quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ESPECIAL - MESTRE DEUS

Hoje, 29 de fevereiro, é um dia especial. Afinal de contas, não é todo ano que tem 29 de fevereiro, certo? Então, minha proposta é para que você faça uma leitura bíblica especial, dando uma revisada no que você já estudou até aqui, no livro de Deuteronômio, já que a leitura de ontem continua amanhã.
Estou sugerindo isso porque o livro de Deuteronômio é muito especial. Tanto é, que quando Philip Yancey - o maior autor evangélico que atualmente está escrevendo, na minha opinião -, foi escrever um livro sobre o Antigo Testamento, intitulado A Bíblia que Jesus Lia, ele escolheu quatro livros dos 39 para comentar esses livros que representariam os outros do Antigo Testamento. Um dos quatro livros que Philip escolheu foi Deuteronômio. Isso mesmo! Deuteronômio.
Dentre outras coisas, esse é um livro de ensinos. Nele, vemos Moisés fazendo aquele discurso agridoce para o povo, a prática intensiva da sistemática de ensino-aprendizagem. Percebemos o grande líder aplicando vários métodos de ensino e, também, ensinando ao povo várias dicas de didática.
Pensando nesse livro especial, com o que ele tem de especial, que é um verdadeiro sistema educacional, lembrei, também, de uma matéria especial que saiu na revista Veja.
No dia 12 de setembro de 2007, saiu uma matéria de três páginas, falando sobre os colégios adventistas e o bom ensino que eles oferecem. No lead da matéria, diz assim: “As escolas adventistas aparecem entre as melhores do país”. Isso aqui não é propaganda. É uma matéria jornalística da revista Veja, que chama essa rede de escolas de fenômeno, com alta capacidade de ensino, satisfazendo as exigências do MEC, tratando bem seus clientes, colocando os seus alunos nas universidades e crescendo 37%, ultrapassando os 130.000 alunos, só no Brasil. É uma educação especial? Um sistema educacional especial? É. Mas, aqui, cabe uma pergunta básica: a que se deve esse sucesso da rede educacional adventista? A resposta está no próprio título dessa matéria: “Graças a Deus – E não a Darwin”, que, ironicamente, foi atribuído por essa rede de escolas ser criacionista.
Mas, é realmente, graças a Deus e não a Darwin ou qualquer outra teoria meramente humana, que o que é bom pode ser ensinado com sucesso. E se você observar a pedagogia de Moisés, no livro de Deuteronômio e comparar com a filosofia dessa atual rede cristã de escolas adventistas do século XXI, encontrará esse segredo especial, que torna o ensino e o aprendizado, especiais. O Senhor é o Mestre dos mestres, e o livro mais importante dessa rede de escolas é a Palavra dEle.
Aprenda dela, você também, e viva os seus ensinos!

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

PROFETA FALSO, OU VERDADEIRO? - Deuteronômio 11-13

Você conhece algum profeta falso? Não? Mas você sabe que, bem pertinho de onde você mora, têm falsos profetas? Infelizmente, eles estão por toda parte e, como aborda esse assunto na leitura de hoje, vamos falar sobre falsos profetas.
No capítulo 13, encontramos um texto contra eles. Veja que tomar cuidado com os falsos profetas é fácil, mas o difícil é sabermos se um profeta é falso ou verdadeiro. Resumidamente, vejamos alguns pontos importantes para descobrir.
Isaías 8:19-20 nos ensina que o profeta, para ser verdadeiro, além de não ter parte em qualquer forma de espiritualismo, deve viver de acordo com a Lei e ter o testemunho de Jesus. Isto significa que o verdadeiro profeta jamais ensinará uma pessoa a transgredir as leis de Deus, inclusive o quarto mandamento.
Segundo ponto: Jeremias 28:9 mostra que, para um profeta ser verdadeiro, todas as predições que ele fizer devem se cumprir.
Outro detalhe importante é que um profeta verdadeiro não induz o povo à apostasia, a afastar-se de Deus e a desobedecer a Deus.
E também, é muito básico, que um profeta de verdade, reconheça e aceite a encarnação de Cristo. Isso você pode ver em 1João 4:1-3. O profeta que vem de Deus, nunca negará que Jesus encarnou e veio ao nosso mundo para morrer pelos nossos pecados. Profeta que é de Deus reconhece a Jesus como sendo plenamente Deus.
Não podemos esquecer que, hoje em dia, há muita gente por aí, dizendo que têm revelação, que está profetizando. Apesar de dizer que acredita em Jesus Cristo, no fundo, é um profeta falso. O próprio Jesus disse: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mateus 7:21). Então, o que é fazer a vontade de Deus?
Resumindo, se você quiser saber se um pregador é de Deus ou não, veja essas coisas nele. Ele guarda os Dez Mandamentos? Testemunha de Jesus como Deus-Salvador? O que ele fala se cumpre? Leva as pessoas a ser obedientes a Deus? Tem uma vida digna de ser representante de Jesus? Se sim, provavelmente, seja um homem, uma mulher, um pregador que fale às pessoas em nome de Deus. Se não, ficam as palavras de Deuteronômio 13:3: “não dêem ouvidos às palavras daquele profeta ou sonhador. O Senhor, o seu Deus, está pondo vocês à prova para ver se o amam de todo o coração e de toda a alma.”
Se você ama a Jesus, guarde os mandamentos e seja feliz na graça dEle! Desfrute da companhia dEle durante todo este dia!


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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

É PRECISO LEMBRAR QUE... - Deuteronômio 08-10

“Hi! Me deu um branco, professor! Eu estudei tanto pra essa prova, mas acho que, por causa do nervosismo, não consigo lembrar de nada!”
Você já ouviu alguém dizer isso? Já aconteceu algo parecido com você? Muitas vezes, ouvi  justificativas desse tipo quando era professor de Ensino Médio. Brincadeira, né? O pior é que têm muitos alunos que ainda pensam que o professor cai nessa. O professor pensa: “Lembra de tanta coisa inútil, mas na hora de lembrar do que precisa, não consegue.”
Será que não consegue mesmo? Você acha possível que uma pessoa que conhece todo o conteúdo de uma matéria, de repente, esqueça tudo porque fica nervosa para fazer uma prova?
Bem, sei que existem muitos alunos irresponsáveis que usam essa desculpa esfarrapada para tentar se dar bem, porque, na realidade, não estudaram para a prova. Mas, sabe, há pessoas que, na hora de fazer uma prova, bum!!! Esquecem tudo!!!
Podemos questionar: “Então essa pessoa é problemática?” E lhe digo que não. Nesse caso, se o aluno estiver sendo sincero, provavelmente, a questão não seja um problema comportamental do aluno, mas no processo de ensino, que deve ser um sistema de ensino a desejar.
Na realidade, vivemos numa situação muito crítica quando se fala de sistema educacional. No atual sistema de ensino, a escola virou um lugar onde o professor faz de conta que ensina, e o aluno finge que aprende. Por quê? As variantes que levam a essa podridão são muitas, porém, se existe um fator negativo que devassa um processo de ensino-aprendizagem, é a prova. Ela é um mal necessário devido à nossa incompetência educacional. Feliz é o professor que consegue ensinar sem aplicar uma única prova. É difícil encontrar professor assim, aqui nessa parte ocidental do planeta. Entretanto, conheço alguns mestres por excelência, que ainda conseguem fazer essa façanha.
Na visão hebraica, a avaliação era constante. Porque, dos alunos, se esperava a aplicação e a vivência daquilo que haviam aprendido, não só num pedaço de papel, escrito em 45 minutos. No sistema educacional hebraico, o ensino já acontecia na prática: no comportamento, conversações, atitudes diante da vida, relacionamentos interpessoais, atividades festivas e trabalho.
Aprendendo dessa forma, é impossível esquecer. Não terá prova, não dará branco, mas você tirará um 10! Leia os capítulos 8-10 de Deuteronômio sobre como o israelita conseguia lembra de tudo o que aprendia. Dessa leitura de hoje, podemos tirar a seguinte lição para nossa vida: nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira como o Senhor nos tem guiado e os ensinos que ministrou no passado.
Lembre-se disso e até amanha.

