Você conhece a
doença religiosa que existe em muitos meios “igrejeiros” hoje em dia chamada
“teologia da prosperidade”. É a ferramenta do diabo, usando supostos ministros
de Deus para fazer as pessoas descrerem de Deus. Isso acontece sempre. O
indivíduo é iludido por um convite enganoso, que lhe sugere que todos os seus
problemas serão resolvidos aqui e agora, neste mundo. A vida financeira, a vida
familiar, a vida social, a vida profissional - tudo o que alimenta o desejo
imediatista entra em pauta.
Mas , como não existe varinha de condão, em médio prazo,
quando todos os sonhos mal alimentados caem por terra, o novo crente fica mais
cético que era antes. Enquanto isso, a pauta principal de Deus - o plano da redenção
- é simplesmente ignorado pelos supostos ministros do evangelho.
Ah, se as
pessoas lessem, estudassem, e conhecessem a teologia do livro de Hebreus,
principalmente a da leitura de hoje. Em destaque, Hebreus 13:14: “Pois não
temos aqui nenhuma cidade permanente, mas buscamos a que há de vir.” O detalhe
é que, por mais que muitos cristãos estejam apreciando os privilégios de ser
povo de Deus aqui e agora (o que não é errado), a maior esperança do verdadeiro
cristianismo está no cumprimento final de todas as promessas: a segunda vinda
de Cristo.
É por isso que
a carta escrita aos Hebreus valoriza tanto o passado (rituais do santuário e sacrifício
de Cristo) e, ao mesmo tempo, olha tanto para a futuro (volta de Jesus), apoteose
do plano da salvação. A palavra “esperança” é encontrada cinco vezes em Hebreus. O sentido
bíblico é o de alimentar no crente a esperança da eternidade com Deus, em um
novo mundo, e não em reformar esse mundão velho. A revelação sempre aconteceu
assim, desde o Éden. Se todos os problemas fossem resolvidos aqui, como a
suposta teologia da prosperidade propõe, qual seria o sentido de uma Nova
Terra, da necessidade da ressurreição e glorificação e até mesmo da existência
de um Salvador? E o plano da salvação? Portanto, o foco de Deus, nos planos que
Ele tem para nós, excede, em muito, a viseira da pseudo-religião. Sem tal
dimensão, a esperança cristã seria vã.
A verdade é
que estamos a caminho para casa. Aquele que nos amou de tal maneira que morreu
por nós, construiu para nós uma cidade. A Nova Jerusalém é o nosso lugar de
repouso. E creia, não demorará muito até vermos Aquele em quem se centralizam
as nossas esperanças de vida eterna.
Persevere, de
modo que, quando tiver feito a vontade de Deus, você receba o que Ele realmente
prometeu: vida plena de felicidade!
Valdeci
Júnior
Fátima
Silva
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