre as coisas más, é também Alguém que curte a felicidade, que gosta da vida sem estresse, com bastante segurança. O Pai ideal é assim: amor. As advertências sobre as regras duras, são apenas avisos, que um pai faz para um filho, quando mostra-lhe o que ele poderia colher, se seguisse uma vida cometendo hábitos idiotas. Mas, em seguida, Ele dá, aos Seus filhos uma outra opção de vida: com hábitos inteligentes, num caminho mais feliz. Aliás, num caminho de felicidade.
Então, quando você deparar-se com um pedido que Deus faz, ou com um “não” ditado por Ele, saiba que, no fundo no fundo, Ele está protegendo-o, de algo nocivo, que poderia prejudicar-lhe. Porque você é um filho, ou uma filha, muito querido(a) para Ele. E não se esqueça, existem muitas coisas boas na vida, que são os presentes que este nosso bom Pai do Céu nos dá.
Por favor, não deixe de fazer a sua leitura bíblica para hoje Talvez não seja a proposta mais interessante ou empolgante. Mas faça, porque esse é a maneira que o seu Pai do Céu tem pra se relacionar comigo e com você. Ouça Sua voz, pois Ele ama você.

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

PICO - Êxodo 18-20

A leitura bíblica de hoje se resume a três capítulos, mas tem uma infinidade eterna de ensinamentos. No primeiro destes capítulos (Êxodo 18), você vai ver o sogro de Moisés trazendo a mulher dele, de Moisés, e seus filhos, para se encontrarem com aquele pai de família. E ainda no mesmo capítulo, podemos ver a organização que Moisés fez entre o povo, nomeando os auxiliares dele, orientado ainda pelo sogrão querido: o senhor Jetro.
No capítulo seguinte (19) acontece um episódio do qual, há poucos dias, lembrei-me. Certo dia, minha esposa e eu fomos ao pico do Itapeva. O pico do Itapeva fica perto de Campos do Jordão, no município de Pindamonhangaba. Na realidade, a gente não foi até lá para fazer turismo. É que lá, no pontinho mais alto, está a torre de transmissão da rede Novo Tempo (onde trabalhávamos) que gera o sinal de televisão para todo o vale do Paraíba. Pode imaginar: é um lugar muito alto. São mais de dois mil metros acima do nível do mar. Enquanto lá embaixo, no vale, faz calor, ali, no pico do Itapeva, a gente treme de frio. Mas é muito emocionante, ficar na pontinha da montanha, acima de muitas nuvens, e olhando o mundo que está lá em baixo. Quando estávamos ali, lembrei-me de Moisés subindo o monte para encontrar-se com Deus. A sensação é a de que Deus está mais perto. Brinquei com minha esposa: “Meu amor, me dá um abraço aqui, porque, perto do Céu, o casamento vai ficar bem abençoado”. Moisés subia tão alto em sua escalada espiritual, a ponto de colocar-se diante da própria presença física da manifestação divina. E foi nesse pico de relacionamento, nesse ápice do encontro do divino com o humano (capítulo 20), que foi revelado para a humanidade, o código eterno do caráter de Deus: os Dez Mandamentos. Conhece?
Segundo Loron Wade, os Dez Mandamentos são os princípios divinos para melhorarmos os nossos relacionamentos. É de se pensar: o Decálogo não é um artefato de vitrine, mas sim, uma fonte de sabedoria prática. Esses princípios oferecem soluções para os problemas e as situações reais que enfrentamos no cotidiano. A prova disso é justamente essa aplicação, que pode ser feita racionalmente, na vida diária.
Pense bem: “o que aconteceria se todos nós levássemos em consideração toda a sabedoria e toda a prática dos Dez Mandamentos?”
Já pensou? Ainda não? Então vou dar-lhe a resposta. Se isso acontecesse, o Céu chegaria tão perto da Terra, que nós estaríamos prontos para a vida eterna. Chegaríamos ao pico da existência eterna. Foi para esse plano que Deus lhe criou. Você aceita?

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domingo, 22 de janeiro de 2012

Um Recado aos Adventistas de Delmiro Gouveia - Alagoas

Prezados irmãos de Delmiro Gouveia,

A Fátima (minha esposa), o Daniel (nosso filhinho) e eu estamos com vocês na mente e no coração. Já sentimos que fazemos parte desta família. E nisto, somos muito gratos em sentir o vosso carinho ao receber-nos.
Estudando vocês de longe, já adquirimos o encantamento por vocês, ao perceber que são, realmente, muito especiais. Estamos orando por vocês!

Temos a certeza de que, em 2012, juntos, realizaremos grandes coisas para Jesus. Afinal, este é o propósito dEle para nós. Na vida de um cristão que quer vestir a camisa de Cristo, nada acontece por acaso. Portanto, se é para convivermos e trabalharmos juntos, vamos cumprir o propósito de Deus.

Nossa expectativa é a de sermos muito felizes com vocês, procurar fazê-los felizes o máximo que pudermos, apesar de nossas limitações, e, juntos, fazermos outras pessoas felizes, honrando assim o nome do Senhor. Portanto, queridos, fidelidade a Ele, dedicação, comunhão e amor! E o mais, Ele completará.

Um abraço, com carinho fraternal, dos vossos novos servos que já vos amam, mesmo à distância.