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domingo, 26 de fevereiro de 2012

MUITO IMPORTANTE - Deuteronômio 04-07

Estamos quase terminando o mês de fevereiro. Espero que você esteja gostando desse nosso plano de lermos a Bíblia toda em um ano, lendo-a diariamente, porque isso fortalece nossa fé.
Encontramos muitas coisas lindas nessas leituras. Hoje, por exemplo, há uns trechos que destaquei e sublinhei na minha Bíblia.
Para deixar você com água na boca, leia um verso do capítulo quatro, na versão Almeida, Revista e Atualizada. Veja que conselho bonito: “Tão somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas coisas que os teus olhos têm visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos.” É maravilhoso ver a preocupação de Deus para que preservemos os valores e princípios da vida, tanto para nós, quanto para as pessoas que influenciamos. Isso acaba tornando-se um processo educacional.
E por falar em processo educacional, lendo os capítulos propostos para hoje, mais uma vez, chego à conclusão de que a educação precisa ser realmente como a educação que a Escola Adventista propõe: Educação Integral.
Olhe na sua Bíblia, a didática, o método de ensino, que Deus fala para os pais usarem para ensinar aos filhos, o maior de todos os mandamentos: “Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-as na testa. Escreva-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portões” (Deuteronômio 6:6-9).
É interessante que, integralmente, eles deveriam ficar repetindo e lembrando dessas palavras. Mas que palavras? Aquelas que estão no versículo cinco, do mesmo capítulo seis de Deuteronômio: “Ame o SENHOR, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças.”
Esse mandamento era – e ainda é – muito importante. Tão importante que, 1500 anos depois, Jesus considerou esse mandamento como o primeiro e mais importante de todos, repetindo-o: “Ame o Senhor o seu Deus, de todo o seu coração, sentimento, de toda a sua alma, fé, e de todas as suas forças.” Isso é religião prática, pois esse mandamento resume tudo. Quem ama a Deus de verdade, guarda todos os outros mandamentos, concorda?
Então, que estas palavras estejam no seu coração hoje e em todos os dias da sua vida. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, andando pelo caminho, quando se deitar e levantar.

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sábado, 25 de fevereiro de 2012

DEUTERONÔMIO - Deuteronômio 01-03

Estamos subindo mais um degrauzinho no nosso projeto. É verdade! Hoje, estamos passando para o livro de Deuteronômio, o quinto livro da Bíblia. Então, prossigamos avante, porque, nesse ritmo, vamos estudar o Livro Sagrado neste ano, se Deus quiser.
Deuteronômio também foi escrito pelo grande Moisés, o maior líder que a nação de Israel já teve. Esse é o último livro dos seis que ele escreveu. O título “Deuteronômio” não vem do original hebraico. É derivado de duas palavras gregas: deuteros, que significa “segunda” e nomos, que quer dizer “lei”. Ao pé da letra, a tradução desta palavra seria “Segunda Lei”.
É importante analisarmos um pouco do contexto histórico.  Como a geração anterior de Israel tinha perecido no deserto, então, agora, era fundamental que a Lei fosse repetida e exposta para a nova geração dos israelitas, antes que eles entrassem na terra prometida. Portanto, Deuteronômio é uma repetição da Lei. Esse é o tema principal do livro: a repetição das leis que tinham sido proclamadas no monte Sinai, com um chamado à obediência, mesclado com a lembrança das experiências da geração passada.
No conteúdo há uma série de discursos e exortações de Moisés aos hebreus, feitos nas planícies de Moabe, antes da travessia do Jordão. O requisito divino da obediência é o pensamento chave.
Se resumíssemos o livro de Deuteronômio, poderíamos dividi-lo em seis partes. A primeira, dos capítulos 1-4 fala sobre a lembrança do relacionamento de Deus com Israel no passado. Nos capítulos cinco até 11, que é a segunda parte, temos um tipo de repetição do Decálogo e referências à eleição de Israel como sendo assim um povo separado, obediente aos mandamentos divinos. A terceira parte é um código de leis para a vida em Canaã e vai do capítulo 12-26. A seguir, tem a parte das bênçãos pronunciadas sobre a obediência e das maldições sobre a desobediência; a morte e a vida expostas perante o povo relatadas nos capítulos 27-30. As palavras finais de Moisés e o cântico e a bênção dele, estão inseridos na quinta parte dos capítulos 31-33, e o capítulo 34 fecha com a sexta parte, trazendo uma lembrança adicional da última visão e morte de Moisés. Uma palavra que você vai encontrar muito nesse livro é a palavra “lembra-te”.
Bem, comentei tanto com você sobre uma introdução geral ao livro de Deuteronômio, que nem comentamos detalhes de leitura de hoje. Mas essa parte, vou deixar com você. Comece a leitura desse livro tão interessante e renove sua aliança com Deus assim como o povo de Israel fez no passado. Vale a pena tê-Lo como Senhor da sua vida! Faça essa experiência!

