quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O ALCOOLISMO NÃO É BÍBLICO - Marcos 13-14

Bebida alcoólica: isso é uma droga. Beber é uma droga pior ainda. Você sabia que o alcoolismo pode, potencialmente, resultar em condições terríveis, como doenças psicológicas, fisiológicas e até resultar na morte? Ele é um dos problemas mundiais de uso de drogas que mais traz custos para a humanidade. Com exceção do tabagismo, o alcoolismo é mais custoso para os países que todos os problemas de consumo de droga juntos.


É por isso que a Bíblia é absolutamente contra a bebida. Salomão dizia que “O vinho é zombador e a bebida fermentada provoca brigas; não é sábio deixar-se dominar por eles.” É curioso que existem pessoas que insistem em querer escorar o vício na Bíblia, procurando um ponto ou outro, que de maneira torcida, libere o pinguço para sair tomando suas doses por aí. Um exemplo disso está na leitura de hoje: Marcos 13 e 14:25, onde tem uma declaração de Jesus que, em algumas versões da Bíblia, numa leitura superficial, parece que, para quem quer entender isso, parece que Jesus está dizendo que lá no Céu Ele vai tomar cachaça. Isso é um absurdo.

Então, como se explica essa passagem da Bíblia? Na Nova Versão Internacional, diz: “Eu lhes afirmo que não beberei outra vez do fruto da videira, até aquele dia em que beberei o vinho novo no Reino de Deus.” Veja as palavras que foram colocadas na boca de Jesus: beberei vinho no Reino de Deus. Isso é sério... A Nova Tradução na Linguagem de Hoje tem um problema sério de tradução, pois traduz: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca mais beberei deste vinho até o dia em que beber com vocês um vinho novo no Reino de Deus.”

Na Bíblia, a palavra “vinho”, no novo testamento grego, é oinós. Oinós era o líquido da uva, fosse ele fermentado ou não. Oinós é uma palavra que serve tanto para o suco natural quanto para o líquido da uva fermentado, alcoólico. E o interessante, é que nesse verso, no original grego, não aparece a palavra oinós.

Nessa fala, Jesus evitou a palavra oinós, que serviria para o líquido da uva, tanto novo quanto fermentado, e ainda enfatizou sobre beber o “novo”, ou seja, sobre beber o líquido da uva, enquanto era um suco novo, antes que tivesse fermentado. Portanto, uma das melhores traduções para esse verso é a de João Ferreira de Almeida: “Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da vide, até àquele Dia em que o beber novo, no Reino de Deus.”

A bebida de Jesus não é alcoólica, é suco de uva natural.

Um abraço,
Valdeci Júnior
e
Fátima Silva

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