E em breve, se Deus quiser, estaremos colocando os pés neste distrito querido.

Valdeci, Fátima e Daniel

CARDÁPIO DIVINO - Êxodo 16-17

É madrugada, e eu estou aqui, com o estômago bem vazio. Mas ainda posso lembrar-me de que no dia anterior, junto com alguns amigos, fomos conhecer um restaurante vegetariano, numa bela cidade do interior de São Paulo. Eu sei que tem gente que sente até arrepios, quando se fala de restaurante vegetariano. Mas, na realidade, este restaurante que a gente foi conhecer, chama a atenção até de quem não é vegetariano. Porque a variedade de alimentos é muito grande, com pratos muito caprichados e saborosos.
Êxodo 16 conta sobre o maná e sobre as codornizes. Elas apareceram, milagrosamente, no deserto, para que os dois milhões de israelitas, esfomeados, comessem, até encherem a barriga. E aqui tem um detalhe interessante, sobre um cardápio. Enquanto aqueles reclamões estavam insatisfeitos, e agindo com tanta ingratidão, na maldade do seu coração, o que eles tinham saudade de comer, em primeiro lugar, eram as paneladas de carne.
Naquele estabelecimento dos vegetais, sentados à mesa, começamos a conversar sobre a salada preferida de cada um. Um dizia que era salada de couve, bem temperadinha com azeite de oliva, limão e sal, outro dizia que era salada de tomate... Mas uma amiga, que estava sentada à minha frente, não falava nada. Então, não agüentei, e perguntei-lhe: “E você amiga, que salada você mais gosta?”. Olhando para mim, ela não conseguia dizer nada. Eu resolvi adiantar-me e dizer assim: “Ah, já sei: a salada que você mais gosta é picanha, não é?”. Caro leitor, eu nem preciso contar a resposta para você. A realidade é que tem muita gente que tem dificuldades enormes para adaptar a sua própria educação alimentar ao que seja mais ideal.
E para aquele povinho do deserto, que estava ali reclamando, dizendo que não tinham o que comer, o Senhor deu uma resposta. Primeiramente, Deus permitiu que a vontade deles fosse feita: mandou uma nuvem de codornizes, muita carne, para que eles comessem. Mas isto, se você observar na leitura, foi só num dia, em um momento, apenas um evento. Eles tiveram, talvez, uma ou duas refeições bem carnívoras. Todavia, depois disso, a refeição que Deus escolheu mandar diariamente, por décadas, seria vegetariana. Sim! Era o maná. Creio que eu me daria bem ali, no restaurante do deserto.
Esse episodio, do que acontecia no tipo de alimentação que Deus enviava para os israelitas, não diz nada a você? Aqui não está escrito de forma clara, mas uma grande lição é: no primeiro plano de Deus, para a nossa alimentação ideal, não tem carne. Que tal, se a gente seguisse o cardápio de Deus?
Pense bem, no cardápio divino.

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sábado, 21 de janeiro de 2012

Criar Avestruz: Bom Investimento Financeiro?

Como mostrado por um canal de televisão, um bom investimento financeiro é a criação de  "Avestruzes". O que você acha disso? Eu tenho um dinheirinho guardado e queria saber se é errado ou não investir nisso.

É um prazer estudar com você questões acerca da nossa vida cristã. Sua pergunta é muito importante e merece uma atenção Bíblica, uma busca ao que Está Escrito.

Como você pode der em Levíticos 11:16, o avestruz está na lista dos animais “imundos”, ou seja, cuja carne não é comestível. Consequentemente, seus ovos, visto serem a mesma substância, e pelo princípio que está por trás da ordem bíblica de não tocarmos no cadáver de um animal imundo, também não são permitidos por Deus para o benefício de nossa alimentação ou saúde.

Partindo deste entendimento, de que você, como cristã, não usaria os produtos derivados do avestruz como alimento, vamos tratar do assunto da sua pergunta, a “estrutiocultura”, aplicado à vida de um cristãos.

Imagino que você concorda comigo que Habacuque 2:15 seria aplicável à censura de um cristão em ser dono de um bar. Em princípio não estaríamos falando da mesma coisa? Partindo do principio de que “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas”. (Mateus 7:12), de que o corpo humano é o “santuário do Espírito Santo” (I Coríntios 3:16-17 e 6:19-20) que “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando”. (Tiago 4:17) e também que “iremos pagar pelo mal causado à saúde de outros” (cf. Habacuque 2:15), podemos concluir que a venda da carne do avestruz é totalmente, sob todas as hipóteses, condenada por Deus.

O cristão genuíno, que realmente tem fé em Deus e amor pelo próximo (a ponto de não contribuir para que ele peque comendo algo que está condenado pela bíblia) irá abster-se de tal prática. O Ideal é que a pessoa troque de trabalho (se não conseguir entrar em um acordo com o patrão), que invista seu capital em outra fonte de renda, e que exerça sua fé em Deus, crendo que Ele, sendo dono de todas as coisas, inclusive da prata e do ouro (Ageu 2:8) poderá ajudá-lo a providenciar seu sustento (ver Salmo 37:25). Quando você estiver testemunhando sobre o estilo de vida cristão para alguém, como é que você vai ensiná-lo a não comer carne de avestruz, sendo você uma promovedora do ato?