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

DEUS É UM DEUS DE ORDEM - Números 35-36

Chegamos ao final do livro de Números. Coisa boa, não é? Espero que você esteja acompanhando o plano de leitura da Bíblia, pois faz muito bem para a vida do cristão.
Ao terminar de ler o último versículo do livro de Números, fiquei encantado. Encanto-me com a leitura como um todo porque podemos perceber, em todo o relato, o quanto Deus se preocupa com Seus filhos em dar instruções do que é melhor e o que se deve evitar para que sejam felizes. Vejamos o último verso: “São esses os mandamentos e as ordenanças que o Senhor deu aos israelitas por intermédio de Moisés nas campinas de Moabe, junto ao Jordão, frente a Jericó.”
Através dessas instruções, perceba como Deus é organizado. Como os israelitas estavam para tomar posse da terra prometida, antes de entrarem, Ele já estava mapeando a distribuição da terra. Então, Deus determina quais e quantas seriam as cidades dos levitas, orienta quais e quantas deveriam ser as cidades de refúgio, incluindo os privilégios dessas cidades de refúgio. Ele também organiza os casamentos das mulheres que herdavam propriedades, preocupado com a preservação do patrimônio familiar deles! Deus apresenta-se como um “paizão”, que ensina tudo para o filho e preocupa-se com os detalhes, fazendo-o feliz! Com um Deus assim, acho que os israelitas não precisavam querer mais nada na vida, não é mesmo?
Tive um professor que tinha uma marca registrada. Ele era bem grandão e, quando chegava na sala de aula, colocava as duas mãos sobre a mesa, olhava bem sério para nós e dizia: “Deus é um Deus de ordem!” Todo mundo se encolhia. E era assim que meu professor punha ordem na sala, no começo da aula.
Se você pensa que ele era um professor de religião, está errado. O curso era processamento de dados, e ele era professor de banco de dados. Informática pura! Mas, então, o que tinha a ver um professor de uma área tão técnica entrar na sala falando que Deus é um Deus de ordem?
Fazendo a leitura de hoje, eu compreendo. Deus não quer nos ajudar a ter uma vida ordenada, só religiosamente falando. Não! Ele quer que sejamos felizes em todas as áreas da nossa vida; assim, se dispõe a nos ajudar a organizar tudo. Afinal, organizar só uma parte não é organizar. Quando você organiza tudo, aí sim, você pode dizer que está organizado.
Você é organizado? Se sim, parabéns. Agora, se sua vida está desordenada, vá até Jesus, pois Ele pode lhe ajudar. A organização nos permite andar pela vida com ordem e propósito. Faça disso, a sua realidade!

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

PRESTAR RELATÓRIO - Números 33-34

Fazer relatório, prestar relatório, ler relatório, ouvir a leitura de um relatório. Você gosta de fazer algumas dessas coisas mencionadas? Para ser bem sincero, isso não é muito agradável, não é mesmo? Talvez, uma ou outra pessoa até diga que sim, porque os gostos são muito variados. Mas, convenhamos que, a maioria das pessoas, considera esse negócio de fazer relatório, prestar relatório, ler relatório e ouvir a leitura de um relatório como um mal necessário, certo? Existem pessoas que acham tudo isso muito chato.
Por isso, algumas pessoas têm dificuldade de encontrar prazer na leitura de Números. É o caso dos capítulos recomendados para hoje. Se você observar, em Números 33, encontrará uma redação trabalhada, um verdadeiro relatório. Nesse relato, temos um resumo do itinerário que os israelitas seguiram desde o Egito até as campinas de Moabe, na fronteira de Canaã. Veja a leitura:
“Partiram de Hor-Hagidgade e acamparam em Jotbatá. Partiram de Jotbatá e acamparam em Abrona. Partiram de Abrona e acamparam...” E o texto inteiro segue desse jeito. Há pessoas que perguntam por que isso está na Bíblia. Que meditação um texto desses traz para a vida prática? Um relatório pode cativar alguém para Jesus?
Continue a leitura e veja a história de um ouvinte da Rádio Novo Tempo. Na realidade, não era bem um ouvinte. Ele estava mexendo com a sintonia no rádio do carro e parou na Novo Tempo, no meio do estresse de um trânsito agitado, numa grande capital brasileira e ficou ouvindo a mensagem.
A vida dele estava um caos. Ele não tinha religião, mas como achou a mensagem bonita, aceitou o convite que a rádio fez para visitar alguma Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Ele foi, mas estava cheio de preconceitos. Então, se ele iria gostar da igreja ou não, iria depender muito do que iria encontrar lá, concorda comigo? E olha o que aconteceu: bem no dia em que aquele executivo, com todo o vazio existencial, “caiu de pára-quedas” em uma igreja, não tinha um sermão ou uma palestra bíblica com um testemunho bonito. Aquele era o único dia, no qual o tesoureiro da igreja tinha para mostrar na tela o relatório da tesouraria da igreja.
Ao acompanhar o relatório, ele ficou encantado porque é auditor de empresas. Vivia estressado pois, no mundo profissional, o ideal dos relatórios não existe e, de repente, ele vê que a igreja faz questão de prestar suas contas. Ele nunca mais saiu daquela igreja.
Na pregação de Deus, tudo tem uma utilidade prática, que em um momento ou outro, será usado para levar as pessoas para Jesus. Vale a pena, a leitura de hoje!

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

VERSÁTIL - Números 31-32

Você já fez a sua leitura da Bíblia hoje? Se sim, parabéns! Mas, se ainda não, convidamos você para fazer uma viagem junto aos israelitas nômades do deserto, na reta final da jornada. No capítulo 31, temos o relato emocionante da vitória sobre os midianitas; tem Moisés orientando sobre como seria o tratamento dos cativos, como deveria ser a purificação dos soldados e da presa e até como deveria ser a divisão da presa.
A seguir, há uma história muito interessante no capítulo 32: o estabelecimento de duas tribos que quiseram ficar na Transjordânia. Como as pessoas da tribo de Gade e Rúben tinham muito gado, perceberam que as terras de onde eles já estavam - Jazer e Gileade - eram terras muito boas para pastagens. Assim, pediram a Moisés para que ficassem morando ali mesmo.
Moisés ficou preocupado com essa idéia e, como bom líder, bateu um papo com eles, abrindo-lhes os olhos de um perigo que poderia estar ocorrendo. Porque, 37 anos antes, quando o povo de Israel estava para entrar na terra prometida, por causa de uns poucos que tinham se acovardado e não queriam lutar pela terra, mas queriam ficar por ali mesmo ou voltar, eles receberam o castigo de ficar quatro décadas vagueando no deserto. O medo de Moisés era que pudesse acontecer a mesma desgraça para todo o povo novamente.
E aí vem a parte bonita da história. Os rubenitas e gaditas disseram: “Não senhor, seu Moisés. Não venha nos comparar com aqueles espiões covardes lá do passado, não! Vamos provar, para você, que não é por medo que queremos ficar aqui.”
Então, combinaram com Moisés que eles iram viajar, guerrear, conquistar e desbravar até no fim da rota, até que todas as outras tribos já estivessem estabelecidas. Daí, eles voltariam e ficariam na terra que estavam pedindo. “Combinado! Trato feito!” Chegaram a um acordo, fizeram o que era correto e todos ficaram contentes.
Dessa história, podemos tirar muitas lições, mas algumas delas são as seguintes:
Quando fazemos um plano, precisamos ter disposição para, talvez, adaptá-lo. Se alguém nos apresenta um plano, não podemos pré-julgar e pronto, precisamos dialogar. E, por último, é conversando que se entende. Melhor ainda, é quando as duas partes estão dispostas a ceder para fazer o que é correto. Bem-aventurados os flexíveis, porque não se quebrarão.
Desejamos que, hoje, você se relacione bem com as pessoas que encontrar. Que dê tudo certo nos diálogos e que você seja bem-sucedido nos seus planos. Mas, acima de tudo, desejamos que você seja sábio e versátil o suficiente para andar nos planos de Deus e viver segundo a vontade dEle.


