Quando Deus
criou o mundo, Ele tinha um plano piloto. Nele, estava a intenção de que cada
ser humano fosse um participante direto de “toda a família nos céus e na terra
(Efésios 3:15)”, da qual também fazem parte os anjos, os querubins e os
serafins. Essa seria a família de Deus. Mas, com a entrada do pecado no planeta
Terra, aconteceu um desastre. Em sua primeira geração, a primeira família
humana teve a experiência da desavença. O efeito foi tão desastroso que tornou-se
fatal, fazendo com que o companheirismo e a comunhão do plano original ficassem
seriamente danificados. Desde então, todos os seres humanos têm problemas em
suas habilidades de inter-relacionamentos.
Apesar disso,
há um plano “B”. A perfeita relação familiar original será restaurada. Neste
plano, cada pessoa que deseja ficar livre da escravidão do pecado, por aceitar
o projeto resgatador de Jesus, vai sendo adotada como um filho de Deus. É o
retorno para voltar a pertencer à família celestial. É por isso que os cristãos
tratam-se como irmãos e irmãs. E muitas vezes, essa irmandade se torna mais
forte que os próprios vínculos de ligação sangüínea.
Hoje, ao ler a
segunda carta que Paulo escreveu a Timóteo, poderá ver nas entrelinhas, que
esse tipo de relacionamento fraterno era muito forte entre esses dois homens. O
companheirismo íntimo deles cresceu apesar da grande diferença de idade entre
eles porque aquela amizade era unida por amor mútuo e consideração bondosa.
Parece que eles eram mais chegados entre si que com seus próprios parentes. Não
que a família não fosse (ou não seja) importante. Mas acontece que construir
relacionamentos tão sadios e fortes assim é, desde já, viver um pedacinho do
Céu aqui na Terra. Esse é o objetivo da família cristã. O desígnio de Deus é
que as famílias na Terra já comecem a simbolizar a família do Céu. Quando o lar
é cristão, estabelecido e mantido conforme os planos de Deus, ele passa a ser
um instrumento do Senhor para formar o bom caráter nas pessoas, influenciar a sociedade
para o bem e fazer avançar a obra dEle.
Uma vez que a
família humana foi separada de Deus, por causa da situação de pecado neste
mundo, Jesus fez uma troca de família para restabelecer os laços. Ele saiu de
suas moradas no Céu, se tornou o “Filho do homem” e assim, como nosso irmão
mais velho, deu-nos a condição de, por meio dEle, termos a Deus como nosso Pai.
Isso é um amor voluntário. É por isso que a relação de “pai e filho” entre
Paulo e Timóteo pode ilustrar a salvação.
Construa
relacionamentos para a eternidade!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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