OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA
Dr. Érico Tadeu
Xavier
Ellen White escreveu: “É uma lei do espírito
humano que, pelo contemplar, somos transformados” [1] e “Deve
fazer-se todo o possível para pormo-nos a nós e a nossos filhos em posição onde
não vejamos a iniqüidade que é praticada no mundo”[2]. Ela
ainda profetizou: “Contemplarão imagens e ouvirão sons, e estarão sujeitos a
influências desmoralizantes que, a menos que delas se guardem inteiramente,
imperceptível, mas seguramente lhes corromperão o coração e deformarão o
caráter”[3].
O propósito
desse artigo é apresentar o lado bom e o lado ruim dos meios de comunicação em
massa para que saibamos como agir diante de tantas mensagens e influências.
O lado bom - A TV, por exemplo, tem feito muito
pelas pessoas.
Grande número
de idosos, doentes, e de deficientes físicos não passariam sem ela. A TV se
tornou a principal fonte de convivência e companheirismo deles.
A TV ampliou
a mentalidade das pessoas e abriu novos horizontes. Ela pode ser muito
educativa, proporcionando amplo campo de conhecimento a pessoas que nunca
tiveram a oportunidade para estudar ou viajar.
Outro bem que
a TV tem realizado é a facilidade para em segundos levar o conhecimento de Deus
a todos os recantos da Terra de uma vez só. O mesmo pode ser dito do rádio, dos
jornais e da Internet.
O lado mau - A TV e os demais veículos de
comunicação também apresentam o lado mau e com maior intensidade.
As
notícias são apresentadas de tal maneira que impressiona e desperta a cada telespectador,
ouvinte, leitor ou internauta.
As
propagandas ou comerciais ensinam coisas que não são verdades. Alguns exemplos:
a) Todos os problemas tem solução; b) Todos os problemas são resolvidos rapidamente;
c) Todos os problemas são resolvidos graças à intervenção de alguma técnica ou
de um determinado produto.
Mas
o pior de tudo nas propagandas é o sexo. A mulher é grandemente explorada
especialmente na televisão através dos comerciais.
“A atenta observação de certos comerciais mostra como
a mulher é desmembrada dando-se realce a certas partes de sua anatomia, das
quais ele não é senão um resumo. Toda promoção é orientada para a beleza
exterior, e pode ser apreciada apenas a mulher que adquiriu um certo nível de
perfeição física”.[4]
A
violência nos meios de comunicação é um prato predileto dos adversários dessa maravilhosa
invenção. No entanto, essa violência não é real. Imagine se fosse! Dia a dia,
semana após semana, mês a mês, tanta gente morre e é assassinada na TV que, se
fosse verdade, pelo menos a metade da população brasileira estaria morta. Mas,
a população está aumentando.
“Geralmente,
quando se fala da violência da TV, são mencionados os filmes de guerra, os
seriados, os bangue-bangues e os desenhos animados. Não se fala em novelas, por
exemplo,” [5].
As novelas são poderosas armas de destruição de lares, famílias e casais.
“Em maio de 1982, o Instituto Nacional de Saúde dos
Estados Unidos preparou um relatório no qual resumiu mais de 2.800 estudos
realizados no decênio passado, sobre a influência da TV no comportamento
humano. Os resultados foram: durante dez anos um telespectador terá visto uns
150 mil episódios violentos e umas 25 mil mortes violentas o que é muito mais
do que aquilo que foi visto por um soldado, de qualquer nação, em uma das
últimas guerras”. [6] O número
é bem maior quando incluímos os jogos eletrônicos, a internet e outros.
Um outro problema tem haver com a
saúde. Em vez de
se sentarem à mesa para uma refeição saborosa, preparada na ocasião, muitas
famílias passam com um lanche de TV, e muitas vezes não é nutritivo e ainda
dificulta a digestão.
As
propagandas sobre alimentos nem sempre são verdadeiras. Muitos alimentos são
apresentados como nutritivos e na verdade são prejudiciais. Mas, mesmo assim as
pessoas consomem pensando ser verdade o que a TV anunciou.