Mas aí você pode argumentar que a criação de avestruz não se destina somente à venda da carne desta ave, mas também ao aproveitamento do couro e da plumagem. Mas estes dois últimos produtos são um aproveitamento secundário da atividade da estrutiocultura. É muito claro que o objetivo principal é uso da carne do animal. É diferente de criar cachorro, por exemplo. Um cristão cria cachorro com a consciência limpa de que não está promovendo a alimentação de carnes imundas. Agora, se você quiser criar avestruz como bicinho de estimação, aí é outra história.

Reconheço que o investimento em estrutiocultura é, economicamente falando, muito convidativo para, não somente a prosperidade financeira pessoal, mas uma porta aberta, em potencial, para o vigor econômico do nosso país. Entretanto, Deus quer que sejamos sábios, quanto á aplicação dos nosso recursos (Is 55:2; Ez 18:8; Sl 15:5; Lc 19:23), pois o que é mais importante, a sabedoria em Deus ( a consciência dos deveres das práticas de fé e do testemunho) ou o nosso bolso? “A sabedoria protege como protege o dinheiro; mas o proveito da sabedoria é que ela dá vida ao seu possuidor” (Ec 7:12; ver também I Tm 6:10), logo, “de que serviria o dinheiro na mão do insensato para comprar a sabedoria, visto que não tem entendimento?” (Pv 17:16).

Há outras fontes de renda para as quais podemos convergir nossos recursos materiais com o fim de obter lucros. Isto não é pecado (cf Lc 19:23). Você pode pedir a algum amigo universitário que esteja tendo aulas de economia para pedir a seu professor da área, várias dicas sobre como aplicar o dinheiro para ter rentabilidade. Por variação possível em relação à quantidade, época e regionalismo, não entrarei neste detalhe por meio desta postagem.

Mas tenho a certeza de que se você pedir a Deus que lhe mostre como Ele quer que você invista seus recursos, ele vai lhe mostrar um caminho melhor. “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida” Tg 1:5.



Um abraço do seu amigo e irmão em Cristo,


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Fátima Silva

EM QUALQUER SITUAÇÃO - Êxodo 14-15

Você é um bem aventurado! Sabe por quê? Porque você pára para “dar ouvido” às Escrituras. Parabéns! Isso é muito importante. Entretanto, aqui vão algumas perguntas, para sua reflexão: “Neste momento da sua vida, em que está disposto a ler algo sobre a Bíblia, você está passando por alguma dificuldade? Ou está tudo bem com você? Que momento é esse, no qual você está dando certo tipo de atenção ao que diz a Palavra de Deus?”.
Luiz Cláudio canta que “é bom ser cristão, quando tudo está bem pro seu lado”. Para muitos, isso é verdade: é mais fácil seguir a Cristo, se as coisas vão bem. E se as coisas pioram, então, com a vista anuviada pelos problemas, essas pessoas não conseguem enxergar Deus. Mas há outras pessoas que reagem à vida cristã, exatamente de forma contrária: lembram-se do Senhor enquanto estão passando por dificuldades, problemas e necessidades... E quando Deus lhes dá tudo o que querem, o montão de presentes dados por Deus não lhes permite ver o próprio Deus, doador dos presentes. Como dizia Lewis: “Deus nos sussurra em nossos prazeres, fala em nossa consciência, mas grita em nosso sofrimento”.
Mas Moisés encarava a vida de forma diferente. Se existe algo que acho incrível, é ver, na história de Moisés, como ele era estável, em sua busca constante a Deus. Na dificuldade, lá estava Moisés, pedindo ajuda pra Deus; nos bons tempos, lá estava Moisés, dando graças a Deus. Um exemplo disso está na leitura de hoje (Êxodo 14-15). Que leitura fantástica, em apenas dois capítulos! Este trecho é um dos pontos altos da Bíblia, é claro, pois aí está a narração da travessia do Mar Vermelho. Contudo, saindo do óbvio, quero chamar sua atenção para as atitudes que Moisés tinha. Quando Moisés, e todo o povo, estavam sofrendo uma perseguição fatal, dos egípcios, você o vê agindo lado a lado com Deus. Depois, na alegria, quando já estavam sãos e salvos, do outro lado do mar, Moisés compõe um dos cânticos de louvor mais lindos da História.
E você? Consegue buscar a Deus sempre? Ou você acha que é mais fácil ser cristão apenas em determinada circunstância. Você consegue lembrar-se do Senhor mais intensamente, só no tempo das vacas magras, ou só no tempo das vacas gordas? Se você se encaixa num destes dois perfis, comece a mudança agora, fazendo a sua leitura diária da Bíblia, em Êxodo 14-15, acompanhada de orações, pedindo a Deus para dar-lhe forças, a fim de que você seja um servo fiel, em qualquer situação.
Deus quer ter um relacionamento estável, intimo e eterno, com você. Esse é o Seu caráter.


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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Para Compreender Melhor o Livro de Daniel

Ao ler o livro de Daniel, como posso ter um bom aproveitamento da leitura?

É bom que você pense um pouco sobre a vida e as visões de Daniel.