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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

DEUS CUIDA - Números 28-30

Na leitura de hoje, Números 28-30, nos deparamos com a regulamentação dos sacrifícios e votos. Começando com o capítulo 28, veremos um pouquinho sobre as ofertas com intervalos regulares. É o seguinte: como a vida nômade do povo hebreu, no deserto, estava quase no fim e eles já estavam quase avistando a Terra de Canaã, veio, então, um reforço da necessidade de se ter sacrifícios com intervalos regulares, sempre com a intenção de frisar a continuidade da presença de Deus entre o povo dEle. Isso também era para não se esquecessem da oportunidade que eles tinham da purificação do pecado.
Já, em Números 29, aparecem as festividades que eram iniciadas, logo no primeiro dia, com bastante som de trombetas. Elas estavam relacionadas com o Dia da Expiação, que acontecia no dia 10 do sétimo mês e, também, com a Festa dos Tabernáculos que era no dia 15. Sobre os detalhes dessas datas, estudamos em Levítico, lembra? Aqui, o assunto está mais voltado para os sacrifícios. Acontecia assim: cada metade do ano dos israelitas começava com um período de festividades especiais, cada uma com seus sacrifícios apropriados. E é claro que depois, tanto particularmente quanto individualmente, teriam outros sacrifícios que seriam acrescentados de acordo com as necessidades espirituais de purificação.
Finalmente, no capítulo 30, vemos algumas leis acerca dos votos das mulheres. Acho esse capítulo interessante porque se ocupa com um aspecto importante da vida familiar. É muito bonito vermos como a Bíblia nunca considera a mulher como se fosse uma "coisa", um objeto, já que essa era uma tendência cultural muito forte daquela época. Nela (Bíblia), percebemos que isso é diferente, pois, com freqüência, faz alusão à personalidade da mulher, devendo ser respeitada. E não admira que uma mulher adulta e que vive sozinha, seja responsável apenas perante Deus. A Palavra de Deus também põe a mulher no lugar dela, afinal, tudo tem limite. É claro que a linguagem aqui é uma linguagem entendível para aquela época e contexto, mas podemos extrair disso princípios para aplicar na nossa vida familiar hoje e aprender grandes lições.
E não somente os princípios descritos no capítulo 30, mas também dos outros capítulos, onde podemos recordar os princípios cristãos. Por exemplo, da alegria de servir ao Senhor, do quanto um pecado é ofensivo, da disponibilidade do perdão que Deus nos dá e muitos outros. Resumindo, vemos que Deus está preocupado com o bem-estar dos filhos dEle e se dedica a isso, afinal, o que Ele mais deseja é que Seus filhos sejam muito felizes, desfrutando de uma vida digna. Em breve, essa realidade será plena no Céu. Imagine que maravilhoso será!!!

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

FINÉIAS - Números 25-27

No comentário do plano de leitura da Bíblia de ontem, falamos sobre Balaão, o profeta que deu uma mancada muito grande, isso sem falar sobre o que ele fez com o rei Balaque. Ali, foi só o começo. Mas, no encontro com Balaque, apesar de ter se vendido, Deus fez com que o profeta abençoasse o povo. A impressão que dá é que Balaão tinha se apostatado de vez, pois ele estava realmente determinado a prejudicar os ingênuos israelitas. Se não fosse de um jeito, seria de outro.
Sabe o que ele fez para alcançar seus objetivos? O resumo que esclarece bem as coisas está na leitura de depois de amanhã, em Números 31:16. Veja o que diz a respeito das mulheres midianitas: “Foram elas que seguiram o conselho de Balaão e levaram Israel a ser infiel ao Senhor no caso de Peor, de modo que uma praga feriu a comunidade do Senhor.” Prevaricação? Caso de Peor? Praga? Leia Números 25-27 para conhecer a história.
No capítulo 25, fala de alguém que possuía o caráter muito diferente de Balaão. O interessante é que ambos trabalhavam na obra do Senhor. Por isso, não devemos julgar a todos, generalizadamente, por causa da atitude de um que represente o grupo. Nem sempre!
Por exemplo, quando falamos de Finéias, geralmente se imagina um homem pervertido, mau, que morreu debaixo da maldição do Senhor. Sim, realmente existiu um homem chamado Finéias que foi um mau sacerdote. Essa história acontece muitos anos depois, no livro de Samuel.
O Finéias da nossa leitura de hoje teve um caráter muito diferente, tanto do seu futuro chará, quanto de Balaão, que se julgava representante de Deus.
Finéias foi um exemplo digno de ser lembrado e seguido. Ele era filho de Eleazar e neto de Arão. O que se destacou nele foi a coragem de não ir com os outros. Você já ouviu falar em gente que é do tipo “Maria vai com as outras”? Pois é, Finéias, não era um “maria vai com as outras”. Enquanto o povão estava pecando descaradamente, ele foi para a congregação. Enquanto a congregação não sabia fazer mais nada além de ficar se lamentando, ele levantou e foi resolver o problema. E olha que ter um comportamento diferente de todos e chamar assim o pecado pelo nome, não é fácil, não é mesmo?
Mas o Senhor ama aqueles que são zelosos pela causa dEle, protegendo o povo dos males deste mundo. Por causa dessa coragem, ele recebeu um presente de Deus: “Estabeleço com ele a minha aliança de paz.” Busque, você também, ser zeloso com Deus e as coisas relacionadas a Ele.


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domingo, 19 de fevereiro de 2012

DISPOSIÇÃO - Números 22-24

É um privilégio poder meditar na palavra de Deus mais um dia. Nossa leitura de hoje está no livro de Números 22-24. Esses são os capítulos que narram a conhecida história de Balaão, onde registra aquele episódio engraçado em que a própria jumenta falou mais bonito que o suposto profeta. Mas existe um detalhe na história dele, no capítulo 22, que faz com que muita gente fique sem resposta. É uma pergunta que sempre recebemos na Escola Bíblica da rádio Novo Tempo. Vamos estudar esta questão. É a seguinte:
Por que Deus mandou Balaão ir e, depois de ele ter ido, Deus ficou irado? Ao lermos Números 22:12, podemos ver que Deus já tinha mostrado qual era a vontade divina. No decorrer da leitura, no verso 20, vemos que Deus permitiu que Balaão fosse. No entanto, essa instrução era meramente permissiva, baseada NÃO na vontade de Deus, mas na própria vontade de Balaão. Porque, no fundo, se o profeta tivesse realmente desejado cumprir a vontade de Deus, as palavras que estão registradas no verso 12 teriam sido suficientes para definir o assunto.
Balaão ficou inventando história. Ou seja, quando um homem é rebelde de coração, pode ser que Deus permita que esse indivíduo siga os seus próprios desejos e sofra as suas conseqüências, porque ele já foi avisado. Isso nós podemos ver nos versos 11 e 12 do Salmo 81 e, também, em Oséias 4:17.
É interessante que Deus respeita tanto nossa liberdade de escolha que, muitas vezes, respeita até nossa teimosia. Existem pessoas que agem como se fossem crianças: sabem que alguma coisa está errada, mas, ainda assim, ficam insistindo com Deus sobre aquilo. Pelo que podemos aprender nessa história, vemos que isso não compensa.
Tenho uma amiga, que depois de dar tantos conselhos a ela, cansei. Disse o seguinte: Amiga, quanto mais conselhos a gente dá para você, pior fica, porque você vai pegando a coleção de conselhos e selecionando só os que lhe agradam. Aparentemente você está seguindo o aconselhado, mas, no fim, termina “tomando na cabeça” por “não ouvir” ninguém.
Eclesiastes 10 dá uma recomendação muito boa para nós: devemos pensar muito bem antes de agir, afinal, a sabedoria implica em usar o cérebro e não apenas a força. Acima de qualquer coisa, é prudente seguir o conselho que está registrado no Salmo 37:5: “Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá.” Deus é a pessoa mais confiável para tomar conta das nossas preocupações. Compensa estar disposto a fazer a vontade de Deus em primeiro lugar e deixar que os desígnios dEle se cumpram em todos os detalhes da sua vida.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

QUEM? - Números 20-21

Quero fazer-lhe um desafio. Tente responder a esta pergunta:

Quem foi esse homem?