Outro mal que
a TV provoca é sobre o sistema nervoso. As programações provocam esgotamento
nervoso e stress. “Ver TV tarde da noite não só rouba horas de sono pré-meia-noite,
mas mesmo as poucas horas que sobram para dormir depois são amiúde de sono
agitado, fisicamente no qual diz respeito ao bem-estar físico, ver TV em
excesso não é a melhor forma de desconcentração para pessoas de atividade
sedentária”. [7]
O pior prejuízo que a TV e os demais meios de
comunicação podem trazer é para a saúde espiritual. O cristão que não sabe
fazer uso da TV, da Internet ou de outro meio de comunicação perde tempo e
poder espiritual diante do aparelho e sua religiosidade torna-se fraca e superficial.
“Ver TV indiscriminadamente pode enfraquecer a fibra moral da pessoa e consumir
tempo precioso necessário para ler matéria espiritualmente edificante”. [8]
A psicóloga
infantil britânica Panelope Leach, declara: “A TV é uma das maiores ameaças à
vida familiar, um engenho que impede os pais e os filhos de se comunicarem. As
pessoas simplesmente deixam de se falar”. [9]
Muitas
crianças dedicam 5 a 6 horas por dia vendo TV e muitas vezes sem comer ou
beber. Quando não estão mal sentadas estão deitadas e mal percebem o mal de
tudo isso. Além do mais, quanta coisa boa estão perdendo, como: leitura
edificante, deveres escolares, exercícios saudáveis e brinquedos próprios. A
educação tanto secular como a cristã entram em crise.
Na verdade a televisão banalizou o sexo, banalizou a
violência e, mais recentemente deu de banalizar Deus. Fala-se de Deus como se
fala de um modelo de automóvel, de futebol, ou de um cantor famoso. Estamos
presenciando uma nova religiosidade, que combina imagem eletrônica, entretenimento
e consumo. É o mercado do sagrado. É a religiosidade que proporciona o estado
de êxtase e que anuncia o êxito financeiro e efetivo.
Por fim, Neimar de Barros
apresenta um diálogo impressionante para a nossa reflexão.
“Você
deixaria entrar em sua casa para vender idéias à sua família, um viciado, um
adúltero, um neurótico”?
-
Que
pergunta besta! Claro que não!
Você
permitiria que o viciado dissesse coisas, contasse coisas, escrevesse com seu
filho e sua filha?
Você
permitiria que o adúltero, na sala de sua casa, expusesse uma série de
pensamentos à sua esposa?
Você
permitiria que o neurótico contasse histórias, vivesse-as na frente de sua mãe
ou avó?
-
É
evidente que não!
-
Contudo,
eles estão entrando pela TV”.[10]
Referências
1.
Ellen
G.White. Patriarcas e Profetas. Tatuí –
São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1976.p.88.
2.
--------------------.
O Lar Adventista. Tatui – São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1977, p. 404.
3.
---------------------.
Idem, p. 406.
4.
Revista
Ministério. Mar/Abr, 1986, p. 10.
5.
João
Luis Tiburg. Para uma leitura crítica da Televisão. Edicões Paulinas, s/d, p.
48.
6.
Revista
Ministério. Mar/Abr, 1986, p. 13.
7.
Revista
Despertai. 22 de abril de 1983. Tatui – São Paulo: Sociedade Torre de Vigia, p.
5.
8.
Idem,
p. 6.
9.
Panelop
Leach. The Sun. Austrália, 18 de março de 1980, p. 118.
10.
Neimar
de Barros. O Livro Proibido. Shalon Livraria Ltda. São Paulo: s/d, p.120.
isso e uma verdade como tá assim as emissora de tv e rádio principalmente a tv e um escândalo Pastor não da pra assiste nada tudo ensinando coisas errada a novela desenhos, ETC. Mas a coisa boa a novo tempo quem assiste ver a diferencia. Um abraço Deus te Abençoe e nos livre das mal influência. Valeu e sempre acompanho você no por dentro da bíblia.
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