Estamos
chegando ao final do livro de Lucas e, ao mesmo tempo, lendo sobre o final da
vida de Jesus; um momento decisivo não só para Ele, mas para as pessoas que O
cercavam. Será que eles iriam abraçar ou rejeitar Jesus? Pilatos perguntou ao povão:
“Quem vocês querem que eu solte, Jesus ou o terrorista Barrabás?”
Outro recurso
insinuou-se à mente de Pilatos, mediante o qual poderia salvar Aquele a quem
não ousava entregar à turba enlouquecida, sabendo que por inveja haviam trazido
Jesus à sala do julgamento. Invenção pagã, sem uma partícula de justiça, era
costume que, por ocasião da grande festa nacional, fosse libertado um
prisioneiro condenado à morte. Poderia o persuadido Pilatos usar esse subterfúgio
e conseguir o que desejava - salvar um homem inocente, cujo poder, embora preso
e sob acusação, ele sabia não ser o poder de um homem comum, mas de Deus? Sua
alma estava em terrível conflito. Apresentaria o digno e inocente Cristo lado a
lado com o famoso Barrabás, e se convenceu de que o contraste entre a inocência
e a culpa seria tão convincente, que Jesus de Nazaré seria escolhido por eles.
Barrabás havia
asseverado ser Cristo e cometera grande maldade. Sob uma ilusão satânica,
pretendia que tudo quanto pudesse obter por furtos e assaltos era seu. Um
marcante contraste se apresentava entre os dois. Barrabás era uma personalidade
famigerada que havia realizado coisas admiráveis por meios diabólicos.
Pretendia ter poder religioso, o direito de estabelecer uma nova ordem de
coisas.
Esse falso
Cristo reivindicava aquilo que Satanás reclamara no Céu - o direito a todas as
coisas. Cristo, em Sua humilhação, possuía todas as coisas. NEle não havia
treva alguma.
Barrabás e
Cristo estavam lado a lado, e todo o universo celestial os contemplava. As
pessoas olhavam para os dois. Onde estavam agora as vozes que alguns dias antes
proclamavam em alto som as maravilhosas obras que Cristo havia realizado?
Naquela ocasião, a inconstante multidão estivera imbuída com um entusiasmo de
impulso celestial para proclamar em cânticos sagrados o seu louvor e hosanas,
enquanto Cristo entrava em
Jerusalém. Agora lhes é dada a escolha. Pilatos pergunta: “A
quem quereis que eu vos solte, a Barrabás ou a Jesus, chamado Cristo?”
Ergueu-se até
ao Céu um clamor de tremendo significado para todo o mundo. O Céu todo ouviu
aquele clamor do qual pareciam todos participar com um zelo e desespero nascido
de sua escolha. “Não este”, disseram, apontando para Jesus, “mas Barrabás”. O
Redentor do mundo foi rejeitado; o culpado assassino, poupado.
Hoje, você eu
também podemos escolher de que lado vamos estar: de Cristo ou Satanás.
Um abraço,
Valdeci Jr. e Fátima Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Quer dizer o que pensa sobre o assunto?
Então, escreva aí. Fique à vontade.
Mas lembre-se: não aceitamos comentários anônimos.
Agora, se quiser fazer uma pergunta, escreva para nasaladopastor@hotmail.com