Contextualizando, lembremos que Babilônia era uma cultura autoindulgente, autocentrada, ímpia e idólatra. As pessoas estavam preocupadas com si mesmas, na beleza exterior, inteligência, posição e orgulho. Soa familiar? Parece com nosso contexto atual?

Daniel e seus amigos poderiam ter apenas dez ou doze anos de idade quando foram levados a enfrentar um desafio: fundir-se na cultura da grande cidade onde eles se encontravam cativos ou permanecer firmes contra a tentação, honrando o único Deus verdadeiro com suas vidas.

À medida que os jovens amadureciam, era-lhes dada a oportunidade de dar as costas a Deus. Porém, ao invés disso, continuaram completamente devotos a ele. Confiantes não nas próprias habilidades, mas na fidelidade e no poder do Deus que eles amavam, recusaram a ser identificados pela cultura pagã que os cercava. Nabucodonosor até trocou seus nomes, que os identificavam com Jeová, o Deus de Israel, por nomes que honravam falsos deuses. Ainda assim, esses bravos homens permaneceram firmes ao que eles sabiam que era certo, mesmo enfrentando consequências mortais. Suas histórias se desenrolam para mostrar que Deus está realmente no comando, não importando como as circunstâncias se apresentem.

Daniel e seus amigos viviam uma vida de radical obediência e devoção ao Senhor, embora rodeados por uma cultura de pecado. Isso parece o tipo de pessoa que você gostaria de ser? E não é esse o caráter sólido que desejamos para nós?

Leia o livro deste personagem fantástico e você será inspirado por Daniel e seus amigos.

Um abraço,

Fátima Silva

PÁSCOA - Êxodo 12-13

Como a comemoração da Páscoa, atualmente, não tem tido nada a ver com a verdadeira origem da Páscoa, quero aproveitar que a leitura de hoje está em Êxodo 12-13, onde encontramos a história da primeira Páscoa comemorada no mundo, para fazer um comentário sobre a Páscoa bíblica. É certo que ainda estamos em 20 de janeiro, bem longe da Páscoa. Mas isto já lhe servirá para preparar-se melhor para a páscoa deste ano: 2012.
Vejamos um pouco da cultura. A Páscoa, originalmente falando, não tem coelhos ou ovos de chocolate. Você lembra da história das 10 pragas no Egito? Antes de cair a última praga, que foi a morte do primeiro filho de cada família, os israelitas celebraram a primeira páscoa da seguinte forma: cada família matou um cordeiro.
Eles recolheram o sangue do animal cordeiro em uma bacia e, com uma esponja, passaram daquele sangue nos portais das portas das casas, nos batentes laterais e no batente de cima da porta de saída de todas as casas dos israelitas. Quando deu meia noite, o anjo de Deus veio passando para matar o filho primogênito de cada família que morava no Egito. Os israelitas moravam lá também, mas o anjo não iria matar quem estivesse ao lado de Deus, comemorando a verdadeira páscoa.
O sinal para o anjo saber era o sangue na porta. Para que acontecesse a libertação daquela apostasia e escravidão, que eram um grande contexto de pecado, precisaria haver derramamento de sangue. Afinal, o salário do pecado não é a morte? Mas como a porta das casas dos israelitas já estava assinalada com o sangue do cordeiro, o anjo passava por cima das casas deles e não matava ninguém.
O sangue foi a garantia da vida porque ele simbolizava o sangue de Cristo que, conforme o João 1:29, é o verdadeiro Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Portanto, a palavra Páscoa significa “passar por cima”, “passar por alto”.
Agora, como devemos comemorar a Páscoa hoje? Do jeito que Jesus comemorou com os discípulos, como está em João 13-17. Em 1Coríntios 11:17 em diante, você pode encontrar a instrução de como celebrar a verdadeira Páscoa cristã.
O significado completo da comemoração da Páscoa é a espera e o preparo para a vinda da libertação, por meio de Jesus. Se você confiar no sangue do cordeiro que limpa o pecado do mundo e confessar seus pecados a Deus, Ele não se concentrará na sua falta de mérito, mas sim, na sua fé. Deus passará por alto todos os seus defeitos e lhe dará a libertação em Cristo Jesus. Esta é a verdadeira Páscoa.
E a instrução de Jesus foi: “Faça isso, em memória de mim, até que eu venha”.

Assista ao Vídeo sobre a História a e a Origem da Páscoa clicando Aqui.