Ele, apesar de ter sido um homicida, as pessoas o consideraram como um rei. Ele foi, na realidade, um grande diplomata, poliglota, que administrava muito bem os relacionamentos exteriores e internos de sua nação, porque, com uma liderança vitalícia, conseguiu manter no seu poder, como seus ministros, os mais chegados de sua família. Quando as negociações exteriores não funcionavam, como general, ele comandava as guerras internacionais com uma capacidade estratégica singular. Porque muitas vezes, ele foi também um homem impaciente e desobediente. Foi o maior legislador que já existiu. Um dos melhores e maiores escritores; seus livros, ainda são best-sellers internacionais. Em alguns momentos, foi um péssimo exemplo, mas depois se tornou professor, trabalhou como guia de viagens... Hoje ele é um astronauta, que trabalha na causa de Deus.

E então? Quem foi esse homem?

Isso mesmo: Moisés! Um tipo de rei, impaciente, general de guerra, poliglota, escritor, astronauta...? Sim! Se você estudar bem a vida de Moisés, você vai descobrir esses lados dele aí, que pouca gente comenta. A Bíblia é um oceano de novidades.
Na leitura de hoje tem alguns desses detalhes de Moisés. Os ministros dele sendo os próprios irmãos (20:21-29). Desobediência e impaciência de Moisés (vs. 2-13). Ele foi impaciente outras vezes, por exemplo, quando matou o egípcio. Escreveu seis livros da Bíblia. Ensinou o seu povo, e o guiou em suas jornadas. Foi o editor da eterna lei de Deus. Negociou com reis ou então guerreou com eles (Números 21). E depois que Moisés morreu, Deus o ressuscitou e o levou, de corpo inteiro, para o Céu.
Você estava lembrado de todas estas outras facetas do currículo de Moisés, amigo? Não? Eu também ignoro muita coisa boa que tem na Bíblia. Eu também preciso estudar a Bíblia mais, para ir conhecendo estas novidades cada vez mais.
Sei que nesta meditação eu revelei uns lados da vida de Moisés que muitos cristãos, na realidade, gostariam de deixar pra lá. Mas sabe o que é que eu acho mais bonito nisso tudo? É a transformação que Deus é capaz de fazer no caráter e no temperamento da vida de uma pessoa. O próprio livro de Números mostra que Moisés se tornou o homem mais manso do mundo. Já pensou, que mudança? Se você quiser conhecer mais sobre essa mudança que Deus fez na vida de Moisés, você pode ler aquele livro da autoria de Tim La Haye: Temperamentos Transformados Pelo Espírito.
Agora, se você quiser ter o seu próprio temperamento e o seu caráter transformados pelo Espírito Santo, leia, DIARIAMENTE, a Bíblia.

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

SOBERANO - Números 17-19

Dê uma olhada nos títulos, a partir de Números 11, e veja sobre quais assuntos estamos lendo desde 14/02. Murmurações dos israelitas. Moisés achando que seu cargo era pesado demais. Líderes preocupados por ciúmes. Motim realizado por Miriã e Arão, por não estarem satisfeitos com Moisés. Os 10 espias que, com tanta incredulidade, contagiaram o povo a uma sedição. Os castigos divinos. A derrota em Horma. E a burrice do povo. Depois de tantas negativas, Corá, Datã e Abirão ainda têm coragem de levantar rebelião, acredita? E o pior, é, depois do castigo, que foi maior que o anterior, o povão ainda teve a coragem de trazer um novo tumulto. E o triste (que, infelizmente, precisamos aprender dessa história) é que, quanto maior é a oportunidade que Deus dá, se a criatura a rejeita, maiores são as conseqüências ruins. Porque a responsabilidade é maior. Então, Números 11-16 mostra esse jogo de rebelião e de conseqüências negativas acontecendo num crescente, parecendo uma bola de neve.
O que você faria, nessa situação, meu amigo, se você fosse Deus? Para ajudar a gente a entender onde é que Deus fica nessa história, vou contar-lhe um caso verídico.
Certa vez, uma senhora muito pobre telefonou para um programa evangélico de rádio, pedindo ajuda. Ela estava passando necessidade. Um bruxo, que ouvia o programa, resolveu pregar uma peça na velhinha, pensando que iria conseguir zombar dela. Ele telefonou para a rádio (não era a Novo Tempo) e conseguiu o endereço da velhinha. Então, ele chamou seus “secretários” mandou-lhes levar uma boa compra de supermercado e entregar na casa daquela mulher. O bruxo instruiu os entregadores assim: “Quando ela perguntar quem foi que mandou a compra, digam pra ela que foi o Diabo quem deu esse presente pra ela. Vamos ver qual vai ser sua reação”. Mas, para decepção deles, quando aquela mulher recebeu com alegria o presente, ela não perguntou nada. Apenas agradeceu e foi logo guardando tudo. Inconformados eles perguntaram: “A senhora não quer saber quem foi que lhe enviou essa compra?”. A mulher, na maior simplicidade da sua fé, respondeu: “Não, meu filho. Num precisa não, porque quando Deus manda, até o Diabo obedece!”. Uau! Calou a boca deles!
Aquela mulher de fé deu a resposta que traz um dos princípios mais sábios do universo: Deus é Soberano. Na leitura de hoje, vindo da seqüência dos episódios desde o capítulo 11, podemos ver Deus botando ordem na casa, mandando esse recado que o ser humano precisa ouvir, como está no Salmo 24: “Do SENHOR é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem”. Soberano!


