domingo, 9 de dezembro de 2012

2TIMÓTEO


Quando Deus criou o mundo, Ele tinha um plano piloto. Nele, estava a intenção de que cada ser humano fosse um participante direto de “toda a família nos céus e na terra (Efésios 3:15)”, da qual também fazem parte os anjos, os querubins e os serafins. Essa seria a família de Deus. Mas, com a entrada do pecado no planeta Terra, aconteceu um desastre. Em sua primeira geração, a primeira família humana teve a experiência da desavença. O efeito foi tão desastroso que tornou-se fatal, fazendo com que o companheirismo e a comunhão do plano original ficassem seriamente danificados. Desde então, todos os seres humanos têm problemas em suas habilidades de inter-relacionamentos.
Apesar disso, há um plano “B”. A perfeita relação familiar original será restaurada. Neste plano, cada pessoa que deseja ficar livre da escravidão do pecado, por aceitar o projeto resgatador de Jesus, vai sendo adotada como um filho de Deus. É o retorno para voltar a pertencer à família celestial. É por isso que os cristãos tratam-se como irmãos e irmãs. E muitas vezes, essa irmandade se torna mais forte que os próprios vínculos de ligação sangüínea.
Hoje, ao ler a segunda carta que Paulo escreveu a Timóteo, poderá ver nas entrelinhas, que esse tipo de relacionamento fraterno era muito forte entre esses dois homens. O companheirismo íntimo deles cresceu apesar da grande diferença de idade entre eles porque aquela amizade era unida por amor mútuo e consideração bondosa. Parece que eles eram mais chegados entre si que com seus próprios parentes. Não que a família não fosse (ou não seja) importante. Mas acontece que construir relacionamentos tão sadios e fortes assim é, desde já, viver um pedacinho do Céu aqui na Terra. Esse é o objetivo da família cristã. O desígnio de Deus é que as famílias na Terra já comecem a simbolizar a família do Céu. Quando o lar é cristão, estabelecido e mantido conforme os planos de Deus, ele passa a ser um instrumento do Senhor para formar o bom caráter nas pessoas, influenciar a sociedade para o bem e fazer avançar a obra dEle.
Uma vez que a família humana foi separada de Deus, por causa da situação de pecado neste mundo, Jesus fez uma troca de família para restabelecer os laços. Ele saiu de suas moradas no Céu, se tornou o “Filho do homem” e assim, como nosso irmão mais velho, deu-nos a condição de, por meio dEle, termos a Deus como nosso Pai. Isso é um amor voluntário. É por isso que a relação de “pai e filho” entre Paulo e Timóteo pode ilustrar a salvação.
Construa relacionamentos para a eternidade!


Valdeci Júnior
Fátima Silva

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