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

CORAÇÃO DE BARRO, OU DE CERA? Êxodo 9-11

Desde a leitura de ontem, você deve estar se deparando com uma expressão bíblica muito chocante, que aparece na seqüência. É quando a Bíblia diz que Deus endureceu o coração de Faraó.
E então? Você está pronto para mais três capítulos da Bíblia? A leitura bíblica de hoje é Êxodo 9-11.
Existem pessoas que, fazendo uma leitura superficial, questionam: “Mas como pode! Será que Deus induziu Faraó a pecar e teria sido a própria origem do mal dele?” Não! Afinal, isso não combina com Deus.
Preste atenção. Em Êxodo 3:19, Deus revelou para Moisés que Ele já sabia que Faraó não deixaria o povo sair, a não ser que fosse obrigado a fazer isso. Não que Faraó fosse um robozinho programado, mas, analisando o contexto da história e o caráter que Faraó tinha construído, chegamos à conclusão de que seria óbvio que Faraó teria um orgulho enorme. Deus, como uma pessoa experiente, que com uma visão mais ampla, conseguia enxergar melhor todo o contexto de causas e efeitos, estava simplesmente avaliando o que, obviamente, iria acontecer.
Então, porque a Bíblia fala que o coração de Faraó endureceu? É simples! Você pode entender isso fazendo uma experiência. Num dia em que estiver fazendo bastante calor e que a luz estiver brilhando bastante, vá até o pátio da sua casa e coloque dois pratos no chão expostos ao Sol. No primeiro prato, você coloca cera em pasta. No outro, põe barro, tão pastoso e umedecido quanto a cera. Espere umas cinco horas para ver o que vai acontecer. Você perceberá que o mesmo Sol que amolece a cera, endurece o barro.
Entendeu o que aconteceu com o coração de Faraó? Foi o contrário do que aconteceu com Moisés. Deus, quando se revela ao coração humano, se este coração for sensível, vai se derreter. Agora, se ele for insensível, vai resistir e endurecer. Moisés tinha um coração de cera, sensível a Deus, disposto a humilhar-se perante Ele. Faraó tinha um coração de barro, insensível, que quanto mais resistia, mais empedrado ficava.
Então, quando a Bíblia fala do coração duro de Faraó, está, simplesmente, se referindo ao resultado natural da revelação de Deus que acontece em cada coração humano, dependendo da postura que cada ser humano tomar, no modo como ele vai receber, aceitar ou não. Figuradamente falando, tem gente que entrega o coração para Jesus, como uma cera para Jesus modelar e gente que se fecha igual a um torrão bruto.
E você, tem o coração de cera ou barro? Entregue seu coração para Jesus, e deixe que Ele derreta-o e transforme-o conforme Sua graça.


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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

HUMILDE GRANDEZA - Êxodo 5-8

Chegamos a Êxodo 5. Parabéns a você que gosta de dar ouvidos ao que a Palavra de Deus quer ensinar. Pois, na nossa leitura de hoje, tem alguém que não dava ouvidos ao que Deus tinha a dizer, e ele só foi se dando mal, cada vez mais. Estou falando de Faraó. Nessa mesma leitura, também tem Moisés, que estava de “ouvidão” bem aberto para captar tudo o que Deus quisesse passar para ele.
Em Êxodo 5-8, Moisés bate de frente com Faraó. “Faraó” era o título que, no Egito, queria dizer “rei”. Quando Moisés fugiu do Egito, correu de um faraó que era um grande inimigo. Mas agora, aquele antigo inimigo do Moisés, o Tutmés III já tinha morrido. O atual faraó era Amenotepe II.
Esse rei tinha 22 anos quando Moisés, que já era um senhor de 80 anos, chegou para confrontá-lo. Isso é o que dizem alguns comentários teológicos respeitados, mas há controvérsias quanto aos nomes desses faraós e suas idades.
Mas de uma coisa podemos ter certeza: o contraste entre Moisés e faraó era muito maior que simplesmente a faixa etária, a origem de sangue ou o nível social. O maior contraste era o de valores, ou seja, dos princípios que tinham agregados ao próprio caráter deles. Isso gerou um grande conflito entre a mansidão e o orgulho.
Moisés tinha uma visão de vida muito mais ampla. Primeiro, ele tinha estado 40 anos no Egito, aprendendo a ser alguém. Depois, ficou mais 40 anos no deserto, aprendendo a ser um ninguém. Deus estava mostrando o que Ele é capaz de fazer com um alguém que esteja disposto a ser um ninguém.
Com o “faraozinho” imaturo, as coisas eram bem diferentes. Chefe da maior potência do mundo, ele era chamado de “o deus perfeito”. Era adorado. Imagine o orgulho dele! E agora, Moisés, “um zé ninguém”, diante do faraó que era o “próprio deus em pessoa”, falando em nome do Senhor Deus de Israel que, além de ser um Deus invisível, isto é, improvável, era o mito da pior casta da terra, que eram os escravos, aquele povinho da lama.
Você percebe como é fácil visualizar o orgulho que Faraó teve? “Quem é o Senhor? Não conheço o Senhor”, foi o que Faraó disse para Moisés, em Êxodo 5:2. Olha, mesmo que explicável, essa atitude de não querer ouvir a Deus não era justificável. E qual foi a conseqüência?
Ah... Não vou dizer! Porque darei a oportunidade para você aprender com o contraste e não ser como Faraó. Se existe uma grandeza é ser humilde o suficiente para ouvir a Palavra de Deus.