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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

CASTIGO E AMOR - Números 15-16

Deus castiga? Depende do que se quer dizer com a palavra “castigo”. “Deus é amor (1João 4:8)”. Mas a rebelião do Diabo é justamente negar este traço do caráter de Deus e acusa-Lo de injusto. O argumento é que o fato de Deus pedir fidelidade e obediência para Suas criaturas, seja falta de amor.
E para defender seu argumento, primeiramente, Satanás fez com que o ser humano passasse a ser um “fora da lei”, ou seja, que vivesse em pecado. Consequentemente, por causa do pecado, a dor entrou no mundo e finalmente veio a morte. Pronto! O Inimigo conseguiu fazer com que Deus ficasse acusado de ser injusto, porque, aparentemente, Ele não acaba com todo esse sofrimento.
Mas, na cruz, Deus, inquestionavelmente, fez uma exibição de Sua justiça e misericórdia, combinadas. Ele foi tão justo que, não podendo tolerar o pecado, transferiu o castigo para Jesus. Ao mesmo tempo, Deus mostrou amar-nos tanto que “deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. Sim! Na cruz de Cristo, a justiça e a paz se beijaram (Salmo 85:10).
Mas o Diabo continua espalhando fofocas contra o caráter de Deus. É por isso que às vezes questionamos: “Se Deus é justo, por quê Ele permite que o pecado continue? Se Deus é bom por quê Ele castiga e destrói?" A Bíblia responde. Em 2Pedro 3:9 está escrito que o Senhor “é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento”. E em Apocalipse 3:19: “Repreendo e disciplino aqueles que eu amo. Por isso, seja diligente e arrependa-se”.
Quando os recursos que conduzem ao arrependimento se esgotam, muitas vezes, em um ato de misericórdia, e por amor, Deus precisa fazer Sua “obra muito estranha (Isaías 28:1)”, eliminando os que escolhem viver à margem dos princípios que imperam no reino eterno. Porque o Senhor é tão justo e tão misericordioso que respeita até o poder de escolha de quem não quer ficar ligado à fonte da vida (João 15). Os rebeldes colhem as conseqüências das decisões que eles mesmos tomam.
Concluindo, podemos dizer que Deus castiga sim, mas somente no sentido de corrigir do mal, ou no sentido de exterminar o mal que não tem mais recuperação. Isso é uma verdade revelada. A Bíblia não esconde.
Entretanto, não devemos deixar que isso influencie a MOTIVAÇÃO do nosso relacionamento com Deus. Veja o que está escrito em 1João 4:18: “No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor”.

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

VISÃO, FUTURO - Números 12-14

A cada dia, cada um de nós precisa ter o objetivo de seguir com o projeto que temos de ler a bíblia inteira em um ano. Para isso, hoje a gente precisa reservar um tempinho, ir para um cantinho privado, e ler Números 12-14. E há muitas pessoas que perguntam: “Para quê, fazer isso?”. E a resposta é que um dos benefícios que ganhamos é poder passar a enxergar melhor o reino de Deus.
A leitura de hoje é exatamente um tipo de quadro, onde estão pintados alguns personagens que estavam enxergando os planos de Deus de formas bem diferentes uns dos outros. Uns estavam conseguindo ver a missão de Deus de forma bem certinha, outros tinham a visão bem desfocada, e ainda outros, parece que estavam realmente cegos.
Tente identificar esses personagens: os que não conseguiam ter uma visão correta da liderança de Deus os que tinham o que a gente poderíamos chamar de “olho bom”. Você acha que tem o olho bom para fazer esta seleção? Cada um de nós tem uma forma diferente de olhar para a vida.
Há muito tempo, uma indústria estava desenvolvendo um projeto para fazer exportação de calçados para a Índia. Para tanto, enviou dois consultores a dois pontos diferentes daquele país. Eles deveriam fazer as primeiras observações quanto ao potencial daquele futuro mercado. Será que ali seria um campo fértil para suas vendas? Os indianos aceitariam seus produtos?
Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou uma mensagem para a direção daquela indústria, dizendo o seguinte: “Senhores administradores, eu vos aconselho que CANCELEM o projeto porque aqui, neste país, ninguém usa sapatos”. Enquanto isso, o outro consultor, que estava em outra parte do país e que não sabia nada sobre as pesquisas, os relatórios e a mensagem do primeiro consultor, também passou uma mensagem que dizia assim: “Senhores administradores, eu vos aconselho que TRIPLIQUEM o projeto porque aqui, neste país, ninguém usa sapatos”.
É como está escrito em Mateus: “Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz” (6:22). Assim aconteceu com o destino de cada um dos israelitas da nossa leitura de hoje. Os que tiveram uma visão otimista experimentaram um longo e bom futuro. Os que tiveram uma visão pessimista,ao melhor de todas tiveram um curto e desgraçado futuro.
Entendeu, porque estou pedindo para que você, ao fazer a leitura bíblica de hoje, amplie as lentes da sua visão mental? É para que possa conseguir enxergar o reino de Deus como ele deve ser visto. Assim, você terá um presente feliz, e um futuro melhor ainda.

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

ACONDICIONAMENTO INTEGRAL - Números 09-11

Gosto da sombra. Minha esposa não. Ela aprecia curtir a luz do Sol, por muito tempo. Quando estamos em um lugar aberto, sempre precisamos chegar a um acordo. E num certo dia frio de outono, a gente passou por uma dessas situações.
Ainda era o momento matinal do dia que separamos para fazer a devoção pessoal. Quando vamos fazer isso, geralmente, cada um vai para o seu canto, para ficar bem à vontade para ler Bíblia e o livro devocional, demorar-se em oração e, talvez, até cantar uns louvores a Deus, a sós. E naquele dia, minha esposa disse que iria fazer isso lá fora, na beira da piscina. Na hora, eu já entendi que ela queria tomar sol. E realmente, o dia estava frio. Apesar de não gostar de ficar ao sol, como eu queria muito ficar perto da minha querida, pedi-lhe: “Posso ir com você?”. Ela ajeitou sua cadeira, que se parecia mais como uma cama, exatamente de frente para o Sol. E eu, diferentemente, para alimentar meu velho gosto, peguei a minha espreguiçadeira e coloquei-a na sombra do muro. Como estava fazendo frio, deixei somente as pernas expostas ao Sol, de maneira que a claridade forte não me incomodasse. Cerca de meia hora depois, no silêncio da nossa meditação, nos comportávamos marcantemente diferente. Minha esposinha deleitava-se na profunda reflexão da leitura que fazia no prazer que sentia em tomar seu apreciado banho de sol. E eu, remexendo-me totalmente, não tinha paz, pois sentia muito frio. E ela não, embora eu estivesse muito melhor agasalhado do que ela!
Naquele momento, sentindo-me um grande pateta, aprendi a grande lição, de que os nossos velhos e acariciados gostos nem sempre são os melhores. Então, sem querer que minha companheira notasse, puxei cadeira para uma posição onde pudesse pegar a luz do Sol. Estava muito claro? Estava. Mas eu coloquei um “raibanzão”, e pronto. Estava muito claro para mim, o ensinamento de que se eu quisesse beneficiar-me da luz do Sol, precisaria receber a luz do Sol, sem restrições. Precisava entregar-me completamente àquele banho de Sol. Não há escape. Se estiver frio, precisamos do aquecimento, se estiver calor, precisamos do arrefecimento.
Foi esse presentão que Deus deu para os israelitas. Ar condicionado de dia e aquecedor à noite (cap. 9). Com direito a segurança máxima, bússola, GPS e tudo mais (nos moldes divinos, claro). Como Deus é bom!
Mas não é possível receber esses presentes pela metade. O “Sol da Justiça” é a garantia firme, do Céu, de que você pode ter o chão iluminado. Mas o banho deve ser completo! Quando olhar para o Sol, lembre-se disso.

