sábado, 14 de julho de 2012

PLANTANDO IGREJAS COM AUBREY MALPHURS E EMÍLIO ABDALA


Uma ótima aula sobre plantio de novas igrejas! Foi a classe que assisti no dia 28 de junho de 2012. E eu quero compartilhar aqui com você um pouquinho do “Ciclo Biológico” de plantio de igrejas de Aubrey Malphurs, sob a análise crítica de Emílio Abdala.

O livro Planting Growing Churches apresenta um modelo de planejamento para o surgimento de uma nova igreja olhando para o modo como acontece o nascimento de um bebê, onde há a concepção, o desenvolvimento, o nascimento, o crescimento, a maturidade e a reprodução. Sendo estas, tanto as fases de vida do ser humano quanto de uma igreja saudável.

É na fase da concepção sobre o nascimento da nova igreja que devem ser visados os valores centrais desta nova igreja. Por isso, é importante, antes de tudo, criar a declaração de missão para tal projeto, juntamente também com o desenvolvimento de uma visão. Feito isto, é importante realizar-se pesquisas na comunidade, para conhecê-la melhor. Pois, uma vez que o público alvo é reconhecido, então, conscientes das necessidades deste público alvo, é possível aos plantadores a elaboração de uma estratégia. Ponto importante, pois quem falha no planejamento está planejando a própria falência. Mas uma vez que a estratégia foi elaborada, então é importante, logo em seguida, a implementação da estratégia. E algo indispensável, no final desta primeira fase, já é uma avaliação do que está acontecendo e do que está proposto a acontecer.

Na fase do desenvolvimento da nova igreja, os missionários que estão trabalhando para isto devem ser selecionados pelo líder. Esta seleção do núcleo da nova igreja deve acontecer para que haja o treinamento destes líderes. Algo bom a implementar para ajudar neste processo são os pequenos grupos. Isto tudo criará um ambiente propício para que o grupo tenha sabedoria quanto à localização do local para a nova igreja. E é dos pequenos grupos que surgirá (ou surgirão) a nova igreja (ou, as novas igrejas). Logo, os evangelismos individuais e públicos já poderão começar a acontecer.

É aí que vem a fase do nascimento. Assim como os pais e o obstetra escolhem a data da cesariana, o núcleo de missionários plantadores da nova igreja também devem definir sobre quando vão começar. Nesta definição, se escolhe também o nome da futura igreja e a localização do auditório permanente das reuniões. Pois tendo estas informações básicas, então poder-se-á realizar o indispensável marketing que ajudará a atrair o público-alvo para a primeira e as conseguintes reuniões. Por isto, é muito importante que a primeira reunião (e as demais também) seja muito bem planejada.

E o processo não pára. Nasceu, vai ter que crescer. Básica para o crescimento de uma nova igreja é a existência de uma forte liderança bem implementada e treinada, que tenha uma sadia visão de crescimento e que irá servir como o staff pastoral desta nova congregação. É esta liderança que irá realizar a mobilização dos membros, ajudando na assimilação dos novos membros e na organização para as próximas fases de mais crescimentos.

Crescimento traz maturidade. Na fase de maturidade da igreja, muitas atividades devem ser designadas para tanto. Igreja que trabalha é igreja sadia. E é, de novo, a liderança desta nova igreja que a ajudará em seu amadurecimento, ajudando a igreja no seu crescimento conceitual onde, racionalmente, os membros sabem quem são, onde estão, o que fazem e pra onde vão. Provavelmente, será somente quando isto acontecer, que esta nova comunidade estará pronta para ter sua sede própria. Ou seja, esta é a hora de construir ou adquirir um prédio próprio de adoração.

Os seres vivos nascem, crescem e reproduzem-se. E a igreja é um organismo vivo! Logo, para manter o ciclo da vida, até de si mesma, a nova igreja já deve começar a pensar em reproduzir-se, na expansão do crescimento de igreja. Em Planting Growing Churches, Aubrey Malphurs apresenta não somente as razões para se fazer isto, bem como mostra quando e como isto deve ser feito, descrevendo todas as etapas da fase de reprodução.

E assim continua o ciclo da vida do corpo de Cristo, num processo infinito de um grande movimento de plantio de igrejas que não deve parar nunca.

De acordo com Emílio Abdala, este modelo de plantio de igrejas de Malphurs é muito bom, mas como nada é perfeito, ele tem suas limitações. “Uma limitação desta abordagem está na ênfase no nascimento em termos de seu primeiro serviço público de adoração”, apresenta Abdala. E outra limitação tem que ver com o fato de que, como este método foca-se em efetuar o nascimento da nova igreja através das reuniões nos lares, encarará o fato de que “igrejas nos lares raramente têm uma inauguração pública”. Levando isto em conta, se você é um missionário determinado a trabalhar no movimento de plantio de igrejas, você pode, seguramente, usar o manual de Malphurs como um norteador para tal trabalho.

E que Deus lhe abençoe como um missionário dEle!

Um abraço,

Pr. Valdeci Júnior
Twitter: @Valdeci_Junior



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