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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O LIVRO DE ÊXODO - Êxodo 1-4

Se estivermos levando a sério esse assunto de ler a Bíblia em um ano, hoje deveremos começar seu segundo livro. Até ontem, estivemos, desde o dia primeiro, lendo e refletindo sobre o livro de Gênesis. Mas como estamos passando para Êxodo e vamos ficar até o fim do mês lendo esse livro, é bom que, antes de mergulhar direto nas histórias dele, tenhamos uma visão geral desse livro.
Então, pegue sua Bíblia e dê uma analisada no livro, primeiramente olhando por alto e, depois, cavando detalhes mais profundos. Folheie todo o livro, olhando os títulos para ter uma visão geral e aguçar sua curiosidade. Você verá que Êxodo tem 40 capítulos.
E uma observação que já faço é que, para termos uma leitura mais aproveitada de Êxodo, o ideal é que esse livro seja estudado juntamente com um esboço da vida de Moisés, desde sua origem, sua família, até quando ele aparece para Jesus, no monte da transfiguração. E Moisés não é só o personagem central de Êxodo, ele também é o autor do livro.
Nessa leitura, você terá, como tema principal, um pedaço da história de Israel que vai desde a morte de José até a construção do Tabernáculo.
Agora, enfocando melhor a palavra Êxodo, ela quer dizer saída. O Êxodo foi a partida dos israelitas do Egito, quando eles foram libertados da escravidão. Alguns historiadores dizem que esse acontecimento foi em, mais ou menos, 1280 a.C., e, outros, que o Êxodo aconteceu em 1440 a.C.
Mas o que importa é que o êxodo é o fato mais importante da história do povo de Israel porque mostra como um povo escravo foi transformado numa nação cheia de esperança no futuro.
O Êxodo foi mesmo um milagre que se realizou pelo poder de Deus e pela liderança de Moisés. Então, se existe uma palavra chave nesse livro, essa palavra é libertação. Ao narrar essa libertação, o relato mostra quatro partes do povo Israel.
Na primeira parte do livro, os capítulos 1 e 2 mostram o povo sendo oprimido e os acontecimentos dos primeiros anos da vida de Moisés. Já, a segunda, é uma fase de libertação, que vai da história da Sarça ardente, no capítulo três até quando eles celebraram a Páscoa no capítulo 12.
Aí, na terceira, fala sobre um período de disciplina do povo de Israel e, a quarta parte, onde eles tiveram um período de legislação e organização.
Eu lhe incentivo a ler o livro de Êxodo todinho, de hoje até no dia 31, porque sei que será uma leitura empolgante. E que, acima de tudo, vai aumentar sua fé no Senhor.

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

INFLUÊNCIAS - Gênesis 48-50

Na cidade de Florianópolis, um suposto professor de Filosofia disse para os alunos que não existem evidências de que o povo de Israel tenha habitado no Egito. Um aluno cristão ficou todo preocupado. E até passou um e-mail, perguntando: “Existem evidências de que Israel esteve no Egito?” Pena que, nem aquele aluno, nem aquele professor, tinham assistido a um programa de TV Está Escrito, que tinha ido ao ar, pouco antes.
Naquele programa, o Pastor Rodrigo Silva, Doutor em Teologia, com especialização em Arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, mostrou a réplica de um papiro que serve como prova de que Israel esteve no Egito. O papiro original dessa réplica está no Museu da Holanda. É uma prova de que, na época de Moisés, já existia uma escrita alfabética.
Abaixo, veja o que o Dr. Rodrigo falou: “O papiro traz o relato de um sacerdote egípcio chamado Ipuver que faz uma oração ao deus Órus, um dos principais deuses dos egípcios, reclamando de desgraças que estavam caindo sobre a terra do Nilo. Ele menciona o rio sagrado do Nilo se transformando em sangue”. Que interessante! Isso não lembra a gente das pragas do Egito? E, naquele papiro, é possível identificar seis pragas daquelas dez. Nas palavras do próprio Dr. Rodrigo, “a Bíblia não é a única que testemunha a ocorrência de pragas sobre o Egito.”
Assim, vemos que esse documento de um ancestral egípcio mostra que se houve as pragas no Egito, é porque Israel realmente esteve lá.
Ainda tem mais. No livro "Arqueologia do Velho Testamento", o doutor e arqueólogo, Merril Unger, mostra mais evidências de que Israel esteve no Egito. Se observarmos, entre os levitas tinham várias pessoas com nomes de pessoas egípcias, como era o caso do próprio Moisés. Veja mais nomes egípcios: Hofni, Finéias, Merari, Putiel, etc.
Uma outra evidência que Israel esteve no Egito, é que, no Delta Egípcio, tem uma porção de lugares que têm nomes cananeus, como é o caso de Sucote, Baal-Zefom, Migdol e Gósen.
Essas são algumas das muitas evidências que poderiam ser apresentadas para aquele professor, para ajudá-lo a entender que Israel esteve no Egito. Não é só um papo bíblico, mas uma narração das mais variadas fontes históricas.
O mais interessante dessas evidências é que o povo deixou sua marca por onde passou. Israel deixou marcas no Egito e levou consigo, marcas de lá. Isso nos ensina que, neste mundo, também deixamos marcas e somos marcados.
Vamos deixar somente a nossa marca da influência do bem, mostrando Jesus a este mundo. E, deste mundo, levemos somente uma marca: as pessoas que pudermos ajudar a salvar.