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

CONSAGRAÇÃO - Números 07-08

Hoje, temos o privilégio de ler dois capítulos que mexem muito conosco, se é que queremos ser realmente cristãos felizes: A consagração dos príncipes (cap. 07), na dedicação do altar, e a consagração dos levitas (cap. 08).
Você é alguém consagrado a Deus? Sabe o que é ser consagrado para Deus? “Consagrar” está relacionado a “dedicar-se”, “separar-se para alguma coisa”. Ex: Na hora em que eu estava escrevendo esta meditação, uma pessoa pediu-me um favor, e eu tive que dizer “não” para ela. Porque eu estava dedicando-me, totalmente, para preparar essa meditação, de maneira que não poderiaa fazer outra coisa. Eu não tinha tempo para mais nada.
E como cristãos, devemos dedicar o nosso tempo para quê? Para as coisas do mundo? Para coisas sem valor? Ou será que cada um de nós não pode consagrar um pouco do nosso tempo e todo o nosso estilo de viver para Deus?
Você tem tempo para Deus?
Certa vez, numa sala de aulas de um seminário, um grupo de seminaristas fazia uma prova que tinha apenas uma questão. A resposta deveria ser uma dissertação, praticamente, uma redação. Porque o enunciado da questão era assim: “Fale sobre Deus, e sobre o Diabo. Você pode escrever por 60 minutos”. Os seminaristas começaram a escrever. Um deles pegou uma folha e começou escrevendo sobre Deus. Ele dissertou sobre as maravilhas de Deus, a obra de Deus, o Filho, a salvação que Deus dá... E ele foi escrevendo de um modo tão apaixonado que chegou a esquecer-se do tempo. Quando percebeu, já havia gastado 59 minutos apenas na metade da questão: falar sobre Deus. Então, como não tinha mais jeito, quando o professor avisou que os alunos deveriam entregar as provas, aquele rapaz escreveu no rodapé da página: “Observação: FIQUEI TÃO ENVOLVIDO COM DEUS, QUE NÃO TIVE TEMPO PARA SATANÁS”. Apesar de responder a apenas 50% da questão, a dissertação daquele aluno foi considerada a melhor de todas.
Isso é nobreza superior de caráter cristão. É um exemplo. E você pode encarar a leitura de hoje, também, assim: como um exemplo de prioridade e como uma inspiração para sua própria pessoa; porque, na dedicação do altar, os primeiros a consagrarem-se a Deus foram os príncipes. Logo, se você, com prioridade, consagrar-se ao Senhor, você estará, na realidade, honrando o que você realmente é: um príncipe, uma princesa.
É verdade! Somos filhos do Rei Jesus! Esse é seu valor e sua nobreza, como cristão: separar-se das coisas profanas do mundo, por ser “consagrado”. Fique tão envolvido com as coisas de Deus, a ponto de não ter tempo para as coisas de Satanás. Isso é consagração.

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domingo, 12 de fevereiro de 2012

FILHOS DE PASTORES... E PASTORES - Números 04-06

Estamos juntos, em um objetivo nobre: estudarmos a Bíblia inteira, em um ano. E a leitura de hoje, tem muito a ver com o que seria, nos nossos dias, algumas considerações sobre a família do pastor.
Visitando alguns sites e lendo alguns artigos sobre filhos de pastores, notei algo interessante. Você sabia que existem muitas comunidades, com milhares de filhos de pastores como membros? Mas o curioso é observar o quanto o foco desses sites e dessas comunidades está longe do foco bíblico. A gente vê que quase todas essas comunidades são pontos de apoio, que existem para ajudar os filhos dos pastores a resolverem seus problemas. Parece um muro de lamentações. E eu fiquei me perguntando: “Mas por que as comunidades de filhos de pastores não existem com motivação missionária? Por que eles não reúnem-se, para formar, também, um corpo ministerial, do tipo: ‘a obra, o legado, ou a diferença cristã que filhos de pastores farão na sociedade’?”.
Observe na leitura de hoje, amigo, como a visão bíblica para os filhos de pastores era bem diferente. Eu estou falando do pastor Levi, filho de Jacó, e dos três filhos desse pastor: que foram o Gérson, o Merari, e o Coate, que também foram pastores, e que também tiveram filhos pastores. Mas não pastores de ovelha. Pastores de gente mesmo. Ministros que, naquela época, eram chamados de sacerdotes, ou levitas, e que ajudariam os outros sacerdotes, nos serviços sagrados.
O primeiro filho de Levi foi o Gérson. A palavra Gérson significa estrangeiro. E, por gerações, os gersonitas foram os responsáveis pela logística dos encargos do santuário. Eles eram ministros consagrados, separados para o serviço de Deus. Não faziam os serviços comuns seculares deste mundo. Pareciam realmente ser estrangeiros, filhos da pátria celestial. O outro filho foi Coate, que significa assembléia. E na assembléia dos crentes hebreus, os coatitas eram os ministros que cuidavam dos móveis e dos objetos do santuário. E o terceiro, foi Merari, que pode significar entusiasmado Os Meraritas eram os entusiasmados para cuidar da manutenção do tabernáculo. Esses eram os levitas.
Mas, se uma pessoa quisesse trabalhar para Deus, mesmo levita, poderia tornar-se um nazireu, alguém consagrado voluntariamente.
O bonito é que, para eles, ser filho de um sacerdote era um prazer. O legado da oportunidade de seguir trabalhando para Deus. Um ministério feliz e voluntário.
E você? Não quer dedicar sua vida trabalhando para o Senhor? Você pode receber essa benção: “Que o Senhor te abençoe e te guarde; O Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; O Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz”.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

NÚMEROS - Números 01-03

Estou muito feliz, por duas razões. Por podermos meditar, diariamente, na mensagem da Bíblia e porque hoje estamos passando para mais uma etapa: o livro de Números. Não perca a contagem! Esse é o quarto livro do PENTATEUCO (os cinco primeiros livros da Bíblia, escritos por Moisés) e no hebraico, seu título é “Bemidbar”, que significa, literalmente, “no deserto”. Parece título de filme? “No Deserto”. É. Realmente, trata-se de um drama, ocorrido em uma região desértica, da península do Sinai. Ali aconteceram os episódios que são narrados nesse livro.
E aqui vem a pergunta: “Então, porque, em Português, esse quarto livro é chamado de Números?” É que nele há duas contagens dos israelitas. Sim! Toda aquela multidão, de milhões de pessoas, é contada duas vezes. Primeiramente, quando os israelitas saíram do Egito (cap. 1). Deus logo mandou que Moisés levantasse o censo de Israel. E a outra contagem aconteceu um pouquinho depois: quarenta anos mais tarde, pouco antes que eles entrassem na terra de Canaã (cap. 26). E entre esses dois capítulos do livro de Números (1 e 26) é nos contada, a história da caminhada dos israelitas. Uma jornada até Cades-Barnéia, no sul de Canaã, onde os israelitas permaneceram por muitos anos. Foi dali que eles acabaram deslocando-se para a região montanhosa, que fica para lado leste do rio Jordão.
Olhando de um lado dessa história, a gente pode ver que o povo, muitas vezes, ficou muito desanimado. Muitas vezes também eles ficaram com medo, diante das dificuldades. Em outros momentos, poderíamos dizer que eles “pisaram na bola”, revoltando-se contra Deus e contra Moisés. Resumindo, não foi fácil! Teve muita pedreira no caminho. O lado bom é que a mesma história mostra-nos, também, a fidelidade divina. Ao ler o livro de Números você poderá ver que o cuidado de Deus para com o Seu povo era constante. E ainda mais, esse livro fala da firmeza de Moisés. O líder dos israelitas, às vezes, chegava ao ponto de perder a paciência, mas, como servo do Senhor, sempre mostrava ter um espírito muito forte, de dedicação a Deus e ao seu próprio povo.
Isso não é um grande exemplo para nós, amigo? Dizer que Deus é fiel é fácil, e isso a gente sabe (pelo menos, teoricamente). Sabemos que Ele faz Sua parte em estar sempre ao nosso lado. Mas. e quanto a nós? O que podemos dizer? Você tem sido dedicado a Deus? E aos filhinhos de Deus aqui na Terra: o pobre, o necessitado, o oprimido, o solitário, etc., você tem sido dedicado? Se fossemos contar os números, você teria orgulho em apresentar seu relatório de cristão?

