quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A MARCA DE JESUS - Marcos 10-12

Você pensa em fazer alguma coisa para deixar uma boa impressão da sua existência? Ou, pelo menos, por onde passa?


No século XVI, havia um papa muito poderoso. Geralmente, os homens poderosos daquela época sempre procuravam fazer alguma coisa para indicar um sinal da sua existência. Os faraós faziam as pirâmides, outros faziam túmulos enormes...

Esse papa impressionava muito a humanidade. Michelangelo estava trabalhando para fazer uma decoração na futura sepultura desse pontífice para que quando ele morresse, jamais fosse esquecido. Ele deveria esculpir 40 estátuas para colocar na sepultura de Júlio II. Muitas pessoas zombavam dele, pois, se tinha levado quatro anos para esculpir Davi, será que duraria mais 160 para esculpir as obras de arte da sua santidade?

Mas o papa mudou de idéia e disse que deveria parar com esse serviço porque não estava interessado que as pessoas lembrassem dele depois que morresse. Na realidade, as pessoas lembrariam mais do artista que do dono da sepultura. Sendo assim, o papa resolveu honrar a fé com a arte através de outro trabalho de Michelangelo: a decoração do teto da capela Cistina. E o papa estava certo: quase ninguém se lembra de quem foi Júlio II. Mas o teto da capela Cistina e o nome de Michelangelo são muito bem lembrados. Por que o poderoso foi praticamente esquecido e o artesão humilde é lembrado através dos séculos?

Permita-me fazer uma analogia. Miquelangelo era o homem do toque, e suas mãos tocavam a forma humana. Mas ele não é tão lembrado quanto um outro homem da História que não tocou só formas humanas, mas, com as próprias mãos, realmente modelou o ser humano.

Ao fazer sua leitura bíblica, você encontrará alguém que também usava formão, só que não era somente no mármore e na madeira, mas em corações vivos. Observe o carpinteiro reunindo as crianças, tocando os sentimentos do jovem rico, educando Tiago e João, recuperando a visão do Bartimeu e martelando a consciência dos pensadores da época.

Jesus deixou sinais dEle na Terra, só que não foi escrevendo livros, artigos, folhetos ou distribuindo santinhos. Ele foi um peregrino e não deixou nem casa e nem parentes que poderiam ser colocados em um museu para ser venerados. Na realidade, não saberíamos nada a respeito dele, se não fosse pelos sinais que Ele deixou nos seres humanos. O Antigo Testamento tinha jogado um raio de luz sobre esse Messias que viria, e agora, essa mesma luz, ampliada e refletida por Ele, tomaria uma nova dimensão para ser projetada por diferentes ondas e cores: humanas. Estou falando da igreja.

Os cristãos são a marca de Jesus Cristo.

Um abraço,
Valdeci Júnior
e
Fátima Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quer dizer o que pensa sobre o assunto?
Então, escreva aí. Fique à vontade.
Mas lembre-se: não aceitamos comentários anônimos.
Agora, se quiser fazer uma pergunta, escreva para nasaladopastor@hotmail.com