domingo, 15 de janeiro de 2012

VOVÔ - Gênesis 46-47

Quero convidar você a abrir sua Bíblia em Gênesis 46 e 47. Estes dois capítulos são os programados para lermos hoje, no programa que estamos fazendo, de ler a Bíblia inteira em um ano.
Sabe, quando olho para estes dois capítulos, o quadro que enxergo mentalmente é de Jacó bem velhinho, debilitado, com barba e cabelos brancos, entre a filharada e os vários netos que ele tinha. Quando uma pessoa fica bem idosa, geralmente ela passa a depender dos cuidados de alguém mais novo, geralmente um filho ou filha. Toda família passa por isso. Neste caso, o idoso Jacó estava sendo cuidado por seus filhos, especialmente, por José.
E este quadro pintado pela Bíblia, me lembra uma história, de um frágil e velho homem que foi viver com o filho, a nora e um netinho de quatro anos. Ele já estava todo trêmulo e não enxergava nem caminhava direito. Na primeira vez que o velhinho foi comer com a família, à mesa, fez uma bagunça. Derrubava ervilhas no chão, derramou leite na toalha da mesa, deixou a faca cair... E aquela bagunça toda deixou o filho e a nora muito irritados.
Aí, marido e a esposa prepararam uma mesinha no canto da sala para o vovô comesse sozinho, sem incomodar a família. Eles serviam a comida para o vovô numa tigela de madeira, com medo que ele quebrasse os pratos da norinha.
Em algumas refeições, era possível ver uma lágrima no olho do vovô, muito triste por estar só. E mesmo assim, o casal brigava cada vez que ele fazia uma bagunça.
O netinho só observava tudo. Uma vez, um pouco antes da janta, enquanto o netinho estava brincando com alguns pedaços de madeira, o pai dele se abaixou e perguntou:
- O que você está fazendo?
O menino respondeu:
- Estou fazendo duas tigelas de madeira.
- Tigelas de madeira?, o pai perguntou, todo empolgado com a idéia criativa do filho.
- Mas meu filho, para quê, essas tigelas de madeira?
- Ué, o menino respondeu - para quando eu for grande, dar para você e a mamãe comerem nelas.
Os pais que ficaram mudos e saíram da sala para enxugar as lágrimas. Quando perceberam como eles estavam preparando seu próprio filho para cuidar deles na velhice, aí aprenderam a lição.
José e seus irmãos cuidaram muito bem do seu velho pai Israel. Com respeito, dignidade, companhia, obediência, diálogo e aceitação, como um ancião, que já viveu tanto tempo, deve ser tratado.
E assim foi que as raízes daquela família ficaram tão bem estabelecidas, com laços tão fortes, que dela nasceu o povo, a nação de Israel.

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sábado, 14 de janeiro de 2012

JUDÁ, UM SÍMBOLO DA GRAÇA - Gênesis 43-45

Nossa leitura de hoje é Gênesis 43-45, onde mostra o reencontro de José com os irmãos, quando desceram para o Egito.
Você lembra que, quando comentei sobre Gênesis 37, destaquei uma galeria fiéis e infiéis? E que Judá, por ser uma dessas pessoas que ficam em cima do muro, tentando agradar a todos, terminou sendo o autor da traição?
Se o relato bíblico parasse aqui, a imagem dele ficaria feia, não acha? Mas a história dele vai longe. No capítulo 44, vemos a “Defesa de Judá”. Você sabe o que é a defesa de Judá?
É que José tinha montado um estratagema para deter Benjamim de voltar para o seu pai. Na realidade, José estava era querendo provar seus irmãos para ver se eles tinham mudado ou se continuavam sendo os mesmos egoístas e traidores.
Quando Judá viu que a vida de Benjamim corria risco, ele se arriscou completamente. Passou na frente de tudo e de todos, foi perante o governador do Egito, humilhou-se, foi ousado e fez uma defesa enorme para livrar a pele de Benjamim. Sabe, quando cometemos um erro e depois repete esse erro, como já tinha acontecido com Judá, para concertar o erro anterior, a tendência é cometer um terceiro, quarto, quinto, para ir “dando um jeito”, como a gente diz. Com Judá, a coisa foi diferente. Na ocasião, ele demonstra que estava convertido. E o resultado?
Na leitura de depois de amanhã, em Gênesis 49, veremos as bênçãos que Jacó pronunciou para seus filhos. Judá, simplesmente, ficou com a melhor parte da herança espiritual e histórica do povo de Israel. Ele se tornou, de certa forma, o primogênito. A maior benção foi para ele. A tribo de Judá foi a que mais prevaleceu até se tornar o reino do sul. E o reino de Judá ficou mais forte, por mais tempo, que o próprio Israel. Até hoje, temos espalhados pelo mundo todo, como um povo de fortes raízes, os judeus. E, o mais interessante de tudo, é que o próprio messias, Jesus, passou a ser chamado: “o leão da tribo de Judá”.
Isso é incrível! O que menos merecia, foi o mais dignificado. Não importa quão longe fomos no erro, grave tenham sido os nossos erros, nem importa também, quantas vezes você tenha errado. Se você reconhecer seu erro, se humilhar e confessar, Deus está disposto a reescrever sua história de uma forma muito mais bonita do que alguém possa imaginar.
Após fazer sua leitura bíblica, ore, confessando seus erros e rogue a Deus por uma mudança de vida. Assim, você será como Judá, um símbolo da graça.