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

TODOS DEVEM ADORAR - Levítico 26-27

Estamos terminando de estudar mais um livro da Bíblia! Que bom, não acha? Se quiser saber como o livro Levítico termina, não deixe de fazer a leitura bíblica de hoje.
O capítulo 26 começa com uma admoestação contra a idolatria. Em seguida, explica ao povo quais seriam as conseqüências escolhas boas das escolhas que eles fizessem, e também as conseqüências ruins, das escolhas tolas. De acordo com o Antigo Testamento, o objetivo da Lei era para que os israelitas vivessem de acordo com a vontade do Senhor e, por conseqüência, ser um povo abençoado. Contudo, caso não se submetesse àquela vontade divina, a desobediência traria o oposto da benção: a maldição. Portanto, esse capítulo enumera uma série de bênçãos (vs. 1-13) e uma porção de maldições (vs. 14-43) em fase de obediência ou de infidelidade.
Mas o que seria “bênçãos”, para eles? Alimento em abundância, saúde, vida longa, fecundidade e descendência numerosa. E a maldição incluía morte, enfermidades, esterilidade, e outras desgraças como a seca, a fome, a guerra, a escravidão e até a dispersão. Que terrível!
Na conclusão do livro (cap. 27), encontramos os votos particulares, a avaliação desses votos, o voto de um campo e seu resgate, as explicações de que não havia resgate para certas coisas sagradas, e um esclarecimento sobre as dízimas. Às vezes, quando os israelitas dirigiam suas súplicas ao Senhor, votavam ou prometiam consagrar a Deus, alguns dos seus pertences. Essas ofertas (que poderiam ser pessoas, animais, casas terrenos), que seriam destinadas para a manutenção do santuário e do culto, poderiam ser substituídas por uma quantidade estipulada, em dinheiro.
Mas, para mim, o destaque desse texto bíblico está no seguinte verso: “Se quem fizer o voto for pobre demais para pagar o valor especificado, apresentará a pessoa ao sacerdote, que estabelecerá o valor de acordo com as possibilidades do homem que fez o voto (27:8)”. Olha só! Este versículo contém uma cláusula em favor dos pobres! Se uma pessoa de poucos recursos, que tivesse feito uma promessa, posteriormente se encontrasse numa situação que não lhe permitisse ter condições para pagar, então ela deveria consultar os sacerdotes, e os sacerdotes deveriam designar-lhe uma condição  que estivesse dentro das suas condições.
Isso nos ensina duas grandes lições: a) Os lideres espirituais devem ser, também, educadores que ensinem o povo a lidar com as finanças; b) Independentemente das condições financeiras “desse” ou “daquele”, a igreja deve proporcionar tudo o possível para que todos tenham condições de ser verdadeiros adoradores.
Isso é um recado remetido diretamente de Deus para você: “Querido, sem preocupar-se com sua condição social ou financeira, por favor, aproxime-se de mim”.

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

FESTAS DA SALVAÇÃO - Levítico 23-25

Muitas vezes, quando alguém me pergunta como vão as coisas, costumo responder: É só festa! Aí a pessoa fica se perguntando... Então explico logo. É que gosto tanto do meu trabalho que, trabalhar, para mim, é uma comemoração. Em casa, procuro proporcionar um ambiente agradável, como se eu estivesse numa festa. Então, se encaro a vida assim, só terei coisas para comemorar nesse meu viver. A própria vida passa a ser uma celebração.
Isso está certo para um cristão? Bem, imagino que Deus seja muito festeiro. Em Levítico 23-25 há uma lista de um tanto de festas. Procurarei fazer um resumo das festas judaicas e dos dias sagrados daquela época.


Festas

Datas
Festa da Lua Nova

Dia 1º do mês lunar
Ano do Jubileu

Acontecia a cada cinqüenta anos
Páscoa

Dia 14 do mês de Nisã
Festa dos Pães Asmos

Dia 15 até o dia 21 do mês de Nisã
Festas das Primícias

Dia 16 do mês de Nisã
Pentecostes (para semeadura)

Dia 6 do mês de Sivã
Festa das Trombetas - Ano Novo

Dia 1º do mês de Tisri
Yom Kippur - Dia da Expiação

Dia 10 do mês de Tisri
Festa dos Tabernáculos

Dia 15 até 21 no mês Tisri
Santa Convocação

Dia 22
Hanuká - Dedicação

Dia 25 do mês de Quisleu
Purim

Dias 14 e 15 do mês de Adar


Era muita festa, hein? Se bem que não podemos falar muito, porque o nosso Brasil também tem muito feriado, não é mesmo? Mas nossos feriados são muito diferentes daquelas festas do povo hebreu. Hoje, paramos de trabalhar e nem sabemos o porquê, direito. É só um ato secular e nada mais.
            Com aquelas festas hebraicas não. Na realidade, eram festas representativas do plano da salvação. A Páscoa representava a morte de Jesus; os pães asmos simbolizavam a ausência de pecado ou de corrupção. Já a festa dos primeiros frutos, era uma profecia da ressurreição de Jesus. Por isso, em seguida, vinha o Pentecostes, que apontava para a entronização de Jesus no Céu. A Festa das Trombetas, Mensagem de Aviso sobre o Juízo, Dia da Expiação, Julgamento e Tabernáculos simbolizavam o futuro repouso eterno com Jesus.
Então, ao olharmos para os significados, percebemos que muitas daquelas festas não fariam sentido, se fossem comemoradas hoje, pois já ficaram no passado. Interessante é que, para os israelitas, isso era muito sagrado. O que  continua válido e deveríamos considerar sagrado, também, é a observância semanal do sábado e o correspondente da Páscoa no Novo Testamento, que é a Santa Ceia. Se praticar essas festas da salvação, você poderá gozar da sua salvação como uma grande festa.