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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

FIDELIDADE E PROPÓSITO - Gênesis 40-42

Ontem, comentei com você sobre pessoas fiéis infiéis, e destacamos José, que foi fiel ao extremo. Mas um extremo tão forte, que o deixou, aparentemente, em maus lençóis. Lembra do que você leu ontem? José sempre na pior: perdeu a mãe, foi odiado pelos irmãos, vendido como escravo, traído e jogado na prisão injustamente. Só que se você estiver acompanhando bem, vai lembrar que ontem terminei dizendo: “seja fiel a Deus, que Ele será fiel com você.” Quer ver uma prova disso?
Na leitura de hoje, José não é mais um escravo ou presidiário. Sua confiança em Deus, determinação, perseverança e fidelidade fizeram dele o primeiro ministro da maior potência mundial. Mas como pode? Para você, isso parece conto de fadas? Se você acha que parece lenda porque tudo está dando muito certo, então leia a história toda. Todos os capítulos propostos para hoje, que é até o 42; continue lendo amanhã, que vai até o 45; e leia, também, no dia 15, que vai até o 47. Dessa forma, você perceberá uma coisa extraordinária. Muito mais que ser fiel, Deus estava sendo, na realidade, o diretor de palco.
Deus estava simplesmente dirigindo e interagindo com os personagens para fazer acontecer o que estava em Seus planos. Ah! Você pode dizer assim: “Então, as nossas escolhas não contam, porque Deus faz o que quer?” Não é bem assim. O que acontece, é que Deus tem o Seu propósito a cumprir. Agora, com quem vai cumprir os propósitos dEle, aí sim, dependerá das nossas escolhas. Se você for fiel a Ele, a fidelidade dEle na sua vida irá muito mais além do que você espera receber em troca, afinal, Deus nos impressiona. No fundo no fundo, Deus estará, na realidade, numa caminhada bonita com você, deixando que você protagonize os sonhos que Ele tem.
Resumindo, Deus tem um lindo plano para você. Agora, se esse plano vai ser cumprido na sua vida ou não, vai depender das suas escolhas e da sua fidelidade. Mas o mínimo do sonho de Deus é tirar você da escravidão do pecado e da prisão das infelicidades deste mundo e dar o título de um ministro dEle. E aí, você vai aceitar ou não?
Bem, se vai depender das suas atitudes, comece agindo bem hoje. Faça sua leitura da Bíblia para hoje e sua fé vai aumentar. Busque sempre aquilo que é eterno, mantendo os olhos fixos em Jesus, principalmente, nas circunstâncias adversas. Como José, você entrará para a galeria dos heróis da fé, segundo os propósitos de Deus.
Parabéns por continuar nos acompanhando na leitura da Bíblia. Leia, hoje, Gênesis 40-42.

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

FIÉIS, INFIÉIS, FIEL - Gênesis 37-39

E então, você já leu sua Bíblia hoje? Já? Que bom! Ah, ainda não? Então, não perca tempo! No projeto diário de leitura da Bíblia, devemos ler Gênesis 37-39.  Nestes três capítulos, encontramos muita gente interessante. E quero ressaltar sobre um detalhe nas atitudes dessas pessoas mencionadas, que é a fidelidade ou, o contrário, a infidelidade.
Primeiro, temos a história de Jacó com seus filhos. Ele queria ser tão fiel às características dos filhos, que terminou cometendo um certo tipo de atitude que não é das mais fiéis - dar preferência a um filho. Isso fez José sonhar literalmente alto, e ele terminou se passando, no “achismo” dos irmãos dele, como um traíra. É claro que percebemos que José era muito mais ingênuo que traidor.
Só que as atitudes ingênuas de José e imaturas de Jacó terminaram levando os outros irmãos a agirem, realmente, com muita covardia. Mas a consciência de Rúben pesou e ele tentou ser fiel, quando os outros filhos de Jacó estavam planejando matar José, o irmão deles.
Judá era desses que ficam em cima do muro. Você conhece gente assim? Ele queria ser, entre aspas, fiel, tanto aos irmãos, quanto ao pai deles, quanto a José, que não queria morrer, quanto a Ruben, que não queria que José morresse. Ao querer agradar todo mundo, tornou-se o autor da traição.
No capítulo 38, temos uma galeria de infiéis. Os filhos de Judá, um por um, negando honrar a tradição da família, mas se aproveitando da coitada da Tamar. Depois, o próprio Judá, praticando a coisa errada, caiu numa armadilha. No entanto, ele aprendeu a lição e seu último ato foi de fidelidade.
O ápice dos dois extremos disso que estamos falando acontece no capítulo 39: a mulher de Potifar sendo uma traidora banal e fria com todos. Mas, agora, vem a parte mais bonita. Embora, em um mundo de pessoas confusas e traidoras, surge José, que até hoje, é símbolo de fidelidade. Fiel a quem? Se não pudesse ser fiel a mais ninguém, seria fiel a Deus.
Há grandes lições nessas histórias: ingenuidade não salva ninguém, é preciso ter maturidade; não adianta querer agradar a todo mundo, é preciso saber dizer não ao erro, e sim à verdade; ao nosso redor, teremos pessoas infiéis, mas Deus sempre vai fazer a nossa consciência apontar para o que é correto, e você terá a oportunidade de levantar a bandeira da sua fidelidade. Quanto mais infidelidade existir ao seu redor, mais a sua fidelidade vai brilhar.
E, se não puder ser fiel a mais ninguém, seja fiel a Deus, que Ele será fiel a você.


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